Disenchanted escrita por Luana Lee


Capítulo 8
Capítulo 8 - O jantar


Notas iniciais do capítulo

Bem, esse capítulo aqui é um dos meus preferidos... acho que irão gostar dele... Sr. Gerard Arthur Way vai ser um safadenho aqui e os Senhores Frank e Mikey irão aprontar ... kkk *sorriso malicioso*
¬¬ Boa leitura.



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Gerard’s P.O.V.


Passei o sábado pensando no que havia feito de manhã, eu estava lá, com ela, e tive a coragem de chamá-la para sair hoje à noite. Voltei de lá feliz, acho que fiquei sorrindo o caminho inteiro.

Fui almoçar com meu irmão Mikey e com nosso amigo Frank. Eu ainda tinha um recado importante para Mikey sobre um assunto de interesse dele.

– Dá a chave do seu carro – disse Frank pra mim.

– Por quê? – perguntei.

– Eu quero ver se deixei uma coisa no seu porta-luvas – disse Mikey.

– Quando?

– Sei lá, quero ver se está lá – ele disse.

Estranhei isso, os dois pareciam estar segurando o riso, mas entreguei a chave a eles. Depois de cinco minutos eles voltaram, estavam rindo.

– Estão rindo do que? – perguntei.

– Nada – responderam juntos, parando de rir imediatamente.

Peguei a chave de meu Audi Q7 preto e a coloquei no bolso novamente. Terminamos de almoçar e fomos embora. Mikey e Frank estavam no mesmo carro, eu fui sozinho.

Cheguei ao meu apartamento às duas horas da tarde. Tomei um banho frio e fui assistir TV. Sem querer, cochilei.


Acordei e a televisão ainda estava ligada, estava começando um filme de romance, então levantei do sofá e fui até a cozinha. Abri a geladeira e peguei uma garrafa de água gelada, por reflexo olhei no relógio, quase deixei a garrafa cair.

Eram sete e vinte da noite, e eu teria que passar no apartamento de Layla às oito horas. Corri para meu quarto e troquei de roupa, coloquei um jeans preto, uma camiseta preta e por cima coloquei uma camisa xadrez aberta, depois calcei um all star preto.

Corri para a sala, precisava encontrar a chave do carro. Vasculhei a sala inteira, joguei todas as almofadas no chão.

– Droga! – xinguei.

Olhei em volta e senti vontade de dar um soco na minha própria cara. A chave estava em cima da mesinha de centro da sala.

Peguei a chave e corri para a porta, quando estava entrando no elevador lembrei que havia esquecido a televisão ligada. Corri novamente para o apartamento e a desliguei, parei na porta e pensei se desta vez não estaria esquecendo mais nada. Estava tudo aqui. Fechei a porta e corri novamente para o elevador.


Cheguei ao prédio dela as oito e dez. Parei na portaria e falei com o porteiro, ele disse que Layla já havia dado a ordem de que subir até seu apartamento.

Quando cheguei ao andar, saí correndo do elevador e fui até a porta 527 e toquei a campainha. Logo depois, Layla a atendeu.

Ela estava realmente linda, seu rosto parecia de uma boneca de porcelana, seus lindos olhos cor de chocolate estavam emoldurados por grandes cílios negros. Sua boca estava em um tom quase vermelho, mas devia ser algum tipo de rosa que um homem não sabe diferenciar.

Ela usava uma saia preta, uma blusa vermelha e um sapato de salto alto, ela estava inegavelmente bonita.

Ela sorriu para mim, correspondi.

– -


Layla’s P.O.V.


Abri a porta rapidamente, sem nem olhar no olho mágico. Assim que a abri, meu sorriso desapareceu. Era o porteiro, queria falar que na segunda-feira à tarde faltaria água no prédio, pois haveria uma reforma no encanamento. Aproveitei e já deixei avisado que quando Gerard chegasse ele poderia o mandar subir.

Depois que ele foi embora, sentei no sofá com as garotas, estava passando na televisão um filme de romance, era antigo, nenhuma de nós sabia o nome.

De repente, a campainha tocou. Olhei no relógio, eram oito e quinze da noite. Corri para atender a porta, olhei no olho mágico dessa vez, era ele.

Abri a porta rapidamente. Seus cabelos negros estavam desgrenhados, seus olhos verdes estavam com um brilho diferente, ele estava lindo.

Ele aparentava estar correndo, deveria ter alguma coisa a ver com seu pequeno atraso.

Sorri para ele, ele correspondeu com um sorriso divertido.

– Pronta? – ele perguntou.

– Sim – sorri. – Quer entrar um pouco ou prefere ir já? – pedi.

– O que você preferir – ele sorriu gentil.

– Então podemos ir – falei.

Fui até o sofá pegar minha bolsa e me despedi das meninas, elas deram tchau para Gerard também e ele respondeu com um rápido aceno.


