Detendo O Mal escrita por Val-sensei
Dandja apareceu em meio uma floresta e escorou-se em um tronco de uma árvore.
- Tudo acabou a minha aldeia se foi, não tenho mais para onde ir e nem consegui deter aquela bruxa, alias mal me aproximei dela._Ela tentava não chorar.
- Como, como eu vou voltar ao reino e derrotar aquela malvada sozinha?_Ela falava em um monologo solitário.
Do outro lado da árvore uma moça ouvia receosa, mas ela decidiu ir ajudar a Dandja.
- Está falando sozinha._Ela disse receosa ainda.
- Não me assuste assim._ Dandja olhou assustada para ela.
- Me desculpe eu não quis te assustar.
- Tudo bem, eu estou meio traumatizada também.
- Como o que?
- Com o que aconteceu na minha aldeia.
- O que aconteceu lá?_Ela perguntou se sentando ao lado dela.
- Uma bruxa atacou e destruiu tudo, eu não pude fazer nada, sou mesmo uma inútil.
- Não fali assim, todos nos cometemos erros._ Ela sorriu timidamente e a olhou. – Como se chama.
-Me chamo Dandja e você?
- Yukari.
- Muito prazer._Dandja sorriu. – Me fale um pouco de você.
- Eu falarei, a caminho da minha casa, pois aqui nessa floresta é perigoso. _Ela se levantou e começou a caminhar. – Você não vem?
- Sim eu vou._Dandja foi atrás dela.
Durante o caminho Yukari começou a falar sobre ela.
- Eu sou conhecida como algo ruim na aldeia próxima Isso ocorreu porque quando eu apareci aconteceu uma tragédia no local._Ela parou um pouco e respirou fundo. - Eu me lembro dos meus pais fugindo e fugindo de algo quando eu era pequena, eu tinha no máximo uns quatro anos de idade. Meus pais a me escondem numa árvore oca e correram. Eu não os vi mais depois disso, chorando eu comecei a caminhar e chaguei em uma vila que estava semi destruída e pegando fogo, todos acharam que eu tinha levado aquele mal e eu fiquei conhecida como ruim danosa e agora ninguém mais chega perto de mim de medo. _Ela parou novamente e ficou um pouco em silêncio.
- Eu não estou com medo de você. _Dandja a olhou e sorriu.
- Obrigada._ela continuou. – Eu vivi sozinha nessa floresta, mas uma senhora me recolheu e cuidou de mim até os dez anos de idade, foi quando ela morreu e eu passei a viver na floresta em uma pequena cabana, já que todos me odiavam e diziam que eu trazia má sorte e que eu fora a culpada pela morte da senhora. Eu sempre que vou à vila, sou espancada, maltratada e todos se afastam mim como se eu fosse algo terrível a todos.
- Mas você não é culpada, é uma pessoa boa, pois está me ajudando.
- Mesmo assim eu acho que mereço tudo que me fazem.
- Não se sinta assim, a minha aldeia foi atacada por uma bruxa, muitas pessoas foram atingidas e mortas, e a princesa, eu acho que ela morreu..._Ela não sabia da situação direito.
- Eu posso te ajudar, a saber, o que aconteceu, pois eu quero achar uma pessoa também.
- O dono desse anel no seu pescoço?
- Não, esse anel era da minha mãe, e a única lembrança que eu tenho deles. È o dono dessa fita branca no meu cabelo, a única pessoa, tirando você agora que me tratou bem.
- Espero que encontre então.
- Bom a minha casa e aqui._Elas finalmente chegaram à pequena cabana. –Seja bem vinda.
- Obrigada.
- Amanhã começaremos nossa busca.
- A sim muito obrigada novamente.
Elas continuaram conversando e se ajeitando na pequena cabana.
Bem distante dali Temna já havia levado a Akane a curandeira agora já chegava a um hotel bem simples com a garota ao seu lado.
- Se sente melhor?
- Um pouco._Ela sorriu. – Muito obrigada por me ajudar, se não fosse você eu não sei como eu estaria agora.
- A não foi nada, mas agora nós vamos esperar a sua recuperação e ver se encontramos aqueles que você me contou no caminho.
- Sim, eu concordo, eu quero me vingar, a morte de quem me criou não vai ficar em vão.
