In Love With The Hero escrita por Jungie


Capítulo 7
Dia de treinamento




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– Tá, tá, eu vou tentar.


– Acho que você não está me entendendo, Taeyeon. Você não irá tentar, você vai tratá-la melhor de qualquer maneira. Se não por bem, será por mal!


Jessica despertou com o barulho de suas duas novas colegas de quarto discutindo, mas resolveu fazer-se de adormecida. Primeiro pelo seu instinto fofoqueiro sempre lhe encorajar a escutar a conversa alheia, e segundo, por ter certeza de que o assunto era ela e o clima ficaria no mínimo estranho se levantasse justamente naquele momento.


– Por mal? Estou genuinamente curiosa para saber o que você pretende fazer contra mim, Sunny.


– Hm, não sei, talvez dar-lhe a bronca que eu estou guardando desde que Jieun partiu?


Silêncio. A única coisa que Jessica conseguiu ouvir foram passos furiosos e um rangido, provavelmente vindo das dobradiças da porta.


– Taeyeon, desculpa – ouviu um traço de arrependimento na voz de Sunny. – Eu não devia ter falado isso.


– Só... não a mencione outra vez, tudo bem? – a voz de Taeyeon soava vulnerável, algo não característico da líder. – Acorde a Jung. Temos muito trabalho pela frente hoje.


Jessica ouviu a porta fechar e então relaxou mais o corpo em uma tentativa de ser convincente – o que não era nem um pouco difícil para ela, já que tinha anos de experiência em fingir estar dormindo. Sentiu as mãos pequenas e delicadas de Sunny balançando-a pelo ombro e um sussurro em seu ouvido:


– Sica, acorda. Hoje vai ser um longo dia.


Ao contrário do que aconteceria normalmente, Jessica despertou sem nenhuma hesitação, grata por Sunny não conhecê-la o suficiente para saber que esse não era um comportamento normal. Fez a sua rotina usual de bocejar, esfregar os olhos e se espreguiçar antes de levantar com uma disposição que surpreendeu até a si mesma.


– Você não se importa se eu lhe chamar de Sica, não é? – perguntou Sunny enquanto escolhia uma blusa em seu guarda-roupa.


– Não, nem um pouco.


– Que bom! – respondeu, ainda passeando pelas não tão numerosas peças de roupa no móvel. – Vista roupas leves e confortáveis, iremos nos movimentar bastante hoje.


Jessica arrastou os pés até a grande mala vermelha semiaberta no canto do quarto e puxou de lá um top branco e um blusão azul da UCLA, com calças de moletom da mesma cor. Entrou no banheiro, fez suas necessidades fisiológicas e escovou os dentes, tudo como se fosse um dia como qualquer outro. Mesmo que aulas de como defender-se de maníacos com superpoderes que estavam atrás de sua cabeça não seria algo que normalmente incluiria em sua rotina semanal.


Abaixou-se na pia para jogar água no rosto e então encarou-se no espelho, sua face ainda molhada. Ainda tinha a mesma sensação esquisita no estômago desde sua última noite de trabalho no bar, uma mistura de medo e ansiedade. Por que ela? Por que as surpresas que o destino viesse a lhe pregar não poderiam ser mais agradáveis, como ganhar na loteria ou casar com um dos milionários com quem cruzava ocasionalmente nas ruas de Los Angeles?


Como sempre, a vida nunca dava a Jessica o que queria. Mas sempre a dava mais do que ela achava que podia aguentar.


Secou o rosto com uma das toalhas penduradas na parede, cujo cheiro achou estranhamente reconfortante. Era um aroma doce de morango, e lhe trazia lembranças distantes de quando ela e Krystal costumavam se embelezar quando seus pais não estavam em casa, sempre disputando o cobiçado gloss de morango dado a Jessica pela sua mãe em seu aniversário de doze anos.


