Skater Girl escrita por SelenatorLovatic4EVER


Capítulo 11
Capítulo 11


Notas iniciais do capítulo

Primeiramente, NÃO ME MATEM!
Eu sei que demorei, mas ando sem tempo e com o show da Minha Selly chegando junto vem as promoções e eu to participando então estou meio nervosa e não entro muito aqui.
Mas eu postei. Para os curiosos sobre o encontro...Aqui está!! ESPERO QUE GOSTEM. nos vemos lá em baixo.
V



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Continuação

Eram 3h30min. Eu estava visivelmente nervosa. Não tinha ninguém em casa e eu agradeço por isso, Dallas estava no trabalho como meus pais e Maddie foi para a casa de uma amiga da escola.

Estava na sala andando de um lado para o outro, a cada três segundos olhava para o relógio. Era o meu primeiro encontro de verdade. Para falar a verdade não era um encontro, nós só íamos no parque tomar um sorvete e se conhecer melhor. Mas na minha cabeça, era um encontro.

Eu vestia uma calça jeans preta rasgada no joelho, uma camiseta branca com o desenho do Slash em preto e uma jaqueta de couro preta com alguns detalhes em prata. Sempre a usava quando precisava de sorte.

Olhei para o relógio, 3h33min. Droga de relógio, só pode estar de brincadeira comigo!, pensei.

Daqui a pouco iria acabar fazendo um buraco na sala de tanto andar em círculo. Peguei minha carteira chequei se tinha dinheiro suficiente para comermos alguma coisa, chequei se a chave do carro estava no bolso e também chequei se o papel com o endereço estava no bolso de dentro da jaqueta, mas quando olhei estava vazio.

- Droga! – resmunguei. – Boa Demi, era só o que faltava. Você perder o endereço da casa dela. – falei comigo mesma.

Passei a mão no cabelo frustrada.

- Onde pode estar? – comecei a procurar pela casa inteire e nada. – Calma, relaxa e pensa aonde você o guardou pela última vez. – parei no meio da sala e depois de alguns minutos estralei os dedos. – É isso! – olhei para o relógio que marcava 15h50min. – Merda!

Subi as escadas correndo e fui no cesto de roupa suja olhar no bolso da minha outra calça.

- Te achei. – sorri ao olhar para o endereço novamente e corri para fora de casa e entrando no carro.

Coloquei o papel no bolso de dentro da jaqueta, liguei o carro e parti para sua casa.

Liguei o rádio e começou a tocar Fight For You do Jason Derulo.

Conforme chegava mais perto da sua rua mais o meu coração acelerava e minha mãos suavam.

Mais alguns minutos e cheguei em frente sua casa. Peguei o papel e chequei o endereço, era uma enorme casa, que ocupava o espaço de duas e três andares. Fiquei de boca aberta.

Me olhei pelo retrovisor, passei a mão no cabelo e fechei os olhos respirando fundo antes de desligar o carro e descer do mesmo.

Subi os três degraus da entrada e limpei o suor das mãos na calça antes de tocar a campainha.

Uma mulher, jovem por assim dizer que vestia um vestido branco com um sinto preto na cintura abriu a porta.

- Em que posso ajudar? – falou me olhando de cima a baixo e depois arregalou os olhos, o que me deixou ainda mais nervosa. – D-demi?

Como ela sabia meu nome? Talvez a Selena deve ter falado. Respirei fundo antes de falar.

- A Selena está?

- A quanto tempo eu não te vejo? Uns três anos? – sorriu e me puxou para um abraço apertado.

Achei ainda mais estranho mas ela me soltou assim que surgiu uma voz atrás dela.

- Mãe! Deixe ela em paz. – falou meio nervosa.

A essa hora meu coração já estava disparado e comecei a sua frio quando vi o que ela vestia.

Um vestido soltinho que ia até um pouco antes do joelho na com azul claro com alguns detalhes em braço e uma rasteirinha da mesma cor. Os cabelos soltos em cachos e sem os óculos o que deixou o castanho dos olhos ainda mais vivos.

Engoli em seco antes de falar.

- V-você está pronta? – perguntei com a mão na nuca.

Nunca me senti tão nervosa assim. Sua mãe só passava o olhar de mim para Selena, confusa.

- Sim. – corou ao me pegar olhando para o seu corpo. – Mãe eu vou sair com a Demi, volto às dez ou antes. Depois te explico tudo direitinho.

Achei estranho, mas ignorei.

- Vamos? – estendi a mão a ela que pegou sem pensar duas vezes, causando o choque que passou pela coluna.

- Tchau senhora. – falei.

- Que isso Demi, só Mandy. – sorriu docemente e eu retribui o sorriso.

Fomos de mãos dadas até o carro onde abri a porta para ela.

- Obrigada. – falou baixo.

Sorri e dei a volta no carro.

- Pronta? – perguntei depois de colocar o cinto.

Acenou com a cabeça. Liguei o carro e fui em direção ao parque próximo. O caminho foi silencioso. Dava para perceber que ela estava nervosa assim como eu.

- Então... – comecei a puxar assunto. – Estudo naquela escola a anos e nunca reparei em você, como pode ser? - a olhei rapidamente.