- Agora você pode descansar, eu vou procurar algo para comer.
- Muito obrigada mesmo Temna por sua gentileza e sua hospitalidade.
Ele saiu meio rubro sem dizer nada.
Em uma direção oposta Leo-Kun e Rafael ainda sobrevoavam a região procurando algum sinal da princesa, mas lá de cima eles viram uma garota em cima de uma pantera um pouco ferida.
- Veja Rafael ela é do reino.
- Verdade, vamos até lá._Ele desceu em uma velocidade enorme até lá, e Leo-Kun desceu logo em seguida.
- Quem são vocês e o que querem?_Perguntou Connie receosa, mas pronta para atacar os dois.
- Acalme-se, eu sou Leo-Kun.
- E eu sou o Rafael, somos de Solmar como você.
- O que?_Ela disse um pouco assustada.
- Você está surda ou o que?
- O que você disse?_Ela falou brava.
- Acalme-se, meu gatinho vai te curar._Falou o Leo-Kun. - Vamos Chio cure a moça.
- Miau eu não gostei dela.
- O que esse gato idiota disse?_Ela já estava ficando nervosa.
- Chio ajude a menina, e pare de reclamar.
- Miau está bem._Chio cresceu seus olhos e olhou bem para a menina fazendo-a se curar. – Miau prontinho mestre.
- Pelo menos esse seu gato serve para alguma coisa.
- Ei podia ao menos agradecer o garoto, ele te ajudou.
- Você Rafael não se intrometa onde não foi chamado._Ela começou a caminhar.
- Vai ficar andando sozinha?_Leo perguntou
- Eu tenho que achar a minha amiga. Conhecemos-nos desde criança e ela me ajudou muito.
- De quem você está falando?
- Da Kida, eu sinto que ela está precisando de mim.
- NAOOOOOOO!
- Não o que pirralho.
- Você conhece a Kida desde criança.
- Sim algum problema pirralho?
- Connie podia ser ao menos mais gentil, ele é só uma criança e te ajudou. -
- Criança essa jamanta deste tamanho?_Ela falou em um jeito de deboche.
- Não fale assim com o Leo, seja mais gentil.
- Tudo bem Rafael, o importante agora e nos juntarmos para vencer a Rachel, mas antes achar a princesa.
- Meninos, desculpe pelo meu comportamento, também quero encontrar a minha amiga.
- Sabe para onde devemos ir?
- Cheetara sentiu algo nessa direção._Connie apontou para uma rua de chão.
- Então o que estamos esperando?_Falou Leo-Kun criando suas asas.
- Você ou seu animal sabe voar?
- Não.
- Quer uma carona?_Falou Rafael sorrindo gentilmente.
- Mais e a Cheetara?
- Meu leão suporta o peso dela também.
- Então eu aceito._Ela disse subindo e eles decolaram na direção que ela mostrou.
Tohru caminhava lentamente com seu grilo no ombro e em um monologo;
- Maldita Rachel, quer que eu seja um assassino, eu vou é enrolar ela, só espero que aquela bruxa não faça nada de mal com a minha irmã. _Ele ainda caminhava, mas esperava não encontrar a princesa tão cedo.
Tohuru chegou a um lago e viu uma luz brilhar forte resolveu ir até lá. “Só espero não ser a princesa, mas também se for eu nem vou colhê-la.” Ele pensava enquanto ia em direção à luz.
De repente a luz se cessou e Tohuru pode aproximar mais.
- Moça tudo bem com você?_Ele viu uma raposa ao lado dela.
- Sim me sinto bem melhor, mas quem é você?
- Sou Tohuru, e você quem é?
- Me chamo Inai.
- Muito prazer bela Inai._Ele beijou a mão da garota. – Você é princesa de algum lugar?_Ele a olhou docemente.
- A quem me dera, mas eu não sou. Eu estava apenas recuperando meu corpo e meu poder depois de ter lutado com uma bruxa malvada.
- Qual o nome dessa bruxa?
- Rachel. Ela acabou com nosso reino._Ela falou com raiva.
- Sinto muito pelo seu reino._Ele falou e virou o rosto. “Maldita, mas pelo ao menos essa garota e do mesmo reino que aquela bruxa atacou, e um caminho para eu chegar à princesa, sem falar que ela é linda”.
