Alice e Lucas escrita por Samantantha


Capítulo 4
Lucas prepara um café da manhã para mim!


Notas iniciais do capítulo

Oi gente percebi que ninguém leu a minha fic né? Mais uma vez uma história que eu botei muita fé está indo por água a baixo :9 espero alguém nesse mundo me faça feliz lendo essa história bjs.
Capitulo dedicado a minha primeira e unica leitora: Saaaguiar.



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— Alice… — ouvia eu baixinho pela manhã. — Alice!

— Oiiii?

— Acorda.

— Que foi?

— Abre os olhos e tu vai ver.

— Mas eu tô com sono, não pode ser mais tarde?

— Não.

— Tudo bem.

Bom se me pedissem para descrever aquela cena, tenho certeza de que após eu terminar meu relato todos ficariam boquiabertos, ou não acreditariam. Enfim, na minha frente estava a mesinha mais fofa de café da manhã que eu já havia visto. Com toalhinha vermelha xadrez e tudo o mais. Ele havia até mesmo colocado minha flor preferida — tulipas, sempre vermelhas. — em um vaso.

— Gostou?

— Caramba Lucas! Você acordou mais cedo pra fazer tudo isso? Tá… lindo.

— Pronto, ai. Valeu a pena.

— Como assim?

— Ver esse teu sorriso amarelado pela manhã, fez todo o trabalho valer a pena.

— Amarelado?? Ai espera um pouquinho, vou lá escovar os dentes e…

— Ei, ei. Senta aqui, vem comer, depois tu faz isso.

— Mas eu não devo estar cheirando bem….

— Prefiro teu cheiro natural do que teu perfume adocicado.

— Uhum.

— Quer suco?

— Umhu muhm.

— Pára com isso que eu não entendo murmúrio. Abre a boca logo, Alice.

Tapando a boca falei:

— E se eu estiver com bafo?

— Eu também estarei.

— Quem me garante isso?

— A cozinha.

— Ahn?

— É, vem cá.

Quando eu cheguei na cozinha não conseguia parar de rir. Se ele havia feito toda aquela bagunça para preparar sanduíches, não queria ver como seria o almoço. Literalmente havia queijo para tudo quanto é lado, e que tipo de ser humano usa três facas?

— Três facas?

— Uma pro queijo, uma pro presunto e outra pra manteiga, ué. Não é assim que todo mundo faz?

— Não, — eu não conseguia parar de rir da cara que ele fazia. — não é.

— Tá, deu de rir de mim, Ali.

— Mas é que… A geladeira tá aberta, Lucas!

— Eu sei.

— Por que tá aberta?

— Pro caso de você rir de mim e eu puder te colocar em algum lugar.

— Idiota.

— Desculpa se tu cabe.

— Sério mesmo?

— Não, vem cá bobinha.

— Fala bobagem, depois quer me abraçar… Voltou a ser o Lucas. — ri sarcasticamente.

— Vamos comer logo? Senão a gente se atrasa.

— Hoje é domingo Lucas, ou tu me aguenta pelo resto do dia, ou me avisa que eu vou embora.

— Não vai.

— Não?

— Não, se tu quiser a gente come depois, a gente se deita de novo e dorme até o meio dia.

— Falando nisso, que horas são?

— Sete e meia da manhã…

— O QUÊ? Tu me acordou às SETE HORAS da manhã em um DOMINGO? — enfatizei bastante as palavras, mas no final percebi que fui dura demais.

— Desculpa…

— Não faz essa carinha de cachorro abandonado. Vai lá fechar a geladeira que eu tô te esperando na cama.

— Isso foi um convite?

— Malicioso de merda.

— Falou palavrão! Que milagre é esse?

— Merda não é palavrão.

— Mas é feia.

— Tu fala coisa pior, não vem me julgar.

— Mas a diferença é que eu sou homem, eu posso.

— E eu sou mulher, tenho o mesmo direito. Agora vai logo.

O torpor atingiu meu corpo assim que me deitei. A cama jazia vazia e fria, e o tocar da minha pele quente contra aquilo foi um dos mais agradáveis. A cama era pequena, e nós estávamos apertados desde a noite passada, mas eu era pequena, tudo se ajeitava. Acho que é isso, tudo se ajeita quando estamos em uma boa companhia. Ele chegara sorrindo e havia parado na porta, usando aquela boxer preta e o brilho dos olhos quando a luz do Sol entrava pela janela. A beleza ainda assim era indescritível, por mais que eu tentasse definí-la ela ia lá e se mostrava totalmente diferente.

— O que tanto olhas?

— Tu.

— Por quê?

— Não sei, tu é um grande mistério Lucas, e olha que eu te conheço muito bem.

— Enfim, pronta para se apertar.

— Claro que sim.

Nós rimos, mas era verdade. O corpo dele não havia encolhido da noite para o dia então seria difícil acharmos a mesma posição confortável de antes.

— Ei, mas e a comida? — perguntei.

— Mais tarde, vamos voltar a dormir. Afinal são SETE HORAS da manhã de um DOMINGO. […]



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Notas finais do capítulo

Espero que alguém tenha gostado bjs



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