Skater Girl escrita por SelenatorLovatic4EVER
Notas iniciais do capítulo
Demorou, mas aqui está!
Só pra constar, Não eu NÃO vou parar de postar a fic!
Tenho uma boa notícia! Se tudo correr bem, vou postar nos finais de semana!!!! Eba...kkk'
O capítulo não é tão importante, bom mais ou menos...
Boa leitura! :D
Continuação
POV Selena
Quando cheguei em casa não avistei ninguém.
- Mãe!? – gritei da sala, deixando a chave do carro na mesinha de centro de vidro.
- Aqui! – ela respondeu aparecendo no topo da escada. Depois voltou para o seu quarto.
Subi a escada entrando em seu quarto e a vi duas malas grandes abertas em cima da cama já com algumas roupas.
- O que está acontecendo aqui? – perguntei segurando a mochila no ombro direito.
- É sobre isso que eu precisava falar com você. – minha mãe disse saindo do closet com algumas roupas nas mãos. – Me ajude, por favor?
Tirei a mochila do ombro a colocando ao lado da porta e fui ajudar minha mãe pegando algumas roupas de suas mãos.
- Obrigada. – disse colocando as da suas mãos na mala pegando as da minha logo em seguida sentando na beira da cama. – Venha aqui. – bateu a mão ao seu lado, onde me sentei.
- Fala.
- Bom seu pai me ligou hoje cedo, logo depois que você foi para a escola e disse que ouve uns problemas com o meu trabalho. – começou a explicar.
Minha mãe trabalha na Windows, e meu pai como a Toyota. Meu pai viaja muito, não só porque seu emprego exigi isso, afinal é ele que vai fazer negócios fora do país graças aos quatro idiomas que ele fala. Português, Inglês, Espanhol e Japonês. Mas também que por amar muito sua esposa e não gostar da idéia de vê-la viajar e me deixar sozinha, é ele quem cuida dos negócios da minha mãe fora do país. Por isso raramente o vejo.
- O que isso quer dizer? – perguntei.
- Ouve um problema com alguns acordos com uma empresa na Austrália e eles exigem alguém que realmente trabalha com a Windows para fechar negócio.
- Então você vai e o papai volta? – perguntei ainda confusa.
- Bem... – fez uma expressão triste. – Infelizmente não. Ele ainda tem que ir para o Japão conversar com o dono de uma fabrica que fica lá. Mas não se preocupe, já falei com a Maria e ela concordou em ficar aqui com você até eu voltar.
- Que seria...?
- Uma ou duas semanas no máximo. – falou pegando as minhas mãos nas suas. – Mas não se preocupe, qualquer problema é só me ligar ou para o seu pai.
Assenti com a cabeça positivamente.
- Quando você vai? – perguntei.
Ela olhou no relógio e segui o seu olhar, eram 13h30.
- Meu avião saí às 15h30. – falou. – Mas ainda da tempo para umas explicações que você me deve.
Agora estava completamente confusa.
- Sobre o que?
- Hum...deixe me ver sobre um tal dia que você saiu com a uma tal Demi Lovato e o fato de ela não me reconhecer. Estou tão velha assim? – perguntou divertida me fazendo soltar uma pequena risada.
- Bem...eu saí com a Demi para um passeio no parque como um encontro, eu acho. E quanto a ela não te reconhecer, não sei te explicar mas ela também não me reconhecia na escola.
- Agora a confusa sou eu.
- Bem um certo dia ela me insultava como todos na escola e do nada de um dia para outro ela começou a falar comigo e me chamou para sair. – expliquei.
Eu contava tudo para a minha mãe, ela era minha melhor amiga, foi para ela que eu corri quando soube do meu sentimento totalmente estranho para com a minha melhor amiga, foi ela quem me acalmou e denominou o sentimento de “Amor”.
Confesso que pensei que ela iria briga e falar que era errado, mas muito pelo contrário. Ela me abraçou me deu um beijo na cabeça e falou que estava tudo bem, e se precisasse estaria de braços abertos todas que precisasse desabafar, falou também estar feliz por ter coragem de me abrir para ela.
Com o meu pai não foi diferente, ele falou que se eu estivesse feliz eu poderia até me casar com um velinho de 150 anos, o que me fez rir.
Contei sobre o meu beijo de hoje e ela abriu um sorriso. Mas quando contei sobre ela não lembrar de nada do passado, minha mãe pois a mão na boca com uma cara assustada.
- Você acha que ela...?
- Não sei, mas acho que sim. Vou fazer de tudo para descobrir. – falei olhando para frente.
- Só prometa tomar cuidado para não se machucar no meio do caminho.
Depois da nossa conversa ajudei a minha mãe a arrumar as malas comemos um macarrão feito por mim e depois a levei para o aeroporto.
- Se comporte e tome cuidado, não fique acordada até tarde nos fins de semana, mantenha janelas e portas trancadas de noite e não abra porta para nenhum estranho...Ah, e ligue se precisar de algo ou mesmo se precisar desabafar. – sorriu.
Revirei os olhos.
- Sem problemas, mãe. Achei que confiasse em mim. – fingi estar brava.
- Confio, mas é sempre bom um aviso.
Nós duas caímos na risada.
Minha mãe me abraçou quando chamaram o seu vôo.
- Assim que eu chegar no hotel eu te ligo.
- Tudo bem, eu vou ficar bem.
- Eu sei que vai. – me abraçou mais apertado. – Deixei um dinheiro em um pote na cozinha, você sabe qual.
- Sei...mãe. – a chamei.
- Fala.
- Não vai chorar, não é?
- Vou. – falou e pude sentir uma lágrima rolar pelo meu rosto.
Ela me soltou e vi seu rosto banhado de lágrimas.
- Nunca fiquei longe da minha filha por tanto tempo. – falou limpando as lágrimas.
- Repetindo, vou ficar bem. – fingi revirar os olhos e depois sorri. – Vou sentir saudades.
- Eu também.
Chamaram o seu vôo novamente.
- É melhor você ir. – disse lhe dando um último beijo na bochecha. – Ttchau, vou sentir sua falta.
- Tchau.
Quando minha mãe estava quase entrando eu gritei.
- Mãe, eu te amo!
Ela me olhou e sorriu grande.
- Eu também te amo, minha menina! – gritou de volta.
Depois que o avião saiu eu voltei para casa, tomei um banho, fiz meu dever e antes de dormir eu pensei em como seria bom ficar sozinha e com a Demi.
Sorri e fechei os olhos pronta para dormir.
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Reviwes?