Ainda com a toalha contra o rosto, respirou fundo e deixou as memórias invadirem sua mente, não conseguindo segurar as lágrimas que inundavam seus olhos. Já sabia que nada seria mais tão simples quanto antes desde a fatídica reunião familiar em que seus pais revelaram que haviam perdido grande parte de seu dinheiro graças ao maldito contador. Mas agora seria tudo dez vezes pior.


Ouviu batidas na porta juntamente com a voz de Sunny apressando-lhe e então enxugou as lágrimas, tirando o pijama e vestindo suas roupas rapidamente. Ao abrir a porta deu de cara com a pequena sentada na cama de casal amarrando o cadarço de seus tênis brancos, que de tão surrados e encardidos já haviam adquirido uma coloração amarelada.


– Taeyeon nos disse para irmos em grupos de três para não chamar muita atenção – Sunny levantou em um pulo. Vestia uma blusa roxa folgada, calças de ginástica acinzentadas e uma jaqueta de algodão da mesma cor. – Ela, Sooyoung e Yoona foram na frente, seguidas por Hyoyeon, Tiffany e Seohyun. Agora só falta eu, você e...


– Yuri – Jessica revirou os olhos.


– Yuri não é má pessoa – Sunny repousou a mão no ombro de Jessica. – Às vezes ela pode ser um pouco... inconveniente, mas só.


– E eu não aprecio muito essa inconveniência.


– Vocês só interagiram uma vez, daqui pra frente você se acostuma.


– Só espero...


Sunny desligou as luzes do quarto e Jessica a seguiu. Na sala, Yuri lia uma das revistas que a americana trouxe na viagem – ou tentava ler, já que sua expressão tornava óbvio o fato de ela não estar entendendo muita coisa.


– Demorou, hein? – Yuri jogou a revista no sofá sem um pingo de cuidado.


– Ei, ei! Essa revista é minha! – reclamou Jessica. Ao ouvir isso, Yuri rapidamente pegou a revista e ajeitou-a cuidadosamente em cima do balcão.


– Vamos logo, Taeyeon não gosta de esperar! – Sunny adiantou-se e saiu pela porta da frente.


– Mas eu gosto de fazê-la esperar – Yuri murmurou para Jessica e deu uma risadinha marota.


Jessica virou a cara e foi atrás de Sunny. Yuri, que estava em posse de uma das chaves da casa, foi a última a sair e trancar a porta. As três seguiram em uma caminhada surpreendentemente silenciosa, já que Yuri aparentemente resolveu abster-se de suas cantadas descaradas e de seus comentários irônicos.


Mas é claro que, como tudo de bom que acontecia com Jessica, aquilo não durou muito.


– De um a dez, quais seriam minhas chances com você? – Yuri sussurrou no ouvido de Jessica, aproveitando a considerável distância que havia entre elas e Sunny.


– Não sei, menos um?! – respondeu Jessica na mesma altura. – Yuri, eu não sou lésbica. Eu nem ando por aí com camisa quadriculada e jeans folgado pra você sequer achar que eu sou uma!


– Ehhh, e daí? Pra ser uma lésbica você não precisa ser masculina. – Yuri pareceu ofendida. – Mas não há nada de mal em experimentar, não é?


Yuri aproximou-se ainda mais da outra a ponto dela sentir o hálito quente da morena em seu pescoço. Jessica apressou o passo para tentar livrar-se de Yuri e Sunny, que observava a cena de longe, exclamou:


– Yuri! – Sunny não parecia nada feliz. – Você poderia, por favor, apagar todo esse fogo e parar de incomodar a Jessica?


– Desculpa, Sunny. Mas o fogo está literalmente nos meus genes, se é que você me entende – Yuri riu orgulhosa de sua piadinha idiota e Sunny apenas revirou os olhos.


– Não sei como Hyoyeon e Sooyoung conseguem te aguentar – resmungou Sunny, entrando em um beco sujo e fedido. Logo Yuri e Jessica alcançaram-na, ambas tapando o nariz pelo cheiro repulsivo.


Sunny parou à frente de uma porta de ferro bem enferrujada e bateu nela quatro vezes, com intervalos de alguns segundos entre cada batida. Logo a porta se abriu, revelando um pequeno corredor escuro e uma Sooyoung que parecia aliviada em vê-las.


