Perdão escrita por Ledger


Capítulo 1
Perdão, meus amigos. Perdão.


Notas iniciais do capítulo

Quem não quiser ler uma fanfic triste, saia por ali. *aponta a portinha*.
Gente, essa é a minha primeira fanfic do Gazette. Eu, como a maioria já sabe, não sou muito fã de escrever fanfic de banda. Não sei, me incomoda. Mas Deus me iluminou com essa ideia. E sim, é triste.



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Único - Perdão, meus amigos. Perdão


Aquela tortura mental já durava meses.

Quando começaram a brigar? Quando Uruha começou a aparecer bêbado nos shows? Ou foi quando ele, acidentalmente, gritou a Reita palavras fúteis e cruéis, e os dois começaram a se estapear. Foi quando, no leito de morte da mãe do Yutaka, ele disse coisas sem nexo por estar completamente drogado?

Quando foi que aquele inferno particular começou?

Ele encarava o mar. O mar revolto em suas ondas vinha e ia embora. Assim como ele mesmo, Uruha, fazia, e isso deu fim a sua banda.

Sim. Uruha acabara com o the GazettE.

De modo que a culpa estava corroendo-o por dentro. Passava por seus órgãos, áspera, e voltava, assim como a onda a sua frente. Sentia-se um frouxo, e idiota por tudo o que fizera a todos.

Ruki já não olhava mais para seu rosto. Kai, que Uruha considerava o mais amável da banda – no caso, ex-banda – conversava com ele desanimado. Com Reita, ele perdera contato completamente, e a suas esperanças em Aoi tinham ido água abaixo quando o Shiroyama deixou bem claro que não queria conversar com ele.

E tentaram-lhe avisar. Uruha sabia bem, que quando as coisas estavam mal, os amigos estavam sempre por lá. Porém, a partir do momento que isso extrapolou, todos desistiram dele. Naturalmente, pensou o Kouyou. Eu também teria feito o mesmo.

Observou o mar, novamente. A maré estava cheia, assim como a paciência de todos os amigos. Queria dizer para não desistirem dele, pois gostava de todos, cada um com seus defeitos e qualidades. Porém, que direito teria? Depois de tudo o que fez? Não tinha direito nenhum. Não tinha mais nada.

Estava vazio, e com apenas um desejo: Morrer.

Que lhe foi concedido logo. Ao chegar em casa, tomou remédios e sofreu uma overdose. As últimas palavras, no entanto, que saíram da boca do Takashima, foram: Perdão, meus amigos. Perdão. 


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