Telegrama Zd/ escrita por maa_XD_zeti


Capítulo 1
parte unica da songfic baguettes \o/


Notas iniciais do capítulo

eles não são meus e blá blá ¬¬°

eles são DELES.
o pierre é do david, e o david é do pierre.

algo contra? è_é



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Mama, mama, mama
Quero ser seu, quero ser seu, quero ser seu.


- Meu nome é David. E o seu?
- Pierre.
- Prazer Pierre.
- O prazer é todo meu, literalmente – Deu um sorriso safado
- Err... Você estava me secando o tempo todo. O que você quer?
-  Eu quero ser seu. Todo seu – Ele Piscou
- Meu apartamento ou no teu?
- Motel.
Foi assim que eu conheci Pierre.  No 1° dia de aula da faculdade. Quando entrei naquela sala de aula ele estava lá, sentado, com um lindo moicano. Ele me encarou o dia inteiro. Quando acabaram as aulas, eu fui falar com ele. Quem sabia pra pegar amizade? Ou até mesmo para ele parar de me secar.
Se eu soubesse do que ia acontecer... Tudo bem que ele me trouxe muitas felicidades, ou até diria mesmo prazer. Mas ele me trouxe muito mais tristezas.


Eu tava triste, tristinho
Mas sem graça que a top model magrela na passarela


Passou-se 3 anos dês daquele dia. A partir daquele dia, começamos a namorar. Não preciso dizer que sofremos preconceito, né? Mas Pierre me ajudou a supera-los, com muito amor. Mas um dia ele me largou.

[Flashback]


- David...
- O que foi, amor? – Falei, sentando na cama e comendo uma taça de morangos com chantily, depois de uma boa noite de amor.
- Err... Eu vou viajar – Pierre se enrolava no roupão
- Que bom! – Falei, batendo palmas – Vamos viajar pra aonde?
- Não é vamos. É vou. Eu vou viajar sozinho.
- Como assim? – Falei, as lagrimas teimando em escorrer – Porquê?
- David... Eu não posso explicar. Eu te amo muito. Mas eu vou viajar por muito tempo, eu vou sumir do mapa. Então eu acho melhor acabarmos tudo agora.
- Não Pierre... Depois de tudo que passamos... – Falei, me enrolando no lençol e abraçando-lhe.
- Eu não quero te ver sofrer, vai ser melhor assim.
- E você acha que eu não vou sofrer?
- Vai ser melhor do que você ficar esperando eu ligar toda noite, e o telefone nunca tocar.
- Não vai ser não.Eu vou te esperar. Você volta um dia?
- Não. Acho que não – Ele se desvencilhou dos meus braços e saiu porta afora, só de roupão, sem me dar um beijo de despedida.

[fim do Flashback]


Bom, ele não voltou. Não me explicou o motivo da viajem. Muito menos me ligou. Eu nem ao menos sei onde ele está.
E hoje, completando 3 anos depois que ele se foi (ou seja, 6 dês de que eu o conheci), estou mais triste do que nunca. A sua imagem vem na minha cabeça em flashes. Eu realmente sinto sua falta.
A única coisa que me resta fazer é comer e assistir TV. Mas hoje meu dia está tão vazio, tão sem sal, tão sem graça... Até mais sem graça do que a modelo que está desfilando. Uma tal de Gisele.
- Que sem graça essa mulher!Seca, sem peito nem bunda... Se bem que eu não curto essas coisas mesmo...

Eu tava só, sozinho
Mais solitário que um paulistano
Um canastrão na hora que cai o pano

Mal o dia começou (são 6 e meia da manhã) e eu estou com aquela sensação se solidão. Não adianta ligar para os amigos, eles não existem mesmo...
Acabou aquele desfile (que por sinal, que roupas ridículas!) e começou um documentário. Deve ser karma, sabem porque?
Era um programa falando sobre solidão. Justamente sobre o que eu sentia, sobre o que eu queria esquecer. Lá dizia que o povo mais solitário que existe são os paulistanos, que moram em um país da América do sul, chamado Brasil.
Mas duvido que esses paulistanos são mais solitários do que eu. Sem parentes (todos me rejeitaram depois que descobriram que eu era gay), sem amigos (eu nunca os tive mesmo), sem um amor.