– Até que enfim! Não é nada legal ter que ficar de porteira aqui.
– Shh, vice-líder. Você não tem nada o que reclamar, nós é que temos – provocou Yuri.


Sooyoung bufou e cruzou os braços, guiando suas companheiras até uma porta de madeira no fim do corredor. Tirou um molho de chaves do bolso e enfiou uma delas no buraco da fechadura.


– Ok, Jessica, precisamos estabelecer algumas coisas antes de você entrar – Sooyoung encarou Jessica com um olhar sério que chegava a lhe assustar um pouco. – A primeira regra do Clube da Luta é: você não fala sobre o Clube da Luta. E a segunda; Kwon Yuri é uma imbecil – brincou Sooyoung, que recebeu um empurrão da morena. Jessica sentiu-se mais à vontade com o clima de descontração proporcionado pelas duas.


Sooyoung destrancou a porta e deu passagem para as três garotas. O lugar era bastante espaçoso, muito maior do que Jessica imaginava ser. Havia uma espécie de tatame em dois dos cantos, e todas estavam reunidas em um deles enquanto Yoona tentava, sem sucesso, atingir Hyoyeon com combinações de socos e chutes precisos que lembravam vagamente os golpes que seu professor lhe ensinara nos seis meses de Taekwondo que havia praticado quando tinha doze anos.


Aliás, Jessica estava bastante impressionada com o vigor e a energia que Yoona demonstrava; essa era mesmo a garota que havia levado um tiro na perna no dia anterior? A tal cura de Tiffany devia ser realmente milagrosa.


A ausência de janelas naquele lugar amplo fazia os grunhidos e murmúrios de Yoona ecoarem por todo o local. A segunda maknae parecia bem frustrada por não conseguir acertar sequer um golpe em Hyoyeon, que provocava a mais nova fingindo não prestar atenção, simplesmente virando o rosto ao desviar dos chutes e socos de Yoona. Apesar de seu grande esforço, não podia competir com a supervelocidade da loira.


– Isso não é justo! – resmungou Yoona, atirando-se no tatame devido ao cansaço. – Hyo-unnie é naturalmente mais rápida que todas nós juntas, eu nunca vou acertá-la!


– Claro! – Hyoyeon sentou-se ao lado de Yoona. – Se você me acertar, eu saio voando!


– É justamente essa a intenção, Yoong – disse Taeyeon. – Treinar com Hyoyeon vai melhorar e muito sua velocidade em combates corpo-a-corpo. Você já tem a força, agora com a agilidade você pode se tornar uma arma letal. – Taeyeon sorriu e Tiffany, que estava do seu lado, parecia incomodada ao ouvi-la se referindo à sua irmã como uma arma.


– Legal unnie, mas posso descansar um pouco agora? – Yoona enxugou com o antebraço um pouco do suor que escorria pelo seu rosto e permaneceu imóvel no chão, respirando lentamente.


– Claro, Yoong. Descanse o quanto for preciso, mas não fique ociosa tempo demais para não perder o ritmo. – Taeyeon fez sinal de positivo para a irmã mais nova. – Sooyoung!


A voz estrita e autoritária de Taeyeon ecoou pelo lugar e instantaneamente atraiu a atenção da vice-líder, que endireitou a coluna e assumiu posição de sentido ao ouvir o chamado.


– Aqui! – Sooyoung manteve a posição rígida como se estivesse respondendo a um General em um quartel. Jessica internamente achava graça de como Sooyoung, com seu ar tão responsável e imponente, era tão submissa a uma garota que às vezes parecia ter doze anos.


– Sua vez de assumir o treinamento do grupo, tenho que tomar conta de um certo alguém.


– Ooh, vai treinar sozinha com a líder! Espero ainda ter chances depois disso... – murmurou Yuri à Jessica antes de juntar-se às outras garotas com Sooyoung. Jessica revirou os olhos e fora gentilmente puxada pelo braço por Sunny, as duas seguindo até o tatame desocupado onde Taeyeon esperava.


