Wish. escrita por qzizi


Capítulo 1
one.


Notas iniciais do capítulo

Era pra ser postada no Natal, mas eu quis agora. q Na verdade, é o terceiro dia que tento postar, any...
Não tenho beta, foi revisada apenas por mim, então desculpe qualquer erro. (:
GyuWoo porque o Gyuster é macho alfa, é.
Boa leitura!



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Arrumou o cachecol que aquecia seu pescoço e, parcialmente, seu rosto e rumou para mais uma loja. Era véspera de Natal, as ruas de Seul estavam cheias e cobertas de neve. Às vezes Woohyun esbarrava em algumas pessoas, mas ninguém se importava muito, afinal tudo que era bom estava se esgotando nas prateleiras. A pressa dominava tudo.

Suspirou cansado.

Mesmo com montanhas de roupas sentia frio. Talvez se tivesse escutado sua mãe e ido comprar o presente dias atrás, estaria em sua cama tomando chocolate quente .

Era um grande teimoso.

E sua mãe egoísta por não ter comprado algo por ele.

– Essa vai ser a última. Não agüento mais. – Sussurrou e entrou numa loja um pouco afastada das demais.

Agradeceu por aquele lugar ter aquecedor. Poderia ficar muito doente se ficasse mais tempo no frio. Olhou em volta. O local não estava muito cheio.

Era muito bem decorada. Talvez até melhor que algumas pelas quais passou. Tudo simples. Dava um ar confortável, sem todas aquelas luzes que machucavam os olhos. Haviam algumas meias de presentes penduradas nas estantes, que eram de um verde escuro. As paredes em um vermelho também escuro, mas que não deixavam o lugar pesado. Alguns globos e bonecos de neves, tudo tão natalino e bonito.

Começou à andar, olhando prateleira por prateleira tentando achar o que tanto procurava. Olhava aqui e ali. Bonecos, globos, meias... Até que parou. O coração acelerou e as bochechas aqueceram.

Sunggyu.

Então era ali que ele trabalhava?

Sunggyusua paixão secreta do colégio. Sentiu atração por ele no momento em que o viu. Ele veio falar consigo no primeiro dia de aula. Sempre tão simpático.

Neste momento estava no balcão atendendo  uma garota. Sorria enquanto falava. Aquele sorriso tão espontâneo e lindo. Tão encantador... Estava hipnotizado por ele. Como podia ser tão bonito?... Ficou perdido em devaneios até perceber que seu alvo o fitava com um sorriso no rosto.

Por que de repente tudo ficou quente?

Notou que a garota já havia partido. Quando tempo ficara lhe encarando? E à quanto tempo havia sido notado?

–  Oi... – Sorriu bobamente para o outro.

– Olá, Woohyun-ah – Sua voz suave pareceu preencher o lugar, e Woohyun soltou um leve suspiro. O que mais podia ser perfeito nele? – Terra chamando - Ah sim, aquela risada. O modo como seus olhos se fechavam mais, e aquela fileira de dentes aparecia eram magníficos para o mais novo.

– Ah, desculpe. – Riu um pouco e curvou-se levemente.

– Não tem problema. – Sorriu – E então, o que vai querer? – Você...

– O que?

– Você veio aqui comprar algo, certo? Ou veio me visitar? – Riu mais.

Talvez se tivesse descobrido que ele trabalhava ali antes...

– Yah! É claro que vim comprar algo... Não que eu não goste de v-você e... – Embolou-se um pouco e corou mais um pouco. Estou parecendo uma garota apaixonada. Suspirou.

– Não se preocupe com isso. Só estava brincando. Mas então, já escolheu o que vai querer?

– Ainda não. Vou dar mais uma olhada...

– Companhia? – O outro lhe olhou interrogativo. Riu um pouco – Quer que eu te acompanhe?

 ­– A-ah... Claro.

Woohyun passou à andar pela loja novamente, agora acompanhado por Sunggyu. Apesar de um pouco nervoso, o mais novo se soltou um pouco e começou à falar normalmente com o outro. Não soube dizer exatamente quando tempo ficara ali, mas entre uma risada e outra percebeu que já haviam olhado tudo.

– Aish, parece que você não encontrou o que queria, certo? – Sunggyu também percebera.

– Sim... – Um pouco decepcionado, Namu olhou para o lado. – Ah, o que são aquelas coisas naquela árvore? – O mais velho seguiu seu olhar e sorriu.

