Happy New Year Stranger escrita por HiMigliorini


Capítulo 1
Capitulo Único


Notas iniciais do capítulo

Hey minhas GD's lindas! Como vão? Fic Poynter, mas se quiserem entre em contato comigo que eu faço uma versão para você com seu favorito... espero que gostem, é a minha primeira fic terminada do McFLY (: Enjoooy



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Dia 31, mês 12, às 23h00min


‘’Ótimo, tenho uma família toda me esperando e eu aqui presa no trânsito! Droga de São Paulo, isso aqui não podia ser menos caótico? –soco o volante do meu carro- , ando mais meio metro e tudo se paralisava outra vez, a não ser pelo solavanco que meu carro sofre. Saio do carro o mais rápido possível, fudida de raiva. Afinal, não era o meu melhor dia.



–Mas que porra foi essa?



Averiguo a traseira do meu carro, perfeito, estava estraçalhada, manutenção de Audi aqui no Brasil é bem barata não é?



–I so sorry!

–Mas que merda!



Levanto minha cabeça para fitar o idiota que bateu no meu carro.



–Please, in english?

–Dougie Poynter?



Vou lhe contar uma coisa: Dougie Poynter, baixista da banda McFLY, sempre foi a minha paixonite...



–Yep, I think so.

[n/a: daqui para frente é tudo em inglês]

–O que faz aqui?

–O mesmo que você, acho.

–Não é porque você é quem é que você pode falar assim comigo depois de ter batido no meu bebê.

–Me desculpe, sério mesmo, eu pago o prejuízo.

–Eu acho bom mesmo!

–O que fazemos agora?

–Esperar, já que eu não chego mais em Campinas esse ano...



Entrei no meu carro, liguei o pisca alerta, assim como o Poynter; Por sorte estávamos na faixa perto do acostamento, sentamos os dois ali, olhando para o trânsito.



–Então é... Trabalha do que? -Dougie tentou puxar assunto-

–Designer Gráfico. E você, fazendo o que pelo Brasil em pleno final de ano?

–Bom, eu e os outros caras da banda viemos passar o final de ano aqui, mas como vê, estou preso aqui.

–E só vai demorar mais, porque o senhor –apontei para ele- bateu no meu carro!



Tirei o salto dos meus pés e amarrei meu cabelo.



–Vou ligar para o guincho e para o seguro.



Peguei meu celular e fiz as devidas ligações, olhei para ele.



–Ótimo, vão demorar no mínimo 2 horas! Obrigada Poynter.

–Você tinha que ir para onde?

–Campinas, uma cidade a uns 80km daqui, saí de casa com horas de antecedência e estou aqui desde então.

–Deveria sair mais cedo.

–Deveria não ter ficado presa no trabalho isso sim.

–Ia passar com sua família?

–Sim, já que ano passado eu estava para Londres.

–Olha que coincidência eu também.

–Você mora lá engraçadinho. –ele riu-

–Você gosta de McFLY é?

–Eu fui uma grande fã na adolescência.

–Só na adolescência é?

–Hoje não tenho tempo nem para mim, mas espera um pouco.

–Tudo bem.



Levantei-me, fui até o carro, abri o porta luvas e peguei um CD do McFLY.



–Olha aqui tem o Above The Noise.

–Dê-me aqui.



Entreguei o encarte para ele, que tirou uma caneta do carro e escreveu algo ali.



–O que escreveu?

–Promete ver só depois que eu for?

–Tudo bem, obrigada!

–Imagina.



Peguei o encarte e voltei-o para o carro. Sentei-me ao lado dele de novo e me celular começou a tocar.



–Licença Poynter.

–Vai lá.



Atendi o celular.



–Oi mãe...

–OI MÃE? ONDE VOCÊ ‘TA?

–Desculpa mãe, mas fiquei presa no trânsito e bateram no meu carro.

–O que é? O idiota que fez isso é bonito?

–Não deveria te falar, mas é Dougie.

–Dougie? Dougie Poynter? Do McFLY? Sua paixonite?

