True Volume Um - Chuva De Mentiras escrita por Cherry


Capítulo 1
1 - Dizem por ai...




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O que você irá ouvir agora são os ultimos momentos de Amy Montgomery na mansão da família, seu assassinato já dura uma semana de duração, ainda não se sabe a causa da morte, as irmãs Blair e Alice são procuradas pela polícia.

Eu desliguei a TV com raiva, desde que o assassinato da minha mãe tinha ocorrido eu tinha enlouquecido e Alice se escondia, portanto tinha ficado mais forte, tudo se passava da questão de uma semana e meia de choro forte e potes de sorvete espalhados pelo chão da casa de verão ao norte da Califórnia, tinhamos fugido para lá por obrigação, estavam nos procurando um dia depois da minha mãe morrer, digo, eu quase teria visto ela morrer.

Não foi nada agradável, a única coisa que ouvi foi a taça caindo no chão, eu estava vendo The X Factor naquela hora, e só via uma mulher bonita, porém de capa preta e olhos verdes intensos,  ela segurava uma katana, sim, uma katana ensanguentada com um vermelho vivo, seus lábios pareciam banhados com o sangue e a roupa negra agora estava violeta por causa do sangue, ela estava vem luvas, e tirava a capa e mostrava a verdadeira face, cabelos loiros e pele pálida, logo ela desapareceu.

Nós não éramos americanas, isso que complicava, éramos imigrantes do centro de Londres, fui para a cozinha logo irritada, minha mãe estava lá, me olhava confortante e ligava a rádio e ouvia Somenone Like You, da Adele.

Era deprimente ver minha mãe assim, ela era tão... viva, depois da morte da minha tia ela tinha ficado pálida, o estranho que ela tinha quase os mesmos olhos da minha tia, mas era um violeta vivo, mas eu sabia que não eram lentes.

Ela levantou da cadeira e foi pegar pão encima da geladeira e um queijo mussarela, ela ligou o fogão e colocou o pão e o queijo juntos, ele derretia, amarelo e cremoso na frigideira, o óleo pingava nas mãos da minha tia como lava, mas ela não sentia, como se estivesse acostumada ou não sentisse dor, anos atrás ela tinha caido de um penhasco, mas tinha sobrevivido, sem nenhum arranhão.

Anoiteceu logo então, ela me mandou dormir e Alice tomar um banho.

Eu fui para o meu quarto, o lilás com posters colados na parede e um IMac na mesinha branca, o closet que eu sempre me escondia.

Eu sonhei com algo estranho, tudo tinha ficado em uma floresta, eu estava deitada, meu cabelo estava perfeitamente penteado em uma trança embutida e o nariz estava sem nenhuma espinha, meus lábios eram de um vermelho sangue e um vestido azul turquesa decotado estava meio sujo de terra, ao lado tinha Alice, da mesma forma que eu, mas inconsiente, fria e pálida.

Era de se perceber que ela estava morta, uma adaga, sim, uma adaga de ouro estava ao lado dela, os lábios não estavam vermelhos, e tinha uma menina com um vestido vermelho sangue e cabelos cacheados que me estendia a mão. Eu levantava e ela andava, quase correndo rápidamente.

- Ei - Eu disse - Quem é você?

Ela ficou parada por segundos, depois começou a falar.

- Meu nome é Lisie - Ela disse - Você deve ser a Blair, venha, eles estão a sua espera.

Eu andei com ela até um castelo, as paredes eram grandes e tinham bandeiras em cada uma janela, rosas vermelhas estavam lá, eram vermelhas.

- Que lindas rosas vermelhas - eu disse.

Lisie me olhou com dúvida.

- Vermelhas? Está louca, nada aqui é colorido.

Eu fiquei paralisada, alguns minutos depois continuei a andar, Lisie me levou a uma suposta sala de tronos, tinha um piano em chamas e uma mulher, era a mulher que tinha assassinado minha tia e me olhava com prazer, como se estivesse prestes a me matar.

Eu corria e arrastava Lisie comigo, logo assim soldados me cercavam e Lisie criava uma força que a fazia levitar, então me levava com ela de volta a floresta, Alice estava viva, vitalizante e esbanjando alegria, ela fora conosco e logo assim o sonho acabou.

A manhã estava ensolarada, levantei da cama e liguei a TV, ainda tinham notícias do estilo "Amy Montgomery" e etc, fui tomar café e logo fui pra escola, eu caminhava pelas ruas da Califórnia ouvindo música, ainda pensando no sonho que tivera, eu via mansões monstruosas e uma construção que me fez usar o atalho da praia, que molhava meu tênis e fazia ele fazer um barulho irritante de "squinc" enquanto eu andava, não era só eu com esse barulho irritante.

Eu voltei a pensar no sonho, relutante, querendo saber quem era Lisie e quem era a mulher que tinha matado minha tia.


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