Sara Sidle e DB Russell fechavam mais um caso. O que tinha acontecido ? O de sempre: Briga, tiro, morte. Motivo ? Traição. A mulher pegou o marido com outra em sua própria casa. Os dois, marido e amante, acabaram mortos.

DB: Por que não variam um pouco ?

SS: Como ?

DB: Os assassinos. Por que não variam um pouco ? Eu cheguei há pouco tempo nessa cidade, mas tudo me parece igual. Quando não é dinheiro, é traição. Quando não é traição, é dinheiro.

SS: O que você queria ? Estamos em Vegas. – Ele apenas sorriu pra ela. Desde que chegara, se deram bem. Ela gostava daquele jeito dele, se dava certo pra ele, por que não ?

GS: Sara ! – Ele chegou ofegante à sala onde os dois estavam. – Uma amiga me mandou um e-mail.

SS: E você quer o que ?

DB: Ele quer saber se deve sair com ela. Vá em frente. – Greg assistia à cena com uma expressão reprovadora.

GS: Não. – Ele pegou o computador e colocou em cima da mesa. Algumas fotos e algumas palavras. – Do que se lembra ?

Sara observou as fotos. Anos atrás, um assassino atacou Las Vegas. Um assassino serial. Eles o chamaram de Assassino Fraterno. Era isso que as fotos mostravam. Todo o seu modus-operandi estava lá.

SS: São recentes ?

GS: Se não fossem, eu não teria mostrado.

DB: Ok, será que alguém pode me atualizar aqui ?

SS: Nós deveríamos reunir a equipe. – Greg saiu da sala. – Eu conto o que houve e você decide o que fazemos, tudo bem assim ?

Menos de cinco minutos depois, Nick, Catherine, Morgan e Greg se juntaram a eles na sala de evidências.

SS: Alguns anos atrás, o Assassino Fraterno fez suas primeiras vítimas: Anthony, de 13 anos, e Ashley, de 15 anos. Parecia mais um caso de homicídio normal – se é que podemos encontrar algo normal nisso – até que, dois meses depois, encontramos mais dois corpos, com as mesmas características: as vítimas eram dois irmãos, o mais novo com 12 a 15 anos e o mais velho com 15 a 18 anos.

CW: Então, as notícias se espalharam e nós pensamos que o Assassino tinha fugido. Mas, seis meses depois, lá estava ele de novo, dessa vez em Chicago. Mesma vitimologia, mesmo modus-operandi. Ele tentara nos despistar, mas quando o caso surgiu, todos já sabiam da história dele. Mesmo assim, ele continuou matando, até que chegou em Vegas de novo. Infelizmente, não conseguimos salvar as vítimas ou pegá-lo e ninguém nunca mais ouviu falar dele.

FLASHBACK

NS: Grissom ! Acabamos de receber uma ligação para o 911 ! Uma mulher diz ter visto um homem com dois adolescentes entrando em um galpão abandonado.

GG: Tem certeza que é ele ?

NS: É o mais perto que já chegamos. Dois adolescentes, um menino e uma menina como os desaparecidos, galpão abandonado, uma semana após o desaparecimento, tudo se encaixa.

GG: Chame o Brass e a equipe de resgate. Ele não vai matar de novo.

Meia hora depois, todos já estavam posicionados em frente ao galpão, silêncio absoluto. Podiam ouvir alguns ruídos de vindos de dentro, mas lá fora nem suas respirações eram ouvidas.

JB: Esperem pela minha... O que ele está fazendo ? – Ele disse ao reparar que os ruídos cessaram. – Ele sabe que nós estamos aqui. Vão, vão, vão.

A equipe de resgate seguiu a ordem e eles entraram no prédio. Atrás deles, Nick e Catherine iam, armas em punho. Os barulhos dos sapatos dos homens ecoavam no silêncio do prédio mergulhado em sombras. Suas lanternas projetavam imagens fantasiosas, pregando peças neles mesmos. Chegaram ao que parecia ser o “salão principal”, não havia nada naquela sala, apenas duas cadeiras com dois adolescentes sentados nelas. O garoto, Charlie de 16 anos, e a garota, Sadie de 13 seguravam as mãos esperando o fim. Eles viam a polícia, mas sabiam que nada impediria sua morte. Já era tarde demais.

Nick e Catherine se aproximaram e deram uma olhada no local com suas lanternas. Tudo parecia normal, exceto...

CW: NÃO ! – Ela gritou quando um dos homens se aproximou dos adolescentes. Ele recuou. – NINGUÉM SE MEXE ! É um campo minado. Precisamos ter muito cuidado, senão bombas explodem e todos morremos.

##: Besteira ! – Um deles correu em direção ao centro do galpão e Catherine viu Charlie e Sadie fecharem os olhos. Tarde demais. Tudo foi aos ares.

CW e NS: Você está bem ? – Eles perguntaram um ao outro.

JB: Ei, vocês estão bem ? Ele era um novato, teimoso e inexperiente. Eu deveria saber que trazê-lo seria uma má idéia, mas o xerife insistiu... Agora não podemos mais salvá-los. – Ele apontou para as duas cadeiras ainda em chamas e sentiram o cheiro de carne queimada no ambiente.

FIM DO FLASHBACK

GS: Mas agora ele voltou. Anos depois, voltou a matar. Pelo que eu entendi, é o primeiro caso ligado ao Assassino Fraterno que eles tenham conhecimento. O que acha que devemos fazer, chefe ?

DB: Bom, o caso era de vocês antes não é ? Acho que tem algo a ser dito sobre continuidade.

GS: Mas... não é nossa jurisdição.

MB: E aonde é ?