Detendo O Mal escrita por Val-sensei


Capítulo 5
Futuros aliados.




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Dandja apareceu em meio uma floresta e escorou-se em um tronco de uma árvore.

- Tudo acabou a minha aldeia se foi, não tenho mais para onde ir e nem consegui deter aquela bruxa, alias mal me aproximei dela._Ela tentava não chorar.

- Como, como eu vou voltar ao reino e derrotar aquela malvada sozinha?_Ela falava em um monologo solitário.

Do outro lado da árvore uma moça ouvia receosa, mas ela decidiu ir ajudar a Dandja.

- Está falando sozinha._Ela disse receosa ainda.

- Não me assuste assim._ Dandja olhou assustada para ela.

- Me desculpe eu não quis te assustar.

- Tudo bem, eu estou meio traumatizada também.

- Como o que?

- Com o que aconteceu na minha aldeia.

- O que aconteceu lá?_Ela perguntou se sentando ao lado dela.

- Uma bruxa atacou e destruiu tudo, eu não pude fazer nada, sou mesmo uma inútil.

- Não fali assim, todos nos cometemos erros._ Ela sorriu timidamente e a olhou. – Como se chama.

-Me chamo Dandja e você?

- Yukari.

- Muito prazer._Dandja sorriu. – Me fale um pouco de você.

- Eu falarei, a caminho da minha casa, pois aqui nessa floresta é perigoso. _Ela se levantou e começou a caminhar. – Você não vem?

- Sim eu vou._Dandja foi atrás dela.

Durante o caminho Yukari começou a falar sobre ela.

- Eu sou conhecida como algo ruim na aldeia próxima Isso ocorreu porque quando eu apareci aconteceu uma tragédia no local._Ela parou um pouco e respirou fundo.  - Eu me lembro dos meus pais fugindo e fugindo de algo quando eu era pequena, eu tinha no máximo uns quatro anos de idade. Meus pais a me escondem numa árvore oca e correram. Eu não os vi mais depois disso, chorando eu comecei a caminhar e chaguei em uma vila que estava semi destruída e pegando fogo, todos acharam que eu tinha levado aquele mal e eu fiquei conhecida como ruim danosa e agora ninguém mais chega perto de mim de medo. _Ela parou novamente e ficou um pouco em silêncio.

- Eu não estou com medo de você. _Dandja a olhou e sorriu.

- Obrigada._ela continuou. – Eu vivi sozinha nessa floresta, mas uma senhora me recolheu e cuidou de mim até os dez anos de idade, foi quando ela morreu e eu passei a viver na floresta em uma pequena cabana, já que todos me odiavam e diziam que eu trazia má sorte e que eu fora a culpada pela morte da senhora. Eu sempre que vou à vila, sou espancada, maltratada e todos se afastam mim como se eu fosse algo terrível a todos.

- Mas você não é culpada, é uma pessoa boa, pois está me ajudando.

- Mesmo assim eu acho que mereço tudo que me fazem.

- Não se sinta assim, a minha aldeia foi atacada por uma bruxa, muitas pessoas foram atingidas e mortas, e a princesa, eu acho que ela morreu..._Ela não sabia da situação direito.

- Eu posso te ajudar, a saber, o que aconteceu, pois eu quero achar uma pessoa também.

- O dono desse anel no seu pescoço?

- Não, esse anel era da minha mãe, e a única lembrança que eu tenho deles. È o dono dessa fita branca no meu cabelo, a única pessoa, tirando você agora que me tratou bem.

- Espero que encontre então.

- Bom a minha casa e aqui._Elas finalmente chegaram à pequena cabana.  –Seja bem vinda.

- Obrigada.

- Amanhã começaremos nossa busca.

- A sim muito obrigada novamente.

Elas continuaram conversando e se ajeitando na pequena cabana.


Bem distante dali Temna já havia levado a Akane a curandeira agora já chegava a um hotel bem simples com a garota ao seu lado.

- Se sente melhor?

- Um pouco._Ela sorriu. – Muito obrigada por me ajudar, se não fosse você eu não sei como eu estaria agora.

- A não foi nada, mas agora nós vamos esperar a sua recuperação e ver se encontramos aqueles que você me contou no caminho.

