Daybreak escrita por Larissa H


Capítulo 13
Capítulo 13




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Passei pela cama de Katie e dei um beijo na sua cabeça, leve o suficiente para ela não acordar. Abri a janela e senti as mãos de Jacob na minha cintura me ajudando a passar pela janela. O meu Porsche já estava do lado do prédio do dormitório, Lily também chegou, disse que era melhor ir com a gente ao invés de ir sozinha, estava com medo que meu pai lesse a sua mente, ela achava melhor que eu contasse tudo.

No carro eu senti o meu coração bater mais forte quando estávamos chegando em casa, se meus tios tinham agido daquela forma quando eu disse que ia casar, o que fariam agora que eu estava grávida? Jacob estava dirigindo o meu carro, eu pedi para ele dirigir mais devagar, ele não disse nada só balançou a cabeça.

Jacob passou pela casa e foi para a garagem e estacionou o meu carro do lado do enorme jipe do tio Emmett, eu não pude ouvir o que se passava em casa, mas pude imaginar que estaria todo mundo na sala me esperando perguntando o que tinha acontecido para eu voltar para casa assim.

Quando entrei em casa estava todo mundo como eu imaginei, tio Emmett sentado no sofá com tia Rosálie, tia Alice e tio Jasper na escada, meus avós parados no meio da sala e meu pai e minha mãe na porta me esperando. Quando eu entrei eu tentei pensar em todo o dicionário alemão, mas vi que Jacob e Lily não fariam o mesmo, então se era para ele ler os pensamentos de alguém, que lesse os meus. Eu tentei entrar o mais rápido que eu pude, vi um lampejo de compreensão da situação no rosto do meu pai, quando ele alternava entre os pensamentos de Lily, de Jacob e os meus. Ele estava quase petrificado, perplexo. Eu coloquei a minha mão em seu rosto e como Jacob eu lhe mostrei tudo o que vinha acontecendo comigo.

Minha mãe estava ao seu lado preocupada, eu a sentir pegar na minha mão livre e segurar com força, me parecia que ela estava mais gélida do que o normal, quando ela pegou na minha mão eu transmiti para ela a mesma coisa que o meu pai estava vendo, eu senti parar de respirar por um momento quando na sua cabeça passou a cena de Lily falando que eu estava grávida, senti eles dois escutarem melhor e minha mãe quase deu um saltinho do lugar quando ouviu finalmente o outro coração que batia dentro de mim.

Depois de um momento petrificada ela colocou uma mão na minha barriga por cima da minha blusa, senti um suspiro aliviado de Jacob, ela também sentiu olhou para ele quase imediatamente e deu um tapa na sua cabeça. Eu dei um leve e silencioso sorriso. Meu pai pegou a minha mão e me deu um beijo na palma, e passou a mão de leve pelo meu rosto. Vi minha tia Alice se levantar da escada e vim para junto de nós.

— É por algum acaso o que eu estou pensando? – ela disse olhando por cima do ombro da minha mãe. Quando ninguém respondeu ela tirou a sua resposta.

— Ótimo, outro esquisito – ela respondeu sorrindo para mim.

— Ei, não fale isso do meu filho. – disse Jacob sorrindo para ela.

Tio Emmett começou a tossir. Eu pude ver o olhar assassino dele do outro lado da sala, vi minha tia Rosalie se levantar animada do sofá, e minha avó dar um chorinho de surpresa e felicidade, vi meu avô se aproximar de mim com a cara de medico, tomando todas as notas mentais que ele pudesse, sabia que depois que todo mundo se afastasse ele iria querer fazer um check-up completo e meu tio Jasper olhar perplexo.

Tia Alice e tia Rosalie começaram a fazer planos para o casamento o mais rápido possível, elas não sabiam quanto tempo a minha barriga começaria a crescer, ela diziam que se fosse como a de minha mãe elas não teriam muito tempo. Eu repassei tudo o que eu senti para o meu avô, era bem pratico ter o meu dom, assim ele podia ver tudo o que eu passei. Meu pai ficava alisando o meu cabelo enquanto eu mostrava ao meu avô Carlisle, mas eu via a cara de preocupado dele. Meu tio Emmett tinha chamado Jacob para eles brigarem La fora, mas eu sabia que ele faria isso de todo jeito, eu estando grávida ou não, a gente se casando ou não. Era o passatempo preferido deles. Jacob foi de bom grado, tio Jasper era o juiz, ouvi gritos quando tio Emmett atacou Jacob antes da hora e tio Jasper não disse nada.

