Too Close For Comfort. escrita por hipstelsens


Capítulo 4
I could use some poor excuse.


Notas iniciais do capítulo

maissssssss! demorei mais tô postando. eu realmente perdi a graça com computador, só ligo pra escrever mesmo. mas enfim. vou indicar 1 música pra vocês ouvirem enquanto lêem o capitulo. é I'm Sorry, do The Maine (http://www.youtube.com/watch?v=CCVgs76p4SU&feature=related) minha banda preferida sempre. aproveitem!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/180347/chapter/4

Flashback on

O verde das árvores passavam pela janela enquanto a curiosidade invadia Mariana por completo, empolgando-a. O sol brilhava no imenso azul, cobrindo o carro que andava na estrada. Ela olhou o namorado e sorriu para ele, que tinha uma expressão sapeca. Imaginou para onde ele estava a levando. Ela não gostava de surpresas não previsíveis. Bom, ela gostava de surpresas, mas que não a fizessem esperar demais. E eles já estavam naquele carro há aproximadamente uma hora. Ela estava curiosa. 
- Pra onde você está me levando, Pedro? – perguntou, denunciando sua ansiedade. O namorado riu, ele sabia que não faltava muito para ela perguntar isso. A conhecia tão bem que às vezes desistia de uma surpresa. – Você não está me levando pro Guarujá de novo, está? – Pedro sabia que Guarujá era a cidade favorita de Mariana em todo o estado de São Paulo por dois motivos: ela havia nascido lá e conhecido ele e os meninos lá, durante um show da banda quando eles estavam no inicio da carreira. E em uma destas surpresas Pedro a levou para lá. Havia tanto tempo que não visitava a cidade que eles passaram um final de semana inteirinho lá. Ela recordou sua infância e chorou a morte da mãe. Mas havia sido uma surpresa maravilhosa, apesar de ela ter ficado o caminho todo tirando a paciência de Pedro. Contudo, valeu à pena no final. 
- Não, Mariana. Não é tão longe. – Ele matou sua curiosidade, o que a fez mais tranquila. – Aliás, estamos quase lá – terminando a frase, virou seu rosto e tocou o queixo da namorada. Seus olhos estavam conectados, ela mergulhada na imensidão de seus olhos negros, ao mesmo tempo em que ele procurava se aconchegar nos castanhos olhos da morena. Quando Mariana percebeu que estava perdida precisou de uma grande luta para voltar. 
- Olho na estrada – disse, gargalhando em seguida. Então Pedro riu, parando o carro. Exatamente no meio da rodovia. – Pedro... 
- Shh – ele pediu e passou por cima do freio de mão. Impulso leva a outro, fazendo-o colar seus lábios com os da namorada. Então, em um segundo, Mariana tinha esquecido onde eles estavam indo e que estavam no meio da rua. Ela sorriu entre o beijo, puxando o garoto mais para si. Suas mãos voaram para a nuca do rapaz, enquanto as dele já apertavam a coxa dela. Mariana riu exageradamente, o que fez Pedro estranhar. 
- Fiz algo errado? – perguntou. 
- Nada. – Ela ainda ria. – Eu só me dei conta que estamos no meio da rodovia. E cá pra nós, Pedro, estávamos muito bem indo até o seu lugar surpresa. - Ele riu, com ela suspirando em seguida. 
- Você me broxou completamente agora. – Passou a mão nos cabelos ondulados da garota e voltou para o volante. Sorte que não tinha parado nenhum carro ali. Pedro voltou a andar com o carro ao som da risada da namorada. 
- Me desculpe. Você podia ter encostado o carro, não parado no meio da estrada – ela se justificou. – Afinal, eu estou curiosa, Pedro! Quero chegar logo no lugar – a morena disse, se agitando no banco do carona. Pedro Lucas riu da ação da namorada e chacoalhou a cabeça. 
- Estamos chegando, Nana – então ele colocou o carro em movimento de novo. 
Mariana observava o lugar por onde eles passavam, até que Pedro parou em frente a uma praia pequena. As duas pontas estavam lotadas de pedras de vários tamanhos, onde o mar se estendia no meio. A areia fina e escura pela posição do sol, que estava quase se pondo, fazia o lugar ficar ainda mais bonito. A calçada com bancos era rodeada por àrvores que balançavam com o vento. Nana ainda observava a paisagem com seus olhos brilhando. 
