Two At A Time escrita por Natalia


Capítulo 3
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

Demorei ? D:



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MM: Chegamos.  – Os quatro entraram no hotel e Marianna foi falar com a recepcionista.

MB: Então... Por que nunca nos contou sobre a sua aventura como stripper ? – Ela disse e Nick começou a rir.

GS: Por causa disso.

MM: Então... Aqui estão as chaves dos quartos. E eu sei que vocês devem estar cansados da viagem, então vou dar duas horas. Meio-dia nos encontramos aqui em baixo para irmos almoçar e depois vamos à delegacia. Aproveitem o hotel.

NS: Tem certeza que ela é só sua amiga ? – Os dois a observavam ir embora.

GS: Anh... – Ele se lembrou de anos atrás. Não foi nada, pensou. – Claro.

MB: Ei, precisam de babadores ? – Ela estalou os dedos na frente deles. – Melhor subirmos.

Os três subiram e cada um entrou em seu quarto. As memórias de anos atrás ainda dançavam na memória de Greg. Alguns cientistas dizem que o tempo é medido errado, que não há essa coisa de presente ou passado. Aquelas lembranças estavam acontecendo agora.

FLASHBACK

Greg pisava pela primeira vez em solo brasileiro. Tirou um tempo de férias do laboratório para organizar as idéias. Estava meio perdido, mas o que ele podia fazer ? Só queria ficar um tempo longe de Vegas. Esbarrou em alguém na rua e imediatamente se virou.

MM: (em Português): Desculpa.

GS: (ao mesmo tempo, em Inglês): Desculpa. – Os dois sorriram.

MM: (em Inglês): Oh, americano ? – Greg assentiu. – Perdido ?

GS: Um pouco... Sim. – Ele riu, nervoso.

MM: Sou Marianna Melo.

GS: Greg Sanders. Sabe onde posso encontrar um hotel ?

MM: Deu sorte. – Ela foi andando e ele a seguiu. – Sou guia turística. Também ajudo a polícia às vezes, mas sou guia turística. Então posso te ajudar.

GS: Eu também trabalho para a polícia. – Eles dobraram a esquina e Greg pôde avistar um enorme edifício à sua frente.

MM: E o que você faz ?

GS: Investigo a cena do crime. – Ele sorriu, orgulhoso do trabalho.

MM: É um bom trabalho. – Ela sorriu pra ele e então ele percebeu como ela era bonita. Olhos castanhos e cabelos ruivos, um belo sorriso... Se Nick estivesse lá, o encorajaria a ficar com ela.

FIM DO FLASHBACK

Depois do almoço, os quatro foram para a delegacia. Marianna mostraria as provas que reuniram sobre o caso.

MM: Pouco tempo se passou, então ainda não fomos capazes de reunir muita coisa. Mas foi o suficiente para eu saber ligar os casos.

MB: Como ficou sabendo que era o mesmo assassino ?

MM: Eu não trabalho diretamente para a polícia, mas quando eles me pedem ajuda, eu preciso saber alguma coisa. E o assunto me interessa. Então eu pesquiso... Filho da mãe ! – Ela gritou, em português, quando um carro se meteu na frente dela. Marianna olhou para Nick e Morgan pelo retrovisor e eles pareciam assustados. – O trânsito aqui é um pouco... instável.

NS: Percebe-se. – Marianna riu.

Quando chegaram à delegacia, Morgan não pôde evitar comparar. Claro que Las Vegas era melhor, afinal era o melhor Laboratório do país e ela sabia, mas a comparação não foi possível evitar.

LS (Leonardo Silva, em Português): Oi, linda. – Ele falou para Marianna quando passaram pela recepção.

MM (em Português): Cala a boca. – Ele continuava sorrindo para ela. Greg, que vinha um pouco mais atrás, apressou o passo e passou a andar ao lado dela. Quando Leonardo percebeu a presença dele, Greg segurou a mão dela e os dois se encararam. O brasileiro continuou a andar e Marianna sorriu.

Morgan e Nick, que estavam atrás deles, perceberam a movimentação à sua frente. Morgan estreitou os olhos e trincou os dentes.

NS: Eu sabia que eles não eram apenas amigos... Acho que vou ter que deixar essa passar. – Ele falou, pesaroso.

MB: Ela não serve pra você. – Nem sabia, na verdade, porque estava daquele jeito. Talvez... não, ela não estava com ciúmes.

Chegando à sala de evidências de lá, os CSIs viram uma caixa com os arquivos do caso. Leonardo, que entrara logo atrás deles, colocou um par de luvas e abriu a caixa.

LS: (em Inglês) Certo... Menos de uma semana atrás, fomos chamados para um duplo homicídio em uma área afastada da cidade. – Ele começou a falar com um forte sotaque estrangeiro. – Levamos a Marianna porque não sabíamos realmente o que havia naquela área, afinal nunca tínhamos ido lá.

NS: O que vocês coletaram ? – Leonardo tirou da caixa amostras de sangue e uma arma.

LS: Apenas isso. As amostras de sangue são das próprias vítimas e a arma foi a usada no crime, sem digitais.

GS: É só o que nós temos em Vegas, também.

MB: E como vocês souberam que era o mesmo assassino ?

LS: Por causa disso. – Ele foi até o computador e abriu a pasta com as fotos do caso. Todos os presentes na sala se aproximaram. – Marianna reconheceu a cena imediatamente.

As fotos mostravam dois adolescentes sentados em cadeiras colocadas uma ao lado da outra. Irmão e irmã seguravam as mãos, mesmo depois de mortos com um tiro na cabeça, cada um.

MB: Qual deles morreu primeiro ?

LS: A irmã, Angélica, a mais nova. Depois do tiro, o irmão, André, continuou segurando a mão dela, numa tentativa frustrada de impedir o que já tinha acontecido.

NS: É todo o método dele. Ele é muito cuidadoso, não deixa nenhuma pista desnecessária. Eu me pergunto onde ele arranja tantas armas assim. Já foram 10 vítimas e ele sempre usa uma arma diferente.

GS: Exceto no último caso em Vegas, quando ele explodiu o galpão porque sabia que os policiais estavam lá. Como vamos pegá-lo ?


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Notas finais do capítulo

Próximo capítulo tem uma cena pras amantes da Marianna auehauehe Beijos, não esqueçam dos reviews ;)



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