[Um mês e meio depois...]

Todos os garotos do grupo Kei, estavam reunidos na casa do Uruha.

Sakito, Shinya, Ryosuke, Ruki, Kaya e Uruha estavam ainda se arrumando para festa.

Os outros já estavam com suas fantasias, produzidas pelo Kaya (♥)

Todos estavam com fantasias que combinavam com suas personalidades, segundo Kaya.

[...]

- Kaya, eu... – Shinya se olhava no espelho, nunca tinha se imaginado tão andrógeno como se via nesse instante, o cabelo loiro bem liso enfeitado por algumas pedrinhas, maquiagem forte. O vestido Lolita curto, ressaltando o corpo magro.*

- Se você quiser posso arranjar outra fantasia para você – disse Kaya surgindo atrás dele, Kaya estava com um quimono preto, com detalhes vermelhos, o cabelo numa tonalidade ruiva, agora mais compridos, amarrados no alto e adornado por flores.

- Não é isso, Kaya-chan... eu apenas tenho medo de que o Kaoru ache isso estranho. – disse ficando com as bochechas vermelhas.

- Você que tem que gostar, e aliás você já viu a fantasia do Kaoru?

- Não, ele mandou mensagem que tinha chegado, mais não sei do que ele viria.

- Vou te deixar na curiosidade. – riu Kaya se sentando na cama ao lado de Uruha, que estava vestido de patinho*. – E você Uru-chan, gostou da sua fantasia?

- Gostei! – sorriu.

- Ruki? – perguntou Kaya olhando para o loiro, que estava todo de vermelho com uma cartola na cabeça.

- Adorei... só que acho que tem mais cartola do que eu aqui. – Riu

- Dá pra você usar de abrigo junto com o Yomi. – respondeu Shinya.

Todos riram

- Não exagere Shinya, não cabe o Yomi aqui, ele é gordo.... – debochou Ruki

- Sakito? – Kaya olhou de maneira divertida para Sakito.

- Gostei, gostei sim.... – Sakito estava de anjo, a roupa branca, maquiagem leve, e asas lindas.

- Agora, não menos importante, Ryosuke-chan, o que achou?

- Você tem muito talento, Kaya-chan... – sorriu o garoto que estava vestido de duende.

- Quero ver a reação de vocês ao verem os outros! – sorriu.

- Quero só ver o que você fez com o Kaoru.. . – disse Shinya – Você praticamente nos proibiu de sair daqui a manhã e a tarde inteira.

- Vamos eu quero ver o Ni-ya! – riu Uruha pulando da cama

Eles então desceram.  Fazendo aos outro garotos ficarem os olhando fixadamente.

Shinya ainda estava envergonhado, mas assim que viu Kaoru, sorriu, por que ele o olhava encantado.

Kaoru, que agora estava loiro, com uma maquiagem agressiva, usava uma jaqueta quadriculada em branco e vermelho, uma calça jeans customizada e o cabelo em moicano.

- Kao, você está loiro! – sorriu Shinya já perto dele.

- É tô Loiro... e Uau.... nunca te imaginei assim – riu dando um selinho nele.

Ni-ya abraçou fortemente o Uruha

- Agora realmente o Uruha é meu patinho. –Ni-Ya estava usando uma roupa de kendo, que lhe dava um ar de bad boy.

  Seguiram para a festa. Rindo e conversando pelo caminho.

Sakito evitava olhar para Mikaru, e nesse instante ele quis bater no Kaya, por ele ter feito uma fantasia para o Mikaru ao contrário da dele, enquanto Satty era o anjo, Mikaru estava de demônio.

Miyavi estava de vampiro, e o contraste de estar ao lado de Kaya, era divertido.

[Na festa...]

Todos do GazettE se preparavam para tocar, iria ser uma pequena apresentação de três músicas, mais seria uma das mais divertidas dele, pois cada um estava vestido de um jeito, que realmente, não combinava com o do outro, já que, Reita estava de ninja, Aoi estava de bruxo e Kai estava de príncipe.

Assim que subiram no palco, já notaram que todos prestavam atenção somente neles.

Ruki tomou a sua posição, segurando uma guitarra vermelha, que combinava com sua fantasia, e encarou o publico como já havia feito muitas vezes.

- Vamos animar essa festinha aqui... – disse dando alguns acordes com a guitarra. –Pra vocês: Cassis. – disse e Aoi começou a dar os primeiros acordes da música.

[...]

Assim que terminaram a apresentação, todos foram curtir a festa.

Uruha estava sentado esperando Ni-Ya, que havia ido buscar refrigerantes. Um rapaz sentou ao seu lado, estava mascarado e de capuz, como um anjo da morte, não dava para reconhecer.

Ele entregou para o Uruha uma rosa, se levantou e saiu.

- Quem era? – perguntou Ni-Ya já voltando com os refrigerantes.

- Não sei, mas me deu isto. – Mostrou a rosa.

- Estão tentando roubar meu patinho... – riu entregando o refrigerante.

- Não vão me roubar de você, Ni-Ya... – sorriu.

A festa seguia tranqüila, não havia nem sinal de ninguém do DeG.

Sakito estava sentado sozinho, vendo todos se divertindo, ainda não tinha coragem de encarar Mikaru, e até por certo ângulo, gostou de ver que ele se mantinha afastado.

