Forsaken - Point Of No Return escrita por Perfect Couples


Capítulo 1
Prólogo Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Meus amores, meu primeiro drama. Eu sou novata nisso, mas espero que gostem. xoxo -A
PS.: Se quiserem escutar Flightless Bird(Twilight Soundrack) ou Full Moon(The Black Ghosts), fiquem à vontade! :D



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/179880/chapter/1

Prólogo

Quando as pessoas desejam controlar suas próprias vidas, ou questionam o destino, achando que poderiam torná-lo melhor, não sabem realmente do que estão falando. A vida não é um jogo, é uma grande responsabilidade. Mas só se descobre isso, quando se torna responsável pela vida de outra pessoa. Porque você sente o peso de uma vida, você consegue enxergar que uma pequena escolha pode afetar todo o resto.

Nem todas as pessoas acreditam em Destino, Deus ou Amor. Se essas pessoas fossem inteligentes, ou apenas um pouco mais nobres de coração, elas saberiam que pelo menos um desses três “itens” existe. Para ver, não basta apenas estar com os olhos abertos. Tem de estar com o coração aberto. Quando se está com o coração aberto, não só se vê como se sente. Então você saberá que o Amor existe posteriormente Deus e, com uma pontada de sorte, suspeitará do Destino.

Mas também temos aquelas pessoas que sabem que Destino, Deus e Amor existem e os culpam por todos os problemas existentes. Essas pessoas pensam que se tivessem o Mundo em mãos, a vida seria melhor e mais fácil. Será?

Stupid Ring

- Não pode nem ao menos escutar? – corri atrás dela, para impedir que ela saísse do ginásio.

- Não! – ela gritou teimosa e saiu correndo. – Eu odeio você!

- Você nem sabe o que aconteceu! – tentei me defender. Ela parou e deu passos lentos na minha direção. A expressão era furiosa.

- Eu sei exatamente o que aconteceu. Você mentiu pra mim. Todas aquelas vezes! Você fez acreditar que você era a melhor opção, que você me amava! Mas era tudo uma farsa! – Ela estava com o dedo apontado pra mim.

- Eu estava falando sério! Eu nunca menti pra você! Ela... Ela me agarrou! Ela é uma louca, uma maníaca que quer acabar com tudo que nós construímos. – respondi.

- É mesmo? – ela disse com as sobrancelhas erguidas. – Você é um mentiroso, Jacob Black!

Bella virou as costas e saiu correndo. Ela jamais acreditaria em mim.

Fiquei parado alguns metros antes da saída do ginásio, olhando. Eu a amava, de verdade, como ninguém mais seria capaz de amá-la no mundo todo e uma garota estúpida havia estragado tudo. Lembrei-me de que a garota estúpida ainda estava sentada na arquibancada. Fui até ela, armado com toda a minha fúria.

- Escute aqui, sua... – tentei ser cauteloso, mas ela não merecia – galinha magricela e estúpida, você estragou o meu namoro! Você fez a mulher que eu amo me odiar! Então eu espero que você tenha a pior vida do mundo! – ela estava chorando. – Você nunca vai achar alguém que a ame se continuar agindo como uma vadia.

Eu geralmente não era um cara cruel, que ofendia garotas, ou deixava-as chorando. Mas foi isso que eu fiz; eu não era capaz de ser bom com qualquer pessoa que ficava entre mim e as pessoas que amava. Emily – a tal garota – não merecia a minha educação.

Não sabia o que fazer: dar à Bella um tempo para pensar, ir atrás dela e consegui-la de volta ou pegar Emily pelo pescoço e fazê-la convencer Bella de que eu era completamente inocente. Pensei em gritar seu nome, mas já era tarde demais. Ela se fora.

Fui pra casa, esperando que meus pais estivessem trabalhando, mas eu estava errado. Eu não tinha um relacionamento muito tranqüilo com meus pais, então manter a distância era a melhor opção. Ultimamente eu não tinha um relacionamento tranqüilo com mais ninguém.

- Oi, querido! – minha mãe disse da cozinha.

- Oi, Jake. – meu pai disse do sofá.

- Oi... – Suspirei – Vou para o meu quarto, hoje não foi um dia fácil.

- Não foi fácil para nenhum de nós, querido. – mamãe veio para sala. – Alguém ligou e deixou recado... Está pregado na porta de seu quarto.

- Obrigado, mãe. – eu disse e subi.

Na terceira porta à direita do corredor – meu quarto – havia mesmo um recado pregado com fita adesiva na porta. Peguei o recado e entrei no quarto. Estava escrito:

“Alguma Jordan ligou, disse que era importante então passei o nº do seu celular pra ela. ♥ Amo você!”

Minha mãe definitivamente o havia escrito. Não me lembrava de conhecer nenhuma Jordan, mas se fosse tão urgente ela teria ligado. Peguei meu celular para conferir, mas nada. Fui tomar um banho, mas o sono me pegou antes que eu conseguisse me vestir. Dormi enrolado na toalha e um pouco molhado.

