Amor Entre Trevas escrita por Thatag33


Capítulo 7
Capítulo 7


Notas iniciais do capítulo

Mais um eu tao feliz escrevendo, voces nao tem ideia.
espero que gostem.
e obrigado pelos Reviews estou adorando.



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Pela decima vez eu olhava para o relógio as horas paresiam passar de presa, eram 1 hora da tarde no mundo humano e madrugada para mim, eu não consegui pregar os olhos. As senas da conversa com minha mãe ainda não paravam de rodar em minha cabeça.

Flash back

“Rose se acalme.” Minha mãe pedia novamente. Mas eu não conseguia. Eu só andava pelo quarto como uma louca. Eu não sabia como pensar racionalmente, a única coisa que me impedia de sair desse quarto agora mesmo e procurar por ele era o fato dele já esta vindo para cá.

“Por quê? Por que todos esses anos de mentiras? Tem uma parte de mim andando por ai. uma parte que eu nunca tive a chance de conhecer porque vocês nos queriam manter seguros? Seguros de que? Do mundo em que vivemos? Mais segurança que uma academia escolar cheia de Dharpir treinados e sendo treinados poderia fornecer? Não posso simplesmente concordar com isso.” Eu não estava gritando, mas minha voz esta alta para uma conversa sociável.

Eu não conseguia mais pensar, minhas palavras ficaram agarradas na minha garganta. Eu sempre quis ter uma vida normal, como uma guardiã normal. Que minha vida corresse risco no momento adequado e não a todo estante, e a ideia de poder crescer com um irmão cuidando mim era algo que eu sempre tinha sonhado. Alguém para brigar comigo por coisas bobas, alguém risse das minhas piadas mais sem graça. Alguém que eu pudesse cuidar esses anos todos que realmente fosse da minha família.  E essa possibilidade foi simplesmente arrancada de mim.

“Rose, por favor, me entenda eu não tinha como cuidar de vocês dois sozinha, não podiam saber que seu pai tinha filhos com vocês tão pequenos, não com o tipo de trabalho que ele tem. Decidimos que eu ficaria com vocês e seu pai com o Daniel. Você acha que eu queria não ter um dos meus filhos comigo? Deixar ele longe de mim por tanto tempo e só pode-lo ver uma vez por ano?”

“AI ESTA Guardiã Hathaway. VOCE AO MENOS SENTIA FALTA DELE. AINDA TINHA A VONTADE DE O VER PELO MENOS UMA vez POR ANO. EU FIQUEI CINCO . CINCO ANOS  sem TE VER. SEM SABER SE VOCE SE PREOCUPAVA COMIGO, como se quando você me encontrava demostrasse muito isso. O fato é você não o criou por que não tinha como. E qual é a desculpa para mim por que eu fui criada pela academia não por uma mãe.

Estávamos ambas chorando e nos encarando. Eu nunca imaginei ver um dia minha mãe chorar.

“Desculpe-me Rose.” Ela abaixou a cabeça. “realmente sinto muito.” E foi em direção à porta. Mas parou antes de sair. “Abe Mazur. Abe Mazur e Daniel Hathaway Mazur.” Foi isso que ela disse antes de passar pela porta e a bater.

Fim de Flash Back.

É. E aqui estou eu tentando achar um sentido nisso tudo. Eu iria conhecer meu irmão em poucas horas. Eu não sabia muito bem o que achar disso. Depois que minha mãe saiu eu liguei para Lissa e contei tudo a ela que ficou chocada, ela quis vir aqui, mas eu precisava de um tempo sozinho para pensar. Foi assim o resto da minha noite. Eu envolvida em pensamentos e as horas passando rapidamente.

Eram 9 horas quando eu estava terminando de me arrumar. Eu prendi meu cabelo em um rabo de cavalo alto, minhas roupas demonstravam meu estado de espirito preto predominava. Eu fui andando pelo campo praticamente vazio ate a pista de pouso. Acho que só eu estava acordada as 9:27 da manha de domingo.

Quando cheguei à pista um jato tinha acabado de pousar, mais o que me chamava atenção era um grande M na lateral do veiculo com uma serpente se enrolando nele.