Fechou os olhos para tentar se recompor, e voltar a ‘curtir’ a festa, mas assim que os reabriu, Mikaru estava encarando ele.

- O que você quer? – perguntou, tentando ser rude com o outro para que ele se afastasse.

- Vim pedir desculpas... – disse ele, sem graça.

- Desculpas de quê? – suas falas, se sucediam de perguntas. Sakito se levantou e passou a encarar Mikaru, também. Se tinha que acabar com aquela dor em seu peito tinha que ser agora. – Você não tem nada comigo, não tem que me pedir desculpas... agora me dá licença, que eu já estava indo embora

- Takahiro... – disse Mikaru segurando os braços dele. Sakito olhou assustado para o outro. – Eu, não sei lidar bem com coisas sentimentais, Satty... eu ... – seu rosto estava bem próximo do rosto de Sakito. – Eu só fiquei confuso... – seus lábios tocaram os de Satty, de uma maneira doce e temerosa.

As lágrimas de Sakito correram, ele não conseguia acreditar que isso era de verdade.

- Mikaru... – disse ele afastando os lábios. Mikaru o encarou por alguns segundos, mas logo o beijou novamente.

- Desculpa ter demorado tanto... – disse Mikaru afastando os lábios – Eu tinha que pensar, se era isso mesmo que meu coração queria...

- Obrigado por estar aqui agora.... – disse Sakito abraçando fortemente Mikaru.

Eles foram dançar, e ficaram se curtindo durante as músicas.

[...]

- Miyavi, aonde você vai? – perguntou Kaya.

- Tem alguém aqui que já passou por mim, várias vezes... e eu fiquei curioso.

- Por quê?

- Eu o vi entregando uma rosa para o Uru-chan. – disse Miyavi indignado

- O que tem ele ter entregado uma rosa para o Uruha?...  – perguntou Kaya parando no meio do caminho.

 Miyavi parou de andar, assim que viu o fantasiado.

- Kaya, espera aqui... – Miyavi seguiu até perto do tal rapaz, e o puxou para um lugar mais isolado.

- Você tem algum problema? – Miyavi o derrubou no chão

- Hey.... Você tá louco?... – gritou o outro – O que eu fiz pra você agora?

- Eu sabia que era você, Toshiya, seu retardado.... Você não fez nada pra mim, mas você chegou perto do Uruha, eu podia agora denunciar você...

- Cala a sua boca, não fiz nada demais...  só dei um presentinho.

Miyavi deu um chute na perna esquerda de Toshiya, que não reagiu.

- Se eu te ver perto dele mais uma vez, eu te soco... até que você não seja reconhecido... Caralho! Para de ser tão estúpido, mude seu jeito de ser.... você vai acabar se fudendo de vez....

Toshiya se levantou, vagarosamente, e encarou.

- Sua sorte, que eu não estou a fim de brigar... – ele saiu mancando, indo na direção da saída.

Miyavi estranhou a atitude do outro.

- Meevs... – Kai chegou sendo puxado por Kaya que parecia aflito. – O Kaya-chan ficou preocupado e...

- Eu tô bem... tô bem... o Toshiya que foi estranho agora...

Kaya abraçou o namorado, se sentindo aliviado.

- Kai...

- Sim, Meevs...

- Você, adora observar as pessoas, pode descobrir pra mim, o porquê essa criatura tá agindo assim.... faz um mês, que nem vejo sinal de vida dele, nem em briga o vejo mais...

- Sem problemas, Meevs, só não sei se terei tempo agora...

- Eu só fiquei curioso com isso... e se eu ficar seguindo ele, ele vai perceber, nee...

- Vamos voltar pra festa? – perguntou Kaya, fazendo biquinho.

- Vamos, vamos... – Miyavi deu um breve selinho nele, e os três seguiram de volta pra festa.

[...]

- Droga! Que porra de garoto que não me deixa em paz.... – Toshiya caminhava massageando a perna, que Miyavi chutou. – Porque ele não finge que eu não existo como antes.... – ele bufou sentando na beira da calçada. Pegou um cigarro , e foi acender. – Que merda, eu tenho que parar com isso! – ele jogou o cigarro e o isqueiro no meio da rua. – Merda!!!!!!!!!!!!!!! Porque eu não morro logo?! – gritou pro nada.

[...]

Ruki estava sentado tomando um refrigerante. Yomi se sentou ao seu lado, estava vestido de Doraemon.

- O que foi, Koi? – perguntou.

- Minha mãe... Como sempre... Desde quando nós começamos a namorar, ela fica me vigiando. E acredite, meu irmão está aqui... vigiando para ver se eu estou com você...

- Não deveríamos nos importar, nee?

- O problema, Yomi... é que meu pai ainda não sabe, ainda está viajando. E eu nem sei como contar, e minha mãe vai distorcer a história se ela contar pra ele antes.

- Que tal contarmos juntos? Quando seu pai chegar?

- Sério?

- Sério... Sei que ficarmos juntos foi algo repentino e inesperado... eu gosto de estar com você... – Yomi deu um selinho em Ruki... – E não vou deixar você escapar assim... – riu

- Ok, então ... – riu o outro. – Mas prepare-se, não vai ser fácil com a minha mãe.

[...]