Three Cheers To A Rockstar Life. escrita por LizzieMoon


Capítulo 32
Goodbyes




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— Marie? Hora de ir pra escola. Seu despertador já tocou umas cinco vezes. – ouvi a voz de mamãe da porta e me remexi na cama. Droga de escola.

— Ta. – resmunguei.

— E não vá sair com os garotos hoje, você precisa encaixotar seu quarto.

— Eu sei mãe.

— Por que não chama eles aqui pra ajudarem? Posso fazer lasanha...

— Mãe... – cocei meu olho encarando-a.

— Ta bom desculpa. Mas se arruma logo. Já achou algum vestido pra formatura? – neguei com a cabeça. – Mas que droga Marie. Ok. Vou ver o que encontro nas lojas, pode ser?

— Ta.

Levantei cambaleando e fui tomar um banho, coisa de 10 minutos no máximo. Escovei os dentes e caminhei calmamente até o closet. Já havia decidido o que usaria no ultimo dia de aula e umas duas semanas atrás. Basta saber se o vestido ainda serve...
Sim. Vou de vestido pra escola, algum problema com isso? É meu vestido preferido. Havia uma época onde o usava pra tudo... Mas bom, passou né.

Coloquei meu vestido vermelho, um cinto prendendo na cintura e um salto alto preto. Look pronto (notas finais para ver).  Passei um pouco de maquiagem, coisa básica e desci as escadas.
Mamãe nem tinha feito o café da manhã hoje, mas como nunca comia nem dei bola.

— Pode me levar pra escola?

— Qual o problema?

— Estou usando salto.

— Você geralmente vai pra escola a pé e de salto. – revirei os olhos.

— To com preguiça mãe, pronto. – ela riu levemente.

— E quando não tá. – pegou a bolsa e foi caminhando em direção ao carro. – Cadê seu irmão?

— Não sei. – dei de ombros.

— Thomas? THOMAS? – mamãe berrou. Nada. – Provavelmente já foi então. Sabe Marie... Ta na hora de você tirar essa carteira de motorista.

— Eu sei mãe.

— Se tivéssemos mais tempo você poderia fazer antes de irmos.

— É.

Em uns quinze minutos já estava entrando os portões da escola tentando achar meus amigos com o olhar. Não era algo tão difícil, principalmente por ser um grupo extremamente barulhento e também porque eles sempre tentavam ficar a vista.

Dei uma perambulada básica pela escola, chamando atenção de algumas pessoas que provavelmente estavam espantadas por eu estar usando um vestido de bolinha, mas nem dei bola. Encontrei-os na “pracinha” que tinha no meio da escola, sentado nos bancos ou jogados nos bancos, sei lá, jogando papo fora.

— Olá. – falei rindo da cara que todos fizeram. – Eu sei, eu sei. Faz tempo que vocês não me veem de vestido de bolinha.

— Bom, basicamente desde que começamos o Ensino Médio. – Zacky observou, olhando algo no celular.

— Gostava desse vestido. – Brian disse, me puxando pela cintura. – Sempre ficou sexy de vermelho.

— Ew, por favor. Ultimo dia de aula. – Johnny reclamou revirando os olhos.

— Ao que devemos esse fato histórico? – Matt perguntou me encarando.

Tentei respirar fundo. Tentei não pensar muito e simplesmente contar. Não sei se seria uma facada neles ou em mim, porque repetir essas mesmas palavras novamente e dessa vez pros meus amigos, não era a coisa mais fácil a se fazer.

— Encerrando do jeito certo, antes de ir embora.

— Isso foi código pra “tenho uma doença em fase terminal”? Ou coisa do tipo “vou me mudar pra puta que pariu”? – Jimmy perguntou sério.

— Foi tipo: Vou me mudar pra Paris semana que vem.

— QUÊ?!?! – todos se ajeitaram no banco da melhor forma que puderam. Todos me encarando. Simplesmente dei de ombros.

— Minha mãe recebeu uma promoção no emprego e como a empresa que ela trabalha tem filial lá, eles resolveram que seria uma maravilhosa oportunidade pra ela, principalmente por ela ser francesa e tudo o mais.

