Nobody Is Home escrita por lonelyofthedesert


Capítulo 6
Capítulo 6




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Nas outras aulas antes da hora do almoço eu não conseguia tirar Malfoy da minha cabeça. Eu tentava me afastar dele para não gostar dele, coisa que eu já sentia na realidade, e agora somos parceiros na aula de poções. Como vou me afastar dele assim? E eu ainda tenho que vigiá-lo o tempo todo e nem sei o porquê dessa missão idiota. Alias não sei nem porque eu aceitei essa idiotice. Estava quase deitada sobre minha carteira da sala da professora Minerva quando a mesma caminhou até mim com uma cara nada feliz:

– Srta. Weasley já conseguiu transformar seu besouro em um botão?

– Não professora. – falei arrumando-me na cadeira instantaneamente.

– Então mexa-se, se não o fizer até o final da aula irei tirar 10 pontos da Sonserina. – Falou e todos meus colegas Sonserinos me olharam torto. Apontei para o besouro vermelho que tentava fugir e citei o feitiço e na primeira tentativa ele transformou-se em um lindo botão da mesma cor. A professora não fez uma cara muito feliz e todos que prestavam atenção soltaram uma exclamação de surpresa, não era um feitiço muito fácil.

Quando finalmente fomos liberados eu segui o fluxo de alunos até o grande salão, como sempre fazia, e servi-me das saladas que estavam ao meu alcance. Ia começar a comer quando os gêmeos sentaram do meu lado, um de cada lado para ser mais precisa. Eles recebiam olhares zangados dos outros alunos da mesa.

– Olá priminha. – falou Jorge olhando meu prato com certo nojo. – Porque você não come comida de verdade?

– É bom. – Falei colocando uma pequena cenoura na boca e dando de ombros.

– Não é a toa que está tão magra. – falou Fred.

– Se vocês dizem.

– Hey Sierra. – falou Fred. – Você não está mal pelo que Rony te falou né?

– Não, ele é um idiota. – Falei e eles sorriram malvados.

– O que acha de dar mais uma volta no castelo hoje? – Perguntou Jorge.

– Claro, que horas?

– Depois do jantar. – Falou Jorge. – Nos encontramos em frente à pintura da menina ruiva, no terceiro andar. – Eu concordei com a cabeça e eles levantaram voltando para a mesa da Grifinória. Eu comi meu almoço em menos de 5 minutos e levantei da mesa indo rapidamente até a torre do meu dormitório. Subi até meu quarto, arrumei meus materiais e peguei meu violão, que eu havia diminuído por mágica e o coloquei em um dos bolsos da mochila. A joguei por sobre o ombro e sai caminhar pelos corredores do castelo. Eu passava pelos quadros e todos me cumprimentaram como sempre ocorria. Acho que eles se acostumaram com minha presença já que eu sempre estou andando pelo castelo. Peguei umas passagens secretas que os gêmeos haviam me mostrado e acabei no quinto andar, caminhei de um lado para o outro atrás de uma sala vazia, porem não achei. Já ia desistir quando uma porta começou a se materializar na minha frente. Abri a grande porta e encontrei uma sala bem aconchegante com um grande sofá vermelho próximo a janela que tinha uma vista para o lago da lula gigante. Sentei-me ali e por mágica fiz o violão, que antes tinha o tamanho de uma colher de sopa, voltar ao tamanho normal. Comecei a tocar (linkhttp://www.youtube.com/watch?v=vI0mwLaW1qc) era incrível como a letra da música descrevia como eu me sentia no momento: totalmente confusa. Levantei do sofá e ia voltar a enfeitiçar o violão, porém me assustei ao ver que Malfoy estava próximo a porta me observando. Ele pareceu meio desesperado por eu ter visto ele me olhando, mas eu não reagi a isso:

– O que está fazendo aqui Malfoy? – perguntei calmamente e enfeiticei o violão novamente e o guardei em minha mochila.

– Nada, e você? – perguntou desviando o olhar e caminhou até a janela que estava a alguns passos de distancia de mim.

– Tocando, não deu para ver? – Falei e ele me olhou meio irritado me obrigando a segurar o riso.

– Ok, grossa. – Ele falou e eu acabei soltando uma risada.

– Desculpa, não pude avitar dizer aquilo. E agora Malfoy quem persegue quem? – Ele me olhou meio confuso e depois sua expressão se tornou fria de novo.

– Foi uma coincidência. – Ele falou por debaixo daquela mascara de rudeza.

– Malfoy não adianta fingir para mim com grosserias o que você é. Eu já percebi o quão triste e confuso você está. – Falei e ele me olhou assustado. Eu peguei minha mochila e saí rapidamente da sala deixando um Malfoy extremamente confuso e, aparentemente, com medo para trás. Será que não era só tristeza que Draco escondia? Droga porque eu tenho que me sentir tão atraída e preocupada com ele? Caminhei pelo castelo sem rumo por um tempo até que lembrei que teria aula de trato das criaturas mágicas. Caminhei rapidamente até a orla da floresta proibida e todos já se encontravam lá, menos o professor Rúbeo Hagrid. Malfoy me encarava com curiosidade e receio, o que me assustou um pouco. Comecei a prestar atenção na aula e logo me esqueci da existência daquele fuinha. Quando Hagrid nos liberou eu tive aula de adivinhação e feitiços. Quando o último professor nos liberou eu caminhei até meu dormitório tomar um banho e coloquei uma roupa confortável para “sair” com os gêmeos depois (link http://www.polyvore.com/nobody_is_home/set?id=40959530). Coloquei meu ipod no bolso e desci para o salão principal porque já era à hora do jantar. Sentei afastada de todos e não demorei a terminar, olhei para os gêmeos e eles mal haviam começado a comer. Levantei e coloquei meus fones de ouvido e dei play no ipod. Sai em direção ao quadro da menina ruiva e fiquei ali encostada, escutando musicas até Fred e Jorge chegarem.

– Hey Sierra. – falou Fred sorrindo e olhou para o ipod em minha mão.

– Que troço é esse?

– Para eu escutar música.

– Legal. – Falou e tomou o aparelho de minha mão e começou a mexer.

– Metido. – Falei fazendo uma careta e eles riram da minha cara.

– Então Sierra, interessada em alguém do colégio? – perguntou Jorge como se fosse um assunto muito normal.

– Não. – Falei, mas pelo visto tinha um SIM enorme escrito na minha testa porque ambos me olharam de maneira estranha.

– Quem é? – perguntou Fred me devolvendo o ipod.

– Ninguém. – Falei corando loucamente e ele trocaram um olhar cúmplice.

– Tudo bem, outro dia você nos conta. Vamos. – falou Fred e abriu a passagem secreta que se encontrava atrás de nós. Saímos pelo castelo inteiro e quase fomos pegos por Filch, já era extremamente tarde quando eles me levaram até a torre da Sonserina e eu subi para o meu dormitório. Não demorei a dormir.



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