Apenas Amizade? escrita por Carol Mellark
Notas iniciais do capítulo
Mais um capitulo...espero que gostem
As duas horas passaram como se fossem jatos, seguimos até a imobiliária e vimos ele saindo, já havia começado a escurecer, GD desligou os faróis do carro dele e começou a seguir, seguimos até uma antiga loja que estava começando a me dar medo, vimos ele parando e levando uma maleta para dentro da loja abandonada, vimos alguma coisa cair da mala, fomos até a tal, saímos do carro.
– É uma nota de cem dólares - disse GD
– Isso está me parecendo um cassino ilegal... que foi proibido - disse Dara.
– Posso ligar para a polícia? - eu perguntei
– Vamos para o carro, daí você liga!- mandou GD - porque caso descubram que estamos aqui, fugimos - continuou ele
– Ok
Fomos até o carro, e comecei a ligar, quando começou a chamar dei o telefone para Dara, que colocou no viva-voz, para nós escutarmos o que iriam falar
– Departamento de policia, quem fala ?
– Aqui é Sandara, e eu queria fazer uma denúncia de um cassino ilegal, mas não tenho certeza que é um cassino, um homem veio até aqui com uma mala cheia de notas de cem dólares
– Onde é o local?
Dara explicou certinho, e logo a policia veio, sem as sirenes ligadas, pois pedimos para não fazer barulho. Quando eles chegaram alguem chutou o senhor Yasurico para fora, e começaram a gritar
– Você nos trouxe o dinheiro errado!! nós pedimos o dobro disso!
– Eu ainda não consegui o resto, eu juro que pago a vocês
O senhor Yasurico estava sendo chantageado e não poderia fazer nada, coitado ele já é um senhor de idade, como os traficantes de hoje em dia são malvados
– Parados! - a policia gritou
Os traficantes olharam para os policiais e começaram a trocar tiros, eu, Bom, Minji, GD e Dara ficamos escondidos atrás do carro, para não levarmos tiros, vi o senhor Yasurico se arrastando, eu tinha que fazer alguma coisa.
– Fiquem aqui vou pegar o senhor Yasurico - eu disse, começando a me levantar mas GD segurou minha mão
– CL, fica aqui, você pode ser atingida por uma bala perdida.
– Não estou nem ai!
Olhei para trás e vi Bom
– O que está fazendo aqui?
– Vim te ajudar!
Fomos até o local onde o senhor Yasurico estava e o ajudei, Bom pegou a mala de dinheiro dele, e voltamos para a segurança, no caminho CL foi atingida na barriga, Dara falou para o senhor Yasurico entrar no carro dele e ir embora junto com a gente.
– Eu não estou conseguindo andar direito - disse CL, num tom que ninguém ouviu.
Ela se encostou na parede e foi escorregando até o chão, que estava coberto de neve
– CL, vem, o que está fazendo aí?
Perguntou GD ele percebeu que eu estava com a mão na barriga, e veio até mim, pegou minha mão e viu que estava suja de sangue, e que estava meio ofegante, ele me pegou no colo e levou para o carro, nós estávamos indo a caminho do hospital, GD ficou atrás comigo, Dara dirigia e o senhor Yasurico no carro dele junto com Bom e Minji. GD colocou minha cabeça no colo dele, eu estava com os olhos semi-abertos.
– Que droga CL, eu falei que você tinha que ficar em segurança! - gritava GD
– GD, gritar com ela não vai resolver nada! - esbravejava Dara, que me defendia.
Chegamos no hospital, me colocaram numa maca, me levaram para a sala de emergências, depois não vi mais nada.
(momento suspense)
Quando acordei estava num quarto grande, não conseguia me mexer direito, olhei para minha barriga e vi um curativo. Dara percebeu que eu acordara.
– CL você está bem?
– Acho que sim....faz muito tempo que estou aqui?
Bom, ao escutar minha voz, veio correndo até minha cama respondendo minha pergunta.
– Não, umas 5 horas.... talvez!
– Demorou para tirar a bala?
– Não, apenas uns 10 minutos, o resto você ficou apagada - disse Minji.
– Onde está todo mundo?
– Estão na cantina, vou chamá- los - disse Dara.
–Tá...
– Nossa, eu fiquei tanto tempo assim apagada? Duro que eu não tava dormindo, eu estava desmaiada, e não lembro de muita coisa que tinha acontecido antes de eu ter sido atingida.
– Pois é CL, nós achamos que você ia morrer!
Bom tampou a boca de Minji...
– Não é verdade, ela estava só brincando - disse Bom.
– Mas Bom foi você quem falou isso!
– NÃO FOI EU QUEM DISSE ISSO!!!!
Assim que ela terminou a frase, GD veio correndo até meu quarto, ele veio tão rápido que sem querer passou reto pela minha porta, mas, em instantes, voltou!
– CL, que bom! você está bem?
– Estou melhor, obrigada.
Ele sorriu, logo depois Dara veio ajudando o senhor Yasurico a andar, bati no GD com um pouco de força
– Aí! - ele colocou a mão onde eu bati.- O que eu fiz?
– Seu egoísta! Nem para ajudar o senhor Yasurico!
– Desculpe CL, é que eu só tenho olhos para você - ele ficou olhando nos meus olhos, desviei meu olhar, porque não conseguia olhar diretamente para os olhos dele, senão eu ficava sem jeito.
– Com licença, interrompendo o casal novamente - disse Dara.
