Here We Are, Make Me Believe. escrita por Rockone95


Capítulo 8
Our connection


Notas iniciais do capítulo

Avisem se estiver ruim hahah



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Capitulo8

       Argh! Como eu era estupida, como eu não percebi antes.... Eu, simplismente não acreditei, ou não queria acreditar, melhor dizendo.. Que ele havia feito, ou vem fazendo isso.... 


D: Joe... Desde quando ? - 


    Eu murmurava para mim mesma, enquanto eu pegava as giletes e tesouras por cima da pia, cobrindo ambas de sangue. Estava na cara que Joe resolvera "praticar o mesmo esporte" que eu praticara a alguns tempos... Como eu não pude perceber? Porque eu não o ajudei? E alias, quais seriam seus motivos? Eu tambem não possuia quando realizava tal proeza, mas porque? Ficava cada vez mais curioso quando o assunto não lhe dizia respeito. Eu passava a cena na minha cabeça de Joe manuseando as giletes e tesouras, era como se agora ao olhar o espelho o que acontecera, refletisse em mim. Via Joe desesperado, cortando os pulsos mergulhado em um choro, e desespeiro. Eu fiz ali algo que não devia ter feito, eu limpei as poças de sangue deixadas no chão, limpei e guardei a gilete em meu bolso, enroladas em um papel higienico, ficaria ali, caso ele resolvesse negar alguma coisa. Limpei a pia, e lavei meu rosto, pulsos e pescoço para me afagar daquele "pesadelo" que eu ja vivi, e agora teria a missão de tirar meu amigo.


J: Onde está Demi? - disse Joe provavelmente lá em baixo.


N: Ela está no seu quarto, e já faz um bom tempo.....- de repente ouço uma porta se fechar com força. - JOE? AONDE VAI? JOE? 


D: O que está acontecendo? - eu desci rapidamente as escadas e vi Kevin descer atras de mim...


N: Ele saiu chorando...


K: Deve ser um daqueles dias... Em que ele ...


D: Que ele o que Kevin? - perguntei impaciente.


N: Ele diz que tem muitos pesadelos e que quase todos são com você... - disse apontando para mim. - Ele ve que foi um sonho.... Fica mais feliz, quase que radiante. Isso dura até o fim da tarde, ou até ele cair na real... Como ele diz. Dizer que você não está mais aqui, dizer que não o quer mais. 


D: Ele me ligou dizendo ter um pesadelo comigo...


N: O Joe achou por um tempo que estivesse morta... Pois não o mandava mais cartas... Eu insistia em dizer que não estava, que estava somente chateada. E ele comprovou isso depois que voltou, ele ficou radiantes, tão feliz. Mas ele ainda suspeita que não esteja viva.


D: Como assim? Eu estou bem aqui... Ele sabe, saimos juntos outra noite, assim como hoje mais cedo... - o silencoo reinou na casa. Kevin saiu entrou em seu quarto e me jogou algo no ar e eu peguei.


K: Olhe! É o remédio que ele tem tomada nos ultimos meses.


D: Esse remédio é extremamente forte, digo... Alguns pessoas tomavam na reabilitação, mas eram em caso extremo de alucinação...- Nick suspirou assim como Kevin...- Preciso acha-lo.


K: Aqui! - me jogou as chaves.- Meu irmão não precisa de remédios, ele precisa de você... E de juizo. Vá e por favor faça o que você fez melhor do que qualquer um no mundo. Coloque meu irmão no lugar dele.


D: Vou tentar... Obrigada.


K: Sabemos que conseguirá, boa sorte.



     Eu dirigia pelas ruas com os dedos tremulos sob o volante, não deveria sair tão nervosa... Mas eu precisava consertar a situação, a culpa não era minha e eu sabia disso. Mas eu me sentia numa obrigaçao em ajuda-lo. Eu sempre achei que minha conexão com Joe fosse extremamente forte, comprovei isso com o pesadelo em comum que tivemos. Fechei meus olhos, isso era extremamente perigoso ainda mais no volante, cujo não sou boa nem de olhos abertos. Mas algo me veio em mente... Eu lembrei da praia onde fizemos o clipe " make a wave" ficava a vinte minutos dali. Tomara que essa conexão com Joe, funcione.


        Cerca de meia hora depois eu ja estacionara o carro de qualquer jeito correndo até a beira do mar..... Nada havia ali. Simplismente nada, eu achava que ainda compartilhava de algo com Joe, mas nada. Eu ainda mirava a praia deserta, por assim dizer. Já o que me era de interesse não estava por ali. Eu cruzei os braços e suspirei ainda encarando o mar. Eu queria gritar me desesperar, mas se eu ao menos sabia sua localização, como eu poderia ajuda-lo...


D: É... Acho que não compartilhamos de conexão alguma. 


Xx: Só porque eu decidi ir primeiro a cachoeira, não quer dizer que esse lugar não foi o primeiro a passar pela minha cabeça. Mas porque... Achou que eu estaria aqui.


