Quando era 19h30min ouvi um barulho de buzina de carro tocando na frente de minha casa. Só poderia ser Finn vindo me buscar para irmos à festa na casa de Sam.
Peguei minha bolsa, dei um beijo em meus pais e saí de casa. Lá fora encontrei Finn encostado no seu carro, me esperando de braços cruzados.

— Boa noite minha linda — disse Finn sorrindo para mim.
— Boa noite meu amor — eu sorria e fui até ele para lhe dar um selinho.
— Preparada?
— Eu nasci preparada — falei piscando.
Finn e eu rimos.
O trajeto até a casa de Sam foi bem tranquilo, tudo bem que nós não iríamos nos agarrar no carro, já que era melhor fazer isso na casa de Sam.
Chegando lá, Finn estacionou o carro na frente da casa de Evans. Havia dois carros estacionados lá.
Entramos na casa de mãos dadas e Sam veio nos cumprimentar, mas foi interrompido por Santana que empurrou ele para o lado.
— É o seguinte casal: aqui ninguém é de ninguém, então se eu agarrar Finn ou se Sam agarrar Rachel, não fiquem com ciúmes, não terminem o namoro e não façam nenhuma besteira, entenderam bem? — Ela disse olhando-nos.
— Tudo bem pra você Rachel? — Perguntou Finn me olhando.
Assenti.
— E pra você? — Perguntei olhando-o também.
— Sim — ele deu de ombros.

Finn parecia animado demais com essa regra básica da festa. Ok, não vou fazer nenhuma confusão porque eu também quero me divertir muito nessa festa! Talvez assim eu possa transar com algum garoto novo, ou até mesmo Santana, e... É melhor tirar esses pensamentos da cabeça Rachel Barbra Berry! Que coisa mais maluca esse de ficar pensando em trair Finn bem na frente dele, controle esses hormônios garota!
Ok, eu estou levando um “puxão de orelha” da minha própria consciência, tem coisa melhor?
Santana saiu da nossa frente e fui pegar um copo de bebida enquanto Brittany começava a dançar com Rory.
A coisa vai ficar bem quente por aqui hoje. Pensei enquanto ia pegar um pouco de vodka. Finn sumiu para não sei aonde junto com Sam. Só espero que eles não estejam fazendo o que eu estou pensando que eles estão fazendo, que é sexo, porque eu não quero ter um namorado gay.
Enquanto eu enchia meu copo, meu celular vibrou dentro da minha bolsa. Peguei o aparelho e vi que tinha recebido uma mensagem de Jesse St. James.

De Jesse para Rachel.
"Boa noite Rach, quer ir ao cinema comigo, se você não tiver algo de melhor pra fazer, é claro”.

Digitei rapidamente, antes que alguém visse que eu estava trocando mensagens com Jesse.

De Rachel para Jesse.
“Não posso Jes, estou em uma festa”.

Guardei o celular em minha bolsa e engoli toda a bebida de uma vez só, eu precisava me acalmar antes que colocasse em prática a minha brilhante ideia de falar com Sam para deixar Jesse vir a essa festa também.
— O que aconteceu Rachel? — Perguntei Quinn me dando um susto.
— Hãm... Na-na-da... — que droga! Tive que gaguejar bem agora?
Quinn Fabray riu e tomou um gole de cerveja enquanto se apoiava na parede.
— Você não engana ninguém desse jeito — ela disse ainda rindo e tomou mais um gole de sua cerveja.
— Só estou me sentindo um pouco... — pensa rápido Rachel antes que ela perceba que você está mentindo! — estranha — completei sorrindo falsamente.

Quinn ficou segurando a garrafa de cerveja na mão enquanto me observava atentamente.
— Você já traiu Finn alguma vez? — Aquela pergunta de Quinn me surpreendeu.
— Não — falei rapidamente.
Eu não tinha traído, só tinha saído com Jesse e o convidei para ir a NYADA. Falando em NYADA, tenho que contar a Finn que vou levar Jes para lá só depois que a festa acabar.
Quinn continuou a me olhar. Eu para tentar me sentir mais confortável com aquela situação, peguei meu copo e enchi-o de vodka.
Bebi tudo de uma vez só e me senti mais calma. Quinn me olhou assustada, pois estava com os olhos arregalados.
— O que foi? — Perguntei arqueando uma sobrancelha.
— Desse jeito você vai ficar bêbada rápido — ela disse rindo.
— E isso não é bom? — Falei brincando.
— Ótimo — ela murmurou vindo em minha direção.
Senti um arrepio tomar meu corpo. Eu estava sentindo atração sexual por Quinn Fabray? É isso mesmo produção?
Ela continuava vindo e eu fiquei parada, sem dar nenhum passo ou tomar alguma decisão.