Tava mais bobo que banda de rock
E o palhaço do circo Vostok


8 e meia da manhã. Agora passa a apresentação de um circo qualquer, acho que se chama Vostok.
- Que palhaço ridículo! Ele nem sabe fazer palhaçadas direito... Até agora eu não ri uma vez. Palhaço bobo...
Troco de canal. Um show de uma banda de rock. Que bobos... Acham que fazem um som legal... Guitarras arranhadas, gritos e mais gritos... Cadê a letra? O sentimento?
Eles não devem ligar pra isso. Acho que sou humano demais. Ou muito sentimental. Ou até mesmo um bobo sofredor. É isso que eu estou me sentindo, um bobo abandonado e mal amado.
Mas eu tenho um motivo pra sorrir, apesar desse sofrimento todo. Não é nem um motivo pra sorrir. É um motivo pra rir da cara de todo mundo.

Mas ontem eu recebi um telegrama
Era você de Aracaju, ou do Alabama
Dizendo nego, sinta-se feliz
Por que no mundo tem alguém que diz
Que muito te ama, que tanto te ama
Que muito muito te ama, que tanto te ama

Ontem, de manhã cedo, o carteiro bateu na minha porta.
- Oi Pat. O que temos hoje? Contas e mais contas?
- Não, David. Tem um telegrama pra você.
- Telegrama? – O olhei assustado – De quem?
- De um tal de – Ele olha o remetente – Pierre.
Não preciso dizer que minha alegria extravasou, né? Eu, de tão feliz, comecei a pular, e abracei Pat com força, estalando suas costelas. Dei-lhe uma bela gorjeta.
Logo a cidade inteira sabia do telegrama que eu havia recebido. Todos se lembravam de Pierre. Sabe, a cidade em que eu moro é pequena e se chama Montreal. Você conhece todo mundo, todo mundo te conhece. Você anda um pouco, é a padaria, a delegacia, o mercadinho, o correio. Você dá a volta na cidade e em menos de 45 minutos volta a sua casa. Em menos de 2 horas veio as vizinhas fofoqueiras perguntando se ele iria voltar, o que dizia no telegrama. Ou seja, minha casa se encheu de gente.
- Ele não te amava, ele deve estar dizendo pra te esquecer de vez – Falou dona Helena, uma velhinha simpática, porem maldosa.
- Cala a boca, vó – Falou Gerard, o neto dela.
- O que tava dizendo no telegrama, David? – Disse Mikey, irmão de Gerard.
- Ele me ama. ELE ME AMA!
O telegrama dizia mais ou menos assim:

“David virgula meu amor ponto
Eu sei que sumi ponto
Mais foi pro seu próprio bem virgula acredite ponto
Amanhã faz três anos que não nos vemos
Mas sinta-se feliz virgula sabe porque interrogação
Porque tem alguém em algum lugar no mundo
Que te ama e muito virgula
Essa pessoa sou eu ponto
Eu tanto te amo que breve eu irei voltar virgula se conseguir ponto
Ainda não resolvi totalmente meus problemas virgula
Mas sinto sua falta virgula falta de seus cabelos virgula
De seus beijos virgula de seu cheiro três pontos
Eu te amo virgula não se esqueça disso virgula nunca ponto
De seu amor virgula Pierre”


O estranho é que no telegrama não havia o ramal de onde ele mandara escrever o telegrama. Ele poderia agora estar em Istambul, Aracaju, Alabama. Ele poderia estar aqui no Canadá, ou até mesmo em Montreal. Ele poderia estar do meu lado e eu não saberia. Mas não importa. Ele me ama, mesmo depois desses anos todos.