— Mas Paris fica a tipo... Mil anos da California. – Jimmy protestou. O resto apenas concordou com ele, porém se mantiveram calados.

— Eu sei.

— Marie, qual é. Você não pode ir! Agora que a banda ia começar a ir pra frente? Que a gente tem uns shows pra fazer nas férias de toda a divulgação que fizemos e tal. Você não pode abandonar a gente agora. – Zacky disse meio choroso. Odeio fazer meu Porpeta chorar.

— Desculpa Zacky. – encarei o chão. Não sei decidir se aquilo estava sendo mais difícil para mim ou pra eles, apenas sei que era extremamente difícil. – Não foi algo que pude decidir... Vocês sabem que quero fazer faculdade de música, inclusive isso é pra ajudar vocês. Mas claro que ficaria feliz em fazer isso na UCLA, mas mamãe acha que as faculdades de música europeias são melhores, então.

— Mas... – no momento em que olhei para Zacky uma única lagrima solitária escorreu de seu olho e foi tudo o que precisava pra desabar.

— Zacky não chora, por favor. Ninguém chore aqui ou eu vou começar a chorar e isso vai virar uma confusão do caramba. – enxuguei uma lágrima que teimou em escorrer. – Sério, olha só. Existe internet, podemos conversar pelo Skype, eu sei que não é a mesma coisa, mas é melhor do que nada. Sem contar que a banda vai ficar tão famosa que vocês fazer trilhões de shows na Europa e vou poder assistir todos e além do mais existem férias e feriados nos quais eu posso vir pra California ou vocês podem ir pra França sem problema nenhum e a gente pode se ver de novo... – e então comecei a chorar feito um bebê. Brian veio me abraçar, outro que estava chorando igual um idiota, e logo em seguida todos vieram pro abraço tornando aquele o abraço em grupo mais triste de toda a história da nossa amizade.

Não queria ir embora, não queria deixar as minhas maiores paixões pra trás e seguir em frente. Não vou seguir em frente. A França não tem o poder da California. Que outro lugar da França é verão o ano inteiro? Em que lugar da França fica o bar preferido dos meus amigos, ou o píer que costumávamos ficar até horas da noite quando éramos mais novos? Não existe lugar da França onde vou poder ir e sentir cada um deles, mesmo sabendo que estão longe. Porque minha vida é na California e meus melhores amigos estão ali. Não existe França no mundo que se compare aos meus amigos. Simplesmente não existe.

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As aulas basicamente não existiram, foi tudo uma grande hora de recreação, mas ninguém reclamava pra isso. Conversamos sobre a bomba que joguei neles por pelo menos duas aulas até o Johnny sugerir mudarmos de assunto e então vagamos por coisas. Foi uma memory lane, com todos nós relembrando de coisas estupidas que já fizemos desde o Ensino Fundamental até agora. Das brigas que nos metemos, dos relacionamentos e de todas as outras porcarias. Foi à parte mais divertida do dia. Tirando aquele pequeno aperto no coração toda vez que se fazia silêncio.

— Então. Formatura amanhã. – Matt falou sorrindo. Todos nós começamos a berrar e comemorar porque era finalmente o fim do Ensino Médio pro resto da vida.

— Já arranjou um vestido Marie? – Jimmy perguntou. Revirei os olhos.

— Pareceu minha mãe hoje cedo perguntando a mesma coisa Jimmo. Acho que você e ela tem mais em comum do que pensava.

— Ué, mas você sempre deixa essas coisas por ultimo.

— Não, ainda não arranjei um vestido ok. Vou ver isso hoje. – pausa – Falando nisso, vocês podiam ir lá em casa hoje me ajudar a encaixotar as coisas né? Mamãe disse que ia fazer lasanha...

— Já é! – Zacky comemorou fazendo todos nós rirmos.

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— Olá senhora Louvain. – o pessoal cumprimentou mamãe quando chegaram todos sempre um amor de pessoa. Nem pareciam aqueles brutamontes que eu conheço.

— Olá garotos. Que bom ver que todos vieram. Estou precisando mesmo de uma mãozinha com todas essas caixas. O bom é que os amigos da minha filha são todos fortões né... E bonitões também, mas beleza não ajuda a mover caixas.

