(...)

– Vamos dançar... – Propõe Tom.

– Vamos... – Brenda e Georg responderam.

Já que o Bill não irá dançar, eu também não vou.

– E vocês três? - Georg pergunta pra nós.

– Vou ficar aqui... – Dissemos em uníssono.

Depois que eles saíram da mesa, continuamos bebendo o energético, até que Bill quebrou o nosso silêncio.

– Vou para a casa! – Anunciou. Eu não acredito que ele falou isso, eu estava esperando ele falar algo, mas com certeza não era isso.

– Por quê? – Pergunto parecendo indiferente por fora, mas triste por dentro.

– Estou com dor de cabeça... – Que desculpa mais idiota. – Gustav, avisa o Tom que...

– Não vai dar... – Gustav o interrompe. – Vou ir embora com você... – Legal vão me deixar aqui sozinha.

– Então, você poderia avisar o Tom que eu já fui para a casa? – Bill pergunta para mim.

– Sim... – Sorri falsamente escondendo a vontade de implorar para Bill ficar.

Despediram-se de mim e foram embora...

Que raiva, que raiva, que raiva, que raiva... Que decepção... O Bill nem ligou para mim...

– Quer saber?! Não vou ficar aqui... – Disse a mim mesma indo em direção á pista de dança.

(...)

Dançava sozinha com o meu sexto copo de whisky na mão, até Georg aparecer.

– O que faz ai sozinha? – Georg fala em um tom alto por causa da música.

– Estou dançando oras! – Falei no mesmo tom que ele rindo boba.

Georg começou a dançar comigo; a cada minuto que se passava, nosso corpo estava mais próximo um do outro.

Fomos nos envolvendo até que Georg me enlaçou pela cintura e me deu um beijo muito excitante; o álcool que circula em meu sangue, não permitiu que eu cedesse o beijo.

Depois do maravilhoso beijo, dei as costas para Georg e fui para o bar pegar mais bebida...

O barmen encheu o meu copo com um liquido transparente;

– É vodka pura! - Diz ele me entregando o copo.

Peguei o copo, e virei todo o liquido em minha boca, sentindo o mesmo arder em minha garganta; apertei os olhos de dor. Abri os olhos sorrindo, era uma sensação legal.

– Quero mais... – Digo ao barmen que sorri pegando o copo e enchendo-o novamente.

Observava o liquido preencher o vazio do copo.

– Kate você por aqui... – Tom aparece ao meu lado.

– Olá... – Digo sorrindo. Pego o copo já cheio com o liquido e faço a mesma coisa de antes.

– Tudo bem? – Pergunta.

– Tudo ótimo... – Abro os olhos rindo. Olhei em volta e tudo girava. Apertei os olhos novamente e quanto os abri, tudo estava no seu devido lugar.

– Estava dando uns pega no Georg... Tenho chance?

– Quem sabe!... – Dei as costas para o Tom voltando para a pista.

– Quer dizer que eu tenho chance? – Tom me abraça por trás e cheira o meu pescoço, o toque de seu nariz em meu pescoço me arrepiou.

– Ai Tom... – Viro-me e dou um selinho em sua boca.

– Só isso? – Pergunta com cara de “quero mais”.

– Só... – Viro-me novamente o provocando.

– Não, não, não, não... – Tom entra na minha frente e rouba um beijo meu. Não cedi. Tratei de explorar cada canto da boca de Tom; a minha língua me ajudou muito nessa missão...

– Satisfeito? – Pergunto depois do beijo.

– Na verdade não... – Nos beijamos novamente.

Tom passou os seus beijos para o meu pescoço, me excitando ainda mais a cada toque de sua boca em minha pele.

– Vamos para um lugar mais afastado daqui? – Pergunta em meu ouvido.

– Não Tom... – Me afasto gargalhando.

– Por que não? – Insiste.

– Não sou dessas de uma noite...

– Por favor...

– Não Tom, sem chances, nem bêbada eu sou dessas... – Ri. – Ahh, o seu irmão falou pra eu te avisar que ele já foi embora. – Ri falsamente.

– Ok... Mas agora vamos ali comigo...

– Tchau Tom... – Dou as costas pra ele andando.

Sinto as mãos dele segurar o meu braço me fazendo parar.

– Você vai me deixar aqui... Sozinho?

– Se eu não morri, eu tenho certeza que você também não irá... – Senti meus olhos pesarem. - E olha tem várias garotas aqui... Agora me deixe ir...

– Ok... – Soltou o meu braço.

– Adeus.

Dei um passo, vi tudo em minha volta girar como antes, só que me desequilibrei e a última coisa que eu pude sentir foi alguém me segurando antes d’eu cair no chão.

(...)