Detendo O Mal escrita por Val-sensei


Capítulo 6
Mais perigos.




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Na manhã seguinte, Meiko voltava para Solmar e trazendo novas notícias a bruxa Rachel.

- Como foi sua observação minha menina._Ela olhava com certo desdenho.

- Há uma vila bem próxima, não muito populosa, mas que servira para continuar erguendo o seu sonho.

- Tem alguém com poderes?

- Não senhorita, são pessoas comuns._Ela sorriu.

- Como é uma vila pequena, quero que observe mais algumas e em breve atacaremos todas. Muahahahahaha._Ela ria maliguinamente.

- Sim senhorita, com sua licença._Ela saiu dali.


Ainda atrás da princesa, Connie, Rafael e Leo-Kun andavam por uma estradinha de chão.

- Podíamos ter parado e dormindo um pouco._ Reclamava Connie.

- Connie tem razão eu estou cansado, nem voar mais eu não consigo. _Falou Leo quase caindo de sono.

- Aqui nessa região é muito perigoso, vocês tem que ir para um vilarejo, pois aqui sempre tem ladrões ou assassinos de aluguel contratados pela bruxa mais temida de todos os reinos._Ela falou timidamente em um tom quase inauditível.

- Quem é você?_perguntou os três uníssonos vendo a moça caminhando para perto deles.

- Yume._Ela estava um pouco rubra.

- Muito prazer Yume, eu sou Connie.

- Eu sou Rafael.

- Eu sou o Leo.

- De que aldeia vocês vieram?_ Ela perguntou timidamente.

- Somos de Solmar. _Rafael.

- Será que dava para nós descansarmos um pouco eu estou cansado e com fome._Falou Leo.

- Garoto você só reclama._Connie.

- Olha quem fala._ Rafael.

A menina só os olhava sorrindo timidamente.

- Qual seu nome? _Connie.

- Tem uma aldeia perto?_Leo.

- Uma pergunta de cada vez eu irei responder enquanto caminhamos.

- Então vamos logo. _Leo já muito cansado.

- Meu nome e Yume._Ela falou enquanto caminhava. – Moro em uma aldeia próxima.

- Nos fale um pouco de você._Connie.

- Vão mesmo querer saber?_Ela perguntou meio tímida.

- É bom para passar o tempo enquanto caminhamos._Rafael.

- Bom... _Yume começou a falar. – Eu vi meus pais serem mortos aos seis anos, e na mesma idade tentaram me matar.

- Que horror!_Exclamou Connie.

- Meu passado é misterioso, pois eu não me lembro muito bem. Eu só sei que me expulsaram da vila em que eu morava, depois caminhando eu fui atacada, mas Grimmy me salvou e me protegeu._Ela ainda meio tímida.


Yume é uma menina alta, ela media 1,69 de altura, ela possui cabelos longos, loiros e lisos, mas nas pontas são ondulados, com uma franja, seus cabelos chegam aos joelhos e usa um arco que ganhou quando encontrou seu mascote, um arco com olheiras um gato preto. Seus olhos são azuis e melancólicos, passando a tristeza de quando era uma criança. Sua pele é clara a ponto de ser branca, é magra. Não possui muito busto e é alta para a sua idade. Usa uma blusa verde, apertada no tronco e uma saia preta, que bate uns três palmos antes do joelho, um par de meias brancas com linhas verdes estilo meia calça. Usa também uma sapatilha verde.

- Quantos anos têm Yume?_ Perguntou Connie.

- Eu tenho quinze anos.

- Sua idade Connie._Falou Leo em tom ingenuo.

- Garoto não se intromete e deixa a menina falar.

 - Fala oi para os meninos Grimmy.

- Ola miau.

- Chio olha, ele também fala._Falou o menino todo animado.

- Miau... Eu vi... Miau.

- Agora precisamos andar mais rápido._ Yume disse e eles o fizeram indo em direção a uma aldeia para descansarem um pouco.

Eles caminhavam em direção a aldeia.


Não muito distante dali Kida abria lentamente seus olhos lilás, viu que ela não estava em Solmar, viu que era um lugar bem diferente. Kida tentou se sentar na cama mais sentiu varias dores, ela olhou mais um pouco e viu um rapaz com metade de seu corpo debruçado na cama e a outra em uma cadeira.

- Olá._Ela o chamou quase sem voz.

Ela abriu lentamente seus olhos mel e a olhou se erguendo.

