POV. ??

Eu não acreditava nisso. O que sentia? Ódio! Como ele pudera fazer isso comigo? Imperdoável! Mas eu vou acabar com a alegria dele! Isso não fica assim! Estava pensando, sentava na minha bela cadeira de marfim, esperando notícias. Até que entra o mensageiro.

– Eles estão vindo até a ilha, alteza! – Disse o mensageiro abaixando a cabeça.

– O QUE?? COMO VOCÊS SÃO INCOMPETENTES!! – Gritei de raiva.

– Minhas sinceras desculpas, Mellany. – Dessa vez foi Rafael que falara.

– Se não fosse pelo meu plano brilhante , já teriamos perdido! Eu não vou deixar aquela fadinha estragar a minha vida igual a mãe dela fez comigo! – Andava de um lado para o outro nervosa. Até que ordenei. – Tragam a minha preciosa aqui!!!

– Como quizer, alteza. – Respondeu o mensageiro saindo do ambiente.

POV. Mônica

Já não aguentava ficar naquele avião. Já se passara sete horas e ainda faltava umas 3 horas. Eu já tinha dormido, almoçado, jogado Pou, contado quantas nuvens tinha no céu e tudo que vocês poderiam imaginar. Cebola estava sentado ao meu lado, lendo uma revista e minha mãe ao lado de Cebola estava dormindo. O tédio não podia ser maior.

– Estamos chegando? – Perguntei com alguma esperança.

– Mônica... você já perguntou isso umas cinco vezes. – Disse Cebola, olhando para mim e logo depois voltando a ler a revista. Que coisa!! Alguém me salva desse tédioooooo Ò.Ó.

– É... eu sei... – Murmurei emburrada.

– Hahahahaha Percebi que você não gosta muito de viajem demorada , não é?

– Lógico que não! Quem é que pode gostar??

E finalmente passou as três horas e já haviamos chegado ao nosso destino. Estávamos no aeroporto comendo uma torta em uma lanchonete que lá havia.

– Uhuuuuuu Chegamooos /o/. – Disse animada.

– Que animação... eu queria ter dormido um pouco mais... – Minha mãe bocejava.

– Sem dormir!! Estamos aqui para uma missão quase impossível e perigosa e você quer dormir?? ‘-‘

Olhei para Cebola e ele estava concentrado no mapa. Ele fitava preocupado.

– Não se preocupe! Vai dar tudo certo! – Disse dando um sorriso o reconfortando.– Essa tradição não pode contra mim! E olha, até trouxe o sansão, caso apareça uma pessoa chata!

– Claro... hahaha. – Afirmou dando uma risada.

– É esse o espírito!! – Disse minha mãe já mais animada.

Comemos e saímos do aeroporto. Em seguida, pegamos um taxi, e ele nos levou até uma casa, que minha mãe havia alugado. Uma casa branca e grande , era muito bonita. Tinha um enorme jardim florido.

– Vamos ficar aqui até ter uma ideia de onde esteja essa ilha! – Minha mãe olhava a casa e continuou.– Eu aluguei esta casa, pois nesta redondezas há muitos boatos sobre essa ilha, e dizem que os unicos que descobriram onde a ilha estava e tiveram coragem de ir até ela , nunca mais voltaram!

– Nossa mãe! Que bela força que você nos deu agora, em? ¬¬’ – Fui irônica. – E também, a gente tem o mapa! Não precisamos descobrir onde ela esta!

– Esse mapa é meio confuso! Aposto que Cebola está boiando!

– Cê...? – Olhei para ele em busca de uma resposta.

– Hehehe... sim... – Diz ele coçando a cabeça. Todo esse tempo olhando pro mapa e ele não entendeu NADA?! ‘-‘

Estávamos descarregando as malas, quando percebo um olhar. Um olhar sombrio vindo na nossa direção. Era como se tivesse alguém nos observando o tempo todo. O olhar vinha de um garoto loiro, ele tinha olhos vermelhos, como se desejasse sangue. Me assustei e fiquei mais próxima de Cebola. Voltei o olhar e não via o garoto mais. Apenas ignorei.

Depois de tudo terminado, eu e Cebola resolvemos conhecer a vizinhança de lá e perguntar sobre a ilha, enquanto minha mãe descansava um pouco, pois já era seis da tarde e a viagem foi bem cansativa.

– Olá! Vocês são os novos vizinhos? – Perguntou uma linda garota de cabelos longos e prateados ( Exatamente!Prateados) , vindo em nossa direção.

– Sim! Chegamos hoje! – Disse Cebola.

– Ah prazer em conhecer vocês! Meu nome é Mel! –Sorriu docemente estendendo a mão.

– O prazer é nosso! Eu sou Cebola e essa é a Mônica! – Apertamos sua mão.

Nós conversamos por algum tempo sobre várias coisas. Por mais que era uma garota bonitinha e fofa, eu não tinha ido muito com a cara dela, não sei se é apenas impressão minha, mas... digamos que ela estava muito atirada e muito próxima do Cebola. Então eu resolvi mudar o assunto.

– Então Mel... Você sabe alguma coisa sobre a ilha da tiara de Marie?

Ela ficou muda por alguns segundos.

– Sim...- Ela fitava o chão.– É uma história muito assustadora.

– Poderia nos contar o que você sabe? – Perguntei.

– É! Viemos até aqui por causa dessa ilha. – Afirmou Cebola.

– Hum... Eu ouvi muitos boatos da ilha, que diziam que ela estava amaldiçoada pela alma de Marie. Quem coloca uma vez o pé lá, só terá azar e tragédia. Ninguém que foi para lá voltou vivo...

– Você sabe a onde ela está localizada?

– Infelizmente não... mas para que querem saber disso? Porque não esquecemos isso e vamos nos divertir? – Disse puxando o braço de Cebola. Não estou gostando nem um pouquinho dessa menina Ò.Ó.

– M-Mas... – Foi a única coisa que ouvi de Cebola antes de ser deixada para trás.

– Ei!! Esperem! – Corri na direção deles.

Mas por mais que eu corria, mas longe eles estavam. Me desesperei até que Mel olhou para trás com um olhar de desprezo e um sorriso vitorioso.

“ Você já era... fadinha...”

Continua...