Assim se abriram as portas do avião saíram dois guardiões. Logo atrás deles saíram duas figuras que eram tão diferentes quarto intrigantes. O primeiro aparentava ter uns 50 anos, trajava  um terno azul marinho perfeitamente ajustado e muitas joias, o que eu achei estranho, mas fazer o que. O outro era alto e vestia jeans e uma blusa social aberta com uma malha justa por baixo. Seu cabelo era escuro, mas com cor meio acobreada. E de algum jeito eu sabia quem ele era, eu senti isso em algum lugar dentro de mim.

Eu estava a uns três metros deles o que os fez logo me ver e se aproximar, o guardião que desceu atrás deles veio junto. Eles pararam na minha frente o primeiro a falar foi o cara barbudinho com o terno e joias exageradas, o que eu achei ser meu pai.

“Rose, não esperava te ver aqui.” Ele comentou com um sorriso ao qual eu não correspondi, permaneci seria, eu não estava muito a fim de conversa, não com ele pelo menos.

“Abe Mazur eu presumo.” Serio eu queria tirar aquele sorriso debochado com uma tapa.

“Sim minha querida Rose.” Seu sorriso se intensificou e ele apoiou sua mão no meu ombro. Olhei para sua mão e me voltei para ele e projetei minha voz mais ameaçadora.

“Se você ainda quiser ter um braço eu sugiro que o tire dai.” O desgraçado se afastou rindo. Que ódio. Eu parei de brincar quem com o velhote, meu interesse era no seu acompanhante. Ele me olhava intrigado e prendendo o riso.

“Sei que acabou de chegar, mas, podemos conversar?” fui direto ao ponto. Ele me encarou sorrindo lindamente, na verdade ele era lindo, e muito parecido comigo. Vocês já tiveram aquela duvida de como você seria em uma versão masculina? Eu tenho que dizer que eu seria extremamente linda. Eu não pude deixar de ficar olhando para ele durante um tempo e sorrindo juntos.

Ele estendeu a mão em minha direção em um convite. Eu a peguei.

“Vamos. Tenho muito o que saber de uma certa linda garota.” A voz dele era linda em um tom rouco que só perdia para a meu deus russo.

“Serio que isso funciona com suas garotas?” eu perguntei sorrindo.

“Com a maioria sim, eu me saio bem. Mas com você meus propósitos são outros. para onde vamos?” eu estava faminta. E para pontuar isso meu estomago roncou e ele riou abertamente.

“Que tal comermos alguma coisa? Eu estava ansiosa de mais para me alimentar.”

“Você conduz.” Ele disse.

Começamos a caminhar ate que ele é chamado.

“Daniel.” Mais eu velhote irritante.

“Cala boca velhote.” Respondi sem me virar. Ele rosnou.

“Vejo-te mais tarde velho.” Daniel respondeu também sem se virar. Continuamos andando.

“Ótimo sendo ignorado pelos meus dois filhos. Vão nessa nos vemos mais tarde.” Ele parece irritado.

 Entramos no refeitório que tinha algumas pessoas. Eu fui direto procurar algo que tivesse muito chocolate, e achei bombas. Peguei algumas e suco, ele optou pelo o mesmo. Nos sentamos em uma mesa perto da porta e começamos a comer. O silencio não era ruim, mas eu estava muito curiosa sobre ele.

“Fale-me de você. Onde você mora? Qual academia você frequentou? Quando é sua formatura?...”.

“Rose calma.” Eu me calei. “Uma pergunta de cada vez.” Nos encaramos e caímos na gargalhada. Eu fiquei com dor na barriga de tanto que eu ri, mais que coisa mais idiota rir da cara um do outro.

Eu olhei para o lado e Dimitri tinha acabado de sentar, ele me encarou com uma cara não muito boa. Hum Dimitri com ciúme, interessante.

“só um estante” falei com Daniel enquanto pegava o meu celular na bolso da bolsa, digitei uma mensagem para Dimitri.

De: R

Para: C

Encontro-te no ginásio as 3 tenho que falar com você. Va vestido para treinar.

Não se atrase só eu tenho esse beneficio.

Beijos. R

E olhei para ele quando ele estava pegando o celular do bolso. Ele olhou para mim depois de ler e concordou discretamente.