- Ninguém dá atenção a uma nerd. – falou calma.

- Não quis dizer isso. Okay vou reformular a minha pergunta. – me ajeitei melhor no banco antes de continuar. – Como posso estudar a ano nessa escola e não reparar em uma menina tão linda como você?

Pelo canto do olho a vi corar e eu sorri.

- Isso eu já não sei responder. – sorriu docemente.

- Você estuda lá quanto tempo? – perguntei só para distrair.

- O mesmo tempo que você. – falou olhando pela janela.

Franzi o cenho. O resto do caminho foi silencioso.

Chegamos ao parque, estacionei o carro e corri dar a volta e abri a porta para ela recebendo um novo “obrigada”.

Poderia me acostumar com isso. Começamos a andar pelo parque e eu esbarrei nossas mãos propositalmente e para a minha surpresa ela a pegou entrelaçando nossos dedos.

Olhei para ela que me olhava sorrindo timidamente me fazendo sorrir de volta.

- O que vai querer primeiro, sorvete ou algodão doce? –falei olhando para as duas barraquinha na nossa frente.

Ela pareceu pensar.

- Algodão doce. – sorriu.

A puxei para a barraquinha da algodão doce.

- Um algodão doce, por favor. – falei tirando a carteira do bolso.

- E você não vai querer? – perguntou.

- Não sou muito fã de algodão doce. – falei tirando o dinheiro e pagando. – Obrigada. – falei ao pegar o algodão doce e lhe entregando.

Seus olhos brilharam como o de uma criança me fazendo rir.

- Oque? – perguntou ao colocar um pedaço na boca.

- Nada. – falei ainda sorrindo. – Vamos?

Ela acenou com a cabeça e seguimos a trilha que tinha no parque.

- Você pode me contar onde veio essa paixão por algodão doce? – perguntei a vendo se lambuzar com o algodão doce. – Está sujo aqui.

Falei ao pegar o algodão doce na bochecha e colocá-lo na minha boca.

- Muito bom. – falei sorrindo a fazendo corar muito.

- Voc...uma amiga minha quando tinha oito anos me levou no circo pela primeira vez, e lá ela me pagou meu primeiro algodão doce. – falou sem olhar para mim.

Podia ter certeza de que ela quis falar “você”, mas por que?

- Ela assim como você disse que não gostava muito mais comia, ela pegou um para ela mas não conseguiu terminar e quase implorou para eu comer o dela. – riu.

- Aposto que ela nem teve que pedir muito. – falei sorrindo.

- Na verdade teve, já era o meu terceiro.

Arregalei os olhos e depois comecei a rir.

- Não tem graça. – me deu um pequeno tapa no braço.

- Desculpa. Mas tem um pouquinho de graça sim. – ri.

- Então essa tal amiga, é a Taylor? – perguntei colocando as mão no bolso da calça jeans.

- O que? – me olhou estranho, como se era para eu saber de algo. – N-não. Eu não falo com ela faz três anos. – olhou para o chão.

- Acho que toquei no assunto errado. – falei a olhando com um pouco de medo que ela começasse a chorar ou algo do tipo.

- Não, tudo bem. – sorriu fraco.

- Que tal um cachorro quente ou um hambúrguer talvez? – falei.

Ela riu ao ouvir minha barriga roncar. Foi a minha vez de corar.

- Acho que talvez eu tenha esquecido de almoçar. – falei coçando a nuca envergonhada a fazendo soltar uma gargalhada gostosa de se ouvir.

- É, eu acho que sim.

Peguei sua mão novamente a puxando para uma loja de cachorro quente, depois que eu peguei nos sentamos em uma mesa ali perto.

- Minha vez de fazer as perguntas. – falou me olhando devorar o cachorro quente.

- Pode começar. – falei de boca cheia a fazendo soltar um pequena risada.

- Okay, o que você fez nos últimos anos?

- Hum... – engoli o pedaço de cachorro quente antes de responder. – Eu viajei para a casa do meu pai, sim meu pai e minha mãe são separados. Fui com uma amiga que se mudou para lá. Seu nome é Hanna mas nós acabamos nos distanciando uma da outra e perdemos contato. Acabei brigando com o meu pai também, mas não lembro o motivo. – sorri fraco. – Quando voltei para cá foi tudo normal, sabe como é, sempre a mesma vida monótona. Sair da escola para o trabalho, depois sair com os amigos até de madrugada e brigar com a minha mãe e irmã.

- Eu pensei que você se dava bem com a sua mãe. – franziu o cenho.

- Como assim? – perguntei confusa.

- Q-quero diser, toda mãe é ligada a filha. – parecia nervosa, mas dei de ombros.

- Bom, eu e minha mãe nos dávamos bem, até eu completar dezesseis e começar a sair com os meus amigos. – revirei os olhos. – Ela achava errado ou algo assim.

- Hum...e essa tal de Hanna, você nunca mais falou com ela? – perguntou.

- Não depois que brigamos.