Por isso hoje eu acordei com uma vontade danada
De mandar flores ao delegado

Por isso hoje eu estou tão estranho. Sabe aquela solidão, aquela tristeza, aquela bobeira? Passou.
Eu agora (olho no relógio do som e vejo que são 9 e 14 da manhã) estou feliz. Eu acordei com uma vontade de compartilhar a minha alegria com alguém. Eu acordei com uma vontade danada de visitar as pessoas.
Minha primeira missão do dia é mandar flores pra um lugar triste, para uma pessoa igualmente tristonha.
Saio de casa e me dirijo à delegacia. Ando um pouco, acho que uns 20 minutos. Passo na floricultura e compro um buquê de rosas. Mando o rapaz entregar lá.
- Oi seu delega.
- Frank, por favor, me chama só de Seb – Falou, com uma expressão abatida e cansada.
- Tá bom seu Seb. Mandaram flores para o senhor.
- Flores? – Seus olhos arregalaram – Quem mandou?
- Adivinha? Foi uma zebra alegre, feliz e saltitante – Falou Frank, tirando sua enorme franja da frente de seus olhos, colocando-as atrás da orelha e estendendo a mão para pegar a gorjeta.
- David? – Ele fez uma cara de interrogação
- Adivinhou – Deu-lhe um sorriso angelical.
Fiquei observando tudo de fora da delegacia, escondido.
Assim que Frank saiu, parece que tudo ficou mais colorido, alegre. Pude ver um sorriso se abrindo no rosto de Seb. Ele ficara feliz, lógico. Ele abriu as cortinas da delegacia, abriu as porta, deixando o sol entrar no distrito. Ele ficou todo iluminado, e pareceu que a esquadra ganhou uma nova vida. Depois fiquei sabendo que os presos, felizes com a luz do sol entrando na delegacia antes fétida e sombria, resolveram pinta-la.
Não só a delegacia melhorou, a atitude de Seb também mudara. Ele estava mais feliz, leve. Até mais bonito. Suas olheiras e cansaço desapareceram magicamente.
Senti-me um anjo depois disso. A sede da policia radiava felicidade. Um anjo. Anjo negro, como dizia Pierre.
Vou “abençoar” a vida de mais uma pessoa. Por mim, por Pierre. Por nós, por tudo o que passamos juntos.


De bater na porta do vizinho e desejar bom dia


Fiz o caminho de volta pra minha casa. 9 e 56 da manhã. Olho a minha casa. Rosa por fora, com um lindo jardim. Um ambiente alegre, leve e bonito.
- Olha o jornal!
- Ray... – Falei, chamando o garoto – Me dá um, por favor.
- Claro seu David...
Meu vizinho aparece na soleira da porta. Sua moradia é carregada. Paredes pretas de pedra, janelas sempre fechadas. Ele quase nunca saia de casa.
- Me dá um também, Ray... – Ele falou, com uma cara de sono.
- Toma – Ele entregou o jornal – 2 dólares – Falou, frio.
Não sei porque as pessoas são tão geladas com Chuck. Só porque ele é um pouco anti-social?
Ray sobe na bicicleta e se afasta, tentando vender seus jornais. Fiquei olhando Chuck pegar o jornal e entrar em casa, com uma cara tristonha. Parece que ele não tem amigos, como eu. Mais uma alma a ser iluminada?
Espero uns 5 minutos. Subo os degraus negros da sua casa. Aperto a campainha, mas dela não sai som nenhum. Deve estar quebrada. Bato na porta.
- Pois não? – Ele me olha indiferente
- Bom dia! – Sorrio pra ele, me viro e saio andando.
- Ei, David... Fica.
- Claro – Volto a subir os degraus e entro na sua casa. Muito escura.
Começo a trazer o sol pra dentro da casa dele.
- Bom dia sol – Abro a janela
- Bom dia vento – Abro as cortinas
- Bom dia felicidade – Abro a porta do coração do Chuck
- Bom dia, Chuck – Abro um sorriso em sua face
Dou-lhe um beijo na bochecha e um abraço bem apertado. Antes de sair da casa, volto, dou-lhe um pacote, com um presente dentro.
- Bom dia, amigo.