- É lindo, Pedro. – Ela não conseguia parar de olhar. O fim do oceano era imenso e perfeitamente magnífico. – Onde estamos? – ela perguntou, curiosa. Não se lembrava se já tinha ido àquele lugar. Era tão bonito que ela não conseguiu ficar apenas olhando. Não se importou e abriu a porta do carro do namorado. Tirou os tênis rapidamente, jogando no pé do seu banco e saiu correndo, sem ao menos fechar a porta. Pedro gargalhou da reação da garota e seguiu-a. Ele fechou as portas e olhou sua morena correndo pela areia. Ela parecia uma criança, correndo e rindo sozinha, automaticamente seus lábios se curvaram em um sorriso apenas por vê-la desse modo: feliz e se divertindo. Então, sem esperar, ele a viu correndo em sua direção. Ele sorriu e ela se chocou em seu corpo, enrolando seus braços em seu tronco. 
- Obrigada! – ela disse, ofegante. – Adorei, Pedro! – Quando ela voltou a olhá-lo nos olhos, deu um sorriso sapeca e pegou a mão dele, o puxando. Segundos depois, eles corriam um atrás do outro naquela areia. 
- Você sabe que eu vou te pegar, não sabe? – Pedro desafiou, gritando para a namorada que corria dele. 
- Sei! – ela gargalhou e no mesmo momento parou, se apoiando em seus joelhos. Pedro, percebendo que não conseguiria frear sem cair em cima da garota, fechou suas mãos na cintura dela, impulsionando seu peso para o chão. Ela caiu em cima dele, rindo. – Você me pegou – ela gargalhou. Pedro sorriu sozinho. Como ela era criança, não podia negar sobre si mesmo, mas a achava tão radiante agindo daquele jeito. Saiu debaixo dela, deitando-a delicadamente na areia e juntou seus lábios com os dela em seguida. Uma de suas mãos se encontrava em sua cintura, automaticamente acariciando a barriga dela. Nana por um momento teve a luz acesa de sua cabeça. Nem um minuto a menos ela se afastou do beijo e gargalhou. 
- Minha vez – empurrou Pedro e voltou a correr. 
- Mas se é sua vez, você que me pega – Pedro gritou, ainda sentado na areia. Ouviu a garota gargalhar, ainda correndo até uma das pontas da praia. Ela parou, encostando-se em uma das pedras.Pedro a olhou, gargalhando, e se levantou, caminhando lentamente até sua garota. A morena mantinha um sorriso sapeca nos lábios, observando seu namorando caminhar até ela com o mesmo jeito safado. Nana reluzia felicidade, os músculos relaxados apenas esperando o toque dele, o sorriso involuntário nos lábios, apenas por olhá-lo daquela forma, apenas por saber que ele estava ali. Pedro ainda sorria quando colou seu corpo no dela. Ela suspirou aliviada, fazendo o desejo de tocá-lo desvanecer. As células gritavam por mais contato. Pedro Lucas puxou o pescoço da morena para mais perto, diminuindo qualquer espaço entre eles. 
Lábios unidos, troncos grudados, mãos coladas, respirações entrecortadas. Os dedos de Pedro passeavam entre os cabelos da namorada, ela simplesmente o abraçava, puxando-o cada vez mais pra perto. Entre o beijo Nana precisou de ar, descolando as bocas, soltou um sorriso e esperou. O moreno a olhou, tentando desvendar aquela cabecinha difícil, mas sorriu, se afastando. Pegou um pedaço de madeira que estava um pouco afastado dos dois e foi até a margem da praia. A garota simplesmente observou o garoto tentando perceber o que ele queria. Ele caminhava de um lado para o outro, arrastando o pedaço de madeira na areia. Os adornos eram inúteis para Mariana; ela somente observava o jeito que ele se movia: graciosamente, calmamente, elegantemente. Então, sem nenhum aviso prévio, ele parou de costas, analisou os traços na areia e sorriu para o que estava escrito. Nana nem se importou em olhar o que o namorado tinha feito, apenas quando ele se virou, correu até ela e se voltou para os desenhos novamente. 
- Oh! – ela soltou, observando os traços que o namorado acabara de fazer. – Pedro Lucas! – E então ela pulou no pescoço dele, grudando seus lábios nos dele novamente. Ele, por sua vez, era forte, porém, não esperava uma reação tão positiva da namorada; eles caíram no chão. Os dois gargalhavam, ao mesmo tempo em que Mariana distribuía inúmeros beijos por todo rosto de Pedro Lucas. – Te amo, te amo, te amo, te amo – ela dizia a cada beijo dado no rosto do namorado. 