“O que você mandou para ele?” Daniel perguntou de repente. Eu me assustei.

“Ham?” eu estava meio perdida.

“Você mandou alguma coisa para aquele guardião ali, e ele concordou só isso. O que era?” eu não me importei por ele ter descoberto e nem por ter perguntado só não sabia como responder.

“Tudo bem.” Eu me virei para ele seria. “ é um pouco complicado mais se você vai começar a fazer parte da minha vida vai ter que fazer parte dos meus segredos, mas não posso te explicar agora. Digamos a historia é um pouco grande, e eu quero saber de você eu sei tudo sobre mim.” Eu disse sorrindo e ele achando graça.

“tudo bem vamos lá. Não sei por onde começar. Eu estudei em uma academia na Turquia. Formei-me há uma semana. Sei que sua formatura é amanha. Bom vim passar um tempo com você. Sei algumas coisas ao seu respeito, bom não muita coisa. Eu li seu histórico escolar, relatórios que sempre enviam ao Abe sobre tudo que você faz desde sempre, ele também me contou sobre a carta que você recebeu ameaçando você e seu mentor o que o deixou um pouco intrigado por terem envolvido ele também.” Como assim relatórios sobre mim? Esse velho é louco.

“ que relatórios são esses? E que direito ele tem para consegui informações sobre mim?” perguntei irritada.

“Rose eu acho que você não sabe bem quem o nosso pai. Os Mazur são considerados a 13ª família real. E só existe uma ramificação, que nos somos. Digamos que o Abe tem vários negócios pelo mundo todo e que eu venho aprendendo como lidar com isso, ele queria que você também fizesse parte disso. Na verdade eu sempre pensei que Rosemere fosse alguma namorada dele, ele sempre falava de você, e quando eu perguntava quem era ele dizia que um dia eu ia saber, nunca imaginei que seria uma irmã.” Ele disse se divertindo com minhas caretas.

“Parece que vocês se dão muito bem. Você não ficou chateado quando descobriu sobre mim?”

“No começo sim. Muito na verdade. Mas ele me explicou o motivo de nos ter separado. Era perigoso ter nos dois juntos. Eu fui ameaçado por varias vezes enquanto crescia Rose, ele me ajudou aliar com as mudanças constantes, o único lugar seguro era a academia onde todos os guardiões eram contratados dele. Eu passava muito tempo lá. Realmente era perigoso. Eu sei que você não se da muito bem com a mamãe. Eu não sei muito bem o que pensar sobre ela, eu só a via uma vez por ano.” Ele parecia perdido em pensamentos.

“Digamos que eu não tenha crescido com um apoio materno. Tudo o que eu fiz foi cuidar de mim mesma e da Lissa, o que eu tinha era ela e sua família, ate que tudo mudou e tivemos que viver por conta própria, teve que crescer rápido, mesmo ate para um Dharpir. Eu só não veja ela como uma mãe, como não consigo me ver com um pai. Descobrir você foi como saber que não estou só para segurar meu mundo sozinha.” Nos ficamos nos encarando.

“Rose, Daniel.” Eu não queria ver ela agora. Olhei para o lado. Janine Hathaway e Abe Mazur se aproximavam. “Podemos conversar?” ela perguntou.

“Eu não quero conversar agora. Tenho que ver a Lissa.” Respondi me levantando.

“Tenho certeza que a Princesa Dragomir vai ficar se você se atrasar um pouco quero falar com você.” Minha disse.

“ Acho que a pergunta seria se eu posso falar com você agora sem nos machucar mais. Com licença.” Peguei minha bolsa e sai dali. Passei pela por e comecei a correr ate o ginásio, estava passando pela porta do ginásio correndo quando esbaro em alguém.

“Rose, o que ouvi.” Ele era minha salvação. “Roza por que você esta chorando?”

“Como ela pode fazer isso comigo?” Eu acho que ele sabia que eu estava falando da minha mãe. Ele me abraçou e me levou para dentro.

roupa Rose(http://www.polyvore.com/sem_t%C3%ADtulo_13/set?id=40758685&.locale=pt-br)


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Notas finais do capítulo

tenho algumas surpresa para a rose.
mais só no próximo cap.
amanha em gente beijinhos.



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