The Years Went By And I Still Loving You escrita por Evellyn France, Prouvairee


Capítulo 21
Capítulo 21


Notas iniciais do capítulo

Oooooooooooooooooi!
EvellynUrie aqui!
Tínhamos combinado que a Ierowaay iria postar hoje, mas houve um probleminha então eu decidi postar por ela.
Demorei demais, né?
Desculpem de verdade, eu havia prometido que postaria sempre, mas meus pais me obrigaram a ir em um show do qual eu não gostei nada -.-
O capitulo tá uma bostinha, mas fazer o que... Está chegando o fim das férias deles.
Espero que vocês gostem!



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Eu e Brendon estávamos prontos para ir para a praia, mas havia um problema, fazia quase duas horas que a gente estava esperando o resto do povo. Brendon já estava perdendo a paciência, antes todos estavam prontos em menos de meia-hora, mas desde o aniversário de Ray, ninguém queria sair do quarto, eram quatro contra dois, pura injustiça com os solteiros.

– Ah! Chega disso. – Brendon subiu as escadas e parou em frente da porta do quatro do Ray e do Mikey, deu várias batidas fortes na porta, tão fortes que achei que fosse quebrar. – PORRA! SAIAM DAÍ! – Gritou. Ele ficava tão fofo quando estava bravo. Foi até a porta do quarto do Gerard e do Frank, fez a mesma coisa. – SAAAAAAAIAAAAM DAÍ SEUS IDIOTAS!

– Calma, Brendon. – Falei do andar debaixo, logo o vi descer as escadas.

– Vamos só a gente. – Falou e me puxou pela mão até fora da casa. – É chato andar com eles mesmo. – Suspirou. Começamos a andar em direção a praia.

Brendon ia falando algumas coisas, falava algumas coisas engraçadas até que um som vindo do meu celular interrompeu, tive que tirá-lo do bolso, era uma mensagem do Frank que dizia: “Por que não nos esperaram?O que vão fazer sozinhos na praia? Hmmmm seiii...” ri baixinho, aquele ser só pensava besteira. E respondi a mensagem: “Vocês são muito lerdos, Brendon perdeu a paciência e nós só vamos á praia, poxa.”

– O que era Ryan? – Brendon perguntou tentando olhar o que havia no aparelho, mas na mesma hora eu desliguei. – Não posso ver, é?

– Não... É que... Era mensagem da operadora. – Respondi rapidamente e ele me olhou desconfiado, afinal, ninguém responde a operadora!

Caminhamos um pouco, mas dessa vez ficamos em silêncio. Assim que chegamos á praia, deixamos nossas coisas perto de uma pedra e entramos na água.

– Você anda muito estranho. – Brendon disse me olhando de soslaio com um sorriso no canto dos lábios. – Anda me escondendo algo? – Sim, eu te escondo desde que tínhamos doze anos de idade.

– Eu? Não! Você é meu melhor amigo, eu conto tudo para você. – Menti cruzando os dedos por trás das costas. Ele apenas balançou a cabeça positivamente e continuou a brincar com a água.

Ele sempre arrumava um jeito para me fazer rir, o jeito dele é muito fofo. Frank já havia me dito que quando eu estou perto dele eu fico vermelho, isso não era boa coisa.

– Hey, Ryan, aquele cara ali ó... – Falou apontando discretamente para um homem careca, gordo e queimado pelo sol. – Ele parece o Patrick estrela... – Começamos a rir discretamente até que se aproximaram do homem várias garotas bonitas. – E veja só... Ele é rico. – Rimos um pouco mais alto.

– Para de zoar o homem, Brendon. Sem falar que a nossa risada não é nada discreta. – Falei tentando controlar minha risada, o que era difícil.

– Isso mesmo... Agora... Vamos subir ali naquela pedra que mais parece uma montanha? – Sugeriu me olhando desafiador. – Duvido você chegar antes que eu. – O quê? Ele estava duvidando a minha capacidade de escalada?

Naquela mesma hora lembrei-me do meu sonho. Aquele seria o momento por qual eu estava esperando? Balancei a cabeça tentando afastar aqueles pensamentos fantasiosos, estava na cara que aquilo nunca se tornaria real, nunca. E se dependesse de mim e minha timidez, ele nunca ficaria sabendo do que eu sinto por ele.

– Ryan? – Brendon perguntou me despertando de meus devaneios. – Tem alguma coisa de errado?

– N-não, nada. – Balancei a cabeça negativamente e corri para perto da pedra, ele foi atrás.

Fui tentando subir aquela pedra gigante, mas sinceramente eu nunca fui bom nessas coisas de esportes ou qualquer coisa do tipo. Brendon finalmente havia conseguido alcançar o topo, enquanto eu ainda estava ma metade do caminho, aquilo já estava me deixando estressado.

– Dá a mão aqui, to vendo que se eu for esperar vou dormir aqui em cima. – Falou em tom de deboche. Por que tudo ele tem que me zoar?

– Idiota! Devagar e sempre. – Falei pegando sua mão e finalmente conseguindo chegar ao topo. – Você não pode duvidar da minha capacidade, mas você sabe que eu sou...

– Lerdo? – Ergueu uma das sobrancelhas e me encarou com um sorriso.

– Não. Para com isso vai. – Empurrei-o com certa força e ele riu.

– Tudo bem, eu não posso falar nada... Tem muitas coisas que você sabe e que eu ainda não sei. E coisas que você é melhor do que eu. – Falou olhando para o mar.

– Uhum sei... – Olhei-o desconfiado e ele me deu um soco no braço.

