PDV Draco

–não acredito que estamos fazendo isso. – falei realmente sem acreditar, ela virou pra mim e como de costume revirou os olhos. – E afinal onde é que estamos?– eu falei olhando a rua deserta que ficava um tanto perto da sua casa mais continuava deserta. Sim a festa tinha acabado todos tinham ido embora e nada fez com que ela tirasse a ideia maluca de “invadir um campo de golfe” de sua cabeça e claro quem era eu para negar algo a ela. Eu sinceramente não estava me reconhecendo nos últimos dias. Entorpecido de mais, Dependente de mais, menos Malfoy de mais.

–vai desistir? – perguntou desafiadoramente – e respondendo a sua outra pergunta estamos em um lugar seguro onde ninguém vai nos ver cometendo esse crime – ela disse dramaticamente eu revirei os olhos.

–não! Sabe, estou cansado de desistir. – falei observando ela rir, aquele sorriso que ela parecia esconder e só o soltava quando estava comigo. Eu gostei daquilo. Gostei de pensar que aquele era “Meu” Sorriso!

–O que? – ela perguntou fazendo voltar minha atenção para ela.

–O que, o que? – perguntei sem entender

–por que parou der repente e ficou fazendo cara de bobo?

–eu não fiz cara de bobo.

–Ah, fez sim!

–não, não fiz!

–Fez sim!

–não fi...

–Argh, vamos parar com isso?! Agente vai perder a noite inteira aqui desse jeito – eu revirei os olhos, essa mania dela deve ser contagiosa. – me da a sua mão

–para?

–eu enfiar ela na sua cara – minha boca se formou em um perfeito “O” e eu fingi estar ofendido

–cadê seus modos em “pequena” Greengrass? - ela ficou vermelha, eu nunca pensei que veria essa tonalidade em seu rosto e eu não podia deixar de rir daquilo.

–me chame de “pequena” mais uma vez e eu nunca mais falo com você – ela disse cruzando os braços e fazendo bico... E ainda não quer ser chamada de pequena!?

– tudo bem pequena quer dizer Astoria – Sim, eu estava a provocando mais eu não imaginei que sua reação iria ser tão brusca; ela simplesmente pulou em cima de mim me fazendo cair no asfalto – Ai sua louca – foi a vez da boca dela se abrir em um “O”

–Louca? – ela perguntou entre dentes enquanto começava a me bater, na verdade não estava doendo, mais com certeza era uma situação tanto incomum como desconfortável. Ninguém quer ficar apanhando em um Asfalto ainda mais por uma garota.

–Ai... Astoria... Você... Ai você quer parar?! – eu disse segurando seus pulsos e conseguindo, finalmente, inverter a posição ficando por cima dela. – você é louca?

–está perguntando dessa vez? – falou irônica enquanto tentava se soltar, Sorri ao notar todo o sarcasmo e ironia que ela mantinha na voz era uma das coisas que eu mais gostava nela, o jeito destemido que ela mantinha assim como a forma de não ligar, ou, fingir não ligar! Eu acho que já sabia o suficiente dela para saber o quão orgulhosa ela era, assim como eu sabia que ela não abaixava a cabeça para ninguém, o que a fazia ser mais interessante, Astoria não possuía nem uma característica que podia compara-la a uma dama. E eu adorava isso. Enquanto todos esses pensamentos invadiam minha mente o Sorriso em meu rosto só alargava enquanto eu escutava ao longe os xingamentos da mesma sendo dirigidos a mim, porém eu não liguei, estava focado de mais nos lábios da garota que se mexiam rápido, ela devia estar furiosa comigo. Mas uma vez eu não liguei, aproximei meu rosto do seu mais uma vez naquela noite, Ou madrugada, eu não estava ligando nem um pouco para o tempo, eu acho que ela nem tinha notado que eu me aproximava ainda mais da mesma, mais correspondeu o primeiro, o segundo o terceiro e todos os movimentos que minha boca fazia em cima da dela quando selei nossos lábios, ela já havia parado de se debater, soltei as minhas mãos que ainda prendiam o seu pulso deixando que ela colocasse as mesmas atrás da minha nunca me puxando mais para ela se é que fosse possível, puxei ela pela cintura fazendo com que suas costas saíssem do chão, mais do que rápido sentei na calçada levantei a morena fazendo com que ela sentasse em meu colo ainda sem parar o beijo apesar de estamos precisando e muito do ar. Apertei sua cintura fina com certa força, mais não que desse para machucar, e ela gemeu baixo em minha boca não tinha como descrever o que sentíamos ali, ou o que pelo menos eu sentia ali. Mais como eu já tinha previsto a necessidade pelo ar falou mais alto e tivemos que nos separar muito ofegantes.

–Nossa... – ela disse ofegante colocando a mão por cima do coração

–é... Nossa... – falei do mesmo jeito que ela – Ainda... Ainda esta brava?

–Não! Mais vou tratar de ficar mais vezes. – eu não pude deixar de rir e ela também.

–Vem. – ela disse se levantando e me oferecendo a mão

–você ainda quer ir não é? – perguntei levantando a cabeça para olha-la

–Claro, quero te levar a um lugar.

– eu já sei qual é o lugar!

–mais já esteve em um?

–não!

–então levanta essa bunda da e, e me dar à mão – disse revirando os olhos. – está pronto? – perguntou empolgadamente enquanto apertava minha mão

–Claro. - A sensação de fisgada no centro do umbigo as imagens borradas e a tontura que eram impossíveis de controlar quando você aparata vieram rápido e graças a Merlin se forma do mesmo jeito. Eu ainda estava de olhos fechados quando sente estar no chão novamente mais não abre os olhos, Só o fiz quando a voz da garota que ainda segurava a minha mão soou alto e claro:

–Não trouxe você até aqui para não elogiar meu esconderijo – ela disse e sussurrou a ultima palavra, eu sorri enquanto finalmente abria os olhos para dar de cara com um tipo de campo. Enorme e muito, mais muito grande. – e você ainda disse que tinha ideia do que era?! – ela disse enquanto ria, ria alto. – ta com a mesma cara de bobo de hoje sedo, na verdade você poderia adotar essa cara de bobo fica mais bonitinho. – Ela estava me zoando? Sim, ela estava.

–cara de bobo? – perguntei enquanto dava um paço em sua direção à mesma deu um passo para trás ainda rindo fiz menção de agarrar sua cintura e assim que o fiz ela deu mais um passo para trás e depois saiu praticamente em disparada pelo gramado enquanto gargalhava – Hey! Volta aqui! – gritei correndo atrás dela que riu mais. Tudo nela era incomum; seu estilo, seu jeito, sua risada. Ela era incomum, pois só ela conseguia fazer com que eu fosse a um “Campo de golfe” e corresse pelo mesmo feito um idiota, e o mais importante assim como improvável: O jeito que ela me fez me apaixonar. Por que não tinha mais como esconder, E eu... Eu não queria esconder que gostava dela de um jeito diferente. Eu estava apaixonado por Astoria Greengrass; A garota que se recusava a ser como todos de sua família do nosso mundo: Uma dama! E eu estava gostando disso.