Minha Sangue-ruim escrita por MissDiAngelo


Capítulo 5
Capítulo 5


Notas iniciais do capítulo

Como eu disse antes, ou não, eu não sei na verdade, as ferias estão afetando minha memoria... De qualquer jeito, eu queria postar antes do ano novo e aqui estou eu.



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- Eu vi Ronald beijando Lilá, então eu sai correndo e chorando e parei em um corredor sonserino, depois disso eu não sei mais o que é verdade e o que não é. – Gina ouvia atentamente o que a melhor amiga de seu namorado dizia.

- Como assim não sabe o que é verdade e o que não é?

- Minhas memorias mentem coisas impossíveis.

- Como suas memorias podem mentir, Mione?  - Gina não acompanhava o raciocínio da amiga, que frequentemente tinha que explicar o que estava pensando.

- Acho que Draco as implantou em minha mente. – Antes que Gina falasse de novo, ela continuou– Elas dizem que eu encontrei Draco Malfoy, que ele se declarou para mim e eu para ele, nos beijamos e ele disse ‘Te amo’ – Hermione escondeu todas as partes que ele a chamava de ‘minha’, não sabia por quê. – Ele disse que éramos namorados e eu perguntei quem decidiu isso e então Draco Malfoy se ajoelhou diante de mim e me pediu em namoro. E eu aceitei! Quando eu disse sim ele me beijou. Tinha como ele inventar algo mais impossível?

- Realmente, ele pelo menos tinha que ser mais convincente. Como se um dia Draco Malfoy fosse se ajoelhar diante de alguém. – As duas riram após a fala de Gina, está não discordava do que a amiga falava, já havia aprendido a alguns anos que ela quase sempre estava certa.

- Ele realmente é um grande idiota. Eu nunca namoraria ele. – Hermione disse certa do que falava, mas ouviu algo dentro de si, uma voz velha e conhecida sussurrando “Não deve dizer nunca, Hermione, você não tem certeza do que vem no futuro.”.

Hermione balançou a cabeça e sorriu, dizendo para elas irem à aula, senão chegariam atrasadas.

- Você vai contar à Harry, não é? – Perguntou Gina na metade do caminho.

- Não tenho certeza, Gina, não sei como ele vai reagir. – A castanha ainda não sabia porque não tinha contado para Harry o que aconteceu.

“Ele pode machucar o Draco” respondeu inocentemente em seus pensamentos.

“Se preocupando com o Draco, Hermione?” Uma voz sarcástica soou em seu ouvido.

“Não, claro que não, eu só... não sei.”

“A Granger não sabe de alguma coisa? Acho que devemos...” Hermione prestou atenção em Gina para espantar a voz sarcástica da cabeça.

- Ele sempre confiou em você, Mione. Conte a ele. – A irmã de Ron concluiu a imensa lista de coisas que Harry contou à Hermione.

- Está bem, Gina, eu vou falar com ele. – Gina concordou com a cabeça e Hermione desligou-se do mundo.

O céu estava bem azul naquele meio de manhã. Nenhuma nuvem cobria o sol, então Hermione não conseguiu olhar diretamente para ele. Sentiu a luz banhar seu rosto e cabelos, ela sentiu suas faces ficarem rosadas com o calor, ela sorriu, adorava aquela sensação.

Seu sorriso sumiu rapidamente quando entrou em um corredor e o calor desapareceu, mas aqueles poucos momentos em que o seus lábios revelaram a bela imagem foram o bastante para Pansy ver e pensar novamente em seu maravilhoso e diabólico plano.

O barulho do lápis era implicante, Draco sabia disso, mas não parava de batê-lo contra a madeira.

O queixo apoiado na mão e o barulho mostravam o total desinteresse do garoto naquela aula.

Tap tap tap tap

O barulho ritmado acompanhava relógio trouxa pendurado a parede. O rapaz olhava para porta não esperando a hora de sair.

Tap tap tap tap

O tempo parecia passar lentamente, como se quisesse impedir os planos do loiro.

- Poderia parar com o barulho irritante, senhor Malfoy?– A professora de estudo sobre os trouxas o olhava com cara feia, o que não era difícil já que ele a achava horrenda.

- Não. – Ele disse e retribuiu o olhar.

- Lápis foi feito para escrever, senhor Malfoy, e não para fazer musica. –Falou a professora contrariada pela resposta do rapaz.

- Eu uso penas para escrever, não sou trouxa, e não me importo para o que essas coisas foram feitas, elas não servem de nada para mim. – O loiro olhava com nojo para o pedaço de madeira marrom, o jogou para o alto de forma displicente e quase acertou uma aluna grifinória.

- Menos cinco pontos para a Sonserina. – Gritou a professora.

