Spy escrita por Lee Rehsung


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Oieee essa é minha fic recente ^^ espero q gostem, tirei a idéia assistindo toublemaker xD



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Era segunda de novo, e pra mim, acordar segunda é um desafio árduo e trabalhoso. Virava de um lado para o outro da cama, e ainda não conseguia forças para levantar. Parei e olhei para o teto com a mão na minha testa, e lembrava da missão da noite anterior, era um desperdício ter que matar alguém tão jovem e bonito, pena estar abusando muito das drogas, poderia ter vivido por mais tempo, o problema de estar em uma organização movida por bens pessoais, é que morrem as vezes aqueles que realmente precisam morrer, e outros morrem por interesse de outros. Não lembrava como as coisas tinham ficado desse jeito, antes a organização era só para ajudar o governo a acabar com a máfia e coisas do tipo, mas agora, ela era quase totalmente comandada pelas máfias. Mas eu não posso reclamar, ganho um bom dinheiro com isso.

Finalmente consegui me sentar, e me levantei. Fui até a janela, e abri as cortinas, o dia estava lindo, sem nenhuma nuvem no céu, e o sol brilhava com toda sua força, a maioria dos dias no verão em Seoul era sempre assim, até parecia que o mundo era realmente um lugar pacifico e calmo, só parecia. Me troquei rapidamente, e sai do quarto. Olhei o relógio na sala, e eram 11:30, ainda tinha meia hora até ter que ir para a sede, fui até a cozinha e comi qualquer fruta que encontrei na frente, estava morrendo de fome, só depois de algumas mordidas descobri que era uma maçã. Olhei o relógio depois que acabei de comer, e eram 11:35, era melhor eu ir logo. Peguei minha bolsa e sai, trancando a porta com todos os aparatos de segurança que aquele prédio oferecia, impressão digital, senha e uma chave normal, ainda não entendia pra quê um raio de chave normal com tudo isso, mas se aumentava em 1% a segurança, então tudo bem.

Enquanto digitava a senha, ouvi a porta do meu lado ser aberta, mesmo a uns 5 metros de distância, o som daquela porta metálica abrindo era muito perceptível, então de lá saiu ele, éramos vizinhos a um ano, só trocávamos ois e tchaus envergonhados, aquele homem tinha alguma coisa que me encantava, além da boa aparência e elegância, ainda não sabia o que era, mas adoraria ficar uma noite na casa dele pra descobrir. Não olhei para ele, só terminei os últimos dois dígitos e fui em direção ao elevador apertei o botão e me encostei na parede, ouvindo ele chegar cada vez mais perto, até que conseguia sentir seu perfume amadeirado, olhei para ele e sorri.

- Bom dia- queria dizer seu nome inteiro, mas acho que seria estranho falar tudo isso.

- Bom dia! ele me respondeu animado também sorrindo.

- Pelo jeito o dia hoje será bom hein? e ri, tentando socializar um pouco, e o resultado disso foi deixá-lo vermelho, envergonhado. Do jeito que ele estava vestido iria a um encontro com uma mulher da nobreza, ou alguma reunião de negócios onde ele ganharia a proposta.

- Espero que seja mesmo. ele respondeu com aquele sorriso lindo, agora lembrava de outra coisa que me encantava nele, eu não sabia de nada dele tirando seu nome, não que já não tenha tentado antes, mas sua vida para mim era um mistério, o que me trazia muitas suspeitas, mas aquilo me excitava mais do que outra coisa.

A porta do elevador abriu, e ambos entramos, ele me dando passagem primeiro. No elevador ficamos totalmente em silêncio, as vezes trocando olhares discretos enquanto investigávamos um ao outro com o olhar. Agora tinha certeza que ele não estava indo a um encontro. Estava me segurando para não voar em cima dele e começar a beijar aquela boca carnuda que ficava me encarando pedindo para ser mordida. Depois de tanto ter que segurar meus impulsos no trabalho, me controlar naquele pequeno espaço estava sendo um desafio, então minha tortura acabou e a porta se abriu, saímos e fomos ambos para caminhos diferentes, só acenando para dizer tchau, agora talvez conseguiria me concentrar no meu dia de trabalho.

Peguei minha BMW série 5, aquele presentinho da organização, para eles, esse carro era uma pechincha, pra mim sempre foi meu sonho de consumo, e dirigi-lo era como estar no paraíso, cheguei à organização em um piscar de olhos, e deixei o carro na estacionamento. Entrei no prédio, e os dois seguranças armários me pararam.

- Bom dia Rebeca, bem, vamos começar? o maior de todos, sempre simpático apontou para a entrada.

- Claro Ruan, vamos a rotina de sempre, bom dia pra você também Dudu! ele apenas acenou com a cabeça, sempre concentrado em seu trabalho.

A rotina de baseava na impressão digital, identificador de voz e de pupila, e claro, a senha. Depois de tudo feito, Ruan sorriu satisfeito.

- Bom saber que você é você mesma, tenha um bom dia!- ele sorriu abrindo a porta, respondi com um sorriso, entrando.

Eram poucas as pessoas que andavam nos corredores, o que fazia parecer que não tinha ninguém no prédio, mas todos se concentravam nas gigantes salas, onde tinha reunião quase todo o tempo. Sabia exatamente para onde deveria ir, e rapidamente cheguei até a sala de Sara, e abri a porta, sabia que ela estava me esperando, não precisava bater.

- Bom dia chefona, gostou do meu trabalho de ontem? perguntei confiante, sentando na cadeira na frente de sua mesa.

- Sim, estou satisfeita, esse caso durou 9 dias pra você, demorou dessa vez. ela sempre tinha que ver o lado chato das coisas.

- Bem, mas pelo menos finalmente acabou, me diverti com ele, não pegava alguém tão novo a um tempo. respondia ainda lembrando de alguns momentos bons com ele.- as vezes é triste ter que acabar com alguém que ainda teria uma boa vida pela frente.

- É como dizem, ter dinheiro não quer dizer ter felicidade- ela comentou enquanto terminava de arrumar alguns papéis.- bem, já estou com a sua missão aqui, essa pode ser um desafio pra você. Dessa vez, a missão veio do governo, deve ser feita rápido e ainda mais discretamente que qualquer outra.- ela disse me entregando os papéis.

- E desde quando meu trabalho não foi assim? eu brinquei pegando os papéis e vendo a foto do alvo, travei.

- Acho que você sabe onde encontrá-lo não é? Sara me olhava séria.

- Ma-as, por quê? eu perguntava indignada, não acredito que meu alvo seria ele.

- Encontrará todas as informações de que precisa nos papéis, se me dá licença, tenho que ir até o grupo H, algum dos agentes deles está com problemas, homens......

Ela não esperou a minha resposta e simplesmente saiu, olhava aquele nome, Kim Jongwoon, e a foto. E pensava: Por quê?

Realmente, como Sara dissera, essa missão era um desafio. E me conformando, levantando da cadeira, pensei que tentaria aproveitar um pouco antes de terminar o trabalho.


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