Life In Hogwarts escrita por Teresa


Capítulo 7
Capítulo 7 - Uma assustadora verdade




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Já era rotina, todo sábado Alvo saia com Alice de manhã.

As semanas foram passando rapidamente, Dezembro já estava em sua metade. Todos os estudantes de Hogwarts já estavam arrumando suas coisas para passar o natal em casa.

  - Alvo! Scorpius! O Filch já esta fazendo as ultimas chamadas para quem sair de Hogwarts! – Gritou Rosa do salão comunal da Grifinória aos dois garotos que ainda estavam nos quartos. Alvo já descia com seu malão.

  - Scopius, não fez as malas?

  - Não, não vou para casa, vou passar o natal em Hogwarts.

  - Por quê?!

 - É… É que meu… É que meus… Meus pais estão… Viajando! Isso viajando! E eu não estou com vontade de ir para onde eles estão indo.

Rosa franziu a testa.

 - Ah! É mesmo? Viajando, e pra onde eles vão posso saber?

  - É para… É em…

   - Não precisa falar já entendi.

“Perdi alguma coisa?” pensou Alvo que estava perdido na conversa. Rosa puxou Alvo pelo braço e cochichou:

  - Alvo, não podemos deixar Scorpius sozinho, é natal!

  - O que? Quer que fiquemos aqui?

  - Não, eu acho que ele deveria vir conosco.

   - Brilhante! Meu pai esta louco para conhecê-lo, pois sempre em minhas cartas conto o que você, eu e ele estamos fazendo.

   - Scorpius, você vai passar o natal com a gente.

   - O que?!

Ele engoliu seco.

   - Não, não vou.

   - Ah! Vai sim senhor, não posso deixar meu amigo sozinho em pleno natal.

Discutiram, mas Rosa não aceitaria um não como resposta, Scorpius acabou cedendo. Já no trem os três conversavam enquanto o frio tomava conta do Expresso Hogwarts. Rosa acabou adormecendo no ombro de Alvo.

   - Scorpius. – Disse Alvo.- O que há de errado? Sou seu melhor amigo pode me falar.

   - Al, se tivesse algo errado sabes que eu te contaria.

Alvo não insistiu mais no assunto. Bichento pulou no colo de Rosa a acordando, ainda muito sonolenta Rosa perguntou:

   - Já chegamos?

   - Não, mais de acordo com o maquinista dentro 15 minutos estaremos desembarcando em King’s Cross.

E assim foi, eles desceram do trem e aguardaram o desembarque dos primos de Rosa e Alvo, pois todos pegariam carona com seu Tio Percy. No meio de tantas crianças Scorpius nem conseguiu cumprimentar o tio dos amigos, mais sabia que assim que chegasse a casa deles poderia o agradecer a carona e o cumprimentar de uma forma adequada. Logo a vã voadora dos Weasley já chegava na Toca. Todos desceram apressados abraçando e beijando os pais. Depois de dar os calorosos carinhos de reencontro nos pais Alvo trouxe Scorpius para dentro de casa para o apresentar a família.

   - Olha, esse é o seu amigo Al? – Disse Harry, Scorpius congelou, estava na frete do Grande Harry Potter.

    - Scorpius senhor.

    - Prazer. Scorpius… Scorpius o que?

Ele temia essa pergunta, ficou quieto por um segundo, e respondeu baixinho quase sussurrando :

   - Malfoy, Socrpius Malfoy.

A Toca emudeceu. Rosa e Alvo não entendiam o que estava acontecendo, por um lado, Scorpius não parecia tão surpreso, e sim muito envergonhado.

   - Bem senhor Malfoy. – Disse Harry com uma voz carismática porem suavemente forçada. – Será um prazer termos a sua companhia nessa semana de festas.

Scorpius sorriu, um pouco envermelhado ainda. Ron chamou Rosa baixinho:

   - Ele é o filho de Draco Malfoy?

   - Sim. Pai o que houve? Por que…

   - Sei que deve estar confusa. E vou lhe esclarecer tudo pois você tem o direito de saber que, o pai de Scorpius foi um comensal da morte. – Rosa colocou a mão no rosto escondendo a boca. – Ele foi um grande inimigo meu, de seu tio Harry e de uma maneira muito forte de sua mãe também, por que, você sabe que sua mãe tem os pais trouxas, e bem, a família Malfoy é uma daquelas famílias que ainda se preocupam em serem aquilo que as pessoas chamam de “Puro Sangue” e Dra… quero dizer o pai de Scorpius fez com que sua mãe se magoasse muito quando pequena, ele ficava a dando apelidos como “Sujeitinha da sangue ruim”…

Rosa não deixou o pai termirnar.

   - Isso é… Um tanto confuso para mim, que maldade.

   - Filha não quero que você fique muito amiga desse menino, vou permitir que fique perto dele só por que ele é amigo de seu primo e não quero que vocês dois percam a amizade só por causa de um qualquer.

Rosa surpresa com o que o pai falou, acabou se lembrando que nas poucas vezes que escrevia a família sempre falava que havia feito um amigo, mais nunca comentou o seu nome, ela estava muito assustada. Saiu rapidamente e foi ao encontro dos dois meninos.

   - Rosa? Você parece mau, o que foi?

   - Nada.

Antes que qualquer um dos dois revidasse a tão aparente mentira, a vovó Molly chamou todos os netos para a cozinha.

   - Bem faremos a separação assim: temos 14 crianças e 2 quartos então, então Dominique, Rosa, Lílian, Victoire, Roxanne, Lucy e Molly ficam no quarto do quarto andar e Tiago, Alvo, Hugo, Louis, Fred, Teddy e S… S…

   - Scorpius. – Completou Alvo.

   - Isso, ficam no quarto do quinto andar, agora todos arrumando os quartos, e às oito horas quero todos na cozinha para o jantar, os colchões e as roupas de cama estão no porão, mãos a obra!

No fim da arrumação do “acampamento” nos quartos todos se reuniram na enorme mesa montada com os mais diversos pratos para o jantar. Rosa comia quieta, e praticamente ignorava tudo o que os primos diziam. 


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