– Ah, uma coisa que meu pai quis colocar esse ano. Algo como árvore dos desejos. – Woohyun lhe encarou – Você escreve algo que quer muito numa folha de papel e pendura nela. Quer tentar?

– Não acredito muito nessas coisas.

–Vamos, Woohyun-ah! É divertido  – Saiu arrastando o menor corado até a árvore.

Ela não era muito grande, nem tão pequena. Além dos enfeites natalinos, haviam alguns cartões pendurados. Cada qual com os nomes das pessoas que escreveram, ou as iniciais.

Sunggyu entregou um cartão para Woohyun e pegou um para si, começando à escrever. Quando terminou, dobrou o papel e entregou a caneta para o outro. Em seguida foi pendurar seu pedido na árvore.

O mais novo não sabia direito o que escrever. Tantas coisas... Até que uma lhe veio à mente. Antes que desistisse da idéia maluca, começou à escrevê-la. Quando terminou, devolveu a caneta e foi até a árvore.

– Prontinho. – Sorriu – Que horas são, Sunggyu-hyung?

– Hm, vai dar 22:00.

– O que?! – Arregalou os olhos.

– Ah, já está na hora de fechar a loja também. Se quiser, posso te levar em casa – Sorriu.

– Você está de carro? – Não conhecia muitos adolescentes  que possuissem um.

– Não lembro de ter falado isso. – Riu da expressão indignada do outro – Nós chamamos um táxi, okey?

– Tudo bem.

Assim, Sunggyu apagou as luzes e fechou as janelas e portas e então os dois garotos rumaram para as ruas extremamente frias daquela cidade.

– Vai logo, hyung!

– Yah, já vou. – Sunggyu entrou apressadamente na loja, indo ao balcão e pegando sua carteira. Céus, como era esquecido! Apressou-se em ver se havia mais algumas coisa faltando e dirigiu-se à porta. Mas antes de sair, olhou para o lado. Talvez... Aproximou-se da árvore natalina e a olhou por alguns segundos. Nam Woohyun. Coincidência, não?... Abriu o papel e então...

– Aish hyung, você quer que minha mãe me mate? – O grito que veio do lado de fora o fez pular um pouco. Respirou fundo e olhou para o papel em mãos.

– Já estou indo.

Saiu  da loja, voltando à calçada branca e cheia de pessoas.

– Não esqueceu mais nada? – Balançou a cabeça negativamente – Então podemos ir.

Os dois andaram lado à lado na rua, parando no ponto e chamando um táxi. Pouco tempo depois, Sunggyu saiu do carro, abrindo a porta para Woohyun. Ambos se encaravam.

– Então... – Riu nervoso – Acho que é isso...

– Pois é. – Afundou o rosto no cachecol, olhando para o lado.

– Namu – Encarou-o – Feliz Natal.

– Merry Christmas, hyung – ambos riram de seu inglês atrapalhado.

Silêncio.

E novamente seus olhos pousaram em algo interessante no chão.

E de repente o calor de horas atrás voltara. Sunggyu aproximou-se do mais novo, que encarava o chão com o rosto avermelhado.

Muito perto... Perigosamente perto.

E se aproximou mais.

Respira, Woohyun. Respira...

E seus olhos aumentaram de tamanho quando sentira o toque suave dos lábios do outro em sua fronte. Como se respira mesmo?... Ah.

E tão rápido como veio, aqueles lábios tão convidativos se foram.

– Hyung?... – Baixo demais. Quente demais.

– A gente se vê amanhã. – Sorria largo. Afastou-se do menos e encaminhou-se para o táxi que o esperava.

Após um leve aceno, o carro partiu, deixando um jovem extremamente corado, tentando se lembrar de como puxar o ar para seus pulmões.

No carro, Sunggyu tinha um sorriso largo carimbado em seu rosto. Levou as mãos ao bolso do casaco, e de lá retirou um papel meio amassado.

“Nam Woohyun:

 Sunggyu.”


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Notas finais do capítulo

Sem beijinho? É. ;; Q Não fui pro CUBE ver o B2ST, então tô maligna. -S
O final não ficou como eu queria, eu havia feito um outro, mas não salvei. É, sou estúpida.
Enfim, ficou bobinha? Chata? Enrolada?
Reviews? ~ ♥