True Hatred Or ... True Love? escrita por sweetday


Capítulo 2
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

Oi gente! Segundo capítulo pra vocês! Bom, esse ta meio GIGANTE então eu espero que gostem!



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Fiquei naquele gramado olhando pro nada e discutindo comigo mesmo até bater o sinal. Droga! Literatura: A aula mais chata de todas ¬¬ Me levantei e fui até a sala e me sentei no meu lugar.

Fiquei esperando a professora chegar. Logo vi a Jasmine entrando com... Sim, com ela. Aquele sentimento de arrependimento voltou. Droga! Isso nunca aconteceu antes! Eu sempre ignorei tudo e todos e sempre vivi normalmente e agora essa garota aparece e... Argh! ¬¬

A professora apareceu e começou a passar um texto gigantesco de uma obra de William Shakespeare. Ela disse que quem não copiasse não sairia da sala então... Fui obrigado a copiar. Minha sorte é que eu escrevo rápido então eu terminei junto com a professora. Faltavam 20 minutos para o final da aula. Fiquei brizando olhando a minha volta, até que eu olhei pra frente e a vi. Ela é surpreendentemente... Linda. Sim, eu pensei isso. Acho que estou ficando louco. Nunca pensei isso de uma garota. O máximo foi... Gostosa. Mas ela... Bom, ela é diferente, é especial.

Fui interrompido de meus pensamentos pela voz da velha da minha professora que disse que quem terminou já podia sair. Eu, então, me levantei na hora e fui para a porta. Quando fui pegar na maçaneta senti uma mão debaixo da minha. Me assustei um pouco e quando eu olhei... Era ela. Fiquei olhando para aqueles olhos castanhos claros e me perdi neles. Droga, ela é linda. Mas fui interrompido por ela que tirou sua mão debaixo da minha e olhou pros sapatos dela. Eu devo estar parecendo um idiota agora ¬¬

Me recompus e abri logo a porta. Saí andando rápido em direção ao meu armário. Guardei minhas coisas e quando fui fechar meu armário ela estava do meu lado mexendo em um armário. MAS SERÁ POSSÍVEL?! ISSO É PERSEGUIÇÃO! O armário dela é ao lado do meu... Respirei fundo e fiz de tudo pra não parecer um idiota, mas soltei um grito ao sentir um peteleco na cabeça. Ela me olhou assustada e depois olhou pro lado. Olhei na direção em que ela olhava e vi Chaz. ARGH CHAZ! ¬¬

- E aí seu baitola?! – ele disse rindo.

- Vai se fuder – eu disse ríspido e andando pelo corredor.

- Hey! A gatinha ta de TPM? – ele riu.

- É sério Chaz ¬¬

- Que foi cara? Fiz alguma coisa? :s

- Não... Não é nada. – eu disse emburrado.

- Aff, fala logo man. Eu te conheço muito bem! Ta mais chato que o normal ‘-‘

- Eu só... To com dor de cabeça. ¬¬

- Ok, parei ‘-‘ Man, to morrendo de fome, vamo come um hambúrguer? – ele sorriu.

- Tanto faz.

Então a gente foi para a lanchonete. Chaz pediu um lanche gigante e eu comprei um também. A gente se sentou em uma mesa. Ryan apareceu do nada e já sentou na mesa também. Ficamos falando um monte de besteiras até bater o sinal. Era hora do intervalo, por isso eu disse que já voltava e fui andar um pouco (lê-se procurar a Julie u-u)

Fui andando pelos corredores do colégio. Como ela anda com a Jasmine eu posso até ter uma boa idéia de onde ela pode estar. Ou na quadra de basquete com as líderes ou no gramado da escola. Fui aos dois lugares e acabei achando Jasmine na quadra de basquete. Mas Julie não estava lá.  Na realidade eu nem sei por que eu estou procurando ela, talvez para vê-la de novo... Suspirei desapontado e resolvi ir à biblioteca. Chegando lá fui direto pro corredor de aventura. Fiquei procurando um livro. Sim, eu leio. Mas ninguém sabe disso. A verdade é que eu sempre gostei de ler, minha mãe sempre lia histórias de aventura pra mim. Ah... Minha mãe me faz tanta falta. Pronto, aqui estou eu, triste de novo. Peguei um livro qualquer e me sentei no chão mesmo. Abri o livro: Eu sou o número 4. Parece ser bom. Comecei a ler.