Eu estava hipnotizada por aqueles olhos verdes que estavam me deixando louca... Então Quinn chegou perto o suficiente para eu sentir sua respiração. Mas quando eu fechei os olhos para receber seu beijo, alguém nos interrompeu, me fazendo pular de susto.
Era Puck que tinha acabado de chegar na casa e berrava:
— Cheguei gatinhas, podem vir aqui pro papai que eu vou satisfazer todas vocês.
Quinn me olhou aliviada ao perceber que ele não tinha vindo até a cozinha.
— Quer continuar depois? — Ela falou baixinho.
Eu mordi levemente o lábio inferior. Essa era uma proposta boa demais para eu negar...
— Quem sabe — falei piscando e tentando dar uma de difícil.
Quinn assobiou baixinho enquanto eu andava em direção a sala para dançar. Eu com certeza consegui deixá-la com mais vontade ainda.
Ao sair da cozinha alguém me puxou pelo braço e me tascou um beijo cheio de vontade.
Quando consegui me soltar dos braços dessa pessoa dei de cara com Puckerman.
— Sempre tive de vontade de fazer isso com você — ele disse e sem me deixar responder me beijou de novo.

Eu estava ficado sem fôlego e por isso me soltei de seus braços.
Respirei fundo, tentando puxar ar para meus pulmões.
— Eu sei que te deixo sem fôlego com os meus amassos — Puck disse enquanto beijava meu pescoço.
— Puck é melhor você parar, a festa mal começou e eu... — olhei por cima do ombro de Puck e vi Finn descer as escadas com Santana ao seu lado.
Finn estava com o pescoço todo vermelho de chupões e estava suado.
Eu não acredito que ele já transou com outra! Eu rosnei de raiva e Puck pensou que eu estava brava com ele.
— Eu posso parar se quiser Rach, mas não precisa ficar irritada comigo — Puckerman disse parando de beijar meu pescoço.
— Eu quero muito continuar isso com você depois, ok? — Falei em seu ouvido, deixando Puck todo arrepiado.
Aguarde-me Finn Hudson. Porque hoje eu estou bem vingativa.
Fui para a cozinha e Quinn não estava mais lá. Peguei a garrafa de vodka já que estava cansada de ficar enchendo meu copo a cada cinco minutos.
Bebi um gole da garrafa e me apoiei no balcão que tinha na cozinha da casa de Sam.

Será que eu sou tão gostosa assim a ponto de duas pessoas já quererem sexo comigo? Perguntei para mim mesma enquanto bebia mais e mais vodka.
Acho que não, deve ser porque eles estavam bêbados mesmo.
Finn entrou na cozinha e quando me viu apoiada no balcão veio em minha direção.
— Tudo bem com você meu amor? — Ele perguntou após me dar um beijo na testa.
— Só me traz mais uma garrafa de vodka, por favor — falei mal olhando para a cara de Finn Hudson.
Estava morrendo de ciúmes. Qual é o problema dele para ir transar com Santana já no começo da festa? Bem que ele poderia esperar eu ficar bêbada para depois não lembrar que tinha visto aquela cena, não é?
Finn obedeceu e me trouxe mais uma garrafa de vodka rapidamente.
— Está braba comigo? — Ele perguntou se apoiando na bancada também.
— E eu deveria estar? — Perguntei abrindo a garrafa.
— Acho que não — ele disse tirando a garrafa das minhas mãos e a abrindo para mim.
Brittany entrou na cozinha acompanhada de Puck.
— Só não me digam que estão discutindo relação aqui e agora — disse Puck revirando os olhos.
— Se eu fosse vocês, curtiria a festa como se fosse à última — completou Brittany que bebia tequila.
— Por isso você deve tirar esse sutiã, hein Britt? — Puckerman falou enquanto derramava cerveja nos peitos de Brittany.