— Mãe. – revirei os olhos rindo. – Deus do céu mulher, da onde tu tira essas coisas?

— Do seu livrinho pessoal de piadas filha, agora vá trocar de roupa e me ajuda a por a mesa.

O pessoal riu da minha cara, mas depois se disponibilizou a arrumar a mesa e ajudar mamãe com o almoço.

Subi as escadas rindo, fui seguida por Brian que ria junto comigo. Joguei-me na cama assim que entrei no quarto. Ele fez o mesmo e o clima de repente ficou tenso.

— França? – perguntou encarando o teto.

— É.

— Meio longe.

— Pois é.

— Por que você não fica? Sério. O pessoal ta pensando em comprar um barraco pra todo mundo morar junto, você podia ir pra lá também...

— Não posso deixar minha mãe sozinha com o Tom, ele nem é filho dela.

— E eu? Agora que finalmente nos entendemos você vai embora?

— Brian...

— Me explica porque simplesmente não consigo entender. Ok, você não quer deixar sua mãe sozinha... Mas já pensou que querendo ou não vai chegar um ponto da sua vida que você vai ter que seguir em frente e viver tua própria vida?

— MAS NÃO É AGORA BRIAN! Eu não quero deixar ela sozinha. Ok, toda a família dela mora lá, verdade. Mas você sabe muito bem que são todos uns falsos idiotas que só pensam em si mesmo e que consideram minha mãe uma idiota por ter vindo pra cá e ter se casado com meu pai. Você sabe que eles a acham uma burra por isso e que ficam rindo nas costas dela por ela ter se iludido tanto. Mas quem é que nunca fez isso na vida? Não posso deixar ela sozinha agora Brian. Não posso.

Silêncio constrangedor.

— Ok. – ele levantou da cama e antes de conseguir abrir a porta segurei seu braço.

— Por favor. Não fica bravo comigo. – lágrimas escorriam dos meus olhos e eu me sentia a pessoa mais idiota do mundo por estar chorando. Ele respirou fundo. – Fica aqui comigo.

— Quero descer... Ver se precisam de ajuda.

— Por favor...

Mas ele desceu. E eu como a idiota que sou fiquei ali deitada e chorando porque tudo estava uma grande merda e eu não queria ir pra França.

Formatura

Olhei aquele reflexo no espelho incontáveis vezes não acreditando que podia ser eu realmente (notas finais). Isso era tudo tão surreal. Formatura. Fim de longos anos na escola, incansáveis anos de estudos, porcarias, provas e brigas. E lá estava eu. Pondo um fim em tudo isso.

— Vamos princesa? – papai apareceu na porta usando seu melhor smoking. Ele havia vindo especialmente para essa ocasião. A formatura da filha mais velha – e também da filha preferida, mas ele não dizia isso perto do Tom – o orgulho do papai. Peguei-o me encarando milhões de vezes com aquela cara de pai coruja.

— Só mais um pouquinho. – respondi sorrindo para ele e voltando a encarar meu reflexo no espelho.

Mesmo com todo aquele momento feliz entre pai e filha curtindo a formatura juntos, algo de errado havia em mim. E eram simplesmente meus olhos. Podia estar com o maior sorriso do mundo, mas eles não alcançavam o olhar. Porque no fundo eu sabia que depois dali tudo mudava. Acho que sempre tive esse meu complexo de Peter Pan, onde não queria crescer e tudo o mais. Mas aparentemente aquele garotinho com roupas verdes não apareceu na janela do meu quarto e eu tive que crescer. E agora vou ter que deixar meus amigos.

Tentava não pensar muito nisso, mas era quase impossível. Doía em cada parte do meu corpo só de imaginar o dia do embarque. Só de imaginar ter que me despedir de todos eles e depois ainda por cima ver minha California ficando para trás. Era quase mortal.

— Marie? Se demorarmos mais chegaremos atrasados para a cerimonia. – mamãe veio me chamar. Assenti e peguei minha bolsa. Em poucos segundos já estava dentro do carro e papai nos conduzia até minha escola, com mamãe o guiando e ambos rindo de meu pai que não estava mais acostumado com o lado esquerdo para dirigir.

