Madness Of Duke Venomania escrita por Seth


Capítulo 6
Capítulo 6 - Queimando o passado


Notas iniciais do capítulo

...



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POV Gakupo

Desde o dia que encontrei aquele demônio quando sai do cassino, mudei bastante. Não só fisicamente, mas psicologicamente também. Assim que fiz o trato com ele, aquela criatura me disse que todas as mulheres que olhassem para meus olhos se apaixonariam perdidamente por mim, e é exatamente isso o que acontece. Desde o dia em que fiz o contrato, eu deixei de ser humano...

Passava dias gargalhando loucamente quando arranjava uma nova parceira.Toda vez que estou com uma das mulheres do meu hárem, meu cérebro se enche de "pensamentos" e "ideias" que eu não consigo expressar com palavras, mas tem a ver com diversas coisas que poderia fazer com elas. São pensamentos egoístas, eu até considero psicóticos. Sinto vontade de cada vez mais, não consigo me saciar. Minha vida foi cercada de prazer a partir daquele dia, mas mesmo assim eu sei que ainda há um pouco de sanidade dentro de mim. Porém, fico tão obcecado em atrair mais mulheres que sinto que perco um pouco da sanidade que ainda resta aqui dentro a cada dia.

Com certeza vou virar um monstro, isso se eu já não for um.


Levantei-me da cadeira em frente a lareira e fui até a parede da sala de estar onde estava um quadro... um retrato meu antes de fazer o contrato, mais ou menos a 6 meses atrás. Eu era diferente... meus olhos eram diferentes, quer dizer, meu olhar. Aquela sensação de desejo me invadiu novamente, coloquei a mão no peito e fechei os olhos. Os abri de novo, um pouco mais controlado. Arranquei o retrato da parede, ia queimá-lo na lareira. Estava com raiva, e a ação foi puro impulso.

Luka entrou sem bater, começou a me fitar com os olhos azuis. Quem diria que nós havíamos no beijado no jardim hoje... E agora ela está aqui de novo, na minha frente. Eu queria falar com ela, pedi para que ela viesse hoje a noite aqui... e ela não esqueceu.


– Gakupo-sama, você me mandou vir falar com você a noite... pensei que estivesse ocupado com outras mulheres - Disse ela - Desculpe se entrei sem bater, eu estava apressada, vendo se alguém havia mechido nos antídotos que eu tenho. O que está fazendo com esse retrato?

Lembrei que o pai de Luka conseguia fazer antídotos para quase todos os tipos de venenos e sempre dera vários para ela, para onde vai, Luka sempre anda com atídotos, um hábito um tanto estranho. Mas pensamentos como esses logo saiam da minha cabeça, o que importava era que o meu amor estava aqui. Toda vez que eu via Luka ficava mais louco do que com qualquer outra mulher, até mesmo Meiko.

– Olhe bem para isso, Luka. - E levantei o retrato até seus olhos - Isso lhe é familiar?

– É você. - Disse ela - Há um tempo atrás, certo?

– Exato...

– Mas por quê está o segurando assim?

– Vou queimá-lo. Esse retrato era do tempo que eu era um completo idiota, tinha muitas riquezas deixadas pelo meu pai e perdi tudo. Era sempre ridicularizado pelas pessoas, por não dar valor ao dinheiro. Quero esquecer essa minha face antiga!

Andei até a lareira, Luka do meu lado. Sempre a amei, até antes de selar o contrato... talvez ela não se lembre por causa do feitiço, mas nós dois éramos amigos de infância, e eu me declarei para ela quando tinha 14 anos. Ela recusou tudo o que eu disse e levei um belo fora. Lembro como se fosse hoje.

Eu falei um simples “Eu gosto de você” Nunca falei um “Eu te amo” para ela, quem sabe se eu tiveese falado "Eu te amo" sua reação seria diferente...

Sem hesitar lancei o quadro no fogo, que o consumiu e em menos de minutos tornou-se cinzas. Luka olhava com a cabeça baixa para a cena. Não dava para saber o que ela estava sentindo, se estava amedrontada ou se simplesmente não estava ligando.