A expressão de Sunny não era muito amistosa quando se aproximou do ouvido de sua melhor amiga e murmurou algo, recebendo um aceno de cabeça como resposta. Jessica ouviu um alarme imaginário disparar em sua mente quando viu a pequena afastar-se; ela realmente iria lhe deixar sozinha com aquela bastarda?!


– Grande, não é? – comentou Taeyeon casualmente. – Era a academia de artes marciais do avô de Seohyun.


– E como ela se transformou... nisso? – Jessica olhou ao redor, um pouco surpresa por Taeyeon não lhe receber com patadas como das outras vezes.


– Hm, ele morreu. Passou a academia para o único filho que... bem, também morreu. Os Seo não parecem ter pré-disposição para gerarem mais de um herdeiro por geração.


– Então quer dizer que ela também perdeu um dos pais... – a cada história que ouvia, Jessica sentia-se cada vez mais triste. Colocava-se em seus lugares, tendo que crescer sem um pai ou uma mãe; o pensamento era simplesmente devastador.


– E a mãe também. Morreram em um acidente de carro e deixaram sua fortuna para a pequena Juhyun, única filha que tinham. Seohyun é como o Batman! – Taeyeon soltou uma risada infantil.


– Sua amiga é órfã e você ri disso? Você é inacreditável. – Disse Jessica com desprezo.


– É, você tem razão. Foi insensível da minha parte. – Taeyeon ofereceu um sorriso amistoso a Jessica. – Então vamos falar sobre você. O que sabe fazer?


Jessica encarou Taeyeon com um olhar confuso por alguns segundos. Como toda aquela gentileza havia surgido de um dia para o outro? Achou melhor nem questionar.


– Uh, você quer dizer... lutar?


– Do que mais eu poderia estar falando? Da sua excepcional habilidade de servir hambúrgueres e cerveja barata a marmanjos bêbados? – o tom de Taeyeon havia se alterado levemente, mas o sorriso continuava em seu rosto.


– Bom demais para ser verdade... – murmurou Jessica para si mesma. – Bem, eu fiz algumas aulas de Taekwondo quando era criança. Ainda lembro de alguns golpes, mas...


– Mostre-me. – Interrompeu Taeyeon.


– Com prazer.


Jessica sorriu. Era sua chance de descontar a raiva que havia acumulado de Taeyeon nesse último dia. Assumiu posição de ataque e avançou para cima da líder com uma sequência de socos, todos facilmente bloqueados pela menor. Resolveu então utilizar-se do elemento surpresa e atacou-a de repente com um chute alto. Taeyeon não teve dificuldade alguma em desviar e contra-atacou com um soco rápido, seu punho parando a milímetros do rosto de Jessica.


– Você é horrível – Taeyeon recuou.


– Você também não espera que eu seja uma mestra em Taekwondo depois de eu ter feito seis meses de aulas dez anos atrás, espera?! – retrucou Jessica.


– Eu também não tive mais do que algumas poucas aulas e sou capaz de dizer que sua postura estava mais do que errada – riu.


– Mas você tem experiência com toda essa coisa de lutar com pessoas, eu não!


– Não se preocupe, logo você terá.


– Por favor, não me diga que está tentando me tranquilizar ao dizer isso.


– Eu não me refiro aos inimigos, mas sim às outras garotas. É claro que não iríamos lhe jogar pra uma luta de verdade desse jeito, seria como soltar um recém-nascido no chão e esperar que ele imediatamente saia andando com as duas pernas.


– Você está insinuando que eu sou uma completa inepta? – Jessica encarou Taeyeon de maneira não muito amigável.


– Não estou insinuando, estou afirmando. – Taeyeon respondeu calmamente. – Mas é pra isso que estamos aqui, não é? Não esperávamos que uma universitária de Los Angeles de vinte e poucos anos saísse por aí sabendo dar roundhouse kicks em todo mundo.