–É mãe...

–Se joga garota! Feliz ano novo.

–Para vocês ai também. Te amo.

–Eu também, beijo.

–Outro.



Desliguei e celular e voltei a sentar.



–Falando de mim?

–Minha mãe queria saber quem era o idiota que estava prendendo a princesa dela aqui...

–Que amor heim?

–idiota!

–boba!



Rimos, e um silêncio tomou conta de nós, só ali, porque o barulho de trânsito era alto.



–Então namora?

–Ouviu o que eu disse? Não tenho tempo nem para mim.

–Bom saber...

–Bebeu foi?

–Ainda não, mas estou com fome.

–Tem salpicão no meu carro.

–E no meu tem algumas coca-cola em lata e Stella Artois.

–Deve estar quentes... –Fiz careta.

–Não se a pessoa aqui for esperta e colocou em isopor.

–Então ‘tá o pessoas esperta. Vamos jantar.



Cada uma foi ao seu carro e descarregou o que tinha por lá.



–Não tem nem talher...

–Tomamos no gargalo e comemos com a mão?

–É o jeito...



As buzinas dos carros eram ensurdecedoras, mas enquanto comíamos, íamos conversando sobre coisas aleatórias.



–Ei, você ainda não me disse seu nome...

–É realmente –disse pensando- Prazer Dougie, me chamo Hillarie, Hillarie Migliorini.

–Gostei do nome, mas acho que senhora Hi Poynter, fica mais bonito.

–Vai à merda Dougie, vai...



Rimos e notamos que os carros haviam parado de fazer barulho, e todos desceram do carro e começaram a contagem regressiva. [n/a: a contagem e o diálogo acontecem ao mesmo tempo]



–10!

–Ei Hi, posso ser seu beijo de meia noite?

–9!

–Vai pagar o estrago do meu carro?

–8!

–Sim!

–7!

–Então eu posso pensar...

–6!

–Sou a tua única escolha no meio desse mar de estranhos!

–5!

–O que não me obriga a te beijar!

–4!

–Ah qual é!

–3!

–Eu estou brincando! -eu ri-

–2!

–Sua boba! Vem cá!

–1! Feliz Ano Novo!



Dougie selou nossos lábios, o beijo era intenso, mas fofo ao mesmo tempo. Enquanto nossas línguas mexiam sincronizadamente, a gritaria aumentou, e nos separamos ao receber um jato de champanhe; Rimos outra vez.



–FELIZ ANO NOVO ESTRANHOS! –Um cara alto e moreno gritou para nós, Dougie o olhou confuso-

–O que ele disse?

–Happy new year Stranger! –Olhei para o cara- Para você para também.-

–For you too, dude! ‘’



Depois disso, Dougie pagou o estrago do meu carro, e num espaço de dois meses nos víamos sempre que possível, fora as ligações de celular que duravam horas a fio, depois de dois meses ele me pediu em namoro, e quando completamos um ano e seis meses juntos ele me pediu em casamento, nisso eu recebi uma proposta de emprego para trabalhar com a equipe do McFLY em Londres e fui morar com ele. Dois anos depois nós casamos.



–Foi assim que conheceu meu pai?

–Exatamente assim Sam.

–E o que estava escrito no encarte?

–‘’Para a minha estranha favorita, que esse dia de ano novo seja o primeiro de muitos ao seu lado. Pode me chamar de louco pirado e que estou convivendo muito com o Danny. Mas eu sei que ainda temos muito que viver, e o melhor: Juntos! Feliz Ano Novo...

Do seu futuro marido.

Dougie Poynter’’

–Acho que isso nunca vai acontecer comigo.

–Meu amor, você tem apenas 12 anos, ainda tem muito tempo.

–Assim espero.



Ouvimos um barulho na porta, viramos para olhar, era Dougie.



–Boa noite amores da minha vida.



Ele me beijou e depositou um beijo na testa do nosso filho, Sam.



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Notas finais do capítulo

E aí gostaram? Mereço review?
Xx