D: Fácil. Foi um dia depois que eu confessei que gostava de você, e foi aqui..... - suspirei novamente.


J: Foi aqui... Que eu pedi desculpas, por ser um grosso, arrogante, estupido. E foi aqui. Que eu disse que eu te amava. - assenti com a cabeça ainda sem olhar para trás. 


D: Eu vi. - ele ficou silencioso por um momento. - Suponho que seja cauteloso. - dessa vez eu me virei para ele. 

       
        Ele estava com sua calça jeans, e sua camiseta pendurada pelo seu bolso. Eu olhei para o seu peito tinha arranhoes. E deduzi como Joe os tinha feito.


J: Sou bem mesticuloso, escondo  com facilidade. Eu de fato queria que você visse, deixei o celular de proposito lá. Como eu sabia que Nick de fato estaria acomodado no sofá, vpce se ofereceria e bom... Veria. Mas eu acho que fiquei com medo de repente. E vacilei. 


D: Não queria soar como esse tipo de inspiração... - eu passei esbarrando nele, indo em direção carro. Ele segurou meu braço.


J: Demi... Eu estou tomando remédio de tarja preta. Das quantas vezes eu pensei que você fosse uma alucinação? Eu me senti inseguro contudo... Eu não sabia o que fazer... Eu só precisava ....


D: Sentir..- soou mais como uma afirmação do que como uma pergunta.


J: Exato. Você saberia quando olhasse, eu só queria que entendesse....- ele abaixou a cabeça.


D: Entender como? - eu quase gritava.- MEU MELHOR AMIGO SE CORTANDO, OLHA ISSO - eu deslizei minha mão sobre sua costas nuas e pude sentir sua pele se arrepiando. - Eu esperava volta com força da reabilitaça, mas para sobreviver a cada dia. Joe me escuta- eu coloquei seu rosto em minhas mãos. - Você não é louco. Eu estou aqui. Eu sou de verdade, eu não morri eu só estava disposta durante um tempo. Mas estou de volta, aqui! Você não é louco - eu disse deixando as lagrimas perturbarem minha confiança e Joe já se entregara aos prantos. 


J: Você jura? - ele dizia feito uma criança assustada. - Jura que nunca me abandonou... Que sempre esteve aqui, como agora. Que você é real?


D: Eu acho que foi o contrário meu amor, eu sei que está assustado. Mas eu nunca lhe abandonei, eu somente me ausentei , e eu esperei que você vissee me ajudar, mas não aconteceu. Mas não vou te abandonar, eu não precisei de você para sair do escuro, eu precisei de ajuda. E eu sei que você precisa também, e eu estou disposta a ajudar.


J: Demi... Me desculpa? - ele dizia choroso.


D: Sim meu amor, eu te desculpo.


     Seus olhos derbulhavam em lagrimas ele caiu sentado na areia e eu cai em cima dele em seu colo. Ficamos sentados até que ambos cessassem o choro. Ele parecia mais calmo. Eu passava minha mão por suas costas e ele ria conforme eu fazia isso, eu parecia entretida em suas cicatrizes...


J: Isso torna nossas conexões fisicas. - ele riu e eu acabei rindo junto. Ele pegou meu braço e alisava o local de minha tatuagem no pulso. Eu sorria.


D: Eu peguei as giletes e tesouras da sua casa..... Você não vai mais usa-las- eu disse levantando .


J: Também não confio na senhorita pra guarda-las - disse pegando minha cintura a colando nossos corpos.  


D: Devemos joga-las.... - eu sorri mas ao mesmo tempo cautelosa com a proximidade. Mas ele não pareceu satisfeito com ela e nor tornava cada vez mais proximos...


J: Sim devemos... - ele ja me envolvia por completo com seu abraço. Ele deixara seu rosto totalmente perto do meu me deixando sem graça.


D: Então vamos? - eu disse quase sem força.


J: Vamos - ele dizia sem mexer um musculo na direção contrária, cada vez mais perto de mim. 


D: Agora? - ele sorriu.


J: Quanto mais com esse orgulho ? - ele sussurava em minha orelha, seguindo os labios até meu queixo.


D: Pelo visto.... Muito pouco - eu sorri 


            Juntei nossos lábios em um unico movimento... Suas mãos eram firmes, uma fortemente acoplada a minha cintura e a outra no meu cabelo me puxando mais para si. Nosso beijo era desesperado, e urgente demais . O ar ficava escasso, mas nossas bocas permaneciam juntas até que ele fosse gritante. O ar realmente ficou necessario, e nos separamos lentamente. Eu passava suavemente meus dedos sobre suas cicatrizes diante de seu peito descoberto e permaneciamos juntos. O celular de Joe começou a tocar.


J: Eu... eu estou.. Eu... - sua voz estava tremula. Ele desligou e tacou o mesmo na areia.


D: O que aconteceu? - 

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Notas finais do capítulo

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