“No começo éramos nove. partimos ainda pequenos, quase jovens demais para lembrar.

Quase.

Dizem-me que o chão tremeu, que os céus se encheram de luz e explosões. Vivíamos aquelas duas semanas no ano em que as duas luas pairam em lados opostos do horizonte. Era um tempo de celebração, e no início as explosões foram confundidas com fogos de artifício. Mas não eram. Fazia calor, e uma brisa suave soprava da água. Sempre me falam sobre o clima: fazia calor. Havia uma brisa suave. Nunca entendi por que isso importava.

O que lembro com mais clareza é como minha avó estava naquele dia. Agitada, triste. Havia lágrimas em seus olhos. Meu avô se mantinha bem atrás do ombro dela. Lembro como os óculos dele refletiam a claridade do céu. Havia abraços. E palavras ditas por eles. Não lembro quais foram. E nada me atormenta mais do que isso.”

Fui interrompido por um barulho um pouco alto. Olhei para os lados assustado, ninguém poderia me ver lendo o livro. Já imaginou que mico? Quando olhei pra minha direita avistei uma garota jogada no chão com alguns livros jogados também. Joguei o livro que estava lendo pro lado e fui ver se ela estava bem. Me aproximei e quando eu peguei em sua mão para ajudar a levantá-la, era a Julie.

Peguei em sua mão e ela se levantou. Pude sentir meus olhos brilharem, droga, lá vou eu ser um idiota na frente dela de novo. Me abaixei e peguei os livros dela no chão e entreguei a ela olhando-a nos olhos. Não percebi nenhum tipo de emoção nela, apenas indiferença. Ela engoliu seco e disse:

- Ér, obrigada. – ela pegou os livros da minha mão e saiu andando rapidamente.

Aquilo me machucou. Estou parecendo um viadinho, mas a reação dela me machucou. Mas também, o idiota aqui tinha que ser um cavalo com a garota logo na primeira conversa! ¬¬ Peguei o livro que eu estava lendo e fui até a bibliotecária. Ela me olhou assustada e eu disse:

- Quero pegar esse livro. – eu disse baixinho.

- Você vai ler? Você ta bem? – ela perguntou assustada.

- Por favor, eu quero levar esse livro. – eu disse rápido e com medo de alguém conhecido entrar na biblioteca.

Ela escrever meu nome no caderno e disse:

- Você acha que pode ler ele em quanto tempo?

- Ta me chamando de burro?! – perguntei ríspido.

- Eu preciso saber pra colocar uma data de entrega – ela fez cara de ânus.

- Ah... Me desculpe. – o que? Eu pedi desculpa? Vou me matar ¬¬

- Então...?

- Duas semanas. – eu disse.

- Ok. – Ela escrever algo no caderno dela – Aqui está – ela me entregou um cartão – Traga esse cartão quando vier devolver o livro. Boa leitura – ela sorriu.

- Ahm, obrigado. – Legal, eu agradeci. To começando a me estranhar.

Peguei o livro e o cartão e fui andando rápido pelos corredores até chegar no meu armário. Eu praticamente joguei o livro no armário e fechei rapidamente, o que atraiu o olhar de todos a minha volta. Olhei pra eles sem jeito, cocei minha cabeça e saí dali como se nada tivesse acontecido.

Fiquei andando sem rumo pelos corredores até que senti uma mão no meu ombro. Virei com a esperança de que fosse Julie mas não. Era a Kate, a capitã das líderes de torcida-metida-oferecida-e a minha ex namorada.

- Oi Justin – ela disse com um sorriso malicioso.

