Twisted Love. escrita por Belikovs


Capítulo 3
Capitulo 2.


Notas iniciais do capítulo

Mais um capítulo pra vcs que ficaram curiosos. Obrigada pelas reviews e dicas para eu melhorar a fic, é sempre bom saber o que vocês pensam.
Enjoy. ;)



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Capitulo 2.

-Senhoras e senhores apresento-lhes, presunto. - Constance carregava a bandeja  com o jantar em seus braços. Todos estavam a mesa esperando pelo prato principal.

- Uau, parece delicioso. - Larry bateu palmas, tentando parecer amigável a vista dos filhos de Constance. Addy sorria e batia palmas, Tate só observava tudo calado.

- Agora, quem quer dizer por que é grato?-  Constance perguntou.

-Mãe, eu posso?  - Tate olhou para Constance pedindo permissão.  Quem visse seu sorriso acharia que ele era um exemplo de filho e julgando pelo seu sorriso, ele devia estar muito feliz, mas não estava.

–Claro filho, eu estava esperando  que você escolhesse se tornar parte desta família. - Larry respondeu amigável. Tate sorriu e deu as mãos a Constance e Addy. Todos fecharam os olhos esperando Tate para começar a oração. E assim ele fez.

- Querido Deus, obrigado por essa carne de porco salgada que estamos prestes a comer junto  com essa comida indigesta. – Tate começou e a expressão suave e de aparente felicidade de Constance foi sumindo, dando lugar a um semblante de reprovação. - E obrigado pela nova charada de uma família. Meu pai fugiu quando eu tinha seis anos, se eu soubesse um pouco mais eu teria ido com ele. – Constance virou os olhos e deu um tapa na mão de Tate para repreendê-lo, mas ele continuou.

- Senhor, um grande obrigado por cegar o asshole que está comendo minha mãe. Para que ele não veja o que todos sabem. – Tate disse se virando para Larry. – Ela não o ama de verdade. - Sorriu terminando seu discurso.

- Amém. - Addy sorriu com a petulância de seu irmão em dizer todas essas verdades para o novo marido de sua mãe. Larry visivelmente sem graça com toda a revolta de seu enteado tentou levar uma conversa calma com Tate. Tentou começar a conversa de uma maneira leve.

- Tate, eu sei que você sofreu muito com a mudança de ter um novo membro na família, mas.. depois da tragédia que aconteceu com minha família, eu não podia mas viver lá...

- Eles se queimaram vivos, depois de você trair sua mulher com Constance, Lawrence. – Tate cuspiu todas as palavras com um olhar de puro ódio, em como Larry estava completamente cego pela sua mãe.

- Foi... aquilo não foi culpa de ninguém. A paixão a levou a isso, um dia você irá entender. - Ele dizia com a maior calma do mundo. – Há sacrifícios que se deve fazer em nome do amor. - Larry dizia naturalmente.  Tate encarava a reação do homem incrédulo.

- Eu reservei tickets para todos pro sábado, no nosso teatro, para a noite de abertura no Brigadoon. – Ele dizia enquanto colocava sua comida em seu prato, sem ao menos se dar ao trabalho de olhar para alguém da família. – Estou feliz que estou participando do coral. – Se gabou.

- Bem, eu estarei lá querendo participar. - Constance levantou sua taça de champagne enquanto dizia.

- Obrigada querida, por ser tão presente e encorajadora. - Larry dizia como se todos já fossem uma verdadeira família a muitos anos. Como se sua filha e sua esposa não tivessem se matado por sua causa. A cada segundo que se passava Tate ficava mais insano de raiva de todos que estavam sentados naquela mesa. - Você me permitiu explorar outra face de mim mesmo.

- Yay! Eu amo o teatro! - Addy comemorou. Foi a gota d’água para Tate.

-Não Addie! – Tate socou o prato em cima da mesa, que se quebrou em vários pedaços. – Você é uma garota esperta. Sabe que ele matou nosso irmão. - O sorriso de Addy se fechou imediatamente.

– Pare com isso! – Constance gritou. – Você sabe que seu irmão Beau morreu enquanto dormia, de causas naturais. - Ela respirou fundo tentando não perder a paciência com seu filho.  – Você sabia que ele tinha um problema respiratório. Seu irmão está em um lugar melhor. Ele sofria a cada vez que respirava. - Constance tentava dar fim ao assunto.

- Ele sofria por sua causa. - Tate a culpou.

Constance riu em escárnio.

 – Você sabe Tate, ao contrário de seus irmãos, você foi agraciado com tantas dádivas. Como é que você não consegue se fazer usá-los?- Constance continuou enquanto gritava,- Apenas um sorriso, ou uma palavra amigável, poderiam abrir os portões do céu. - Tate limpou as lágrimas que já caiam pelo seu rosto e deu um sorriso duro e nada verdadeiro para sua mãe.

- Não importa o quanto você queira... eu nunca serei seu filho perfeito. -  Disse isso e puxou sua cadeira se levantando e saindo pelo corredor. Deixando o resto da “família” perfeita que sua mãe tentava construir para trás.

Tate subiu as escadas e foi em direção ao seu quarto, se trancando lá dentro. Caminhou até sua janela, e ficou encarando a fachada da casa vizinha a sua. Tinha vista a um quarto da casa, que já tinha novos moradores depois da tragédia com a família de Larry. Ótimo, logo aquela casa teria mais fantasmas, pensou.

Ficou encarando o quarto do outro lado por um tempo e viu a menina que estava com Addy no colégio mais cedo,  ela estava sentada no meio de sua cama, com seus fones de ouvido, alheia a seu observador do outro lado da janela, a espiando. Tate se viu encantado pela maneira que Violet mexia sua cabeça ao som de alguma música que tocava em seu ipod, seus cabelos loiros se mexendo de um lado para o outro, tão leves, Violet parecia um anjo a vista de Tate.  Isso o deixou surpreso, pois na maioria das vezes, quando Tate olhava para uma das garotas de seu colégio, ele não via nada mais que outra adolescente fútil.

[...]

Violet ouvia a batida da música agitada em seu ouvido e mexia a cabeça no ritmo da música enquanto arrumava suas coisas nas gavetas do seu novo armário, em seu novo quarto. Estava distraída fazendo seu “serviço doméstico” quando sentiu uma estranha sensação de estar sendo obsevada.

Levantou seu olhar para a janela e viu o tal de Tate a encarando da sacada da casa ao lado. Ele lhe deu um sorriso torto e logo desapareceu. Ela continuou encarando o ponto onde a 2 segundos atrás ele estava. Uh, estranho, pensou. Então... o menino lindo com cabelos de anjo era seu vizinho? Bom saber... deu um sorriso malicioso mas  logo tirou esses pensamentos da cabeça, ela nunca pensava em garotos dessa maneira, se sentiu estranha em pensar assim. Pela primeira vez na vida ela pensava assim por um garoto, além de Kurt Cobain é claro. Tirou os pensamentos estranhos da mente continuando a dobrar suas roupas e voltando a cantalorar a música em seu ipod.

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Notas finais do capítulo

That's all folks. :*



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