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A cerimonia toda foi até bem rápida, com a entrega do canudo e tudo o mais, o que todos estavam esperando era à festa que ia seguir aquilo. Toda aquela dança pai e filha, o brinde dos formandos e ultima confraternização de muitas pessoas ali. Era legal ver que mesmo muitos ali se odiando, todos estavam interagindo por ser a festa que iria marcar a vida de todos pelo resto da vida.

— Quer dançar? – Brian perguntou, estendendo a mão. Olhei para papai e mamãe que assentiram com a cabeça e sorriram para Brian.

— Vão se divertir. – papai disse. Sorri para Brian e peguei sua mão, sendo conduzida para o meio da pista de dança.

Como a música que estava tocando era lenta, tivemos que nos aproximar, sabe como é. Todo aquele processo de dançar lentamente.

— Acabou. – ele disse em meu ouvido. Concordei com a cabeça. – Agora todo mundo vai seguir em frente, cada um pra sua faculdade enquanto outros vão vadiar e tentar fazer sucesso com uma banda.

Não pude conter o riso. Brian riu comigo. Começamos a nos encarar enquanto ainda dançávamos. A conexão dos olhares era tão intensa que não conseguia nem ao menos piscar. Involuntariamente meus olhos encheram-se de lagrimas e ele sorriu, pedindo silenciosamente que não chorasse. Como se fosse a coisa mais fácil do mundo pra se fazer aqui, não é querido.

— Eu te amo. – falei sem pensar. Brian assentiu me abraçando.

— Eu também te amo. – soltou uma risadinha. – Na verdade, acho que nunca amei alguém como te amo.

— Você nunca amou nenhuma namorada Brian. – brinquei.

— Verdade. – concordou sério. – Você foi a única.

— É, eu sei. – beijei-o calma e brevemente.

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O resto da festa foi resumida em dançar com cada um dos meus amigos, sem esquecer é claro do meu irmão e do meu pai. E de Brian que vez ou outra aparecia e me tirava de seja lá com quem estava dançando. Voltamos bem de madrugada e caímos na cama logo em seguida. Havia algumas caixas para serem preenchidas ainda e roupas para serem guardadas. Sabe como é. Mudança nunca é fácil.

Acordei totalmente indisposta no dia seguinte. Primeiro porque festamos até tarde e depois porque bebi demais. Sem contar, é claro, no fator mudança. Mas tentava não pensar muito nessa parte.

Desci as escadas praticamente me arrastando e só fiz isso também porque minha barriga estava roncando de fome mais alto que uma bateria.

— Bom dia querida. – mamãe disse, comendo sua matinal panqueca.

— Bonjour. – respondi. Mamãe riu porque sabia que eu estava de mau humor. Era um hábito nosso falar francês quando alguém estava de mau humor. Mas não qualquer humor (porque vamos combinar, to sempre assim quando acordo), tinha que ser aquele mau humor mesmo, do tipo encostar e levar uma mordida. Eu sei, uma tradição idiota de família, o que posso fazer? – Je ne veux pas vivre en France. Je veux rester ici, en Californie. Quel est le problème? Je n'ai pas d'amis en France et je ne veux pas faire d'amis non plus.. (Não quero morar na França. Quero ficar aqui na California. Qual é o problema? Além do mais, não tenho amigos na França e não pretendo fazer.)

— Não sabia que a Marie falava um francês tão fluente. – papai comentou admirado.

— É algo que fazemos quando estamos de mau humor. – mamãe respondeu.

— Arrêtez de parler de moi comme si je n'étais pas là. (Parem de falar de mim como se eu não estivesse aqui.)

— Ok Marie, chega. Primeiro não estamos falando de você e fingindo que não está aqui, segundo você vai se mudar para a França sim. E terceiro, é verdade que você não tem amigos por lá, mas seus familiares moram lá e você vai sim fazer novos amigos querendo ou não, já chega. Agora vá terminar de arrumar suas coisas que nosso voo sai as 11:30 e pretendo estar lá até as 10:50.

— L'injustice. – Levantei, reclamando como sempre. – Je ne peux pas donner un avis sur ma propre vie. (Injustiça. Não posso decidir minha própria vida.)