Inay olhava o rapaz atentamente, ele era alto, tinha olhos violetas, era moreno, era musculoso, cabelos curtos meio esverdeado.
- Ficou pensativo de repente, você está bem?
- Sim, a me desculpe, bom gostaria de vir comigo, ficar aqui nessa região sozinha pode ser perigoso._Ele a olhou sorrindo.
- Bem... E que eu não o conheço..._Ela disse meio sem graça.
- Pergunte o que quiser que eu lhe responderei com carinho._Ele sorriu a olhando diretamente em seus olhos azuis bem claros.
- Não sei por que, mas eu sinto que eu posso confiar em você._Ela se levantou.
- Que bom, então vamos, com nossos animaizinhos de estimação.
- Sim._Ela o acompanhou.
“É um bom jeito de eu enrolar aquela bruxa, só espero que ela não descubra que eu não me de mal.” Ele caminhava ao lado da garota pensativo.
No castelo...
- MEIKOOO...
- Chamou senhora?
- Não eu gritei seu nome por esporte._Ela falou irônica e prosseguiu. – Está na hora de sondarmos as regiões mais próximas, só espero não ter problemas.
- Eu vou dar uma volta senhora e lhe direi a situação.
- Vá, sonde bem e depois venha me dizer, pois nosso plano apenas está começando._Ela sorriu maliguinamente.
Meiko rui junto com a bruxa que era tão malvada.
- O que está esperando, vá logo._Ela ria maliguinamente.
- Sim senhora com sua licença._Ela saiu do castelo para sondar as vizinhanças.
Em uma aldeia bem distante o rapaz chega com a princesa toda machucada e a deita em uma cama. Seu alado relincha muito preocupado.
- Realmente ela está muito ferida._Ele tirou uma mexa do cabelo dela do rosto. – Eu cuidarei dela primeiro amiguinho e já cuido de você._Ele sorriu ao cavalo.
O cavalo relinchou a ele.
“Como é linda!” Ele pensava enquanto limpava os ferimentos da garota. “Suas vestes parece de uma princesa, mas será de onde ela veio?” O rapaz cuidava dela.
Depois de algumas horas cuidando da garota ele saiu do quarto e foi em direção ao alado.
- Sua vez amigo._Ele começou a cuidar dele. – Não se preocupe a sua amiga vai melhorar logo. _Ele sorriu enquanto cuidava do animal.
Depois de cuidar do animal, o rapaz viu que estava anoitecendo e resolveu adentrar novamente a casa e continuou cuidando da garota.
Bem distante dali Katy acordava em uma cama, ela estava limpa e seus ferimentos enfaixados. Ela viu o rapaz entrando no quarto e ficou um pouco assustada.
- Não precisa ficar com medo menina.
- O que aconteceu?
- Eu te encontrei no meio da estrada e você desmaiou em cima de mim._Ele sorriu. – Mas vejo que se sente melhor.
- Sim muito obrigada._Ela o olhava. “Ele é tão bonito possui os olhos negros, cabelos lisos e meio amarelados, tem um sorriso doce, moreno claro, quem será ele?” Pensava ela o olhando.
- Deixa eu me apresentar._Ele sentou-se a cama e beijou a mão da moça. – Sou Kio e você.
- Eu sou Katy, e muito obrigada por cuidar de mim._Ela sorriu a ele.
- A que isso, mas o que aconteceu para você ficar tão ferida?
- Eu tentava ajudar umas pessoas da aldeia onde eu morava, mas a bruxa malvada que havia nos atacado me achou ajudando as pessoas, e eu não pude contra ela._Ela ficou triste. – Viu meu Lupin?
- Eu lamento muito. _Ele ficou triste também. – Seu lobo está comendo lá fora todo feliz._Ele sorriu.
- Obrigada por cuidar do meu Lupin._Ela ia se levantando.
- Por favor, fique quieta, agora que está melhorando, eu vou buscar algo para você comer._Ele se levantou meio preocupado e saiu.
“Será que esse rapaz está gostando de mim? Ele é aparenta ser uma pessoa maravilhosa.” Pensava ela enquanto aguardava a comida.
Continua...
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