Eu a coloquei em meus braços, aquela sensação subindo cada vez mais a minha cabeça, tomando controle sobre o meu corpo, comecei a beijá-la e sentia seus lábios macios rossando nos meus. Não adiantava contar a história do nosso passado a ela, Luka provavelmente responderia com um “Não sei do que você está falando.” O feitiço que possuo é capaz de fazer essas mulheres esquecerem da vida fora dessa mansão, até mesmo dos homens que amaram, ou quem sabe, lá no fundo, que ainda amam.

Enquanto pensava nisso, Luka parou de me beijar abruptamente e saiu da sala correndo. O quê? Isso nunca havia acontecido! Nenhuma mulher jamais havia fugido de mim, saído de meus braços! E eu nem acabei de beijá-la... Saí da sala, ia chamar a Luka, mas ela havia sumido.

Miku e Rin, as duas garotas novas estavam passando pelo corredor, elas ficaram paradas me olhando. Peguei a garota loira, Rin, se não me falhava a memória. Ela era um tanto baixinha, deveria ter uns 14 anos e me agarrou pela cintura. Me senti um pedófilo. É óbio que eu a queria, embora preferisse mulheres da minha faixa etária. Mas aquela loucura inteira me invadiu novamente... com certeza vai ser bom me divertir com essas meninas... mesmo assim não esqueci do que Luka fez.

Enquanto eu ia abaixando minha cabeça até Rin, Megume passou pela porta.

– Gakupo-Sama! - Ela exclamou - E-eu...

Importa o que ela ia falar?! Larguei Rin, Miku olhava para mim de boca aberta. Adimiração? Ciúmes? Nunca vou saber. Peguei Megume pelo pulso, como sempre gostava de fazer e entrei na sala com ela. Rin e Miku continuaram vendo tudo, com as bocas abertas. Miku fechou a porta com um estalo, a noite com Megume ia ser divertida. Elas escaparam dessa vez. Pelo menos, Megume era mais experiente do que a Rin.

***

POV ~autora~

Kaito e Len já haviam saído da loja da Senhorita Delacour, provavelmente Kaito não teria boas lembranças dessa loja, principalmente da parte do espartilho. O velhinho o espremeu ali, e os berros enormes que ele dera eram escutados por todas as pessoas que passavam pela rua no momento, até Len ficou rindo freneticamente.

Você tem que usar o espartilho para fazer com que tenha uma cintura definida. Por isso vou colocá-lo e você pode vestir as suas ‘roupas de homem’ por cima. Quando estiver perto da mansão do duque, vista esse lindo vestido azul que estou lhe dando”.

Foi exatamente isso que o marido da senhorita Delacour havia falado para ele. Kaito estava com a cintura 10 vezes mais fina e Len não controlava o riso toda vez que olhava para ele.

– Len, tenho uma carta na manga - Murmurou Kaito enquanto calvagava cada vez mais rápido - Quando for entrar na mansão do duque, vou usar essa faca envenenada - E retirou do seu cinto uma faca comprida e afiada - Isso vai matá-lo em minutos.

– Você é realmente muito esperto, Kaito-kun! Mas... como conseguiu uma faca como essa? - Perguntou Len, estranhando a situação. Aquilo era tão estranho que chegava a ser engraçado. - E qual vai ser a minha função nessa história toda?

– Faz tempo que tenho essa faca em casa... Simplesmente melei a ponta com veneno de cobra. Quando eu entrar na mansão, você vai ficar do lado de fora. Se eu precisar de ajuda dou um grito e você entra correndo. Entendeu?

– Entendi! - Berrou Len, que pensava "Como esse cara pode ter uma faca envenenada dentro de casa?" - Eu faço qualquer coisa pela minha querida irmã Rin! Imagino você gritando loucamente quando está com o Gakupo! Parece até coisa de uke* e seme* !

– Você está pensando que eu vou fazer coisas impróprias para +18 com o Gakupo?! Eu tenho a Miku! E essa fanfic é para +16, apenas.

Continua!

– Calma, calma... Vamos logo se não iremos nos atrasar!


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Notas finais do capítulo

*Seme: Ativo (dar)

*Uke: Passivo (recebe)

(Coisa de yaoi rsrsrs)
Desculpem colocar essa piada idiota no final '-'