De beijar o português da padaria


10 e 10 da manhã. Sinto um pouco de fome. Um pouco coisa nenhuma, muita fome. Dês de que acordei só comi um pote de geléia de chocolate com nozes finas.
- Como assim, você só comeu nutella? Assim você vai morrer!
- De que, Bob?
- Hum... – Ele pensa um pouco – Desnutrição?
- Pode ser... – Fala uma voz doce, saindo de trás do balcão de onde os pães são feitos.
- Ei, Jeff! Como você tá, cara? – Falo, dando um forte abraço nele.
- Bob, vai comprar farinha no mercadinho, está em falta...
- Já to indo... – Falou, com um misto de ciúmes, raiva e tristeza.
Claro que Bob não ia comprar farinha nenhuma, era só um pretexto para nos deixar á sós. Entramos no cubículo aonde os pães são feitos, deixando a padaria sem ninguém.
- O que ta rolando, Jeff? – Pude ver uma expressão preocupada no seu rosto
- Eu to um pouco triste e confuso, só isso...
Aproximo meu rosto do seu, e lhe aplico um beijo doce. Nossas línguas dançavam ao ritmo de uma musica que não era tocada.
- Não Jeff, você não gosta de mim. Você gosta do Bob, e ele gosta de você.
- Tem certeza? – Seus olhos brilharam.
- Absoluta.
Saio da padaria dando um tchauzinho pro Jeff. Seu rosto estava radiante e sua careca reluzia ao sol.
Bob estava voltando da “compra da farinha”. Chego no seu ouvido e sussurro:
- Aproveite enquanto ele está disponível...
- O que você?... – Coloco meu dedo em seu lábio.
- Ele te ama, Bob. Vá lá e de um beijo caprichado nele.
Ele sai correndo e entra na padaria. Abraçaram-se e entraram no cubículo onde eu beijei Jeff. Hoje o pão ia ser feito com um leite diferente.