Acordei com meu celular tocando, então procurei assustado por ele, na esperança de que fosse Bella. Mas não era.

- Alô? – eu disse.

- Jacob Black, sentimos muito por acordar você. – uma mulher disse.

Estava com sono demais para achar estranho o fato de ela saber que eu estava dormindo. Talvez fosse a voz, mas eu havia dito apenas uma palavra.

- Quem fala? – perguntei com as sobrancelhas franzidas.

- Uma amiga. Temos um presente pra você! – ela disse animada.

- Que palhaçada é essa? – estava perdendo a paciência.

- Como vai o seu namoro com Bella? Ela já conheceu Emily? – meu coração bateu descompassado. – E o seu relacionamento com seus pais? Sabe o que eles estão fazendo em casa a essa hora?

Levantei0me e fui até a janela por instinto. Só havia o carro do meu pai na rua.

- Não querido, não estamos te espionando da rua. – ela disse. Pude ouvir o sorriso na voz dela.

- Quem é você? – sussurrei fechando as cortinas.

- Eu já disse, sou apenas uma amiga. Vai querer o presente ou não?

Podia parecer idiota, mas eu tive medo do que poderia acontecer se eu recusasse. Ela sabia onde eu estava, o que eu estava fazendo, o que havia acontecido naquele dia... O que ela faria se eu negasse? Mataria a todos nós?

- Onde eu posso pegá-lo? – perguntei inseguro.

- Lembra-se do Forsaken Club? Aquele clubinho que fundou com seus amigos quando tinha 13 anos?

Como ela sabia disso?

- Onde você o fundou, hoje, às 19h. – ela disse. – Ah! E caso não se lembre, é na Praça Bird.

- Você vai me matar não vai? – perguntei sem pensar.

- Não! Jacob confie em mim!

- Claro. Porque eu recebo telefonemas de psicopatas todos os dias e saio confiando neles. – fui sarcástico.

- Nem pense em não ir. – ela ameaçou.

- O-okay – gaguejei.

Desliguei o telefone e fui vestir minhas roupas. Vesti uma calça jeans, uma blusa pólo preta e tênis de corrida – talvez eu fosse precisar deles. Ainda eram 16h então decidi pegar minha moto e ir ver Bella. Ela não morava tão longe, mas a praça era. Ela jamais me perdoaria e eu havia sido um idiota. Mas eu precisava provar que eu a amava, porque se eu morresse naquela noite, ela merecia saber.

Eu estava com muita fome, então quando desci, peguei uns cookies que minha mãe havia feito e me despedi deles. Achei melhor comprar algumas gomas de mascar de menta no caminho. Preparei-me. Convencer uma garota – a minha garota – de que eu a amava, não seria uma tarefa fácil. Eu teria que usar muito mais que lábia para tê-la de volta.

Comprei flores. Rosas vermelhas – uma dúzia delas. Clichê, mas era melhor do que nada. O carro do pai dela não estava na entrada da casa, então não tinha que me preocupar em levar um tiro – ele era policial. Bati à porta; meu coração pulsava freneticamente – ansioso demais para se acalmar.

- O que você quer? – um branquelo a atendeu.

- Quem é você? – perguntei um pouco arrogante.

- Não importa. – ele respondeu. – Você é o tal Jacob?

- Sou. Preciso falar com Bella. – respondi.

- Não acho que você seja bem-vindo.

- Não me importo com o que você acha. Preciso vê-la.

- Sem chance. – ele se colocou no meu caminho.

- Eu preciso conversar com ela, explicar o que aconteceu! Eu... Eu nem sei se vou vê-la de novo... – estava cansado demais para brigar.

- Eu odeio isso... – ele suspirou e abriu passagem. – Se fizê-la chorar de novo, eu arranco a sua cabeça.

- Obrigado! – não hesitei em entrar. – Onde ela está?

- Andar de cima, primeira porta à esquerda.

Subi as escadas correndo, mas parei ao ouvi-la chorar. Dei passos lentos e hesitei ao encontrar a porta fechada. Bati.

- Entre! – ela disse com a voz rouca.

Abri a porta devagar.

- Oi... – disse taciturno.

- O que você quer? – ela perguntou magoada.

- Eu... Quero me desculpar. Eu fui um idiota e nunca deveria ter deixado Emily me beijar. Eu... – dei dois passos e entreguei o buquê. – Eu amo você, mais do que qualquer coisa, mais do que qualquer um.

Ela pegou o buquê e, de alguma forma, ela começou a chorar mais do que antes. Aquilo estava acabando comigo. Vê-la enterrada em um edredom, se acabando em lágrima. Os soluços eram o único som na casa toda.

- Por favor, eu não... – suspirei e sentei ao seu lado. – Eu só queria que você soubesse que independentemente do que acontecer, você ainda será a minha Bells.