O garoto “caiu de boca” nos peitos fartos da loira e começou a lambê-los.
Finn entregou a garrafa para mim e puxou meu queixo para que eu o olhasse.
— Quer ir lá em cima para conversar melhor? — Ele disse com aquele sorriso de canto de boca que me deixava louca.
— Acho melhor, já que privacidade é artigo de luxo por aqui — falei alto para que Puck e Brittany ouvissem.
Eles nem prestaram atenção no que eu falei e só continuaram com a putaria. Puck arrancou o sutiã da loira com a boca, enquanto ela derramava bebida em seus próprios peitos, fazendo Puck “pirar” de tanta excitação.
Tampei os olhos de Finn com as duas mãos enquanto andávamos para que ele não ficasse babando nos peitos enormes de Britt. Mas como um bom namorado, Finn não olhou para o que eles estavam fazendo, somente abaixou a cabeça e saímos da cozinha.
A sala da casa de Sam estava o maior puteiro que eu já vi pessoalmente. Santana estava fazendo um boquete em Sam. Tina estava sentada no colo de Mike, enquanto o garoto beijava o pescoço dela, indo em direção aos peitos da garota.
Sugar se esfregava em Rory, que estava adorando aquilo.
Quando chegamos ao segundo andar, ouvimos gemidos masculinos. Mas os gemidos eram altos demais e eram muito agudos, por isso conclui que era Kurt que gemia junto com Blaine.
Finn e eu nos olhamos e rimos baixinho para que eles não nos ouvissem.
Entrei em um quarto no qual Finn escolheu. Ele fechou a porta e eu me sentei na cama. Finn sentou-se ao meu lado.

— Porque você está assim comigo? — Ele questionou enquanto se apoiava na cabeceira da cama.
Eu fiz o mesmo e deitei minha cabeça em seu ombro.
— Vi você descendo as escadas junto com Santana, e seu pescoço está todo vermelho, tenho certeza que isso são chupões — respondi tentando me manter calma.
Finn brincava com algumas mechas de meu cabelo. Ele soltou uma risada quando ouviu o que eu tinha falado.
— Ela tentou transar comigo, mas eu não quis porque sou fiel a você meu amor, e não vai ser nenhuma festa que vai mudar esse pensamento.
— Isso é verdade? — Perguntei me virando e olhando-o.
— E porque eu mentiria? — Ele questionou sorrindo para mim. — Eu amo você Rachel, e essa regra da Santana não vale para o nosso namoro.
Meu Deus, que namorado mais lindo! Beijei Finn antes mesmo que ele começasse a falar e me deixasse vermelha e derretida de tanto amor. Ao final do beijo, Finn falou:
— Quer ir lá em casa? — Ele questionou com um sorriso malicioso nos lábios.
— Seus pais vão deixar? — Perguntei olhando-o.
— Eles não estão em casa e Kurt está aqui mesmo — ele disse dando de ombros.
— Isso é muito bom — falei me levantando da cama.
— Porque viemos mesmo nessa festa se preferimos ficarmos sozinhos? — Finn perguntou enquanto saíamos do quarto.

— Não sei, acho que porque somos loucos — falei rindo.
— Loucos um pelo outro — ele disse puxando meu queixo e roubando um selinho.
Eu sorri que nem uma boba apaixonada. Finn fazia com que eu me sentisse nas nuvens perto dele. Como um garoto pode ser tão perfeito, alguém pode me explicar, por favor?
Mas ainda bem que ele é o MEU namorado lindo e perfeito.
Passamos pela sala novamente, porque teríamos que passar por ali para chegar até a porta principal da casa de Sam Evans.
A putaria naquela sala só tinha piorado. A música estava bem alta, Sam e Santana já estavam transando. Rory passava a mão pelo corpo todo de Sugar. Tina “cavalgava” em Mike. Puck e Quinn estavam em um amasso bem quente.
Sugar viu que nós estávamos observando a cena e berrou:
— Se misturem, a festa está muito boa — ela piscou maliciosamente para Finn.
— Venham aqui, tenho certeza que vão adorar a troca de casais que faremos daqui a pouco — disse Puck parando de beijar Quinn.
— Nós vamos para casa — Finn disse sério.
Santana deu um gemido alto e Sam também. Eles tinham chegado ao orgasmo.
— Perderam o melhor dia das suas vidas — disse Santana saindo de cima do pênis de Sam.
A latina foi pelada até Brittany e começou a fazer sexo oral na loira que adorou.
Eu estava com os olhos arregalados. Aquilo ali era um filme pornô sendo presenciado pessoalmente.

Fiz o mesmo que Finn: abaixei a cabeça e fui andando o mais rápido possível para a porta.
Assim que saímos daquele lugar, rimos de toda a situação.
— Eles são muito pervertidos — murmurei.
Finn assentiu e pegou em minha mão, me levando para o seu carro.