Diferenças Iguais escrita por Bella Cullen


Capítulo 6
Capítulo 6




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Haylle estava em cima de um garoto, com uma camisa que chegava até o meio de suas coxas, ela estava sentada sobre o quadril dele e com as mãos apoiadas no peito do garoto.


Eu queria sair correndo, mais isso só daria mais confusão, senti meu coração sendo esmagado aos pouco a cada passo que dava pra dentro do quarto dela, eu não olhava em direção a cama, olhava ao redor tentando achar alguma coisa para me distrair, vi Tom se mexer desconfortavel ao meu lado mais não liguei, sabia que ele devia estar sentindo alguma coisa vinda de mim, mais não queria que isso acontecesse tão cedo.


http://www.dicasgratis.org/wp-content/uploads/2011/08/quartos-decorados-2017.jpg - quarto da Haylle.


Hayden pediu pra ela sair de cima do garoto, por que ela estava nós deixando desconfortaveis, desconfortavel é pouco, eu estava me sentido ferido, arrasado e quando o garoto gemeu em baixo dela, arregalei os olhos de surpresa por descobrir o quanto ela é debochada, eu pensei que ela só agia assim para proteger a irmã, mais pelo jeito não, quando eles começaram a rir eu não vi graça nenhuma, por que eu estava chorando por dentro.


Convite feito saimos do quarto, aposto como eles iriam termina o que nós tinhamos atrapalhado, desci as escadas como um furacão para fugir das perguntas dos garotos, por que depois não era só o Tom que estava me olhando intrigado, Gustav me olhava com pena, mais não era isso que eu queria, só queria ficar sozinho, entrei na primeira porta que eu vi e deu na areá da piscina, o lugar estava deserto e isso foi bom.


http://images04.olx.com.br/ui/11/34/81/1297086777_162423381_18-Mansoes-Lagune-Viva-com-exclusividade-.jpg– parte da casa onde o bill estava.


Sentei na borda da piscina e fiquei olhando o reflexo da lua na água, toquei a água sentindo sua suavidade e imaginando se a pele da Haylle seria macia, suave, aquele garoto devia saber, afinal ele devia estar passando a mão por todo o corpo dela agora, balancei a cabeça tentando afastar esse pensamento mais já era tarde demais, parecia que a imagem tinha sido soldada na minha mente.


Os dois na mesma posição que nós os encontramos, as mãos dele nas coxas dela a apertando com força, as mãos dela no peito dele, sua cabeça jogada pra trás numa expressão de prazer, enquanto ela cavalgava com força em cima dele. Ele podia toca-lá, eu não; ele podia beija-lá, eu não; ele podia ...


– Oi – falou uma suave, fechei os olhos sentindo o alivio de saber que aquela cena que estava imaginando não estava acontecendo, mais meu alivio foi logo esmagado pela decepção de saber que eles provalvemente fazem isso o tempo todo.


– Oi – falei com uma voz que nem parecia minha.


– Tudo bem? - perguntou ela com preocupação.


– Sim eu só ... estou cansado – disse sem olhar pra ela.


– E por quê não vai embora? - perguntou ela parecendo incomodada.


– Sei lá – falei suspirando, mais eu só não ia embora por causa dela, pelo meu marsoquismo de ver ela, mesmo que seja com outra pessoas, eu não sei se uma pessoas normal aguentaria isso, mais eu não sou normal, eu sempre esperei a pessoa certa, e agora que eu a encontrei, mesmo ela já tendo alguém, eu ainda queria continuar perto dela, conhecer ela e der ser amigo dela, apesar de que vou sofrer muito ver ela com outro.


– Ok! – disse ela de repente levantando para ir embora.


– Espera – falei rápido segurando seu pulso, senti uma descarga eletrica passar do braço pra todo o meu corpo fazendo meu corpo estremecer, eu poderia deixar ele ir embora pra ficar com o rapaz do quarto, não gostava das imagens que passava pela minha cabeça – Desculpe eu só tó irritado com ... com a música alta.


– Hum – disse ela.