Aquilo soava como uma despedida. Talvez fosse. Mesmo que ela me perdoasse, talvez eu morresse naquela noite. Ela nunca seria minha novamente.

- Jacob, isso significa muito pra mim... – Ela soluçou. – Mas...

- Você sabe que eu te amo... – sussurrei.

- Você sabe que eu queria que fosse o suficiente. – ela murmurou.

Ficamos abraçados por alguns minutos, então o branquelo chegou e me mandou embora. Beijei o topo da cabeça dela e fui embora.

17h: 15min, eu ainda tinha tempo. Não sabia como gastá-lo, mas a ansiedade só fazia o tempo passar mais devagar. Não sei por que, mas senti que precisava me desculpar com Emily. Talvez ela não merecesse todo o meu ódio no final das contas. Sabia onde ela morava, mas não pretendia ir até lá, então mandei uma mensagem de texto – éramos um pouco mais do que amigos antes de conhecer Bella.

“EU FUI UM IDIOTA. SINTO MUITO E ESPERO QUE NADA DAQUILO ACONTEÇA DE NOVO.
- JACOB”

A ansiedade me consumiu por mais algum tempo, mas quando a hora finalmente chegou, foi pior do que a espera. Parei minha moto no lugar mais aberto que encontrei no Bird – se alguém quisesse me matar, não faria aquilo tão publicamente. A cada carro que se aproximava, meu coração dava um salto. Mas ela não chegou de carro nenhum, para falar a verdade, ela nem chegou. Ela simplesmente apareceu. Sim, apareceu: num instante eu estava sozinho e no segundo seguinte, ela estava lá, bem na minha frente.

Me assustei e dei um passo para trás.

- Oi, Jake! – a baixinha de cabelos espetados disse animada.

- Quem é você? – perguntei pausadamente.

- Mary Alice. Eu te liguei hoje.

- Então é isso, um trote? – perguntei incrédulo.

Ela se ofendeu.

- Mas é claro que não! – ela disse com as sobrancelhas franzidas. – Eu realmente tenho algo para te dar.

Tentei não pensar em nenhuma besteira.

Ela tirou uma caixinha preta do... Bom, ela não tirou de lugar nenhum, a caixa apenas apareceu em suas mãos. Ela estendeu a mão com a caixa para mim..

- Isso é um presente. Um presente muito valioso e precisa ser usado com cuidado. – ela alertou. – Ande, pegue!

Peguei a pequena caixa e abri com hesitação. Era um anel. Apenas um anel. Um estúpido e pequeno anel que não caberia nem no meu dedo mínimo. Fiquei com medo por uma coisa estúpida como uma garotinha com um anel! Fiquei tão pasmo que comecei a rir.

- É isso? Um anelzinho? – debochei.

- Um anelzinho não. – ela respondeu furiosa. – Não entendeu? Eu apareci do nada, fiz a caixa parecer, sabia cada movimento seu e você nem desconfia? – ela perguntou indignada.

- Você é mágica!

- Não! – ela gritou. – Sou um Anjo! Escute, esse Anel é muito mais poderoso do que parece e se ficar me irritando não vou ensiná-lo como usar!

- Tudo bem, me desculpe! – não estava sendo sincero com as desculpas; aquilo tudo para mim era ridículo. – Então, por que eu?

- Você é um idiota. Tinha uma vida perfeita e não soube dar valor, reclamava de tudo, todo o tempo. Então resolvemos testar sua capacidade de cuidar da própria vida.

- Como assim? – perguntei perplexo, ignorando a ofensa.

- Esse anel te dá o poder de controlar o próprio destino e até mesmo a vida das pessoas a sua volta. – ela explicou pacientemente.

- Mas isso nem cabe no meu dedo!

- Tem certeza? – ela ergueu uma sobrancelha.

Olhei para caixa e peguei o anel. O anel era de prata e tinha três pedras verdes. Suspirei e coloquei o anel no dedo anelar.

Coube perfeitamente.

Olhei para frente e ela não estava mais lá. Suspirei e subi na moto. Voltei para casa pensando no que aquela doida havia me dito. E depois, quando me deitei, não conseguia dormir.

“Eu só queria que esse dia nunca tivesse acontecido...”, pensei.

Acordei com o som do meu despertador, mas ele estava atrasado, como no dia anterior. Tomei um banho rápido e só me lembrei que estava com o anel quando fui trocar de roupa. Despedi-me dos meus pais e fui correndo de moto para escola. Já era tarde, estava atrasado demais para assistir à primeira aula. De novo. Nós fomos levados para o ginásio e o pequeno grupo dos atrasados teve que ouvir o mesmo sermão do Treinador Joffs do dia anterior. Emily estava de novo e quando ela pediu para falar comigo, pensei que fosse sobre a mensagem de texto do dia anterior.

Não era.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Forsaken - Point Of No Return" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.