- Finalmente a bela adormecida acordou._ Ele a olhou. – Achei que eu ia ter que te acordar com um beijo._Ele sorriu.

- Onde eu estou? Quem é você? Como eu vim parar aqui?_Ela ficou vermelha com o comentário dele.

- Calma uma pergunta de cada vez._Ele ainda sentado a olhou respondeu. – Você está na aldeia Leaky, essa é minha cama, minha casa e eu sou Owen._Ele ia se levantando da cadeira quando ouviu a voz quase inauditível dela.

- Como eu vim parar aqui e Tornos onde está ele?

- Eu vi seu alado muito machucado no meio da estrada, ele me mostrou onde você estava. Eu apenas os trouxe para a minha casa, mais eu não sei o que ouve com vocês. _Ele já ia prosseguir, mas parou e disse. – Você teve febre à noite toda, e falou muito em tal de Rachel.

- Obrigada por cuidar de mim Owen e também do meu alado.

- Não precisa agradecer._Ele se virou e sorriu, eu vou preparar algo para comermos._Ele saiu do quarto.

Após alguns minutos Owen volta ao quarto e vê a garota sentada.

- Vejo que se sente melhor._Owen colocou a bandeja sobre a cama.

- Sim, graças a você._Ela pegava algo para comer.

- Pode me dizer seu nome?

- Me chamo Kida._Ela comia de vaga, pois sentia muitas dores.

- Kida como se feriu tanto?_Ele a olhou e prosseguiu. - Você se comporta diferente das outras camponesas e suas roupas são luxuosas.

- Meu reino foi atacado por essa bruxa chamada Rachel, mas não tive chance, meus pais morreram. Meus amigos eu não sei onde estão._Ela deixou uma lagrima escorrer. – De que me valem essas roupas, não sou mais uma princesa, e também nuca me considerei uma, sempre tratei meu povo de igual para igual, mas meu pai nunca aceitou eu ser dessa forma, e quando finalmente volto a minha aldeia, vem uma bruxa e acaba com tudo._Ela deixou mais lagrimas cair.

- Então você realmente é uma princesa?_Owen já ia se curvando.

- Por favor, não faça isso. Não se curve diante de mim, eu odeio ser tratada desse jeito, me trate como Kida._Ela sorriu.

- Me desculpe, eu não..._Ele deu um lenço a ela para enxugar as lagrimas.

- Obrigada Owen. Não se preocupe tanto comigo, você já vez tanto que eu nem posso te compensar devidamente._Ela ainda matinha a voz doce e fraca.

Ele a olhava e cada vez mais se sentia mais atraído por ela.

- Quantos anos têm Kida.

- Dezenove anos e você?

- Tenho vinte e dois._Ele a olhou mais uma vez.

Kida o olhava também aquele rapaz era diferente de todos que já se aproximara dela, não por ela ser uma princesa, mas sim por ela estar machucada. Ele era muito bonito, tinha olhos cor de mel, cabelos castanhos claro, tinha um porte alto e muito atlético. “Ele deve ser um camponês, mas onde está o animal dele? Será que ele tem poderes?” Ela pesava vendo o sair do quarto.

- Owen.

- Nathy a você veio de novo.

- Claro Owen, você é sempre bom e gentil comigo.

- Esse é o meu jeito.

- E esse animal onde conseguiu?

- Não é meu, é da moça que eu cuidei essa noite, se chama Tornos.

- Lindo, mas onde ela está?

- No meu quarto.

- O QUE VOCE... Eu não acredito.

- Deixa de ser mente poluída. A menina estava ferida, teve muita febre._Ele falou meio rubro.

- Sei... Vou fingir que acredito.

- Vai lá conhecê-la.

- Eu vou mesmo saber quem é a minha rival?_Ela saiu rumo à casa do rapaz.

Nathy adentrou o quarto da garota e a olhou.

- Olá.

- Oi._Nathy sentou se a cadeira próxima a cama observando a garota. – Você se machucou bastante.

- Sim, e você é namorada do Owen?_Ela olhou a garota de olhos castanhos escuros, cabelo castanho escuro, pele morena, aparentava ter uns dezesseis anos.

- Meu nome é Nathy e eu sou sim namorada do Owen e é bom você nem chegar perto dele._Ela cruzou os braços e fez cara de poucos amigos.

- Que história é essa de eu ser seu namorado Nathy?_Owen disse ouvindo a conversa.

- Bem... É que... Eu achei que você bem quisesse ser meu namorado Owen._Nathy estava sem graça.

