Harry Potter E A Revolta Dos Lâncatropos escrita por jujuba


Capítulo 12
Próximos.


Notas iniciais do capítulo

Mais um cap, e estou amando mesmo os reviews de voces, hein!
ENJOY.



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- Droga, estamos ferrados! – Anabelle se lamentou. Snape passava rápido pelo corredor e provavelmente viria dar uma olhada por aqui.

Eu tentei pensar rápido, mas qualquer movimento muito rápido atrairia a atenção dele e isso era o que menos gostaríamos de ter. Talvez se ficássemos atrás do Salgueiro sem realmente chegar perto daria em alguma coisa.

- Vem comigo! – falei e nos afastamos com cuidado, sempre vendo que Snape pararia na entrada para o jardim a qualquer momento e nos olharia. Fomos nos afastando e chegando bem perto da beira do lago, ao mesmo tempo que contornávamos o Salgueiro.

Ele começou a se mexer perigosamente, alertando-nos do perigo de te-lo por perto. Paramos tensos, Snape não podia mais nos ver, mas se o Salgueiro começasse a nos atacar com certeza ele nos veria e estaríamos em grandes problemas.

Ainda nos movíamos quando Anabelle tropeçou em uma raiz grossa e caiu para frente, perto demais do Salgueiro. Quando fui ajuda-la a se levantar o Salgueiro mexeu um de seus galhos e lançou-me para trás, eu podia ver que agora ele iria acertar Anabelle, mas ela era rápida e esguia e rolou para o lado e voltou para trás, ao meu lado. O Salgueiro se aquietou quando nos viu longe dele. Eu só rezava para que isso não tivesse chamado a atenção de Snape.

Então me lembrei que Anabelle nunca tinha lidado com o Salgueiro, ela estava machucada?

- Ah, Harry! Sinto muito – ela disse chegando bem perto de mim e tocando acima da minha sobrancelha. Eu senti ali um tanto úmido, mas nem tinha notado. Depois que meu coração atingiu um ritmo normal novamente eu senti a pontada.

- Não foi nada. – eu disse, já tive machucados piores.

- Bom, não atingiu o supercilio, mas temos que te levar para a enfermaria – falou passando levemente os dedos finos e um tanto gélidos por minha sobrancelha. Eu já tinha notado isso, mas não parava de notar o quanto seus olhos podiam ser expressivos e bondosos. É como se ela nunca tivesse passado pelo o que passou em seu passado, não havia tristeza ali, não mais.

Anabelle estreitou um pouco os olhos para mim e pressionou a boca, como quem quer rir.

- Porque está me olhando deste modo? – perguntou e depois pigarreou.

- Que modo? – perguntei.

- Eu não sei, mas nunca me olhou assim antes – então verificou se Snape tinha saído e pegou sua bolsa que tinha ficado para trás.  – Vamos para a Sala Comunal para limpar isto, ok?

- Ok. – respondi e seguimos cautelosos por entre os corredores até o primeiro andar. – Anabelle, porque Midnight não está com voce agora?

Percebi que Anabelle ficou desconfortável e muito mais cautelosa do que estava.

- Ela tem uns problemas para resolver. – respondeu curtamente e com o tom de quem encerra a conversa.

Continuamos a andar e entramos na Sala Comunal sorrateiramente. Estava vazia.

- Já volto. – ela disse subindo a escada circular e entrando no dormitório das mulheres. Depois de exatos três minutos ela desceu com os braços cheios e foi, surpreendentemente, seguida por Midnight, que parecia mais cansada do que ameaçadora.

Anabelle sentou-se ao meu lado no sofá almofadado. Tinha um potezinho com agua, algodão e um curativo. Anabelle molhou o algodão na agua e passou a passar na minha sobrancelha, fazendo-me recuar o local ferido estava dolorido.

- Fiquei parado – pediu sussurrando, concentrada no que fazia. Então limpou meu rosto por onde o sangue tinha, aparentemente, escorrido. Seus olhos estavam atentos e não tinha como não olhá-la.

- Esta muito feio? – perguntei referente ao machucado.

- Que nada, vai por mim, já vi piores – sorriu gentil. – Eu costumava me machucar muito no vinhedo, ajudando minha mãe a colocar a cerca. – seus olhos brilharão pela lembrança – Assim como Gaio vivia se machucando.

- Gaio? Quem é Gaio? – perguntei curioso e franzindo o cenho.

- Não franze o cenho, começa a sangrar de novo – ela disse depressa e pressionando forte o algodão no machucado. – Ele é meu amigo, filho do caseiro. Vive com a minha mãe cuidando dos vinhedos.

- Ah – eu disse desviando o olhar. Porque eu me incomodei?

Anabelle terminou de limpar o machucado e pegou um band-aid e colocou no machucado. Passou o dedo levemente – eu mal o senti – para fixar o curativo.

- Prontinho. – sorriu

- Obrigado – sorri agradecido.

Anabelle corou forte e recolheu as coisas que usou. – Que nada. – disse. – Então... – olhou-me divertida – Cho Chang, rum?

Agora foi a minha vez de corar forte. – O que tem ela?

- Eu não sei, me diz você. – riu jovialmente – Porque não conversa com ela?

- O que eu conversaria com ela?

Anabelle gargalhou – Eu não sei, Harry. Só estava te avisando. É melhor tomar uma atitude antes que ela desista. Voce mal dá ‘oi’ para a coitada! – riu novamente.

Deixei escapar um risinho. – Não é bem assim... mas eu me sinto estranho quando ela está por perto.

- Isso se chama estar apaixonado, meu caro. – tocou meu queixo e se levantou. – Eu tenho que subir, mas se fosse voce correria para a próxima aula. – piscou e subiu a escada circular.

Depois de um tempo tentando realmente mandar meus membros mover-se e ir para a próxima aula. Eu estava apaixonado por Cho? Será? Acho que não... Se bem que... o que era sentir-se apaixonado?


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Notas finais do capítulo

Sei que pode ter ficado um pouco curto, mas estarei compensando no outro!
Só para voces ficarem mais entusiasmadas já estou escrevendo o capitulo onde Harry começa a desenvolver algo a mais do que pela Anabelle, hein!