Chegaram ao Hotel com o dia quase amanhecendo, Carol contou ás garotas sobre o beijo, e como Will saiu correndo.

- Estranho né, leva a Carol lá em cima, beija ela e sai correndo.- falou Evy.

Keell estava á ponto de revelar tudo, mas se lembrou dos pedidos quase suplicantes de Tom para que ela no contasse nada, ainda.

 Foram dormir, Kell dormiu no mesmo quarto que elas, em um colchão extra.

Fazia apenas 2 horas que haviam pegado no sono, quando batidas na porta as acordaram.

- Ah, pelo amor de Deus, vai bater na porta de outro.- resmungou Kel.

- Deixa que eu atendo.- falou Carol

Quando abriu a porta, Carol viu seu pesadelo voltar.

- Oi amor da minha vida !!

- O QUE VOCÊ TÁ FAZENDO AQUI ?

- É assim que você recebe seu príncipe encantado ?

- Preferiria ter o Marilyn Manson como príncipe.

- Nossa amor!!!

- Já te mandei ir pro inferno á muito tempo, e você continua no meu pé. Pelo amor de Deus, se toca.

- Eu já te disse que não vou te deixar em paz até você voltar á ser minha namorada.

- Eu já te disse que nem que minha vida dependa disso, eu NUNCA VOU VOLTAR COM VOCÊ !!.- e bateu a porta.

- Quem é esse Cah ? – perguntou Keel.

- Senta aí que eu conto. Ele é um ex-namorado meu, minha mão adora ele, a gente namorou durante 6 meses, mas eu terminei porque eu vi ele agarrando a minha prima á força, a gente brigou feio, ele veio pra cima de mim, mas quando percebeu o que ele tava fazendo ele parou, mas eu já estava “ armada “, eu tava com um grampo de cabelo, sem aquele proteção sabe ? Então, ele estava sem camisa e eu passei o grampo com toda força nas costas dele. Desde esse dia, ele jurou que ia me ter custasse o que custasse, nem que tivesse que me amarrar e me seqüestrar. Mas minha mãe não sabe disso, ela pensa que eu terminei com ele porque eu quis. Ela tenta de tudo pra nos juntar novamente.

- Nossa Cah !! Ele é perigoso então. – disse Evy.

- Não, ele não é tanto não. Eu só tenho medo se eu arranjar alguém sabe, eu não sei como ele vai reagir.

- A gente tem que tomar cuidado então.- disse Keel alarmada.

Alguns dias se passaram, e todos os dias Carol precisou agüentar as investidas nojentas de Felipe. Ele não ia descansar até ter ela como namorada novamente. E isso estava realmente assustando Carol, ela lembrava perfeitamente os ataques de ciúmes que ele tinha quando via algum garoto olhando pra ela, era realmente assustador, os olhos dele pegavam fogo. E ela não tinha a menor idéia do que ele seria capaz de fazer com ela.

- Bill, onde você vai ? – perguntou Tom.

- Vou atrás da mulher da minha vida.

- Você finalmente resolveu se mostrar pra ela ?

- Sim, quanto tempo eu já estou á procura do meu amor verdadeiro ? E finalmente encontrei, a única que pode me fazer feliz. Se eu continuar me escondendo atrás do meu medo de ela não me amar, eu vou perder ela pra sempre.

- É assim mesmo que se fala irmão. Vai lá, estou torcendo por você.

Carol estava encostada do lado do elevador, esperando que ele chegasse, quando ouviu passos nas duas escadas, na que levava ao andar de cima e na que levava ao debaixo. Não se importou.

 Foi quando em fração de segundos, várias coisas aconteceram.

Uma porta se abriu, alguém saiu correndo pelas escadas, e alguém a beijou.