Amor À Primeira Vista escrita por Mi_Stewart


Capítulo 1
Primeiro e único


Notas iniciais do capítulo

Oi gente! Tudo bem? Decidi que a partir de agora só farei one-shots, assim posto com mais frequencia...
~Baseado em Fatos Realíssimos~



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/181357/chapter/1

Era ou ficar em casa tomando conta do Ed ou sair com a minha vó e meu vô. Eles queriam que eu fosse junto, então não fazia mal. Embora esse fosse um dos dias que eu não gosto de sair “sozinha”. As minhas sextas antes de eu fazer a maior burrada da minha vida eram sair com os meus amigos. Mas depois de ficar tão bêbada, a confiança se foi, obviamente. Agora era ficar em casa, ouvindo musica, e ficar na internet, quando minha vó deixa. Embora eu tenha conseguido ir algumas outras vezes ao shopping depois do desastre, era muito raro conseguir isso. E se eu desse muita sorte, algo que não anda comigo, nós iriamos comer naquele restaurante perto do shopping, e quem sabe eu não conseguisse dar um pulinho lá?

Minhas esperanças eram mínimas, mas existiam. Chegamos ao Compromisso, era um ótimo restaurante, um dos meus preferidos, mas não era o que eu queria que fosse. Fiquei chateada, mas aceitei o fato. Os colegas de trabalho de meu avô chegaram, e como não tinha paeja, eles decidiram procurar outro, alguém sugeriu SanS, e eu quase voei na direção do carro. Esperei impaciente a resposta. Demoraram uns 15 minutos pra chegar a uma conclusão: mudar de restaurante. Me refreei ao máximo, não podia aparentar muita felicidade, eles iam desconfiar.

No caminho todo fui pensando em uma desculpa boa o suficiente pra eles deixarem eu dar uma volta na praia ou no shopping, então me lembrei da pulseira da Anne, que estava comigo. Quando chegamos ao SanS, nos sentamos e eu fiquei esperando o momento certo. Passados uns 10 minutos, eu perguntei pra minha avó se eu podia devolver a pulseira pra Anne, e ela deixou, mas pediu pra eu voltar o mais rápido possível.

Andei rapidamente na direção que tinha visto o Luan. Imaginei ter visto Lauren e Anne lá quando entrei no restaurante. Mas quando cheguei no local, elas não estavam por lá, perguntei ao Luan se elas estavam ali, e ele disse que tinham acabado de ir ao shopping, estava com pressa, e no desespero, deixei a pulseira com ele, e pedi pra entrega-la pra Anne. Ele assentiu e eu voltei.

Fiquei olhando impaciente para o lado de fora, eu havia estragado meu plano. Consegui vê-las voltando pra praia, um pouco depois que eu saí de lá. Falei baixinho, mais pra mim mesma do que para os outros:

-Que sorte a minha! Eu chego, elas acabam de sair, eu saio, elas chegam. Que coisa linda!

Minha vó devia estar prestando atenção em mim, porque disse:

-Vai lá com elas um pouco então.

Então eu fui. Cheguei lá, e apenas a Demi estava lá, Anne tinha acabado de sair com o Lucas. Demi estava com um cheiro forte de bebida e cigarro. Conversamos um pouco, até que minha avó me ligou pra voltar para o restaurante, pois estavam servindo a janta, Demi viu que já estava na hora de voltar pro shopping, que em pouco tempo sua mãe estaria lá. Me despedi dela, e fui me despedir dos garotos. Foi aí que as coisas começaram a mudar. O Luan me puxou pra longe da rodinha e me perguntou se eu queria ficar com o Alex, eu olhei pra ele e depois pro Alex, esse garoto que eu nem conhecia, era realmente alto, eu até queria ficar com ele, mas minha vó estava me mandando embora. Eu expliquei isso ao Luan, sem a parte do “eu até queria ficar ele”, é claro.

Luan se afastou de mim e foi falar com o Alex. O Luan ficou lá na rodinha e o Alex veio até mim, comecei a andar, com ele do meu lado, foi estranho, parecia que tinha uma corrente elétrica entre nós dois, mas isso era muito bom.

