Aquela sensação lhe sufocava. Quando acordou, encontrou apenas um bilhete.

Volto logo, não tente nada.
Com amor, Si...

Mas era impossível, não conseguira engolir o café-da-manhã, muito menos vestir a roupa que estava sobre a poltrona. Siwon não podia controlar sua vida daquela maneira. Prendê-la, lhe dizer o que fazer. Ele não tinha esse direito, até mesmo o telefone não funcionava. Precisava de ajuda, e sabia como conseguir. Havia tentado seu celular, mas sabia que este não funcionava mais, apelou então para SooHyun, pedindo o serviço de quarto. Pedira camarões, ele sabia que ela os odiava, esta era a senha, logo contataria YeoHoonmin e Kyu, eles viriam resgatá-la. Enquanto esperava as horas se arrastavam, foi quando bateram em sua porta. Abriu-a com certo receio, contudo, encontrou aqueles olhos negros profundos, soltou um suspiro de alivio e enlaçou seu pescoço, apertando-o contra si.
_Vamos, não temos tempo. – ele a puxava pelo braço, enquanto Kyu vigiava a porta, os seguranças estavam desacordados.
Logo eles andavam com cuidado e rapidamente pelo corredor. Seu coração parecia sair pela boca, não queria encontrar Siwon, não queria que Hoon encontrasse Siwon, queria sair dali sem problemas, por isso, quando entraram no elevador de serviço, sentiu um alivio tremendo percorrer suas veias. Não pode segurar o instinto de agarrar Hoon, enlaçou suas pequeninas mãos em seu pescoço e impôs seus lábios aos dele. Sentiu suas mãos em seus cabelos e a boca dele desejosa apossar-se da sua, por minutos, esqueceram que KyuHyun estava ali, quando separaram-se, ela corou ao vê-lo observar a cena. Contudo, quando saíram pela entrada dos fundos do Hotel, ele tomou outro rumo.
_Kyu não vai conosco? – ela perguntava enquanto subia na garupa da moto.
_Não. – mal havia terminado de responder, ele arrancava e o motor zumbia em seus ouvidos.

Havia se esquecido como era andar com Hoon. Tudo era um borrão, o vento batia em seu rosto, o zumbido invadia seus ouvidos, era, era excitante. Agarrava firmemente sua cintura, sentindo seus músculos se retesarem sobre as mãos dela. Podia sentir seu perfume, e gostava da sensação de perigo e proteção que ele lhe proporcionava. Não demorou e chegaram até o hotel de quinta categoria que eles estavam se hospedando. Sem dizer uma palavra ele retirou seu capacete e se encaminhou até a entrada, ela fez o mesmo e o seguiu. Chegaram ao quarto, devagar ele colocou a chave na fechadura e abriu a porta, desconfiava que uma chave não repeliria quem ousasse invadir o lugar, contudo eles sabiam impor-se, mesmo naquele lugar. Sem nada dizer ele foi até o sofá e sentou-se, encarando-a por longos minutos, ela não pode resistir. Os ombros largos agora revelados já que ele tirara a jaqueta e ficara só de regata, a postura máscula e perigosa, simplesmente não podia resistir. Devagar foi até o sofá, sentou-se sobre seu colo e tentou beijar-lhe, ele desviou o rosto, estava enfurecido, ela sabia, mas sabia como acalmá-lo. Desceu seus beijos pelo pescoço, sentindo as veias com a ponta da língua. Logo seus gemidos foram ouvidos, ela agora remexia seu traseiro sobre a pélvis dele, uma ereção já se tornava evidente.
_Não faça assim YeoHoonMin. – ela sussurrava em seu ouvido.
Ele a encarou descrente, ela sorria. Devagar levantou a barra da regata e deixou que suas unhas brincassem sobre os músculos definidos de seu abdome. Ele não resistiu por muito tempo, logo seus lábios sugavam o pescoço dela avidamente, enquanto ela lhe arrancava a regata. Sua língua seguia cada linha de cada músculo, enquanto a cabeça dele repousava sobre o sofá, ele sabia o que viria a seguir. Abriu o botão do jeans, libertando a ereção que apertava-se sobre o tecido, logo baixou as boxers também. Ele encarava a cena toda com fascínio nos olhos. Quando ela começou a massagear seu membro, ele soltou um gemido rouco e baixo, e disse numa voz desafiante.
_Vamos você pode fazer melhor, amor. – ele sabia provoca-la.
Devagar ela deixou que sua língua envolvesse a tenra carne, ouviu uma maldição escapar dos lábios dele quando o pôs todo na boca. Agora sugava com avidez, deixando que ele guiasse o vai e vem com a mão que se enroscava nos cabelos dela. Sempre fora assim com Hoon, rápido, excitante. Perdida em seus pensamentos não percebeu quando ele retirou seus lábios do membro dele pulsante e a encarou. Logo ela estava jogada no sofá, sua blusa abandonou seu corpo, a saia foi levantada até a cintura, a calcinha afastada para o lado, suas mãos agarram com força sua cintura, pondo-a de costas para ele, de frente para o sofá. Então era isso, ele a queria subjugada, a mercê dele, ela não negaria. Foi então quando sentiu a primeira estocada, forte, rápida, soltou um grito de êxtase. Logo seus corpos se moviam num ritmo frenético, cada penetração era mais profunda, intensa. Sua mão segurava fortemente a cintura dela, de uma forma dolorosa, a outra por vezes puxava seu rosto para um beijo exigente, causando-lhe dor no pescoço. Ele não teria piedade, a tomaria com brutalidade, e isso a dava mais e mais prazer. Logo sentiu que ele gozaria e atingiria seu orgasmo. Sentiu suas pernas bambas e seu corpo responder imediatamente. Não demorou muito para que ele a preenchesse e ela caísse de joelhos sobre o sofá, entorpecida em seu próprio prazer. Passados alguns segundos ele a puxou para si e falou ameaçadoramente em seu ouvido.
_Fique longe do Choi, e não se meta mais nessa história. – ele agora lhe dava um rápido selinho.
_Hoon... – ela tentava argumentar.
_Não demorará muito, logo estaremos indo para Nova Iorque, o que você acha? Acabo de comprar uma cobertura Na Upper Side East, em Manhattan. O quarto é maravilhoso, tem uma banheira magnifica, talvez devêssemos nos casar? Eu não me importo muito com isso, mas sei que você gostaria. O que acha? Você pode pedir que uma designer famosa desenho o vestido, aliás, te darei um guarda-roupa inteiro novo, joias. Eu gostaria que nossas alianças fossem Cartier, me faz lembrar da primeira joia que te dei... – e assim ele continuava divagar sobre o futuro dos dois, assim como Siwon, Hoon queria mandar nela, em sua vida.