- Nathy só você mesmo, com suas ideias viu._Ele sorriu e sentou-se a beira da cama. – Eu trouxe água Kida, deve estar com cede.

- Obrigada, Owen, mas a Nathy não é a sua namorada?

- Claro que não._Ele disse com todas as letras e viu a menina sair correndo da casa.

- Acho que ela não gostou da sua resposta melhor ir falar com ela.

- Não se preocupe, ela é assim mesmo, eu sou meio que irmão dela. Eu a encontrei perdida, ela tinha uns cinco anos e ela morou conosco por um tempo, depois uma família adotou ela, mas ela sempre está aqui, acho que ficou com ciúmes de você._Ele sorriu.

- Entendo, mas acho que ela te vê mais que um irmão.

- Eu não posso namorar ela.

- Por quê?

Ele ficou em silêncio alguns minutos e prosseguiu.

- Eu nunca seria um homem adequado para ela. Eu não tenho nada a oferecer a ela, mal tenho a fornecer você, eu não tenho condições financeiras, e quando você puder sair da cama, também vai partir e seguir seu caminho e assim com ela também._Ele já ia se levantando quando Kida segurou seu braço.

- Se você gosta dela, não é isso que vai te impedir, e bom eu realmente vou reaver a minha aldeia, o meu povo, mais isso não quer dizer que eu vou esquecer o que está fazendo por mim, eu... Bem, se você quiser pode vir comigo._Ela falou meio rubra.

- Na verdade eu vejo a Nathy como irmã mesmo, mas eu não sei se eu... Bem eu vou dar uma saída._Ele ficou sem jeito e saiu do quarto.

“Droga, eu não devia ter me aproximado tanto dela” _Ele pensava na Kida. “Eu pensei em namorar a Nathy, mas essa garota mexeu comigo e agora o que eu faço”? Ele se perguntava se sentando a beira de um lago um pouco distante da casa.


Bem distante dali em uma cabana no meio da floresta...

- Estamos prontas Dandja e hora de partir.

- Quer mesmo ir comigo, quer mesmo?

- Quero sim, eu tenho que encontrar a pessoa que me deu esse lenço branco e também te ajudo e no caminho fazemos campainha uma para a outra._Ela sorriu meio tímida.

- Eu vou adorar, mais por onde vamos começar?

- Dandja vamos apenas seguir nossos corações, e ver aonde ele vai nos levar._Ela falou terminando de trancar a casa.

- Tem razão. _ Elas começaram a caminha e Yukari parou alguns metros de distancia da sua humilde casa e ficou a olhando. “Eu voltarei para cá, em breve”. Ela pensou ainda olhando aquela casa e algumas lagrimas desceram em seus olhos.

Todas as recordações boas e más, mais más que boas estavam ali naquela humilde choupana no meio da floresta, mas ela tinha que ir, tinha que seguir e achar o dono do lenço, uma das únicas pessoas que a tratou bem, e prometeu que ia voltar e até aquele dia ela não o tinha visto.

- Yukari algum problema?_Perguntou Dandja preocupada.

- Não, nenhum, vamos._Ela enxugou as lagrimas e começou a caminhar para fora da floresta onde foi criada e ao mesmo tempo deixada pelos seus pais.


No pequeno hotel em outra aldeia mais distante ainda...

- Akane como se sente?_perguntou Temna a garota que acabara de acordar.

- Muito melhor, aquela curandeira é ótima se quiser já podemos partir agora mesmo.

- Calma, ainda temos tempo, mas se quiser podemos sim começar a nossa jornada hoje, meu Oceanic não se importaria._ O jovem rapaz falava escondendo as mãos.

- O que está escondendo ai?_Akane perguntou.

- Bem era um presentinho para é... Bem..._Ele estendeu a mão entregando a ela uma rosa pétalas bem delicadas, num tom meio lilás.

- Que linda Temna eu adorei._Ela pegou, cheirou e pegou a rosa o olhando.

- Quer dar uma volta pela aldeia, já tem um dia que está aqui nesse quarto, ou tomar um café da manhã melhor que o meu?_Ele perguntou ainda meio rubro.

- Sim eu quero só me de licença para eu me trocar e eu já irei.

- Sim._Ele saiu do quarto deixando-a se trocar.

Alguns minutos depois, Akane sai do quarto vestida por uma saia de babados e uma blusa de alça, com um enfeite de cabelo e um leve batom rosa bem clarinho.

