Rindariel não sabia quem era mais louco, se Yanguera que não prestara atenção nos indícios ou Desidéria por enfrentá-lo. Sem titubear do elfo se colocou entre os dois e com voz firme de comando disse:

- Yanguera o que pensa que esta fazendo?

- Não se meta Rindariel, pois vou dar uma lição nessa Bruxa insolente. Como ela ousa destruir “meu” laboratório e ainda me atacar.

-Não seja tolo feiticeiro, não foi ela que destruiu o lugar. Não esta vendo o estado que ela se encontra, a não ser que ela fosse clériga de Iumater, qualquer um com o mínimo de capacidade perceberia que ela foi atacada.

Neste momento Yanguera, pois se a observá-la, pode notar todos os cortes, aranhões e hematomas que se espalhavam pelo rosto e braços. Mas algo mela o estava incomodando, talvez fosse o ar de prepotência que ele podia ver refletido em seus olhos. Aquilo o estava irritando cada vez mais como ela ousava o olhar assim como se fosse superior a ele. Em sua mente começou a imaginá-la rastejando por migalhas de sua mesa e a idéia começou agradá-lo.

- Bem posso ver que ela possui alguns arranhões, isso é o que da quem não tem capacidade de manipular forças mágicas que não pode controla. Serei benevolente contigo bruxa, mas espero que não se repita.

- Feiticeiro do lhe advirto de uma coisa, tome cuidado com o caminho que escolhe, pois um dragão no pode ser medido por suas escamas.

- Claro que não mulher, existe ainda os chifres e asas. Vê-se mesmo que es uma ignorante, por Bahamut.

Desidéria deu um sorriso sarcástico e saiu da sala ignorando o comentário do feiticeiro, no entanto antes de chegar a porta, disse sem olhar para os que estavam dentro da sala:

- Uma estrela pode cair a terra e muitos podem passar por ela achando que é uma simples pedra, porém mesmo que sua aparência seja de uma pedra, seu interior será sempre o de uma estrela.

Rindariel que estava intrigado demais com muitas das atitudes de sua amiga, reparou que as mãos de estavam muito queimadas, e que enquanto se dirigia para a porta, tanto as queimaduras quantos alguns cortes cicatrizavam-se lentamente. Ele olhou para os demais, mas percebeu que ninguém havia reparado nisso, pois Stuart tinha se posto a catar os cacos que estavam no chão e o feiticeiro tinha ignorado a bruxa.

O avariel a seguiu ate o jardim, onde sob a grande árvore que estava plantada no meio do mesmo. Ela admirou-a por alguns instantes depois desmaiou. Desesperado, sem saber o que fazer, o que tinha acontecido, pegou a nos braços e pode senti emanar de sua pele, um calor febril e um forte perfume de rosas.

Uma brisa muito leve e suave passou por eles derrubando, uma pequena flor rosada sobre ela, porém Rindariel não se deu conta disso e levando-a rapidamente para o quatro, afim de deixá-la descansar e tentar compreender o que tinha ocorrido naquela casa.

Horas depois Desidéria despertou sobre saltada, devido a um pesadelo que tivera. Sonha que Yanguera tornara-se um demônio. E atrás dele um outro demônio o controlava por meio de cordas que saiam de seu corpo, dando a impressão que o feiticeiro era apenas uma marionete nas mãos da criatura.

Rindariel que estava a eu lado junto com Madislak e Stuart , olhara-nas apreensivos e antas que pudessem comentar qualquer coisa ele perguntou aflita:

- Onde esta Yanguera?

Eles se entre olharam e Stuart respondeu cauteloso:

- O Senhor Yanguera, partiu para a torre do Mestre dele, pois estava furioso com milady.

-Maldição!!Feiticeiro imbecil, vai para a armadilha vai para as garras da morte, assim como a mariposa se queima na chama. – praguejou Desidéria , levantando-se rapidamente e pegando sua bolsa contendo componentes mágicos.

- O que esta fazendo Desidéria ? – Peguntou Rindariel

- O que acha ? Salvar aquele feiticeiro imbecil.

- Salvar de que Desidéria ?

- Dele próprio, próprio.

- Perdoe-me, Agueron... mas por que se importa com aquele estúpido arrogante? Ele a teria matado se não fosse o elfo.

Desidéria abaixou a cabeça e fez silencio, depois de alguns segundos disse:

- Não vou permitir que um demônio corrompa uma alma, mesmo que seja de um asno feito Yangera. Podem me achar uma tola, mas prefiro que ele morra por minhas mãos.

- Do que você esta falando? – Perguntou sem entender Rindariel.

- Senti uma força demoníaca tentando dominá-lo e tentei impedir. Venci temporariamente, mas quando ele saiu da proteção desta casa, ficou a mercê dessa corrupção.

Desidéria não prolongou o assunto, pois sabia que o tempo era primordial, antes que pudesse sair ouviu a voz de Rindariel dizendo:

- Você realmente não acredita que vamos deixá-la ir enfrentar essa coisa sozinha. Yanguera já é perigoso sozinho imagine se estiver dominado.

- O elfo tem razão , agueron Desidéria. Eu também não permitirei que vá sozinha. Principalmente por que tenho contas a acertar com o feiticeiro. – Madislak abatendo suavemente na bainha de sua espada.

Desidéria sabia que seria difícil argumentar com eles então consentiu através e movimento suave da cabeça. Sem mais perda de tempo os três partiram em rumo a torre do Akeren, mentor e mestre de Yanguera. Quase ninguém tinha permissão de adentrá-la , mas devido, alguns estudos que cedera para o mago conseguiu um visto mágico que permita que ela e seus acompanhantes fossem recebidos.