- O que você quer? – eu disse seco.

- Nossa Justin, isso é jeito de tratar uma garota? – ela disse pegando no meu ombro e descendo para meu peito.

- O que você quer Katheryne? – eu disse sério.

- Não é assim que você me chama quando estamos brincando né Jus? – ela disse o meu nome gemendo, garota ridícula ¬¬

- Katheryne, me deixa em paz. Eu não quero mais você ok? Quando você vai entender? ¬¬

- A qual é Jus, eu sei que você ainda me ama. Aquilo com o Matt foi coisa passageira, mas com você é especial, é pra sempre – ela sorriu.

- Acabou? – perguntei ríspido – Tenho que ir. – eu disse afastando ela de mim sem machucá-la e saí andando.

Deixei ela falando sozinha e fui andando até meu armário. Agora eu tenho Ed. Física, vou jogar basquete... Então peguei meu uniforme e fui pro vestiário. Me troquei e coloquei minha roupa no meu outro armário do vestiário. Quando acabei fui para a quadra. Não tinha ninguém ainda, afinal, faltavam longos dez minutos para o início da aula. Então me sentei na arquibancada e fiquei fitando a cesta de basquete, não sei por que né... De repente vejo Julie saindo do vestiário feminino com seu uniforme que ficou curtinho nela. Ela puxou a blusinha mais pra baixo na tentativa de não mostrar sua barriguinha perfeita, mas foi em vão - pra minha alegria.

Fiquei olhando pra ela descaradamente. Ela olhou para arquibancada inteira até seu olhar pousar em mim. Senti meu coração disparar, que coisa de gay ¬¬ Ela me fitou e se sentou na primeira fileira da arquibancada, como se eu não tivesse ali. Será que eu vou até ela? Será? Hein, Justin?! Droga, eu não consigo! Sou um retardado mesmo! Idiota, idiota! ;@

~ Le sinal tocando ~

Parabéns idiota. ¬¬ O professor disse que nessa aula jogaríamos basquete todos misturados (meninos e meninas). Fizeram os times e eu não fiquei no time da Julie. O jogo começou, eu consegui pegar a bola e fazer uma cesta de 2 pontos. O jogo continuou e dessa vez quem estava com a bola era Julie, tive abrilhante idéia de marcar ela. Fui passando por todo mundo e cheguei até ela. Cheguei por trás dela e comecei a tentar pegar a bola, mas o que eu mau sabia era que ela sabe jogar basquete e me derrubou no chão! G.G Ela fez a cesta e eu fiquei jogado no chão. Oh Lord ¬¬

- Você ta bem, cara? – perguntou o professor.

- To. – respondi emburrado.

- Ér... Desculpa eu só... Ai, foi sem querer :s

- Tudo bem – eu sorri pra ela e ela logo saiu dali.

O jogo continuou. O time da Julie ganhou... Fui pro vestiário, tomei uma ducha, me troquei e fui até meu armário.

O resto das aulas foram normais, e toda hora eu eu encontrava Julie. A maioria das minhas aulas são iguais as dela. Quando bateu o sinal da saída eu fui até o estacionamento, peguei meu carro e fui dirigindo até em casa. Quando cheguei entrei e fui direto pro meu quarto. A casa estava silenciosa, estranho :s Me joguei na cama e capotei ali mesmo.

Justin Off – Julie On

O dia na escola foi normal. Encontrava o tal Justin toda hora, não sei por que nossos horários são iguais :s Eu o derrubei na hora da Educação Física, foi tenso.

Quando a aula acabou eu peguei meu carro e fui direto pra casa. Corri pro sofá da sala e me joguei. Mau deitei e já estava dormindo. Dormi até umas três da tarde e fui pra cozinha, comi um pouco e depois fiquei sentada na mesa na frente de casa.

