Juntos Até O Fim escrita por Monaliza, Micaela


Capítulo 21
Capítulo 19




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Alice e Pedro tinham chegado em casa a alguns minutos. Tinham tomado um banho e vestiram roupas confortáveis.

Eles pediram uma pizza, já que não haviam comido nada lá no restaurante.

Os dois estavam deitados no sofá, esperando a pizza chegar. Eles se beijavam e trocavam carinhos, quando a campainha tocou.

Pedro foi atender a porta, pegou a pizza, pagou o entregador e agradeceu. Alice pegou duas latinhas de refrigerantes na geladeira.

Eles foram comer a pizza no quarto, enquanto conversavam.

–Não sei se é porque eu tava morrendo de fome, mas, essa pizza está melhor que qualquer comida tailandesa. – Alice disse, mordendo o último pedaço de sua fatia. Pedro riu.

–Na verdade, era você que queria ir pra aquele restaurante. – Ele disse e bebeu um pouco do seu guaraná. Os dois levaram a caixa da pizza e as latinhas para jogar no lixo.

–Eu sei, mas eu não sabia que teria uma garçonete oferecida que iria estragar a nossa noite. – Alice disse. Eles jogaram as coisas no lixo e voltaram pro quarto.

.

Eles se deitaram na cama. Pedro estava deitado e Alice estava deitada com a cabeça no peitoral dele. Extremamente confortável.

–Bom, teve uma parte boa… – Pedro disse, sorrindo.

–E que parte seria essa parte, senhor Pedro? – Alice perguntou e virou a cabeça para olhar pra ele

–Você. Eu. Banheiro masculino. – Ele sorria malicioso.

–Hummm, e você gostaria de continuar o que começamos lá? – Alice sorria sedutoramente. Ela sentou-se na cama, de joelhos.

–Eu não aguentava mais esperar por isso branquinha… - Pedro mordeu os lábios e a puxou pela cintura para mais perto.

*

Ela se sentou no colo dele, com as pernas em sua volta. Suas mãos estavam na nuca dele enquanto ele beijava seu pescoço, lhe causando sensações indescritíveis. Os beijos ficavam cada vez mais intensos e o clima cada vez mais quente.

Não lembravam como tinha acontecido, mas o fato era que estavam deitados na cama e se beijando com volúpia. As roupas estavam espalhadas pelo quarto e ele beijava cada mínima parte do corpo dela, fazendo-a arfar. Ela o incentivava a continuar beijando seu corpo e seus lábios, enquanto ela arranhava as costas dele e puxava seus cabelos ferozmente, deixando-o mais excitado. Ambos gemiam enquanto provocavam um ao outro, nessa brincadeira quente e sensual.

Tiveram mais uma noite de amor, intensa, envolvente e apaixonante. Os corpos se moviam em perfeita sincronia, se encaixavam como se fossem feito um na medida do outro. Sentiam-se completos. Seus corpos fundiam-se, formando um só. Chegaram ao clímax juntos. Caíram um sobre o outro, cansados. Estavam ofegantes, suados e exaustos.

Acabaram dormindo desse jeito, ambos estavam cansados demais pra fazer qualquer outra coisa.

**

Era de tarde. Diego, Rodrigo e Roberta tinham acabado de almoçar.

Roberta tinha ido tirar um cochilo. Diego estava na sala junto com Rodrigo. Ele estava no sofá, com o notebook em suas pernas, resolvendo alguns assuntos sem importância. Rodrigo estava deitadinho no sofá, assistindo ume filme qualquer na sessão da tarde.

–Papai, você sabe andar de bicicleta, não é? – Rodrigo perguntou, ainda prestando atenção na TV.

–Sei sim filho, mas, por isso agora? – Diego perguntou. Ele desligou o notebook e o fechou. Rodrigo de sentou no sofá, deixando de prestar atenção na TV.

–Por que eu queria aprender a andar de bicicleta. O Matheus já sabe andar e eu ainda não sei, isso não é justo! – Ele disse e cruzou os braços, birrento. Rodrigo fazia beicinho e Diego ria do jeito dele.

–Claro que eu te ensino filhão! – Ele riu – Já tava mesmo na hora de você usar aquela bicicleta que seu avô te deu…

–Eba! – Rodrigo comemorou. – Vamos então… – Ele se levantou do sofá e foi puxando o pai pela mão.

–Agora?

–É papai, agora. Eu quero aprender logo! Por favor, por favor, por favooooooor… – Ele pedia manhoso.

–Tudo bem, tudo bem… – Diego levantou, fazendo as vontades do filho, como sempre.

Rodrigo tinha um sorriso no rosto, mostrando seus pequenos dentinhos brancos, que fazia o coração de Diego derreter. Rodrigo, Roberta e seu mais novo filho eram as coisas mais importantes na vida dele.

Diego escreveu um bilhete pra Roberta, dizendo que iria sair com Rodrigo. Ele também pegou algumas coisas para Rodrigo usar, como capacete, cotoveleiras, joelheiras… Diego pode ser extremamente protetor algumas vezes.

Ele colocou todos os equipamentos em Rodrigo, que não estava entendendo pra que aquilo tudo, afinal, ia apenas andar de bicicleta!

–Papai, por que eu tenho que usar isso tudo? Eu só vou andar de bicicleta… – Rodrigo mexia, remexia e olhava os braços, as pernas e a cabeça, achando muito estranhos todos aqueles equipamentos.

–Você vai aprender a andar de bicicleta, as probabilidades de você cair são muito maiores. E eu não quero que você se machuque, isso tudo é só pra sua segurança.

–Ah ta. E por que você tá com essa câmera na mão? – Rodrigo apontou para a câmera digital que Diego carregava.

–Pra poder filma você.

Rodrigo e Diego pegaram o elevador e desceram até o térreo. Cumprimentaram o porteiro, o zelador e seguiram para fora do prédio. Eles foram andando até a pracinha ali perto, que ficava apenas á alguns quarteirões de distância. Chegando lá, Diego soltou a mão de Rodrigo, que já foi logo querendo subir na bicicleta. Diego o ajudou a subir e a se equilibrar em cima dela.

Rodrigo estava devidamente equipado, sentado em sua bicicleta, as mãozinhas segurando nos guidões que estavam escorregadios pelo suor, de nervosismo. Os pés estavam posicionados nos pedais, estava quase tudo pronto para começar, mas só faltava uma coisinha: a coragem.

–E se eu cair papai? – Ele perguntou, nervoso.


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