- Tire até trinta se quiser, eu não me importo. – Disse pegando seus materiais, que mal tinham sido usados, ao som de reclamações de seus colegas sonserinos – Eu estou fora. – E encaminhou-se para a porta.

- Se sair por esta porta ganhará detenção. – O riso debochado do rapaz cortou a densidade do ar, deixando a professora atordoada.

- Faça o que quiser, eu não me importo. – Saiu e bateu a porta, mas pode ainda ouvi-la falar baixo “E com que se importa então, senhor Malfoy?”.

- Como eu vou conquistar meu brinquedo, professora, é isso com que me importo. – Draco deu um sorriso malvado ao sussurrar a resposta para o nada. – Hermione vai acreditar em mim e vai me pertencer– soltou um riso feliz, porém malvado - Prepare-se, minha sangue-ruim, você não perde por esperar.

 Depois de algum tempo Ron achou Hermione, a garota saia da aula de poções ao lado de Luna, ele a admirou por um tempo, deu uma olhada singela para a loira, mas voltou os olhos a ruiva e continuou a admira-la.

- Precisamos conversar. –Ela disse sem esperar a confirmação do rapaz e saiu andando sabendo que ele a seguiria.

- Mione, me desculpe eu não queria  que aquilo acontecesse... – Ele começou a se desculpar mas foi cortado pela moça.

- Se realmente isso fosse verdade teria impedido. – Ele não percebia nada na voz dela que não houvesse ouvido durante todos esses anos, apenas a velha amizade. – Você queria que acontecesse, Ron. Admita.

- Eu não...

- Queria, Ron, tem um motivo para eu ser chamada de sabe-tudo (know-it-all), e caso você ainda não saiba, separe as palavras. – Agora sim, o gelo e ódio cobriam as palavras da garota e ele se encolheu.

- Mione, eu... me desculpe...

- Eu te desculpo, Ron. – Ela acariciou a face do garoto. – Mas agora isso terá um fim. Você será sempre meu amigo, Rony, mas somente isso. – Uma lagrima tocou os dedos da garota e ela se permitiu chorar também.

Ele limpou as primeiras lagrimas dela enquanto a mesma abaixava a mão molhada pelas lagrimas salgadas do garoto.

- Te vejo por ai, Rony. – Ela disse lhe dando as costas. Virou uma vez e lhe deu um aceno com a mão, foi embora. Ele havia a deixado ir sem relutar.

Como era idiota.

Pansy saltitava alegremente com Draco em seu encalço. Ela nunca saltitava, mas estava feliz de mais para não fazer isso.

O gosto da vitória já estava em sua boca, ela podia ver a humilhação que a outra passaria diante de seus olhos e sorriu. Esse seria um ótimo dia.

- Para de saltitar, Parkinson. – Draco disse autoritário, ela parou imediatamente e começou a andar normalmente ao lado dele.

- Só estou feliz, Draquinho. –Ela sorriu, resistindo a vontade de voltar a pular.

- Porque está tão feliz assim? – Ele resolveu não reclamar do apelido. queria que ela respondesse.

- Você logo verá, Draquinho, e vai se orgulhar de mim. – A voz dela estava ainda mais enjoativa do que geralmente, ela estava aprontando alguma, e Draco não se importava.

Estava tudo saindo conforme Pansy planejara, ela não era muito disso, mas havia conseguido pensar em uma coisa razoável nas poucas horas que teve para isso. Ela estava certa de si, certa de que a outra seria muito humilhada.

Soltou uma gargalhada e Draco a olhou estranho. Ela não retribuiu o olhar dessa vez, passou apenas a procura-la assim que entraram no salão principal.

O almoço estava sendo servido. O barulho de conversa enchia o lugar. As risadas ritmadas das pessoas implicavam Pansy, ela odiava ver pessoas felizes, a não ser que ela fosse o  motivo da felicidade.

Ela suspirou quando não viu a sua vitima na mesa perto de seus amigos. Teria que esperar até o horário da próxima aula. Ela nunca faltava as aulas.

Pansy se encaminhou para a mesa sonserina enquanto esperava o almoço acabar para então realizar seu plano.

“Pelo menos os corredores vão estar cheio de gente.” Ela se consolou enquanto se sentava.


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Notas finais do capítulo

Pois é, eu quero postar logo e entrego isso para vocês.
Eu to com esse capitulo pronto a alguns dias, mas estava esperando minha querida Bia, que é minha critica pessoal, ler e me mandar a opinião dela. Hoje ela me mandou um e-mail dizendo que não poderia ler o capitulo, então postei logo.
Bia, se estiver lendo isso, muito obrigada pela sua ajuda.
Sabe, eu ia gostar muito se me mandassem reviews...
Eu sempre espero pelo menos um para postar, sei la, me da confiança...