– Não to mentindo não. – Falou arqueando as sobrancelhas. – Ah... Odeio quando duvidam de mim! – Estreitou os olhos e me empurrou com força para que eu deitasse sobre a pedra, aproximou seu rosto do meu e respirou fundo para falar algo. – Só que eu sou bem mais corajoso, concorda? – Falou com um sorrisinho sem dentes, eu apenas balancei a cabeça positivamente. Ele ficou um tempo apenas me encarando, minhas bochechas queimaram assim que percebi que ele olhava para os meus lábios.

– CARAMBA! – Ray gritou de baixo da pedra e Brendon se afastou rapidamente de mim.

– O que foi? – Brendon perguntou mau–humorado encarando Ray que estava segurando a mão de Mikey.

– Ray! Idiota! – Mikey deu uma tapa forte em seu braço. – Você não se manca mesmo, né?

– Podemos subir ou podemos sair daqui? – Gerard perguntou rodeando a cintura do baixinho que estava a sua frente.

– Subam. – Falei rindo. Brendon estava vermelho, acho que era algo tipo vergonha com raiva. – Para se ser tão estressado, Brendon.

– É! – Mikey disse sentando-se ao nosso lado. – Afinal, não estávamos interrompendo nada...

– Não, claro que não. – Brendon forçou o sorriso e todos começaram a rir. – Por que vocês demoraram tanto hein? – Perguntou.

– Ah, pensamos que vocês não quisessem a nossa presença, acho que estávamos certos. – Ray disse encarando Brendon com um sorriso malicioso.

– Claro que não, é muito bom que vocês tenham vindo, mesmo estando algumas horinhas atrasados para caralho... – Falei levantando para ficar sentado na pedra.

– Mas parecia que... – Frank ia falar algo, mas eu o interrompi.

– Brendon disse que tem coisas que eu sou melhor que ele e eu duvidei. – Expliquei.

– Ora, isso não explica o que vimos. – Ray olhou nos com um sorriso.

– Nós estávamos brincando, idiotas. – Falei olhando para eles indignado. Tudo que acontece eles pensam besteira, não é só porque aconteceu com eles que vai acontecer com a gente. Por mais que eu quisesse muito. – Está anoitecendo, vocês querem ir para outro lugar? – Perguntei.

– Annnn... – Frank ficou pensativo. – Tem cinema aqui... – Falou e todos começaram a dizer que não, e inventar desculpas.

– Vamos ficar em casa então. – Mikey falou.

– Ficar em casa pode ser bom, podemos contar estórias de terror! – Ray disse fazendo uma cara de maníaco terrível. – O que acham?

Todos acharam uma boa idéia, como não tínhamos outra escolha, então fomos para a casa. Ficamos arrumando algumas coisas até escurecer para realmente ficar “assustador”, contar estórias de terror quando está claro não dá medo para ninguém. Sentamos em uma roda na sala, todos pareciam entediados, enquanto Mikey e Ray se olhavam com aquela cara de cúmplices, do mesmo jeito de quando eram apenas amigos, eles não mudam.

Ray começou a contar aquela merda de estória da Samara, por favor né!

– E nós trouxemos a fita. Alguém tem coragem? – Perguntou mostrando uma caixa que parecia mesmo de fita. – Venham, vocês estão com medo mesmo?

– Eu não. – Brendon tomou a fita de sua mão e colocou no videocassete que parecia que não era usado há anos. –Vamos assistir então.

Ficamos assistindo a fita, tinha aquelas mesmas cenas que apareciam no filme, nada de assustador. Assim que o vídeo acabou, nós continuamos com aquela mesma expressão entediada.

– Boa noite. – Ray disse se levantando do chão com um sorriso para lá de estranho. – E... Se o telefone tocar, não contem comigo para atender. – Pegou a mão de Mikey e subiu para o quarto. Eu, Brendon, Gerard e Frank ficamos nos entreolhando por um tempo até que decidimos subir para nossos quartos.

– Você não ta com medo não é? – Brendon me perguntou vestindo o pijama.

– Só até a hora que o telefone tocar. – Falei rindo. – Por favor...

– Eu sei. – Deitou-se na cama e eu fui deitar na minha. – Boa noite.

– Boa noite. – Não demorou muito, acho que eu tive apenas alguns segundos de sono até que ouvimos o telefone da casa tocar, abri os olhos rapidamente percebi que na mesma hora Brendon deu um pulo assustado da cama. – O-o que foi isso? – Perguntei com a voz tremula.

– Foi só o telefone. – Respondeu. Veio em minha direção e segurou minha mão. – Vamos atender. – Fomos andando de mãos dadas até a sala, assim que encostamos-nos ao telefone algumas luzes do andar se cima acenderam.

– Vão atender corajosos? – Frank disse com uma voz risonha, soltei a mão de Brendon e olhei com os olhos cerrados devido a claridade.

– Alguém tem que atender. – Falei.

– Oi Mikey. – Brendon disse com um tom de voz debochado segurando o telefone. – Acham que nos assustam?

– Pensamos. Vocês vieram de mãos dadas, deviam estar com medo. – Mikey falou descendo as escadas.

– N-nós não estávamos de mãos dadas. – Gaguejei e Mikey começou a rir.

– Ta, bom vocês não estavam, agora vão dormir. – Desligou a luz.

Voltamos para o quarto em silencio e fomos dormir.





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Notas finais do capítulo

Então??
Como está no fim das férias deles. Está próximo do fim da fic também... Mas ainda temos alguns... Seis ou sete capítulos pela frente, não se preocupem.
Reviews?