- Sim, eu concordo, eu quero me vingar, a morte de quem me criou não vai ficar em vão.

- Agora você pode descansar, eu vou procurar algo para comer.

- Muito obrigada mesmo Temna por sua gentileza e sua hospitalidade.

Ele saiu meio rubro sem dizer nada.


Em uma direção oposta Leo-Kun e Rafael ainda sobrevoavam a região procurando algum sinal da princesa, mas lá de cima eles viram uma garota em cima de uma pantera um pouco ferida.

- Veja Rafael ela é do reino.

- Verdade, vamos até lá._Ele desceu em uma velocidade enorme até lá, e Leo-Kun desceu logo em seguida.

- Quem são vocês e o que querem?_Perguntou Connie receosa, mas pronta para atacar os dois.

- Acalme-se, eu sou Leo-Kun.

- E eu sou o Rafael, somos de Solmar como você.

- O que?_Ela disse um pouco assustada.

- Você está surda ou o que?

- O que você disse?_Ela falou brava.

- Acalme-se, meu gatinho vai te curar._Falou o Leo-Kun. - Vamos Chio cure a moça.

- Miau eu não gostei dela.

- O que esse gato idiota disse?_Ela já estava ficando nervosa.

- Chio ajude a menina, e pare de reclamar.

- Miau está bem._Chio cresceu seus olhos e olhou bem para a menina fazendo-a se curar. – Miau prontinho mestre.

- Pelo menos esse seu gato serve para alguma coisa.

- Ei podia ao menos agradecer o garoto, ele te ajudou.

- Você Rafael não se intrometa onde não foi chamado._Ela começou a caminhar.

- Vai ficar andando sozinha?_Leo perguntou

- Eu tenho que achar a minha amiga. Conhecemos-nos desde criança e ela me ajudou muito.

- De quem você está falando?

- Da Kida, eu sinto que ela está precisando de mim.

- NAOOOOOOO!

- Não o que pirralho.

- Você conhece a Kida desde criança.

- Sim algum problema pirralho?

- Connie podia ser ao menos mais gentil, ele é só uma criança e te ajudou. -

- Criança essa jamanta deste tamanho?_Ela falou em um jeito de deboche.

- Não fale assim com o Leo, seja mais gentil.

- Tudo bem Rafael, o importante agora e nos juntarmos para vencer a Rachel, mas antes achar a princesa.

- Meninos, desculpe pelo meu comportamento, também quero encontrar a minha amiga.

- Sabe para onde devemos ir?

- Cheetara sentiu algo nessa direção._Connie apontou para uma rua de chão.

- Então o que estamos esperando?_Falou Leo-Kun criando suas asas.

- Você ou seu animal sabe voar?

- Não.

- Quer uma carona?_Falou Rafael sorrindo gentilmente.

- Mais e a Cheetara?

- Meu leão suporta o peso dela também.

- Então eu aceito._Ela disse subindo e eles decolaram na direção que ela mostrou.

Tohru caminhava lentamente com seu grilo no ombro e em um monologo;

- Maldita Rachel, quer que eu seja um assassino, eu vou é enrolar ela, só espero que aquela bruxa não faça nada de mal com a minha irmã. _Ele ainda caminhava, mas esperava não encontrar a princesa tão cedo.

Tohuru chegou a um lago e viu uma luz brilhar forte resolveu ir até lá. “Só espero não ser a princesa, mas também se for eu nem vou colhê-la.” Ele pensava enquanto ia em direção à luz.

De repente a luz se cessou e Tohuru pode aproximar mais.

- Moça tudo bem com você?_Ele viu uma raposa ao lado dela.

- Sim me sinto bem melhor, mas quem é você?

- Sou Tohuru, e você quem é?

- Me chamo Inai.

- Muito prazer bela Inai._Ele beijou a mão da garota. – Você é princesa de algum lugar?_Ele a olhou docemente.

- A quem me dera, mas eu não sou. Eu estava apenas recuperando meu corpo e meu poder depois de ter lutado com uma bruxa malvada.

- Qual o nome dessa bruxa?

- Rachel. Ela acabou com nosso reino._Ela falou com raiva.

- Sinto muito pelo seu reino._Ele falou e virou o rosto. “Maldita, mas pelo ao menos essa garota e do mesmo reino que aquela bruxa atacou, e um caminho para eu chegar à princesa, sem falar que ela é linda”.