– CL, obrigado por salvar minha vida daqueles traficantes, estou grato a você, e desculpe por ter te cobrado a casa, agora que os traficantes foram presos não precisa mais comprar a casa.
– Eram essas desculpas que eu estava esperando - Disse GD baixinho, mas eu escutei e bati nele de novo.
– GD, seu sem educação!
– Ai, tá parecendo minha mãe!
Todos demos risadas.
–Ah! senhor Yasurico, você deve agradecer a minha amiga, Sandara Park, graças a ela descobrimos que o senhor estava em perigo.
Dara assustou quando escutou seu nome, mas sorriu.
– Ehhh, viva a Dara!!!! - disse Bom.
De manhã, me deram alta e eu fui para casa com o GD.
– Vamos comemorar!!!! - disse GD se jogando no sofá.
– GD! primeiro: não se jogue no sofá, se quebrar você vai comprar outro, ok. E, segundo: você vai deixar eu aqui que mal estou conseguindo entrar na porta?, e , terceiro: comemorar o que?
– Espere aí, fala uma coisa de cada vez!
Suspirei sem paciência, e quando eu ia começar a falar ele veio até mim, e me pegou no colo.
– Brincadeira boba! - brincou ele e continuou - eu lembro os três que você me falou, só estava te provocando
Sorri.
– Você e essas brincadeiras!
Ele me colocou deitada no sofá, e se sentou do meu lado.
– Você não vai fazer nada até se recuperar totalmente, entendeu?
– Mas você vai fazer tudo?
– Sim.
– Não, eu não gosto que as pessoas façam tudo para mim.
– Mas essa semana vai ser assim.
Me encolhi no sofá, cruzei os braços e fiz cara de brava, ele começou a dar risada.
– Qual é a graça?- eu perguntei ainda irritada.
– Você está parecendo ter uns 4 aninhos.
– Hum...
Comecei a olhar fixamente para a parede, e nem percebi que GD estava falando comigo, até que ele colocou a mão na minha coxa e deu uns tapinhas.
– CL?
– Ah, desculpa, viajei - sorri.
– O que quer comer?
– Nada, estou sem fome.
– Como nada? Não pode ficar sem comer.
– Ah! Não estou afim agora, mais tarde eu como...
– Tá bom.
GD foi até a cozinha, e preparou seu prato, e se sentou ao lado de CL, e ele tinha feito a comida favorita dela, que era simples mas muito gostosa, macarrão com molho misto (branco e vermelho misturados). Ele começou a comer, fingindo que eu nem estava ali, até que CL falou
– Você esta fazendo isso de propósito? Para eu comer, não é?
– O quê? Estou fazendo o quê? - disse ele enquanto comia o macarrão
– Você fez minha comida favorita, só para eu comer, mas não vai adiantar, não! Eu estou sem fome.
– Tá bom!
– Pára com isso!
– O quê?
– Ficar fazendo vontade em mim!
– Eu não estou fazendo nada! - disse ele dando risada - Você quer comer agora?
– Agora vou, né! Culpa sua!!!
– Minha culpa? Tá, vou pegar um prato para você - disse ele se levantando.
Ele voltou com um prato cheio de macarrão, arregalei meus olhos quando vi aquele prato enorme.
– Eu não vou comer tudo isso! - batendo um sentimento de culpa, pensando no meu eterno regime.
– Eu sei, é para nós dois!
– Nós dois?
– Ou, não quer que eu coma junto com você?
– Não, não tem problema mas... - olhei para ele, que nem prestava atenção em mim.
– Olha o aviãozinho - disse ele apontando o garfo na minha direção.
– Jiyong - comecei a dar risada - Eu sei comer sozinha.
– Eu sei que você sabe, mas eu disse que hoje você não vai fazer nada para se esforçar.
– Comer não é se esforçar!
Ele me olhou, ficamos em silêncio e ele fazia umas caretas, algumas me encarrando, outras ficando vesgo, até que eu quebrei o silêncio, dando gargalhadas, e quase caindo para fora do sofá
– Chaerin Lee, me obedeça e coma seu macarrão - brincou ele me fazendo dar mais gargalhadas ainda.
Eu comecei a parar de rir.
– Passou seu ataque de risos? - comecei a dar risada de novo - É hoje!!! - disse ele olhando para cima.
Depois de um tempo CL parara de rir, e começara a comer, ele insistiu que queria dar comida na sua boca, que tentava inventar desculpas, mas não conseguia.
– Depois quando eu ficar melhor, nós podemos ir no parque central? Deu vontade de lembrar do passado
– Nós vamos daqui duas semanas, se a neve tiver passado, mas pelo que vi a neve acaba em uma semana
– Mas duas semanas?!?
– É, você tem que se recuperar totalmente.
– Você é muito mau, mau e chato, mau de mais! - eu disse como se tivesse 4 anos!
– Acredite, é para o seu bem!
Me mexi para ajeitar meu corpo que estava de mal jeito, senti o corte se abrindo um pouco
– Ai - reclamei de dor.
– O quê foi?
– Doeu um pouco - coloquei a mão em cima do curativo.
– Deixa eu ver se aconteceu alguma coisa.
Ele levantou minha blusa, e mexeu no curativo, que doeu um pouco mais.
– E aí doutor? eu estou bem? Vou sobreviver - brinquei
– E como eu disse, vai ter que ficar de repouso, e sem fazer muitos movimentos bruscos, entendeu?
– Sim senhor!
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