Subi as escadas com a cara mais emburrada que consegui fazer e no fim das contas fui terminar minhas malas e caixas. Odeio quando sou obrigada a fazer o que não quero. Odeio.

11:20 – Aeroporto.

Cá estou. O fim da linha pra mim. Meus amigos estão todos aqui, claro. Todos de óculos escuro, não faço ideia do porque né. Brian não consegue sair do meu lado por um segundo, mesmo quando ofereci buscar um café. Não que eu queira sair do lado dele, mas café é bom poxa.

— Ei, vem cá. – puxei ele para longe do resto do pessoal. – Vai me odiar muito se eu for?

— Talvez. – sorriu. – Não. Entendo porque tu vai, o que não significa que aceito, mas tá.

— Pode ir me ver sempre que quiser. Qual é, vocês não vão fazer faculdade mesmo. – ele riu. – E eu venho sempre que puder também. Mas vai ser meio puxado por causa da faculdade. Enfim. A gente dá um jeito.

— Isso significa o quê? Qual status coloco no facebook? – riu.

— It’s complicated.

— Acho válido.

— Brian... – pela minha cara ele talvez tenha percebido que o assunto era sério, porque parou de rir. – Não precisa... Sei lá... Esperar por mim. Tipo, erm... Segue tua vida e arranja outra pessoa... Afinal, não sei se volto, não é? Quer dizer, pretendo. Mas vai que vocês todos já estão feitos, arranjaram alguém e tão sério com essas pessoas. Não vou querer vir aqui pra atrapalhar, nem muito menos pra sobrar, então... Sei lá. Só não faz a besteira de me esperar... São quatro anos de faculdade e tal. Ok, talvez se fosse comigo provavelmente eu esperaria, mas tu sabe que sou idiota mesmo. E tal.

— E tal. – ele riu. – Ok senhorita. Vou ver se faço o possível.

Sabia que ele falou isso brincando. E sabia também que ele não tinha gostado do meu pequeno discurso. Foi algo necessário, no entanto. Não é como se fosse a coisa mais fácil do mundo receber um telefonema dele em algum dia e receber a notícia “Hey, to namorando!”. Mas é melhor do que fazer ele sofrer, que não é nem de longe o que pretendo.

— Filha, precisamos embarcar, vamos. – mamãe chamou, sorrindo. Despediu-se de todos os meus amigos, chorou até porque, vamos combinar, até ela é apegada naqueles brutamontes. Depois Tom se despediu deles, prometendo voltar para visitas e essas coisas. E por fim, só consegui vir um monte de homem gostoso vindo na minha direção e me dando um abraço em grupo. Foi o bastante para me fazer chorar (de novo).

— Amo todos vocês seus feiosos. Vou sentir saudades. Quero todos indo me visitar na França. Quero notícias todos os dias ou semanas, como preferirem. E quero todos os milhões de cds da banda autografados com uma linda dedicatória pra mim no encarte se possível. Eu volto, prometo. Vou morar com vocês ainda, esperem só pra ver.

— A gente te ama anã. – Jimmy disse.

— Awn Jimmo. – milhões de lágrimas e mais milhões de lágrimas escorreram pelo meu rosto. Aquelas palavras foram como facas cravadas no meu coração. Doeu tanto.

— Vamos filha!

Suspirei.

— Je vous aime tous. – choraminguei. Eles sorriram e então caminhei em direção aos portões de embarque. (Amo todos vocês.)

As ultimas coisas que vi antes de perde-los de vista, foram todos eles chorando e depois todos tentando alcançar um Brian que saiu correndo porta a fora. Posso estar entrando num avião agora mesmo, mas meu coração acabou de correr porta a fora junto com ele. Meu Brian.

Goodbye California. 
      
Bonjour la France.

FIM (da primeira temporada, lolz ^~^)


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Notas finais do capítulo

quem quiser acompanhar a segunda temporada da fanfic, pede nos comentários que eu posto ela aqui, obrigada a todos que leram a primeira temporada ♥ bye

Roupa escola: http://www.polyvore.com/26/set?id=68290926 ////// Roupa formatura: http://www.polyvore.com/27/set?id=68298364



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