Mama, ow mama, ow mama
Quero ser seu
Quero ser seu
Quero ser seu
Quero ser papa


Voltei pra casa. Fiz a felicidade de muitas pessoas. Mas e a minha felicidade?
Sinto saudades suas Pierre. Eu quero ser seu de novo, quero te sentir em mim novamente.
Lembro-me das palavras incompreensíveis que você dizia enquanto compartilhava os lençóis comigo. Eu te chamava de mamãe, pois você cuidava de mim. Brincávamos de mamãe e papai a qualquer hora, e às vezes, em qualquer lugar.
- Quero você, mama. Quero ser seu papa de novo – Falei, suspirando e olhando sua foto em um porta-retrato.
- Seu desejo é uma ordem – Falaram 3 vozes diferentes.
- Jeff, Seb, Chuck? O que vocês fazem aqui?
- Você fez a minha felicidade, David – Falou Seb, colocando uma venda em meus olhos.
- Você me alegrou, e virou meu amigo – Falou Chuck, me sentando em uma cadeira.
- Você tornou meu amor possível – Falou Jeff, fazendo alguma coisa que eu não pude ver o que era, mas que eu pensei ser abrir a porta.
É, eu ouvi o barulho de porta se abrindo.
- Então David... Esperamos de coração que você seja feliz.
- Que tenha um bom dia.
- E que seja amado. Boa sorte, David.
Barulho de porta batendo. Presumi que eles saíram de minha casa. Não sei porque, mais algo me dizia pra não sair daquela cadeira. Estava com uma sensação de ser observado.
- Tem alguém ai?
Silêncio. Comecei a tirar a venda lentamente, mas senti uma mão em cima da minha, parando meu movimento. Comecei a tatear a mão.
- Essa mão... – Senti um cheiro de lavanda – Esse perfume... Pierre, é você?
- Sou eu, meu amor. Eu voltei. Voltei pra você, pra nós.
Ele tirou minha venda. A minha frente tinha um balde com champanhe, morangos e chantilly. Ele se ajoelhou na minha frente, e encostou sua testa em meu joelho.
- Desculpe-me se eu te fiz chorar, sofrer. Desculpe-me se fiz você se sentir triste, se sentir só, se sentir um bobo. Eu não deixei de pensar em você um noite sequer. Eu nunca deixei de te amar.
- Tá desculpado. Mas porque você não pode me dizer pra onde tinha ido?
- Porque... – Ele me olhou triste – Eu presenciei um assassinato.
- Você o que? – Comecei a me assustar. Ele começou a chorar.
- É... Uma semana antes de eu viajar, eu tava na faculdade. Lembra-se do Matt, aquele encrenqueiro?
- O que bateu em mim só porque eu era gay?
- Sim, ele mesmo. Eu tava na biblioteca da faculdade pesquisando alguma coisa, e por isso eu fiquei lá ate tarde. Eu só sai porque a Lachelle me expulsou de lá.
- Aquela bibliotecária chata?
- Ela mesma. Então, eu sai de lá umas meia noite e pouca. Quando eu estava atravessando o campus e indo em direção ao meu carro, eu ouvi alguém gritando por socorro. Era a professora Jamia. O Matt tava apontando uma arma pra ela, e ele atirou. Foi horrível.
- Mas ela não tinha morrido atropelada? – Arregalei os olhos
- Não... Aquilo era uma desculpa. Ela foi assassinada pelo Matt. Como só eu vi, eu fui chamado pra prestar depoimento na delegacia. Mas eu não fui porque o Matt tava ameaçando me matar e te matar também, se eu contasse que ele atirou na professora.
- Ninguém sabia que ele tinha atirado nela?
- Não, ninguém, só eu. Mas eu contei pra a policia, e mesmo assim, o Matt conseguiu fugir. E eu sabia que ele ia tentar me matar. Ou pior, te matar. Por isso eu resolvi fugir, pra te proteger.
- Mas... Você já esta a salvo?
- Sim, o Matt morreu.
- Como? – Abri a boca – Não me diga que você...
- Sim, eu o matei. Mas foi por legitima defesa. Não vou ser preso, nem processado, nem nada. Agora eu posso voltar a ter uma vida normal ao seu lado.
Fiquei muito surpreso. Não sabia que o Pierre seria capaz de matar alguém.
- Então Dave... Me desculpa?
- Claro... Eu te amo. Vem cá e me beija.
- Seu desejo é uma ordem...
Ele se aproximou devagar, deixando nossos rostos colados. Ele roçou seus lábios nos meus, e fazia carinho em minha nunca, enquanto sua língua massageava a minha.
- Pêra aí... Já me falaram essa frase um vez. Agora a segunda. Então eu tenho o direito á um terceiro pedido!
- E qual seria? – Falou ele, mordendo meu pescoço.
- Me fode – Falei, indo em direção á minha cama, e pegando um frasco de lubrificante.


Eu tava só. Eu tava só. Eu tava só.


Não basta fazer a felicidade dos outros, se você não pode fazer a sua felicidade.
Eu estava só. Esses últimos 3 anos foram os piores da minha vida, pois eu não te tinha ao meu lado. Eu pensava que você tinha me esquecido, que não me amava mais, e isso alimentava ainda mais meu sentimento de solidão.
Mas bastou você voltar pra mim, pros meus braços, pro meus lençóis, pra essa sensação ser transformada em felicidade.
Na vida nada se constrói, nada se destrói, tudo se transforma. Assim como eu transformei a dor e o sofrimento dos meus melhores amigos em alegria, Pierre transformou minha solidão em amor e prazer.
Ao seu lado, eu nunca estarei triste, nem sozinho, nem serei um bobo. Pois seu amor me ilumina, Pierre. Deixa-me nos céus, me transforma em um anjo.
Não precisava do telegrama pra dizer que me amava, pois meu coração dizia a mesma coisa. E meu coração diz que eu te amo.

FIM

E


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