> Sara estava apreensiva, esperando o desenrolar da história. Lilly encarava Grissom, como um suspeito de algum crime. 

Sabia que era comum desconfiar das pessoas nesse trabalho, mas ela parecia ter raia dele. 

Será que ela entendeu a cena errado? A pergunta ecoava como se tivesse vida dentro de sua mente. 

Grissom estava parado, como se duas bem vestidas e lindas mulheres, lhe causassem mais medo do que os bandidos que costumava a lidar no seu dia-a-dia sem temer nenhum deles...

GG: Você? hum, é?... Eu tenho como explicar.

Lilly somente observava-os entendendo mais ou menos a situação.

SS: È!? Você tem, então explica o por que dessa...

Sara demora a processar a palavra, mas tendo em vista que era o que ele merecia ouvir. E o que ela necessitava falar...

LR: Dessa o que Sara?

SS: Crise de ciúmes. È esse o nome.

Grissom a encarava como se não acreditasse nas palavras que emanavam de sua boca, do lugar, onde ele não conseguia tirar os olhos. 

Por um momento Lil pensou na expressão "Briga de marido e mulher, ninguém mete a colher" 

Não era uma expressão favorita em seu vocabulário. Na verdade somente usava quando tinha alguma piada sobre Nick e Jeffries ssbrigarem como casal. 

Nunca pensou numa situação mais indicada para fazer literalmente uso daquela expressão.

E assim, com a cara de preocupada que entrou, saiu com uma expressão divertida,percebendo o mal entendido.

> [FPD Homicídios]

Scooty via Nick dormindo... De longe reconheceu seu famoso e incômodo ronco. 
Olhou para as horas.

SV: 10:40! Vou acordar esse preguiçoso, pra ele dormir em casa.

Scooty sorria enquanto dava pequenas cutucadas no amigo. 

Que acordou com seu mal-humor habitual. Nada de acordo, com os romances que lia, ou com seu lado romântico, as vezes até cômico de ser.

Nick Vera, um cara especial... 

Podia fazer piada sobre Kat está nos arquivos "TPM" e compreender um bebê ou um filho adolescente que nem dele era.

Essa diversidade era a marca de Nick... 

NV: Saindo pra onde?

SV: Uma promotora muita chata, está sendo precionada pelo seu muito chato chefe, para que ajudemos com todos os nossos esforços a equipe de Vegas.

O tom de voz de Scooty era puro e irônico.

NV: Não está feliz com a visitinha do povo de Vegas? Quer saber o que eu acho? Estamos no mesmo barco. Eles são bons, organizados. Todos os relatórios em ordem... Acho que você precisa ficar menos paranóico!

Scooty sem menção em falar algo, mas desviou o assunto.

SV: Descobriu alguma coisa?

Nick procurou os relatórios, e leu como se fosse um documento raro... Com sua pesarosa e firme voz:

NV: No mesmo dia do pai ser morto, A antiga viúva, deprimida e entregue a anti depressivos, comprou uma passagem para Vegas... E advinha só o destino?

SV: Não prestei atenção no endereço... Não conheço os bairros de Vegas de cor... 

NV: Somente os que ficam próximos aos Casinos?

Pergunta Vera, levantando a sobrancelha, todos sabiam que quando ele fazia isso, era para dizer algo por implícito.
Scooty acostumado com o jeito do Detetive. Respondeu no mesmo nível:

SV: Isso é você quem diz!

Levantando um sorriso meio amarelo, mas que não disse muita coisa.