Flashback Off


Mariana enxugava as lágrimas, lembrando-se daquele dia, lembrando exatamente das palavras escritas na areia. 

"Eu nunca vou te deixar. Te amo, Mariana. 
Pedro e Nana 4 ever"


Olhou ao seu redor e lembrou da noite passada. Estava realmente tudo bem entre ela e Pedro? Então, por que ela se sentia como se ainda faltasse uma peça pra história finalmente dar certo? Suspirou e mudou de posição no sofá. Trocou o canal na televisão e decidiu pegar alguma coisa para o jantar. Olhou os armários e continuou com sua emergência: ir ao supermercado. Suspirou e pegou o telefone. Pediu yakisoba, voltando a assistir televisão. Quis colocar um de seus filmes prediletos, no exato momento que a campainha soou. Estranhou pela rapidez, mas então passou por sua cabeça que talvez não fosse seu jantar. Suspirou, indo até a porta. Se fosse alguém que ela não conhecesse, como teria entrado? Com certeza sabia o código de entrada. Provavelmente seria um de seus melhores amigos e, sem medo, abriu a porta. Koba sorria como uma criança para ela, em troca ela o abraçou também sorrindo. 
- Soube do que aconteceu ontem – ele disse, arrastando os dois para dentro do apartamento dela. 
Mariana não pareceu assustada ou constrangida. Ela não se importava. Koba era seu melhor amigo e sabia de tudo sobre ela, assim do modo que se sentia quando Pedro Lucas estava por perto. Passou por sua cabeça que Pedro Gabriel era simplesmente algo para ela se distrair – ele sempre fora e sempre seria apenas seu amigo. – Como você está? – perguntou, percebendo que a amiga havia perdido a língua. Ela sorriu e foi se sentar no sofá, sendo seguida pelo amigo. 
- Estou bem – foi sincera. – Eu apenas acho que falta alguma coisa – terminou. 
- A transa? – Koba perguntou, gargalhando em seguida. A morena deu um tapa em seu braço protestando. 
- Não, Lucas! Algo a mais, algo como... – então ela lembrou o que faltava. – A verdade – concluiu o pensamento e a frase de um jeito triste. O amigo entendeu o que ela quis dizer, porém só conseguiu ficar quieto, não sabia o que dizer sobre isso. 
- Você vai mesmo contar? 
- Se for realmente para nós voltarmos, contarei. Tentei milhões de vezes, ele precisa saber. Ficará tudo mais claro e resolvido – Mariana terminou, se encolhendo no sofá escuro da sala. Seu olhar parou em um ponto do chão e pensamentos correram por sua cabeça. Seria melhor contar, não é? Eles voltariam a ser sinceros um com o outro e Pedro saberia de tudo sobre sua vida. Ela tinha que contar para ele. 
- Nana? Mariana? – Koba a chamou de seu transe interno. – Pediu comida? – Com essas palavras, o estômago da garota voltou a dar sinal de vida, enquanto se levantava, ouvindo a campainha soar. 
- Pedi – respondeu ao amigo abrindo a porta.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

quando tiver alguns comentários eu posto. já disse que gosto de saber o que vocês estão achando e no me gusta leitores fantasmas



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Too Close For Comfort." morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.