Quando chegamos na porta do restaurante, ele me beijou e perguntou se eu ia voltar pra praia depois, eu disse que ia tentar. Jantei rápido, não estava com o estomago muito normal, ele estava embrulhado, meu estomago só fica assim em duas situações: alegria e tristeza intensa. Eu não estava triste, não mesmo. Me sentia viva, era uma sensação boa. Mas estava cautelosa, estava com medo de me empolgar com os sentimentos. Colocá-los onde não deveriam existir.

Perguntei pra minha avó se eu podia voltar pra lá com meus amigos e ela deixou. Disse que ainda iam assistir O Astro. Caminhei de volta. Quando cheguei lá, as garotas já tinham ido embora, eu fiquei chateada, e aliviada. Não faço a mínima ideia do por que. O Alex sentou na beirinha de um negocio de madeira que tem na calçada, uma espécie de deck que dava pra areia. O Luan parou do meu lado e me mandou sentar do lado do Alex, obedeci ele, imagina que não, era uma oportunidade única.

Nós trocamos nossos números de telefone, e começamos a trocar SMS’s. Percebi que ele era diferente, mais carinhoso. Quando deu 00:05 aproximadamente, minha vó me ligou, mandando voltar pro restaurante, que já íamos embora. Queria ter ficado mais.

Naquela madrugada, percebi que menos de duas horas podem mudar muita coisa. Conversamos bastante, até que meus créditos acabaram. Fui pedida informalmente em namoro nesse dia. Fui dormir mais de 4horas da manha e levantei às 7, acordei leve, tão leve e avoada que fechei a porta do carro em meus dedos quando estava indo pra aula de inglês.

Domingo, fui pedida em namoro novamente, dessa vez, um pouco mais formal, com as palavras: Você quer namorar comigo?, considero domingo nosso começo de namoro, mas acho que ele considera como sexta, mesmo. Mas o que importa é o fato, e a diferença é de apenas 2 dias.

Segunda-feira ele teve aula vaga e foi até a escola pra me ver, junto com o Luan, que foi ver a Mya. Fomos lá pra quadra que tem do lado da escola, com a Demi e a Anne. O Luan pediu a Mya em namoro e ela pra alivio de todos, aceitou. Eles formam um casal muito fofo, e não é só por ela ser minha melhor amiga.

Terça, teve reunião, e eu e a Mya matamos aula. É assustador matar aula em um bairro em que se conhece todo mundo, ainda mais pra Mya, que mora lá. Conseguimos ver os nossos namorados de novo. Alex me disse que ia comprar uma aliança, pra tornar nosso namoro oficial. Ele é um fofo!

Quarta, foi feriado, meu amor estava dodói, mas foi lá pra Falls mesmo assim pra me ver. Passamos a tarde toda juntos, foi uma delicia. Mas as coisas não tem caminhado bem desde quinta de manhã.

Quinta, eu e a Mya resolvemos ir lá na saída da escola deles. Minha mãe não podia saber, porque ele tem 16 e vai fazer 17 semana que vem, e eu tenho 13. Mas ela descobriu, porque ela estava desconfiada de mim, e resolveu me vigiar. Ela descobriu onde nós estávamos, mas conseguimos sair de perto dos garotos, senão íamos ferrar eles também, e isso não era necessário. O Alex ficou bravo comigo por causa da história da bebida, e de eu ter ficado realmente bêbada. Eu fiquei extremamente chateada e fiquei a tarde inteira chorando. Foi horrível, nunca tinha me sentido tão mal.

Sexta, ele não respondia as mensagens de ninguém, nem atendia o telefone, eu estava me descabelando de tão preocupada. Ele começou a responder as mensagens depois das 14, e eu me senti aliviada, mas ele ainda estava bravo comigo, e isso me entristeceu. Teve um momento em que ele disse que tinha me perdoado, mas que ainda estava bravo, e que o que o deixava mais bravo era o “quem” me embebedou.

Fui para o shopping, mas fiquei apenas uma hora lá. Meu vô ficou no carro. O Alex me mandou um SMS falando que não estava mais bravo comigo. Fiquei feliz na mesma hora, e quando ele mandou o outro SMS quase explodi de felicidade, tinha voltado ao normal, ele pediu pra Anne dizer que ele me amava.