Inay olhava o rapaz atentamente, ele era alto, tinha olhos violetas, era moreno, era musculoso, cabelos curtos meio esverdeado.

- Ficou pensativo de repente, você está bem?

- Sim, a me desculpe, bom gostaria de vir comigo, ficar aqui nessa região sozinha pode ser perigoso._Ele a olhou sorrindo.

- Bem... E que eu não o conheço..._Ela disse meio sem graça.

- Pergunte o que quiser que eu lhe responderei com carinho._Ele sorriu a olhando diretamente em seus olhos azuis bem claros.

- Não sei por que, mas eu sinto que eu posso confiar em você._Ela se levantou.

- Que bom, então vamos, com nossos animaizinhos de estimação.

- Sim._Ela o acompanhou.

“É um bom jeito de eu enrolar aquela bruxa, só espero que ela não descubra que eu não me de mal.” Ele caminhava ao lado da garota pensativo.


No castelo...

- MEIKOOO...

- Chamou senhora?

- Não eu gritei seu nome por esporte._Ela falou irônica e prosseguiu. – Está na hora de sondarmos as regiões mais próximas, só espero não ter problemas.

- Eu vou dar uma volta senhora e lhe direi a situação.

- Vá, sonde bem e depois venha me dizer, pois nosso plano apenas está começando._Ela sorriu maliguinamente.

Meiko rui junto com a bruxa que era tão malvada.

- O que está esperando, vá logo._Ela ria maliguinamente.

- Sim senhora com sua licença._Ela saiu do castelo para sondar as vizinhanças.


Em uma aldeia bem distante o rapaz chega com a princesa toda machucada e a deita em uma cama. Seu alado relincha muito preocupado.

- Realmente ela está muito ferida._Ele tirou uma mexa do cabelo dela do rosto. – Eu cuidarei dela primeiro amiguinho e já cuido de você._Ele sorriu ao cavalo.

O cavalo relinchou a ele.

“Como é linda!” Ele pensava enquanto limpava os ferimentos da garota. “Suas vestes parece de uma princesa, mas será de onde ela veio?” O rapaz cuidava dela.

Depois de algumas horas cuidando da garota ele saiu do quarto e foi em direção ao alado.

- Sua vez amigo._Ele começou a cuidar dele. – Não se preocupe a sua amiga vai melhorar logo. _Ele sorriu enquanto cuidava do animal.

Depois de cuidar do animal, o rapaz viu que estava anoitecendo e resolveu adentrar novamente a casa e continuou cuidando da garota.


Bem distante dali Katy acordava em uma cama, ela estava limpa e seus ferimentos enfaixados. Ela viu o rapaz entrando no quarto e ficou um pouco assustada.

- Não precisa ficar com medo menina.

- O que aconteceu?

- Eu te encontrei no meio da estrada e você desmaiou em cima de mim._Ele sorriu. – Mas vejo que se sente melhor.

- Sim muito obrigada._Ela o olhava. “Ele é tão bonito possui os olhos negros, cabelos lisos e meio amarelados, tem um sorriso doce, moreno claro, quem será ele?” Pensava ela o olhando.

- Deixa eu me apresentar._Ele sentou-se a cama e beijou a mão da moça. – Sou Kio e você.

- Eu sou Katy, e muito obrigada por cuidar de mim._Ela sorriu a ele.

- A que isso, mas o que aconteceu para você ficar tão ferida?

- Eu tentava ajudar umas pessoas da aldeia onde eu morava, mas a bruxa malvada que havia nos atacado me achou ajudando as pessoas, e eu não pude contra ela._Ela ficou triste. – Viu meu Lupin?

- Eu lamento muito. _Ele ficou triste também. – Seu lobo está comendo lá fora todo feliz._Ele sorriu.

- Obrigada por cuidar do meu Lupin._Ela ia se levantando.

- Por favor, fique quieta, agora que está melhorando, eu vou buscar algo para você comer._Ele se levantou meio preocupado e saiu.

“Será que esse rapaz está gostando de mim? Ele é aparenta ser uma pessoa maravilhosa.” Pensava ela enquanto aguardava a comida.


Continua...



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