Estava brizando até ouvir uma mulher falando no telefone. Pelo que eu escutei a babá dela não ia poder ir hoje e ela precisava muito dela... Hum, eu to precisando de um emprego. Então eu fui até o portão, ela estava passando, então eu disse:

- Oi, meu nome é Julie Parker e... Bom, eu sei que vai parecer estranho, mas eu acabei de me mudar, estou precisando de um emprego e eu ouvi que você precisa de uma babá hoje. Eu sou ótima com crianças...

- Oi, meu nome é Rose... Eu preciso muito de uma babá pra hoje à tarde. Eu quero sair com meu marido e os pequenos têm que ficar em casa e bom... Eu moro no final dessa rua. Seria muito incômodo? – ela perguntou olhando pra mim.

- Claro que não – eu sorri – Que horas a senhora precisa?

- Daqui à 30 minutos e me chame apenas Rose. – ela sorriu.

- Ok Rose. Me passe apenas o seu endereço que eu apareço lá daqui a 30 minutos...

Ela anotou o número da casa e me deu. Legal! Um emprego *-* Ela foi pra casa e eu entrei pra me trocar. Coloquei uma roupa bem confortável e fui tomar um suco. Logo depois eu fui pra casa da Rose. Era uma linda casa Lilás... Toquei a campainha e ela atendeu.

- Oi Julie. Entre querida – ela sorriu e eu entrei – Bom, esses são o George e a Alice. – ela disse mostrando duas crianças de mais ou menos 3 anos.

- Oi queridos – eu disse sorrindo me agachando ficando na altura deles.

- Bom, eles gostam de assistir Bob esponja, gostam de comer cokies e também gostam de brincar no quintal. Eu volto às cinco da tarde e qualquer coisa, me liga. – ela sorriu me entregando o número do seu celular.

- Ok :]

Ela saiu e entrou no carro com seu marido. Os pequenos ficaram me olhando e eu sorri.

- O que vocês acham de brincar de esconde-esconde? – eu sorri sapeca.

- Sim! – eles disseram em coro e começamos a brincadeira.

George ia procurar eu e Alice. Depois de uns dez minutos ele nos encontrou. Resolvemos assistir TV e por coincidência estava passando bob esponja. Fui até a cozinha e fiz uma pipoca e levei um suco de laranja. Eles comeram e nós ficamos assistindo. Eles acabaram dormindo e eu fiquei assistindo. Meu celular começou a vibrar, então eu atendi:

- Alô?

- Julie? – uma voz feminina falou.

- Sim, quem gostaria?

- Amiga, você parece aeromoça atendendo esse telefone! – ela riu – Sou eu, Jasmine.

- Oi Jas. – eu disse – Tudo bem?

- Ah sim. O que você ta fazendo agora?

- Hum... Estou cuidando dos filhos da minha vizinha.

- Trabalhando de babá?

- Sim :s

- Ah sim, já fiz isso – ela disse – Ahm, até que horas você vai ficar aí?

- Cinco horas...

- Ah então dá tempo – ela disse feliz – Vai ter uma festa na casa da minha amiga e eu queria que você fosse :]

- Que horas?

- Vai começar às 8 e termina só de manhã! *o*

- Hum... Amanhã tem aula né?

- Tem, mas você tem que se divertir um pouco né? – ela riu.

- Ok, Jas... Eu passo na sua casa?

- Não, eu te busco. Eu passo umas 19:40 ok?

- Ta :]

- Te vejo mais tarde então amiga. Boa sorte com os anjinhos aí

- Obrigada – eu ri – Até...

Então eu desliguei. Uma festa? Não é uma má idéia. Peguei Alice no colo e a levei para a cama dela. Também levei George para sua cama. Fiquei no quarto deles lendo um livro caso eles acordem. Me distraí tanto que Rose chegou. Ela sorriu ao ver os pequenos dormindo e me pagou setenta dólares pelo bom trabalho. Eu agradeci e fui pra casa me arrumar pra tal festa. 


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Notas finais do capítulo

E aí? O que acham que vai acontecer na festa das amigas da Jasmine? :D Mandem Reviews! :]



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