Para : Edward (edward_pcv@hotmail.com)

De : Carol ( caroline_kltz@hotmail.com )

Oii Ed ;D

Estou escrevendo daqui do avião.

A Fran e a Evy tão aqui tbm.

Finalmente conseguimos o avião pra São Paulo, esse aeroporto de Ribeirão Preto é muito lerdo pra essas coisas ¬¬’.

Cara, nem to areditando que eu e as mininas conseguimos esse emprego na Central de eventos.

Você tem noção que quando o TH vier pro Brasil, nós vamos ser as primeiras a saber disso ? Aiiiiiii *---*

BjaO

Para : Carol  ( caroline_kltz@hotmail.com )

De : Edward (edward_pcv@hotmail.com)

Oii Caah..

Eu to até imaginando o Th chegando aii na Central e você agarrando eles, vai com calma, se naum eles vão kerer te internar num manicômio shaushahsuahshasasa.

Boa sorte pra vcs aí no novo trabalho.

Fikei sabendo que vcs vão ter que fikar em um hotel, até conseguirem um apê neh ? “/

Que pena, maas pelo menos vocês não vão precisar pagar nada neh kkkk, a Centrall vai pagar tudo.

Bjus

Manda beijo pra Evy e pra Fran por mim.

Difícil acreditar

Quando eu te vi

Parado no lugar

Sem me mexer

Carol estava andando pelo centro de São Paulo, fazia 2 dias que havia chegado. Foi fazer umas pequenas compras, e estava voltando para casa, se é que um hotel pode ser considerado um lar.

 Estava olhando distraidamente as vitrines das grandes lojas, quando algo chama a sua atenção. Em sua direção vinha um homem, bem alto, todo agasalhado, toca preta, sobretudo com gola alta, que cobria metade do seu rosto, e a outra metade estava coberta por um óculos escuro, era inverno, mas não estava tão frio assim.

 Carol não entende o porque, mas aquele homem á faz lembrar de alguém. O homem passa por ela, e ela percebe que ele á está encarando por detrás dos óculos.

Segue o seu caminho, mas com aquele misterioso homem na sua mente.

Chega no hotel, mesmo com tanto pouco tempo ali, já havia feito amizade com a recepcionista, que por sinal, era um amor de pessoa.

 Á cumprimenta e sobe as escadas até seu quarto, que dividia com suas outras duas amigas, Evy e Fran. Abre a porta e dá de encontro com Evy.

- Onde você estava garota ? Ficamos te esperando á mó tempão. Nós estávamos pensando em ir comer alguma coisa naquele restaurante aqui em frente, que dizem ser excelente.

- Oi né Evy. Claro, vamos sim. Não agüento mais ter que comer só a comida daqui do Hotel.

- Cah, o que você tem ? – pergunta Fran – você está com uma cara de assustada.

- Ah não é nada não Fran, só estava andando e dei de cara com um homem todo coberto, e ao olhar pra ele, me veio na cabeça o Bill. Acho que tive essa impressão por ele ser alto e usar roupas parecidas com as do Bill.

- CAH VC TEM CERTEZA QUE NÃO ERA ELE ?

- Evy, o que diabos o Bill ia estar fazendo em São Paulo, se ele e os meninos estão de férias ?? Calma garota shaushauhsa.

- Vocês duas tão precisando urgente ir pra um psiquiatra. Onde já se viu, a Carol encontra um cara e pensa que é o Bill e a Evy quase enlouquece com a idéia deles estarem aqui em Sampa. Meu deus, parem de pensar em Tokio Hotel.

- Fran, é impossível parar de pensar neles, se parássemos, seria como parar de respirar, como arrancar nosso coração. Seria como morrer. – disse Carol.

Depois do almoço no restaurante em frente ao hotel, Carol e as garotas voltam para dentro do hotel.

- Garotas, vão indo sem mim, vou pegar um pouco de chocolate ali na padaria, eu to precisando urgente de açúcar no sangue. – disse Carol.

- Ta bom Cah, trás pra gente também. – Falaram em coro as outras duas garotas.

Carol atravessa a rua, anda pela calçada da praça, e sente uma sensação estranha, como se alguém a tivesse observando. Olha para todos os lados, e a única pessoa que está por ali, é um homem, totalmente escondido e absorto no jornal.

 Vêm na cabeça de Carol a imagem daquele homem que ela encontrou de manhã.

“ Pára Carol, pára de pensar nesse homem, meu deus, era só um homem andando, não era o Bill Kaulitz, o homem da sua vida. Eu sei o que ta acontecendo, é falta de chocolate, isso sim. “ – pensa Carol consigo mesma.

Ela entra na padaria, compra o chocolate e sai. Voltando ao hotel, ela vê o homem do jornal ainda está lá, ela sente como se ele estivesse se escondendo atrás daquele jornal, e não o lendo.

 Atravessa a rua e sente a mesma sensação que está sendo observada, ignora a sensação e volta á seu quarto.

 Quando estava no meio do corredor, veio um mensageiro do hotel, com um ramalhete de rosas vermelhas E-N-O-R-M-E.

Carol ficou imaginando para quem seria aquele buquê lindo, imaginando quanto amor estaria significando casa rosa daquelas.

Foi quando o inesperado aconteceu, o mensageiro entregou o buquê para Carol, que ficou completamente abobalhada com esse fato.

- Ai meu deus, é pra mim ? Quem mandou ?

- Não sei senhora, eu só entrego. -Falou isso e saiu.

No buquê tinha um cartão. Carol queria saber logo quem seria o louco que havia mandado esse buquê maravilhoso. Mas ainda não era hora da Carol conhecer o seu admirador secreto, ou podemos dizer, mascarado ?

No bilhete dizia somente :

“ Como pode existir alguém com esse olhar ?“