Hoje de manhã ele me mandou um SMS falando que ontem fez uma semana e eu nem falei nada, eu queria responder, mas eu estou sem crédito e estava na aula de inglês. Eu não mandei nada pra ele, porque eu considerava sábado/domingo. Acho que ele ficou chateado comigo por não ter respondido o SMS dele, cheguei em casa, e fui tentar ligar a internet, mas não deu, essa droga não quer conectar desde ontem.

Só consegui entrar na internet à noite, pouco antes de sair com meus avós, esse fato me deixou bem brava. Consegui mandar um SMS pra ele, dizendo que não tinha mandado nada, porque considerava domingo e ele também não tinha dito nada. Sai correndo e entrei no carro, como se apenas por eu andar mais depressa o tempo passasse mais rápido e Angeles ficasse mais perto. Sim, burrice minha acreditar nisso, mas eu não acreditava, só que era bom tentar acreditar nisso.

Quando estávamos jantando, Alex me respondeu, com um tom meio frio, seco, que tinha comentado com a Anne que só ia falar sobre isso comigo se eu falasse primeiro. Fiquei mais ansiosa ainda para voltar pra casa, afinal, só poderia responder pela internet, que estava inacessível no momento.

Meus avós não perceberam minha pressa, pois foram tomar sorvete ainda, e dar uma volta na praça. Assim que chegamos, eu corri pro notebook ligar a internet. Mandei um SMS pro Alex explicando novamente que eu só considerava domingo, e pedi desculpas por nada ter dito no dia anterior.

Domingo passou e eu fiquei enfornada em casa. Segunda, as meninas mataram aula, e eu não, fiquei “sozinha” na escola, enquanto elas estavam com seus namorados e rolos. Mya e Luan, Demi e Tiago, Anne e Caio. Era pra eu ter matado aula com Alex também, mas ele disse que não se sentia seguro matando aula (eu também não, mas ninguém sabe desse fato). Eu havia posto crédito no domingo, então pude conversar com o Alex durante a aula, e ele me pediu pra contar pra minha mãe do nosso namoro, eu não queria, pois achei que ela seria contra. Mas ele disse que se eu não falasse pra minha mãe, era melhor a gente terminar. Então eu achei melhor contar tudo pra ela.

De tarde, foi o que eu fiz. Não tinha coragem suficiente para contar cara-a-cara, por isso mandei um e-mail, explicando tudo pra ela. Fiquei aguardando ansiosa a resposta dela, a qual demorou um pouco para chegar. E quando chegou, fiquei feliz de certa forma. Minha mãe e minha vó, têm uma mania, de que quando vão dar uma resposta positiva, fazer mistério e dizer que vão pensar.

Foi o que ela me disse. “Myh, eu já tive sua idade, e suspeitava disso, o problema não é a idade dele, até porque, quando eu tinha sua idade, eu também namorava com caras assim, tão mais velhos. Mas vou pensar no seu caso e depois te respondo”.

Na terça, já estava eu sem crédito nenhum, mas por muita sorte, Mya tinha. Fiquei conversando com Alex pelo celular dela, e ela também teve seus momentos de conversa com meu namorado. Eles tiveram umas conversas estranhas e sem nexo, foi divertido ver isso. Alex comentou comigo que estava lendo “Romeu e Julieta” e que achou o casal um bocado parecido conosco, tanto na aparência, quanto na personalidade e os fatos que aconteciam. Eu era como a Julieta da capa, cabelos claros, olhos claros, pálida, tão nova quanto ela (Julieta tinha 14, e eu 13), e ele também tinha sua aparência parecida com Romeu, cabelos escuros, olhos escuros, alto, moreno e a idade provavelmente próxima.

Achei lindo ele ler, e fazer tal comparação, acho Romeu e Julieta um casal lindo, e amo esse livro, é tão trágico, e ao mesmo tempo, consegue ser romântico. Ele é romântico na tragédia. Me encanta isso.

Não nos vimos nesse dia, mas conversamos mais tarde por SMS’s, assim como no outro dia, ele no celular e eu na internet. Falei que tinha falado com minha mãe e ela de certa forma já tinha deixado, mas ele já não estava mais respondendo.

