Alguém Como Você escrita por GiuuhChan


Capítulo 1
Eu sinto sua falta


Notas iniciais do capítulo

Heey pessoas!!
Minhaa primeira fic *--*



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Uma rua calçada, completamente deserta, as árvores tentam dar um ar de calma, de felicidade, mas  nem mesmo elas amenizam o sofrimento dentro de mim, e ainda, pra piorar, o céu está completamente nublado no que já deve ter aparecido uma lua por trás das nuvens cinzas, e estas resolveram castigar-me novamente por meus atos.

Faz algum tempo que saí da Grand Chase e desisti de meu posto de líder, foi uma decisão difícil, mas acho que mais difícil ainda seria estar lá, onde cada milímetro me lembra algum momento que passamos juntos, e eu não aguentaria te ter tão perto e saber que por culpa e decisão minha você não era mais meu.

Briguei comigo mesma por estar novamente pensando no que deveria esquecer, mas de nada adiantou, você tinha razão, sou muito teimosa, e minha mente não pode evitar de relembrar os momentos nos quais esteve ao meu lado. Mesmo os momentos nos quais me irritava, que não foram poucos, já que até o tom rubro de meus cabelos já era motivo pra alguma de nossas brigas, estes me vem na memória, me trazendo um breve sorriso. Me lembro de quando nos beijamos pela primeira vez, perto de algumas árvores que ficavam próximas à base. Eu fiquei muito confusa naquele dia, e nos dias seguintes, só piorou.

Apesar de nossas frequentes brigas, eu via você como um grande amigo, Sieghart, mas o tempo passou e eu acabei vendo que não era só isso que você era pra mim, e nem eu para você. Você disse uma vez que me amava, e eu te amava também, eu disse para você, aquele dia foi maravilhoso, até que a pessoa idiota aqui resolveu pensar no que no fundo já sabia, já tinha noção dos empecilhos sobre esse recém descoberto amor.

Eu me sentia culpada, eu era apenas uma pequena fase na sua vida, eu te impedia de continuar, ambos sabíamos que eu envelheceria e que você ficaria com sua aparência de quem tem lá seus 19 anos, apesar de ter bem mais do que isso, mas seu rosto jovial continuaria o mesmo, você comigo não poderia viver sua vida e eu envelheceria, sendo apenas uma pedra no seu caminho, e assim, você encontraria pessoas mais interessantes que eu e me abandonaria, não lhe culpo por isso, não entenda mal.

E pra que ficar com você esse tempo “enquando podemos”?  acho que este não é o termo certo mas... Ah! Dane-se! Pra que? Pra eu me apegar demais à você? Mais do que já me apeguei? É melhor nós dois irmos logo cada um por seu caminho para buscar a própria felicidade.

O que eu não sabia, ou não queria saber, era que o único motivo pelo qual eu me levantava com um sorriso toda manhã era o fato de ter você ao meu lado, sem você, não vivo, apenas existo, pois a infelicidade que tomou meu ser desde que parti é imensa. Você, Sieghart,  sempre foi o maior motivo do sorriso em minha face, pena que percebi isso tarde demais.

Eu estava agora perdida em minhas reflexões quando sinto  os pingos das chuvas sobre mim, junto aos quais minhas lágrimas incessáveis desciam e iam de encontro ao chão. Encosto-me em uma árvore ao meu lado e apoio minha cabeça sobre a mesma.

Eu...eu errei, mas não há mais tempo pra me arrepender, egoísta da minha tristeza, deixarei você tentar ser feliz...Sem mim. E eu sei que você é único, que nunca encontrarei alguém como você,tão autêntico, tão sarcástico, tão feliz, tão Sieghart...

– É Sieghart, eu errei em ter sido tão lógica, eu amo você e sempre vou amar, mas agora você, ao contrário de mim, deve estar tentando seguir em frente, tentando levar a vida...Sem mim. – Disse para o nada, para o vento, para...

–Você que pensa, ruivinha. – Meus olhos se arregalaram ao ver a figura à alguns metros na minha frente, olhei-o nos olhos, naquele prateado intenso no qual eu sempre me perdia.

–S-Sieghart? V-você... O que ta fazendo aqui? – Perguntei saindo do transe. Ele veio até mim, e levou seus dedos à minha face enxugando uma lágrima teimosa. Ele possuía até então um semblante sério, mas agora sorria levemente.

–Ora ruivinha, o mesmo que você, eu estava pensando, não consegui esquecê-la, estava pensando em tudo o que passamos. – Arregalei um pouco meus olhos, não sabia o que dizer, então disse apenas o que meu coração mandou dizer.

–Sieg, me desculpe... E-eu, eu estava... Estava errada, mas v-você sabe que eu tenho medo de...

– Ruivinha, eu sei que tem medo, mas eu não posso e não quero continuar a jornada sem você, não faz sentido, eu amo você, Elesis, e não vou deixar nunca que nada nem ninguém nos separe... – Eu olhava agora em seus olhos, que transmitiam plena sinceridade em suas palavras, eu o abracei.

– V-você... Promete? – Perguntei-lhe, ele então levantou um pouco meu rosto para encarar-lhe.

– Eu prometo, ruivinha – disse, por fim, selando nossos lábios, em um beijo sereno, calmo, que logo se intensificou, um beijo com o qual meu mundo estava se reconstruindo, minha felicidade voltava, junto à cor de tudo,que antes era preto e branco, antes, sem ele...Nos separamos um pouco.

– Sieg... E-eu... Eu amo você.

– Eu também amo você, minha ruivinha...


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Notas finais do capítulo

Entoo... ficou boom? Ficou péssimo? Eu mereço que joguem tomates em miim? *--*