– Eu sinto muito – disse ele olhando em seus olhos pela primeira vez, era de um azul lindo, eles pareciam me hipinotizar, sua boca era tão tentadora, eu queria provar dos seus lábios, mais provalvemente não seria bem recebido.


– Tá tudo bem¿ - falei, ela parecia um pouco alienada.


– Eu sei um lugar onde a música alta não vai te incomodar ... vem – faloau ela me puxando para levantar, corremos em direção a casa, as pessoas já estavam muito bebadas que não nos notaram correndo para o andar de cima e entrando em uma sala, assim que ela fechou a porta o barulho cessou..

– Nossa – falei olhando ao redor, a sala era cheia de intrumento de música, tinha um piano branco que dava contraste com as paredes azuis do quarto, tinha guitarras penduradas nas paredes, violões, tinha uma bateria e muitos outros.


Ela sentou no piano que ficava das janelas enormes de vidro, a lua iluminou seu rosto, a fazendo parecer um anjo.


– Você sabe tocar¿ - perguntei rapidamente para não ficar um silêncio incomodo.

– O quê¿ - perguntou ela assustada


– O piano – falei e ri, sua cara foi hilária, parecia de uma pessoa que tinha sido pega no flagra fazendo alguma coisa errada.


– Há sim ... sei – falou ela um pouco tonta.


– Você pode tocar alguma coisa pra mim¿ - perguntei sentando no sofá de frente pra ela.


– Claro – disse ela e coveçou a tocar uma melodia que eu não conhecia.


Seus dedos fluiam naturalmente pelas teclas, como se ela tivesse nascido para fazer aquilo, a sala se encheu de uma melodia romântica, calmante, luxuriante, que parecia impossivel acreditar que só um par de mãos a tocava.


– Nossa você toca melhor que o Tom – falei sorrindo quando acabou.


– Obrigada – agradeceu ela.


Ela estava pensativa, como se estivesse resolvendo um problema de matemática, de repente ela fez uma careta e começou a massagear as temporas.


– Você está bem¿ - perguntei preocupado, será que tocar piano fazia mal pra ela¿

– Sim, por quê¿ - disse ela.


– Você fez uma careta e está massageando os lados da sua cabeça – disse sorrindo pois ela inda continuava massageado a cabeça.


– Há – disse ela baixando as mãos, criei coragem e fui até ela, sentei a o seu lado e fiz uma massagem nos lados da sua cabeça, ela fechou os olhos ficando totalmente a minha mercê, me inclinei um pouco em direção ao seu inconcientemente.


– Está melhor¿ - falei quando seu rosto estava relaxado.


– Sim – falou ela abrindo os olhos, nossos rostos estavam tão perto que parecia que eu iria me afogar no mar azul dos seus olhos, aproximei mais meu rosto do seu, quando nossas peles se tocaram ela fechou os olhos, sua cara expressão era de expectativa, fechei os olhos a pior coisa que poderia ter acontecido aconteceu, a imagem dela no quarto com aquele garoto e sua atitude debochada, vai ver ela estava só brincando comigo, brigou com o playboi e veio atrás de mim para se vingar dele, virei o rosto e abri os olhos, não suportaria olhar seu rosto agora.


– O que foi Bill¿ - perguntou ela numa voz rouca.


– Nós não podemos fazer isso, não é certo – disse a ela sem olha-lá.


– Por quê¿ Não tem nada de errado se duas pessoas se ... beijarem – falou ela parecendo envergonhada, mais poderia ser só atuação..

– Tem sim, quando uma dessas pessoas é comprometida –falei através do coroço que parecia que tinha entalado na minha garganta.


– Há, eu ... tudo bem ... Desculpe – ela levantou e foi até a janela – Bom eu vou voltar pra festa e se você quiser ficar aqui fique a vontade – disse ela numa voz sem emoção alguma, aquilo doeu, ela não fazia ideia de como eu estava destroçado por dentro e ela parecia não ligar, ela saiu rapidamente da sala sem me dar tempo de falar nada, provalvelmente foi atrás do namorado, já que não conseguiu nada comigo.


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Notas finais do capítulo

Desculpe se tiver algum erro, avisem que eu concerto.