- Você já teve alguma melhor amiga, tipo aquele tipo de amizade que você leva para a vida toda. – perguntou brincando com as mãos em cima da mesa.                                                                                           

 - Não que eu me lembre. – falei dando de ombros.

Ela parecia triste com a minha resposta.

- Por que?

- N-nada, só curiosidade. – sorriu fraco.

Me levantei e ela me seguiu. Joguei o papel no lixo depois de limpar a boca.

- Vamos. – peguei sua mão e voltamos a nossa caminhada.

Ficamos alguns minutos andando em silêncio, um silêncio confortável.

Estávamos passando perto de uns grupo de garotos jogando futebol americano no meio do parque, quando um deles foi jogar a bola, só que calculou errado, a bola foi mais longe, ou melhor veio em nossa direção.

A Selena estava distraída olhando para o outro lado, foi um momento de reflexo. Soltei sua mão a fazendo me olhar no momento em que a bola ia em sua direção.

Vi tudo como câmera lente, a Selena fechou os olhos e um segundo antes da bola bater em seu rosto eu consegui segurar a bola a um milímetro de distancia dela.

Ela abriu os olhos assustada ao não sentir o impacto.

- Desculpa gatinha, me amigo é meio sego sabe. – falou um moleque uns 16 anos, sem camisa e todo suado. Sorriu galanteador.

Isso me deixou com raiva.

- N-não tem problema. – a Selena respondeu depois que abaixei a bola de seu rosto.

Ela corou e isso me deixou com mais raiva ainda.

- Então, você aceita um encontro como desculpa pelo meu amigo? – passou a mão no cabelo arrumando a franja para o lado.

Revirei os olhos e antes que a Selena pudesse responder eu respondi.

- Ela já está em um. – apertei a bola na mãos. – Agora se você se importa, pegue essa bola e saia daqui, seu cheiro de suor está insuportável. – franzi o nariz com cara de nojo.

Empurrei a bola com uma força desnecessária contra o seu peito o fazendo urra de dor.

- Vamos? – falei para a Selena pegando a sua mão e a puxando para longe dali. – Pigarralho. – falei baixo nervosa.

Ouvi a Selena rir e a olhei incrédula.

- Ele até que é bonitinho. – sorriu e olhou por sobre o ombro.

A puxei mais rápido.

- Sério? Ele tem idade para ser seu irmão mais novo! – me irritei. – Fora parece uma menina preocupada em deixar a franja no lugar. – revirei os olhos e fazendo gargalhar. – Que foi?

- Demi Lovato com ciúmes. – levantou uma sobrancelha e não pude deixar de achar o ato sexy.

- E-eu? Não. – gaguejei e senti meu rosto pegar fogo.

Droga! Eu corei.

- Sei.

Bufei.

- Demi Lovato não sente ciúmes, de ninguém. – cruzei os braços ainda andando.

- Tudo bem, então eu vou voltar e pedir o telefone daquele menino e já volto. – falou e se virou, mas antes que começasse a andar a puxei pela mão.

- Você está em um encontro, comigo. – a puxei e voltamos a andar. Suspirei. – Okay, eu tenho um pouco de ciúmes de você, mas é bem pouquinho mesmo.

Ela sorriu e eu sorri de volta.

- Eu sabia.

Bufei fazendo bico e a Selena riu.

- Pode deixar que eu não vou contar pra ninguém. – entrelaçou nossos braço e me deu um beijo na bochecha.

Sorri feito boba.

O resto do encontro foi só palhaças, brincadeiras e muitas risadas de ambas as partes, mas como tudo de bom acaba rápido eu tive que levá-la para casa.

O caminho para casa foi regado de muita conversa. Quando chegamos em frente a sua casa o silêncio tomou conta do carro.

- Espero que possamos sair juntas novamente. – falei.

- Eu adoraria. – respondeu sorrindo olhando para as mãos.

- Nós marcamos outra vez então. – sorri.

Coloquei minha mão embaixo de seu queixo a fazendo olhar para mim.

- Você fica muito mais linda sem óculos. – sussurrei me aproximando.

Ela não respondeu e quando meu rosto estava perto do seu pude sentir seu hálito quente e a respiração pesada como a minha.

Estávamos quase nos beijando quando ouvimos alguém bater no vidro do passageiro.

Nos afastamos pelo susto e quando olhei pelo vidro vi a mãe da Selena, Mady nos olhando. Corei.

- Er...nos vemos amanhã então. – Selena falou sem jeito saindo do carro.

- Claro.

- Até amanhã Dems.

- Até.

Quando estava sozinha no carro eu sorri.

- Ela me chamou de Dems. – sorri e fui embora.

Quando cheguei em casa não falei com ninguém. Fui direto para o quarto, me joguei na cara e dormi sorrindo sonhando com o nosso quase segundo beijo.


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Notas finais do capítulo

Pela segunda vez NÃO ME MATEM! HUASD'
Não fiz o beijo no encontro pq já sei como vai ser e também pra curiosidade ficar maior....MUAHAHAHAA' quanto maior a curiosidade melhor for me!
PS: Acho que vou postar a One só depois do show...
REVIEWS? Ideia de como será o beijo???
Bjos ate o próximo!!! :B