O Pecado

Odiava aquela sensação de solidão. Louise não olharia para sua cara por um bom tempo. Alguns podiam dizer que possuía três homens, mas nenhum deles lhe pertencia de verdade. Na verdade, ninguém era de ninguém. Não fora isso que ficara claro aquela noite em Paris? Lembrava-se como se fosse hoje.  Os três bebendo, completamente bêbados na verdade. Kiseop, Sungmin e ela. Seus atos naquela noite não eram reflexo da bebida, contudo, do desejo que tinham.

_Eu não me importo. Pensei que poderia ficar louco, mas hoje... – Kiseop dizia sinceramente.

_A mim, incomoda um pouco. – Sungmin respondiam pensativo.

_Vocês querem mesmo discutir isso? – ela perguntava, tentava esconder sua insegurança e medo.

_Proponho então que tomemos e compartilhemo-la, Sungmin.  Com igualdade, ao mesmo tempo. Assim não teremos a dúvida de em quem está pensando, nem a quem está dando seu amor. – Kiseop parecia falar seriamente.

_O que acha Bruna? – Sungmin perguntou curiosamente.

_Sim. Por favor. – há quanto tempo desejava isso? Ter seus homens ao mesmo tempo, amando-a. Sim, aquela noite sim.

Não levou muito tempo, podia sentir os lábios de Sungmin exigentes sobre os seus e o forte aperto das mãos de Kiseop e seus quadris. Eles a carregavam para dentro do quarto. Sentiu suas costas encontraram a seda da cama, contudo estava perdida com as carícias de Sungmin em seus seios e os lábios de Kiseop em seu pescoço. Num acordo tácito ela fora levantada e o vestido se fora, podia sentir as mãos de Kiseop brincarem em suas costas enquanto Sungmin tirava seus sapatos. Queria arrancar-lhe as roupas também, contudo eles eram hábeis. Suas mãos tocaram a tatuagem de Sungmin e suas unhas arranharam o abdome definido de Kiseop. Já não podia parar. Não quando via claramente as ereções sob as boxers.  Logo estava deitada novamente. As mãos de Sungmin eram experts, provocavam sua feminilidade, fazendo-a gemer. Os lábios de Kiseop tomavam seus seios e sentia-se flutuar. Logo já não restava peça alguma de roupa impedindo o contato de seus corpos, gemia só de sentir o contato das peles.  Sentiu Kiseop a penetrando-a devagar, tomar seus seios com as mãos, os lábios de Sungmim pareciam apreciar e venerar seu pescoço e lábios. Podia ouvir a voz rouca de Kiseop implorar por mais e logo os lábios dela estavam tomados pelo membro de Sungmin, ele agora também gemia de prazer. Que pecado maravilhoso cometia. Poderia morrer ali mesmo, desde que sentisse aquele prazer que estava sentido.

Quando sentiu os lábios de Kiseop nos seus soube, logo Sungmin a penetrou e o ritmo agora era frenético. Dois homens tão diferentes, ambos com o poder de fazê-la implorar por mais.  Suas mãos massageavam o membro de Kiseop com vigor, queria que ambos atingissem o orgasmo juntos, podia sentir que Sungmim logo viria, e seu corpo já estremecia com os primeiros espasmos. Não demorou muito, logo os três gemiam descontroladamente, perdidos naquele pecado particular. Primeiro Sungmin, logo ela e Kiseop.  Suas faces eram de puro deleite e não havia espaço para a vergonha. Deitaram-se com ela no meio e ambos a abraçavam. Sungmin seu homem-garoto. Kiseop seu garoto-homem.