Diário De Uma Paixão escrita por StayStrong


Capítulo 18
Capítulo 18 - All Over Again


Notas iniciais do capítulo

Desculpem a demora da postagem, mas estou em semana de provas. Mas escrevi um pouquinho a mais. Não foi tanto, mas ficou bonito o capitulo. Espero que vocês gostem.
Aconselho a ouvir essa musica: http://www.youtube.com/watch?v=i_PXs1dac58 no final do capitulo, quando a pagina estiver na metade, ouça junto com a musica, ficara mais inspirador, isso te garanto. Beijos pessoas lindas s2



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Depois de mais de 12 horas viajando sentados, Justin e eu resolvemos parar em um hotel ao leste da Virginia. Tiramos nossas coisas do quarto e fomos fazer nosso cadastro no hotel. Como eu não poderia usar o cartão por um tempo, usei o dinheiro que tinha e juntei com uma parte do dinheiro de Justin. Pegamos a chave do quarto e seguimos para o mesmo.

***

Logo após, Justin ter guardado e separado algumas roupas, seguiu para o banheiro e foi tomar um banho, eu sem ter o que fazer decidi assistir á um programa qualquer na televisão em sua espera. Concentrada com o programa ouvi um grito de Justin após ligar o chuveiro. Eu dei risada do garoto.

- É só água, Justin! – Eu ria

- Vem cá ver então – Ele gritou. Eu com uma mente uma mente um pouco poluída, talvez não quisesse perder a diversão. Ri entre uns pensamentos e os gritinhos de Justin.

Me levantei da cama, tirei minha blusa e a deixei jogada no chão. Abri a porta do banheiro e Justin fitou-me, mordendo os lábios. O garoto abriu a porta do Box, nu, molhado e risonho, saiu e me puxou para dentro do Box, com ele.

Justin me cercou na parede e me beijava intensamente. Sua língua explorava toda minha boca, enquanto brincava com sua língua. Tirei a calça e deixei num canto do Box. E quer saber? Não tem outro lugar mais safado para e fazer sexo do que no banheiro – Viu como é andar com Justin? Ele faz você parar de ter pensamentos de boa menina, te deixando com uma mente mais maliciosa, e qualquer detalhe era motivo para ter pornografia no meio. Estou perdida, mas pelo menos, bem acompanhada.

Logo após o “banho”, eu e Justin ficamos deitados na cama, assistindo um pouco de televisão. Justin já quase dormia, e eu ainda estava sem sono, apenas pensando nas palavras de Mike no celular. Eu deveria estar mais calma sobre isso, mas não dava. Quem não garante que minha mãe possa estar numa casa de macumba, me trazendo presa ao seu pé? É o que eu pensava até Mike me informar também que ela já havia ligado para a polícia e quase fazendo uma busca mundial. Não era necessário, eu já tinha 18 anos, já tenho minha própria liberdade. Acho que posso sair pelo mundo com o meu namorado super gato e que me ama muito. E mesmo se ela me achasse em algum canto eu não deixaria ela me levar para a Inglaterra. Jamais! Nunca! Meu lugar é aqui. Meu lugar é aqui com o Justin, e assim ponto final nessa busca.

Desliguei a televisão e me ajeitei na cama. Peguei o celular e um pacote de salgadinho e fiquei ouvindo musica. Olhei para Justin que parecia treinar para morrer e dei um beijo em sua testa, deixando umas migalhas de salgadinho, sussurrando um “boa noite” em seu ouvido. Mas não durei muito acordada, terminei o pacote de salgadinho e fui dormir.

Logo na manhã seguinte, eu e Justin nos apressamos para sair daquele hotel. Havia um caixa eletrônico no hotel, tirei uma quantia enorme de dinheiro, para que não precisasse mais tirar dinheiro por um tempo. Justin fez o mesmo e entramos no carro com nossas mochilas e seguimos estrada á frente.

A manhã estava mais bonita do que no dia anterior, o sol raiava, o vento estava adequado e eu e Justin estávamos na estrada que dava para o nada. Celulares sem sinal, sem radio e apenas o barulho de roda na estrada.

Depois de muitas horas de viajem, estávamos chegando a Washigton, já podíamos ver alguns prédios e moradias, a cidade é bonita, ficamos encantados com tal cidade.

- Eu preciso muito ver a Casa Branca – Disse Justin olhando para os lados feito uma criança que ganha seu primeiro presente de natal.

- Sabe o que você faz? – Sorri – Está vendo aquela casa amarela ali? – Justin concordou – Então, pinte-a de branco e estará vendo a Casa Branca.

Justin me encarou sério, e de repente começamos a rir feitos dois loucos – Ronnie, essa não foi a sua melhor piada, mas teve graça.

Eu ri – Você tem sorte então de ter fugido comigo.

- Isso não se chama sorte, Ronnie, se chama amor – Justin sorriu e eu o beijei na bochecha.

Antes de arranjarmos um lugar para passar a noite, paramos em uma lanchonete para comer. Ambos estávamos com muita fome. Justin  pediu metade da lanchonete, e eu pedi apenas um cachorro quente.

Saímos da lanchonete e andamos pela linda capital, Justin tirou milhares de foto ao ver a Casa Branca, achando que iria encontrar algum vulto de algum ex-presidente morto dos Estados Unidos. Eu achei isso um pouco de doença dele. Mas ele falava que queria trabalhar para nos sustentar – A GENTE AINDA NEM SE CASOU SER HUMANO! Ou... Poderíamos mudar isso. Logo achamos um hotel para estadia de uma semana. A primeira coisa que fiz foi ligar para Mike. O celular do garoto apenas chamava... tu tu tu. Desliguei e liguei de novo... tu tu tu

- Alo! – A voz não era de Mike, era de uma moça.