Quando minha mãe chegou, eu perguntei pra ela qual seria a resposta dela, e ela me disse que ainda não sabia. E eu insisti um pouco, porque era aniversario dele no dia seguinte, e nós queríamos ficar um pouco juntos. Ela então consentiu em 2horas. Fiquei bem alegre, e no dia seguinte acordei com uma alegria renovada.

Fui pra escola, ansiosa para que chegasse logo o meio-dia, algo que demorou muito a acontecer. Fiquei trocando SMS’s com ele pelo celular da Mya novamente. Foi bom saber que logo o veria. E minha felicidade ficou completa quando ele disse que teria as ultimas aulas vagas.

Depois da aula fomos todas falar com ele, dar “parabéns”. Depois, foram todas embora e me deixaram a sós com meu namorado. Conversamos um pouco e lhe entreguei a carta que tinha feito com muito carinho durante a aula de matemática, ele deu um sorriso muito lindo e disse que não recebia cartinhas desde o 1ºano, deu uma risadinha curta e abriu a carta, embora eu tenha pedido pra ele só lê-la quando estivesse longe. Ele lendo me chateou muito, pois ele mal reparou o que estava escrito, estava procurando os erros de português. Mas tudo bem, fiz de tudo pra recuperar o ar alegre e alegrá-lo também. Assim que terminou de ler, me deu uma foto sua de quando era bebê. Deu 13:10 e ele tinha que ir embora. Acompanhei-o até o ponto de ônibus e ficamos esperando juntos, abraçados e conversando sobre o ano que vem. Perguntei-lhe se tinha passado na faculdade e ele disse que não sabia ainda, que estava com medo de ver o resultado.

No dia seguinte, não nos falamos, e na sexta, preferia não ter conversado com ele. Não mesmo. Quando minha mãe chegou em casa, pra sairmos com minha avó, veio falar comigo, que tinha conversado com o Diego e que eles concordaram em me deixar namorar com o Alex, mas que eles queriam conhecê-lo, por mim tudo bem, não via problema nenhum nisso.

Estava pulando de felicidade, e mandei uma mensagem pro Alex pra contar da novidade e ele respondeu que nós precisávamos conversar. E então tivemos uma triste conversa, durante a qual chorei muito. Ele disse que era melhor a gente terminar, porque se ele não tivesse passado na faculdade em Matagal, teria que ir pra Rio Bravo, e os dois lugares são bem longes daqui de Águas Rasas. E que namoro à distância é horrível e coisas do gênero. E disse que ele realmente não queria fazer isso, mas era necessário. Fiquei extremamente arrasada. Mas o que me segurava de pé é que eu lia as palavras dele de que ele não queria fazer isso, e que eu sabia que ele não terminara comigo porque tinha cansado de mim ou outros motivos do gênero, e isso me confortava e me despedaçava ao mesmo tempo, afinal, se ele quisesse, eu iria com ele até a lua ou qualquer outro lugar, desde que continuássemos juntos. Eu jogaria minha vida pro ar se fosse preciso.

Comecei a me rebelar, comecei a fazer o que eu lhe tinha prometido que não iria mais fazer, como por exemplo beber e fumar, o primeiro, eu fazia uma vez a cada duas semanas, ou uma vez por mês, e a segunda, eu só fazia muito raramente, cigarros não eram meu forte. Mas eu comecei a fumar mais frequentemente, só de raiva e pirraça, coisas de criança e inúteis, porque ele não tinha como saber que eu os estava fazendo, mas fazia, me sentia mais feliz por quebrar a promessa que eu lhe tinha feito, assim como ele quebrara a que ele tinha me feito (não quebrar meu coração e não deixar que nada nem ninguém nos separasse).

Duas semanas após o nosso termino, Anne veio falar comigo sobre ele. Aquele cachorro, ordinário tinha pedido pra ficar com ela. E havia lhe dito, que desde o começo ele queria ter ficado com ela, e não comigo, mas como ela estava ficando com o amigo dele naquele dia, deixou quieto, e aproveitou que o Luan tinha oferecido um “presente”, aceitou. Fiquei fula da vida, com ele, não com ela. Afinal, ela não tinha culpa dele ser um descarado.