Temna a olhou de cima em baixo, e não acreditava o quanto aquela garota estava linda, o quanto ele tinha se aproximado dela, e o quanto ele não havia percebido que seu coração estava diferente.

- Então Temna eu estou morrendo de fome._Ela viu ele a olhando.

- Hãm._Ele acordou. – Vamos então._Ele ainda saiu meio abobado olhando a garota.


Depois de caminhar quase a noite toda Tohuru estava quase chegando a uma aldeia próxima ao reino que a Rachel tinha tomado posse e junto com Inai ainda por cima.

“Eu só espero que aquela bruxa não perceba que eu ainda estou por perto.” Ele adentrava a aldeia pensativo ao lado da jovem.

- Está tudo bem Tohuru?_Inai perguntou.

- Sim.

Enquanto eles adentravam a aldeia duas garotas viam em direção a eles e uma delas distraída e acabou trombando em Inai.

- Vê se olha por onde anda garota._Inai falou meio nervosa.

- Me desculpe._ Disse Yuki meio sem jeito.

- Eu conheço você!_Lira olhou bem a garota meio gótica.

- Me conhece de onde?

- Do nosso reino Solmar. Eu já te vi por lá, sempre meio afastada, meio gótica, mas nunca te vi maltratar ninguém.

- Nossa, eu não sabia que me observava tanto. Como se chama.

- Eu sou Lira e essa e minha amiga Yuki.

- Muito prazer, eu sou Inai e esse jovem rapaz é o Tohuru.

- Muito prazer meninas._Ele as olhava.

- O prazer é todo nosso.

- Algumas de vocês e princesa?_Tohuru perguntou na lata.

- Não, mas queremos descobrir se ela ainda esta viva._Lira.

- Por quê?_perguntou Yuki meio desconfiada e fria.

- Atoa.

- Podíamos nos juntar então e planejar um modo de ver se a Kida ainda está viva e destruir aquela malvada depois._ Inai sugeriu.

- Sim, é uma ótima ideia._Lira.

- Eu não fui com a cara desse Tohuru, algo me diz que ele não está do nosso lado._Cochichou Yuki.

- Vai ver é só impressão sua._Ela cochichou a Yuki. – Nós alugamos uma casa com o dinheiro que Yuki e eu conseguimos com nossa musica, se quiserem poder ficar aqui até começarmos a viajar novamente.

- Eu aceito, mas daremos um jeito de te ajudar a pagar._Inai sorriu para as garotas.

- Então nós vamos sim, eu mostrarei onde fica para vocês.

“Pelo ao menos essas garotas estão com esperanças da princesa estar viva, mas eu não quero ter que matá-la e aquela  garota chamada Yuki já está desconfiando de mim”. Pensava ele enquanto caminhava.

Ali não muito longe alguém os observava.

- Então meu irmão está com essas garotas, será que ele tem alguma pista da princesa? Pelo ao menos ele presta para algo útil._Ela falava consigo mesma enquanto observava as garotas e seu irmão.


No castelo...

- Então esse idiota do Tohuru se juntou a essas garotas, e foi bom saber que ela estavam vivas e ainda aqui próximo, a seria uma ótima chance para atacar. Hahahahaha. _Rachel ria maliguinamente olhando um poço com água e vendo o que acontecia ali por perto, só não havia descobrindo o paradeiro da princesa ainda.


Na aldeia Lina Kio adentrava o quarto vendo Katy sentada à cama.

- Aqui está, um belo café da manhã, para você se sentir melhor.

- Obrigada, Kio._Ela sorriu vendo o colocar a bandeja sobre ela.

- Então de que aldeia era?_Ele se sentou ao lado da cama em uma cadeira.

- Solmar. Lá era lindo e todos viviam felizes.

- Entendo. Você namorava?_Ele ficou meio rubro com está pergunta.

- Não, eu não tinha namorado e você?

- Eu tive uma namorada, mas ela foi embora e eu nuca mais a vi.

- Que pena.

- Auuuuu._Ela o lobo entrando em casa e lambendo ela.

- Lupin, fique calmo._Ela sorria vendo o animal a lamber feliz.

Kio a olhava delicadamente, algo naquela jovem lhe chamara a atenção.

- Katy quantos anos tem?_Ele perguntou meio sem jeito.

- Quinze anos e você?_Ela descia o lobo para acabar de comer.

- Eu tenho dezessete._Ele sorriu a olhando não conseguia tirar seus olhos dela. Aquela garota tinha algo que fez ele se interessar nela.


Continua... 



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