Ele abriu a porta de seu carro para mim, gentil. Fiquei admirando-o passar pela frente do carro e entrar nele.

– Prefere comer o que? – ele perguntou.

Hum, então íamos jantar.

– Pizza – soltei sem pensar.

– Pizza? – ele perguntou, achando graça.

– Sim – sorri, envergonhada. - Por quê?

– Bem, pensei que você fosse preferir comida japonesa, ou comida italiana – ele riu. – Mas tudo bem, vamos comer pizza – ele concordou.

Ficamos em silêncio o caminho todo, apenas ouvindo a musica do rádio. Ficamos parados por uns dez minutos em um engarrafamento, já próximos da pizzaria.

Quando chegamos, Gerard abriu novamente a porta para mim, e depois me ajudou a sair pegando em minha mão. Ele era encantador.

Ele manteve a porta da pizzaria aberta para que eu entrasse. Logo o maitre veio nos atender, ele nos levou a uma mesa perto de uma parede de vidro que dava visão à estrada e à cidade totalmente iluminada.

– Nova York é linda – falei, admirando a paisagem.

– Realmente – ele concordou. – Vocês não são daqui?

– Não – respondi, olhando novamente para ele. – Somos de Nova Jersey.

Ele uniu as sobrancelhas, parecia não acreditar.

– Você está falando sério? – ele perguntou.

– Sim, por quê? – fiquei confusa.

– Eu sou de Jersey também – ele falou, sorrindo.

– Sério? Nossa, que conhecidência! – sorri.

– É incrível como tivemos que vir para Nova York para nos conhecermos – ele riu.

– Realmente – ri também.


A noite foi muito boa, falamos um pouco de cada um, e descobri que ele era vocalista de uma banda chamada My Chemical Romance, que eu realmente já havia ouvido falar, mas nunca ouvi nenhuma musica.

Ele pagou a conta e fomos para o carro novamente, ele abriu a porta do carona para mim e eu entrei, como antes.

– Que horas são? – perguntei.

Ele procurou o celular nos bolsos da calça e não encontrou o que procurava.

– Deve estar no porta-luvas – ele disse se esticando para abrir o porta-luvas.

Assim que ele o abriu, algo caiu no chão, me estiquei e peguei por reflexo, me arrependi.

– Amm... Isso caiu dali – disse para ele, estendendo o pequeno e quadrado pacote de preservativos.

Ele olhou para mim e depois viu em minha mão o pacotinho. Vi seus olhos se arregalarem e ele pegou-o de minha mão rapidamente.

– É... é... Eu não sei o que isso estava fazendo ali – ele disse, nervoso.

– Olha, tudo bem, isso é super normal – sorri.

– Mas eu estou falando sério, eu não sei como isso veio parar aqui – ele repetiu.

Vi sua expressão mudar, ele parecia ter lembrado de algo.

– Ah, droga! Aqueles idiotas! – ele xingou, batendo no volante e acionando a buzina do carro.

– O que aconteceu? – perguntei.

– Foram o Frank e o Mikey que colocaram isso aí – ele disse. – Hoje eles vieram procurar alguma coisa no meu porta-luvas – explicou ele.

Pro algum motivo, acreditei nele. Mas também não fazia diferença, ele era um homem, podia muito bem ter preservativos em seu carro.


Chegamos à frente de meu prédio alguns minutos depois, Gerard estava mais calmo agora. Ficamos conversando um pouco mais ali, justo na hora de nos despedirmos é que a conversa ficou boa.

– Bom, acho que preciso subir – falei.

Ele fez uma carinha de triste, abaixando a cabeça e fazendo um biquinho. Sem pensar, levei minha mão ao seu rosto, acariciando sua bochecha. Ele levantou o olhar rapidamente, um tanto surpreso com meu ato, assim como eu.

Ele colocou sua mão sobre a minha, mantendo-a em seu rosto. Ele fechou os olhos e deu um leve sorriso, sorri também.

Inconscientemente aproximei meu rosto do seu, pude sentir seu cheiro, era delicioso. Nesse momento ele abriu os olhos, ficamos olhando um nos olhos do outro por alguns instantes.

Ele acariciou meu braço com sua mão livre e levou sua outra mão – que estava mantendo a minha em seu rosto – até o meu rosto, acariciando-o também.

Não pude resistir em inclinar minha cabeça e sorrir em reação a seu toque. Nossos rostos estavam em uma distância de centímetros, eu podia sentir sua respiração, seu hálito fresco.

Foi então que...



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Notas finais do capítulo

kkk sou má kkk Ficarão sabendo oq acontece apenas no próximo capítulo. uahsuhs
** Mas não me julguem e nem me atirem pedras, afinal, eu tenho que manter vocês interessados na fic, néh meus floquinhos de neve com brócolis??!! UHAUSAHS
Bye, Killjoys da Mama! sz
Beijoos.