Até então, eu não tinha entendido direito, mas quando eu entendi, fiquei realmente chateada com Anne, ela tinha aceitado. Eu não podia culpá-la, eu queria, sinceramente, mas não podia fazer isso, seria hipocrisia de minha parte, afinal, eu também fiquei com um ex dela, que ela era mais do que apaixonada, ela era obcecada por ele e eu fiquei com ele mesmo assim. Mas foi num momento de fraqueza, e eles tinham terminado já contava um mês. E ela ficou com o meu ex, pouco mais de duas semanas que nós terminamos, e ela sabia da aliança e tudo o mais. E ela sempre reclamava por ele ter feito isso comigo, que não era certo, pois ele gostava de mim ainda e blábláblá.

Mas resolvi seguir em frente, conhecemos novos amigos, Leonardo, Rodrigo e Pedro. Na sexta-feira antes do Alex pedir pra ficar com a Anne, saímos com eles, jogamos “Verdade ou Desafio”, os desafios em sumo, eram para não-sei-quem ficar com não-sei-quem-lá. No fim, quase todos tinham ficado com quase todas. Foi ‘lindo’ (utilizando a ironia brava). Anne e Rodrigo tinham ido lá pra ficarem, um com o outro, e foi o que aconteceu também, antes da “brincadeira”.

Comecei a conversar quase que diariamente com o Rodrigo e diria que ficamos amigos, e também que fiquei amiga do Leonardo. Eu e o Rodrigo marcamos de ficar um dia desses, mas sempre que íamos ficar, acontecia alguma coisa que impedia de um ou de outro sair. E acabou que no dia que nós finalmente íamos ficar, o Leonardo resolveu ficar comigo, e ele foi no lugar do Rodrigo. Mas tudo bem, já tinha ficado com ele mesmo. Então saímos, eu, o Leonardo, a Demi e o Pedro. Fomos para a Rua da Praia. E ficamos os dois “casais” no deck, o mesmo lugar que tínhamos jogado “Verdade ou Desafio”.

Na terça, eu e a Demi fomos pro Teatro, ver a peça de uma amiga nossa, e chamamos o Leonardo e o Rodrigo, eles disseram que não podiam ir, e pediram pra gente ir lá pro shopping. Dissemos que tudo bem, que daríamos um jeito, o problema é que Shire é longe do centro da cidade, onde estávamos no momento. Mas demos uma de loucas, pegamos um ônibus e fomos até lá. Ficamos com nossos até então, rolos. Agora, o que posso dizer, é que estou “ficando sério” com o Rodrigo.

Eu andei pensando ultimamente, e estive pensando em como seria uma vida com o Luan Correa, o “genrinho” que minha mãe sempre sonhou. Ele gosta de mim, desde pequenos, acho isso tão fofo. Ele me pediu em namoro em junho, e eu disse não. Não quis explicar os meus motivos pra ninguém. Só pra mim mesma: ele é bom demais pra se misturar com gente como eu, eu não presto! Eu realmente não valho nada, eu bebo, eu fumo! E ele não, ele é um doce de garoto, não chega perto nem de energético, imagina bebida alcóolica e cigarros! Ele não pode se perder assim. Eu queria namorar, sério, eu queria, eu teria uma vida tranquila, sem bebidas, sem cigarros, uma vida normal, sem riscos. E talvez, esse também seja um problema, eu gosto de correr riscos, e isso é ridículo, eu sei. Mas só eu sei como é bom ter a minha adrenalina correndo nas veias, qual é a emoção de beber, fumar e dançar funk, fazer o proibido! E eu não posso levar essa vida pro Luan, porque eu o amo! E me dói descobrir isso assim, do nada, sem mais nem menos.

E o pior de tudo, é que minha mãe mais que aprovaria esse namoro, mas ela não entende como eu desgraçaria a vida dele... O jeito é deixar rolar, e não colocar sentimentos até ter certeza dos sentimentos da outra pessoa. Não me machucaria mais por amor, prometo a mim mesma.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E aí, o que acharam?? Obrigada por lerem... Deixem um comentário? Posso não merecer, mas mesmo assim, né...
Beijos.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Amor À Primeira Vista" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.