– Certo, então chega de blá blá blá. Quero ser capaz de me defender sozinha o quanto antes e passar o menor tempo possível junto de você.
– Moramos sob o mesmo teto e dividimos um quarto, acho que não se livrará de mim tão cedo por mais que eu queira – Taeyeon riu da óbvia insatisfação de Jessica com sua observação. – Primeiro vamos começar com o básico do básico. Se você quiser desestabilizar o inimigo, é bom atacar os pontos vitais mais vulneráveis – Taeyeon apontou para os olhos, nariz e o pescoço de Jessica. – É claro que existem outros locais como o coração, a nuca, e o estômago, mas eles provavelmente estarão menos acessíveis na hora de uma luta pra valer. Não se preocupe, lhe ensinarei como atingir a maioria deles.


Jessica apenas assentiu. Essa conversa de atacar pontos vitais lhe parecia tão surreal, mal podia acreditar que estava aprendendo a machucar ou até matar alguém com suas próprias mãos, e que com certeza faria uso deste conhecimento futuramente. Era tudo demais para uma estudante universitária sem perspectiva na vida.


– Segunda coisa: sempre se proteja. A defesa é tão importante quanto o ataque, e em certos casos ainda mais. O que eu disse sobre os pontos vitais do seu inimigo também serve pra você, por isso em hipótese alguma os deixe vulneráveis. Nunca baixe a guarda. Repito, nunca.


– E você espera que eu fique alerta o tempo todo?


– Bem, talvez você prefira ler uma revista enquanto alguém mira na sua nuca com um rifle?


Jessica xingou-se mentalmente por não conseguir pensar em uma resposta afiada.


– Nah, você tem razão. Estar alerta é uma coisinha sem importância que apenas influencia em outras coisas igualmente insignificantes, como em estar vivo ou virar um cadáver.


– Já entendi, apreciaria se parasse com a ironia. – Jessica abriu um sorriso amarelo.


– Pois então, que tal seguirmos para o próximo item? – Taeyeon devolveu o sorriso com a mesma falta de genuinidade. – Ataque surpresa. Imprevisibilidade é uma grande arma. Percebi que tentou me pegar ao demonstrar o que sabia fazer, mas você não foi imprevisível o suficiente. Você deve saber surpreender seu adversário. – Taeyeon andava lentamente em círculos ao redor de Jessica enquanto falava, como um animal rondando sua presa.


– Pontos vitais, defesa, ataque surpresa... mais alguma coisa?


– O resto você aprenderá no caminho. Eu lhe garanto que em um mês, no mínimo, irei transformá-la em... ugh!


Em um movimento veloz e repentino, Jessica deu uma rasteira nas pernas curtas de Taeyeon e a imobilizou no chão, aterrissando sobre o corpo da menor. A proximidade lhe permitiu sentir o mesmo aroma de morango que estava impregnado naquela toalha exalar do pescoço da líder.


– O... o que está fazendo?! – Taeyeon estava tão surpresa e desconcertada que permaneceu inerte sob o domínio de Jessica. Sentiu seu coração pulsar mais forte e não conseguiu evitar o rubor em suas bochechas ao tê-la tão próxima de si.


– Surpreendendo minha adversária – respondeu com um sorriso triunfante nos lábios. Levantou-se e ofereceu a mão para Taeyeon, que prontamente recusou. – Tudo bem, líder! Fique no chão com o seu orgulho.


Jessica esperava que Taeyeon fosse se levantar e repreendê-la com o seu jeito ranzinza de sempre, mas ela continuou lá, sentada e olhando para o nada. As outras garotas observavam-nas de longe tentando entender o ocorrido.


– Uh, pausa de cinco minutos antes de começarmos, ok? Eu volto já.
Taeyeon se levantou e dirigiu-se até uma porta de madeira do outro lado do local. Jessica achou estranho não ter visto a usual rigidez em seu olhar, mas sim resquícios de mágoa. Tornou a observá-la até que sumisse de vista.


Agora sim, Jessica estava definitivamente confusa.


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Notas finais do capítulo

Às vezes é tão difícil escrever um final de capítulo decente, rs.