— Hey, você me atacou antes do tempo, eu ainda nem virei lobo. – disse Jacob lá de fora.

— É, você também fez muita coisa antes do tempo. – disse meu tio Emmett, eu ouvi as gargalhadas de tio Jasper e comecei a sentir o meu rosto quente, sabia que estava ficando vermelha. Parei de escutar o que eles diziam lá fora, me concentrei no que eu estava mostrando ao meu avô.

Me deixar sem graça era mais um dos esportes favoritos do tio Emmett, mas eu nunca me importei muito. Depois que eu terminei de mostrar as minhas lembranças meu avô Carlisle disse alguma coisa para as minhas tias, com a minha audição debilitada eu não consegui acompanhar o que ele disse, pouco tempo depois elas subiram trazendo caixas e mais caixas de aparelhagem medica, em menos de meia hora tinha um consultório com uma maquina de ultrasom e varias aparelhagens medicas no escritório dele.

— Vamos ver se nós conseguimos ver esse bebe com uma ultrasom. – disse meu avô. Eu assenti com a cabeça e deitei na maca que minhas tias armaram.

Passei quase uma hora na ultrasom, meu avô disse que dava para ver algumas coisas pela bolsa que protegia o bebê, falou que ela mais fina que a minha quando eu era um feto. Meu avô estava curioso quanto o bebê se pareceria com a nossa espécie, o quanto que pareceria com um humano e quanto de lobisomem, quando eu nasci pensaram que eu era única, mas eu não era, mas agora o meu bebe é único e insubstituível, passei a minha mão pela barriga pensando que teria de mais forte do que o amor de uma mãe e um filho. São criaturas tão pequenas que vivi durante um tempo dentro da gente e mesmo antes de ver, de colocar em nossos braços a gente já ama incondicionalmente. O meu bebê já fazia parte da minha vida e eu não mais me imaginava sem ele.

Há algum tempo atrás minha tia Rosalie me contou sobre a gravidez de minha mãe, de como ela sofreu, de como ela quase morreu, e mesmo que meu pai se arrependa disso hoje ele já teve um tempo que ele me achou um castigo da natureza pelo egoísmo dele de trazer uma humana para esse mundo de sangue, teve um dia que ele realmente de odiou, e minha mãe nunca desistiu de mim, e eu fiquei me perguntando o porquê, sei que eles me amam, mas eles me amam agora que sabem que eu nunca fiz isso com ela por mal , que eu não pude evitar, mas por que ela nunca desistiu de mim quando ela não me conhecia, seria mais fácil, menos doloroso. Agora eu sei a resposta, uma mãe não desiste do seu filho, não importa pelo que eu vou passar, não importa o que eu vou sofrer, para ter-lo em meus braços passaria por tudo que a minha mãe passou cem vezes e não reclamaria. Minha mãe é uma guerreira e eu quero ser uma mãe como ela.

O meu pensamento foi interrompido pelo meu avô, que tinha acabado de fazer o exame, ele queria agora saber o quanto minhas habilidades tinham caído, o quanto eu tinha virado humana.

— Quando você era menor eu tentei fazer um exame de sangue em você, mas a agulha se partiu em duas, eu queria tentar novamente, talvez com a diminuição das suas forças a sua pele também tenha enfraquecido. – meu avô falou para mim mas devagar do que o normal.

— Ta certo, pode tentar – eu disse.

Eu sentir a agulha pressionar o meu braço, depois de alguns segundos ela rompeu a pele.

— Eu tive que fazer um milésimo de força que eu exerceria para o exame de um humano normal, mas mesmo assim sua pele esta vulnerável – ele disse, notei que ele estava um pouco preocupado — Você consegue escutar quem esta se aproximando da porta? – ele perguntou para mim.

— Eu sei que tem alguém se aproximando, mas eu não consigo distinguir quem é, nem pela audição nem pelo olfato, só sei que é um vampiro - aquele cheiro doce nunca me enganava.

— Suas percepções caíram muito mais da metade, você é mais forte que um humano, mas contra um vampiro você não passaria de uma humana indefesa. – meu avô disse quando o meu pai cruzava a porta, ele estava falando sobre Joham, se Joham tentasse qualquer coisa eu estaria completamente indefesa, isso não me assustaria em qualquer momento, mas com a vida do meu filho eu não podia brincar, eu tinha que ficar perto da minha família, eles iam me proteger.

— É claro que nós vamos, nem se preocupe com isso. – meu pai disse, chegando mais perto e alisando a minha mão com o seu toque gelado.



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Notas finais do capítulo

Presentinho de Natal... até segunda! ^^



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