- Quem está falando? – Perguntei

- PELO AMOR DE DEUS! VOCÊ ESTA VIVA, RONNIE! – Logo depois reconheci a voz e desliguei. Minha mãe estava com o celular de Mike, mas onde esse garoto se meteu, bem quando eu liguei e ela atendeu? Eu joguei o celular na cama, e o mesmo não parava de tocar, com certeza não era Mike, devia ser minha mãe desesperada, mas eu não atenderia de jeito nenhum.

- Ronnie – Justin me olhou sentado na cama, ao meu lado.

- Pode falar – Sorri

- Eu sei que estamos juntos nessa... Sabe? Fugindo. Mas eu acho que você deveria ouvir sua mãe... Pelo menos tentar saber o que ela gostaria de falar, não acha?

- Não sei, Justin, eu não quero ouvir dela, que eu terei que viajar, ficar longe de você, eu não quero isso.

- Eu sei que não quer, eu também não quero. Mas tente ouvir ela. Tente negociar com ela – Justin tocou minha mão, e esfregava seu dedo um pouco calejado no canto da minha mão.

Eu suspirei e Justin me olhava. Seus olhos diziam para que eu atendesse o celular e falasse com a minha mãe. Mas eu estava com medo do que ela poderia falar. Eu a odiava só por ter dito que Justin é um pobretão. Foda-se que ele é um pobre. Ele me ama, deveria ser isso que ela deveria se importar. Se importar com o que sinto também. Olhei o celular tocando mais uma vez e o atendi

- Alo – Eu fitava Justin e o mesmo sorriu para mim.

- Ronnie, me ouça por favor! – Eu suspirei – Volte para a casa, e por favor, viaje para a Inglaterra.

- Eu já disse, eu não vou para a Inglaterra, mãe.

- Não? Nós veremos mocinha, já sei onde está. – NÃAAAAAAAAAO ELA GRANPEOU MEU CELULAR! DROGA!

- Me grampeou? Você fez isso?

- Sim, é para o seu bem, não saía daí até que eu chegue! – E a ligação havia sido finalizada.

- Justin, ela esta vindo, vamos embora, rápido – Eu me levantei da cama com um salto – Junte suas coisas! – Mas Justin permaneceu sentado na cama em silêncio – Justin, junte suas coisas.

- Ronnie, você percebeu que mal começamos a fugir e já fomos pegos? Mesmo que tentássemos fugir, rastreariam o celular.

- E o que importa! Eu quebro o celular se possive... – Justin se levantou e me interrompeu.

- RONNIE! Para! Se mal começou assim o nosso relacionamento, é melhor que não continuemos! Não podemos fugir para sempre, isso daqui não é historinha de final feliz. Alguma hora vai acabar! Você mesma disse que isso não é para sempre, somos jovens e precisamos seguir vários caminhos. Permaneça aqui até sua mãe chegar, e vá para Inglaterra – Justin soltou uma lágrima, e meu rosto já haviam varias delas.

- É assim? É assim que lutaria pelo nosso amor? Se entregando? – Eu o encarei séria.

- Você sabe que eu a amo, e faria de tudo para ficarmos juntos, mas não posso lutar contra sua mãe. Aliás, ela também te ama, e nenhum amor é maior que o dela por você, Ronnie.

Eu me sentei na cama, limpando as lágrimas do rosto. Justin me acompanhou – Eu faria tudo de novo só para te ver sempre, mas não posso, não há um espaço para o Justin. Terá q             eu seguir, Ronnie. Me desculpe – Justin se levantou e pegou sua mochila

- Vai para onde? – Eu o encarei

- Para casa – Justin chorava.

- Não, fique aqui comigo pelo menos. Fique. Por favor – Eu chorava junto.

Justin deixou a mochila no chão se sentou na cama, esticando as pernas. Eu me aproximei do garoto e ele me abraçou. Entreolhamos-nos e ali nos beijamos. Não sei se talvez o ultimo beijo, o ultimo abraço, a ultima lágrima, sorriso, tudo. Mas ali sim tinham dois corações partidos.

Passamos algumas horas esperando minha mãe. Ela estava vindo de avião. E logo que chegasse viria direto para o hotel em que estávamos.

O interfone do quarto tocou. Justin beijou minha testa. Eu peguei o gancho e atendi. Minha mãe acabara de chegar. Ouvimos passos do corredor e as lágrimas voltaram a se formar no meu rosto e no de Justin também. Eu peguei minha mochila do chão e coloquei nas costas. Justin se levantou e veio até mim e ficamos abraçados até que a campainha tocasse.

Justin recuou um pouco – Eu te amo, te amo muito, Ronnie – Justin encostou nossas testas e selou nossos lábios.

- Eu também o amo, mas o deixarei hoje. – Uma lágrima escorreu, Justin me beijou novamente e a campanhinha toucou e havia batidas na porta. Minha mãe gritava para que eu saísse do quarto, mas antes que eu fosse beijei Justin mais uma vez e sorri para o garoto. Não haveria pessoa mais triste naquele momento do que Justin, nem tanto eu porque ele me cedeu para minha mãe. Abri a porta e minha mãe saiu me arrastando pelos corredores do hotel. Entramos num taxi e pela janela vi o rosto de Justin em uma das janelas. Adeus.


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Notas finais do capítulo

O que acharam?
Mew quase chorei enquanto digitava a historia!! Eu fiquei meio inspirada sabe? rsrs'
Deixem os reviews por favor! E acho que estou perdendo minhas leitoras pelo fato de demorar para postar. Não exijo que leiam, mas que gostem, sintam algo.
Beijooo



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