Amor Entre Trevas escrita por Thatag33


Capítulo 31
Capítulo 31


Notas iniciais do capítulo

Gente!
O último.



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Grávida.  

Não sei que reação ter diante dessa notícia.  Com certeza choque. Choque foi a primeira reação, logo depois receio e até medo, como eu vou cuidar de uma criança? Me lembro da Melissa, era tão pequena, tão frágil, demorou uma vida pra eu ter coragem de pega lá, ela sempre parecia quebravel. Mas, além desses temores senti alegria, como seria ter um criança que fosse a cara do Dimitri e tivesse minha personalidade. Séria um desafio e tanto.

Me peguei diversas vezes naquele dia deslizando para a mente da Lissa, só para ver atrás dos seus olhos. Era incrível a visão. Todas aquelas cores entorno da minha barriga um segundo esquemas de cores lusia reluzente, uma cor tão pura e brilhante que trazia lágrimas aos meus olhos.

Passei a noite pensativa e com várias imagens passando pela minha cabeça, logo tomei uma decisão, faria o teste amanhã. Não que eu desconfiasse da veracidade do que havia visto, apenas queria que houve algo concreto, para fazer parecer mais real. Fiz o pedido pelo telefone de um teste de gravidez para ser entregue bem cedo pela farmácia mais próxima.

“ O que está fazendo? Ainda não dormiu?” Dimitri me assustou quando acordou. Me puxou para seu lado e me abraçou.

“ Perdi o sono.”

“ Aconteceu alguma coisa?”

“ Não. Nada aconteceu.Olha só  o sono vindo aí.” falei dando um enorme bocejo para enfatizar.

Ele me olhou por alguns segundos, me abraçou mais forte e encostou a cabeça na minha.

“ Então durma minha doce Roza” E eu adormeci.

Bem cedo na manhã seguinte me postei a porta esperando o entregador. Assim que ele chegou me retirei para o quarto. Sentei na cama com aquela pequena caixinha na mão. “ E se der negativo?” falei baixinho. “ E se ela se enganou?”

“ Quem se enganou com o que?” Dimitri disse a porta. O olhei assustada.

“ Rose o que está havendo?” Nada respondi. Ele entrou e se sentou ao meu lado na cama. Viu a sacola da farmácia ao meu lado e a caixa na minha mão.  “ Você está doente? Rose? Fala comigo.”

“ Calma camarada. Não é nada. Bom. Na verdade, é muita coisa.” Peguei a caixa e entreguei a ele. Ele a pegou, olhou, revirou. Deu para ouvir o estalo de entendimento quando ele compreendeu.

“ Você já fez?”

“ Ainda não. Mas o teste chamado Lissa deu positivo.” ele me encarou sem entender. “ As áureas. Ela consegue ver uma segunda áurea aqui.” disse apontando para minha barriga.

Ele ficou um tempo sem falar. Se abaixou na minha frente segurou minha cintura e ficou um tempo encarando minha barriga. Levantou minha blusa. Não sei o que ele esperava ver, mas o deixei procurar. Ele tocou minha barriga, passou a mãos por ela durante um tempo, quase como uma massagem, Fez cócegas e eu sorri. Ele focou nos meus olhos.

“ Quando ela te disse?”

“ Ontem”

“ Quando você ia me contar?”

“ Quando fizesse o teste.” ele fez uma careta. “ O que?”

“ Deveria ter me dito ontem.”

“ Eu sei. Mas…”

Ele se levantou e me beijou.  

“ Dimitri eu …”

Ele me beijou de novo.

“ Eu …”

Outro beijo, não resistindo mais me entreguei ao beijo, sentindo todo carinho que ele queria transmitir.  Depois de um longo tempo ele separou a boca da minha somente o suficiente para conseguir falar.

“ Faça então.  Vou te esperar aqui.” Me pegou pela mão e me pôs de pé. Me empurrou levemente em direção ao banheiro e voltou a se sentar na cama.

Fui caminhando e olhando para ele que me encarava com um leve sorriso brincando no rosto. Entrei no banheiro e fechei a porta, abri a caixa e li as instruções. Xixi  no palitinho, vamos nessa. Depois de 5 minutos eu sai do banheiro. Abri a porta e ele estava  sentado no mesmo lugar, com os braços apoiados nos joelhos e o rosto nas mãos.  Quando me viu aprumou o corpo e me indicou o lugar ao seu lado.  Sentei me e o entreguei o exame.

“ Positivo?” ele perguntou. Eu acenti. “ Positivo.”  Repetiu ele com um enorme sorriso no rosto. Me enlaçou em seus braços braços e me apertou contra seu peito. Ficou assim por um tempo. Do nada ele levanta, me puxa pela mão e me leva a pelo quarto em direção a porta e logo depois a escada, para e grita.

“ EU VOU SER PAI.” Todos que estavam lá em baixo se assustam e olham para ele.  “ EU VOU SER PAI” Ele repete, me  pega no colo e desce as escadas.  Eu olhei para quem estava ali, Cristian, Adrian, Daniel, meu pai. Somente Lissa não fazia cara de espanto, ela sorria tão  lindamente que fui obrigada a sorrir com ela.

Quando Dimitri me pôs no chão todos se levantaram para nos cumprimentar.

“ Parabéns, vocês serão os próximos trocadores de fraldas, e preparem seus narizes, sorte não  serem Morois, vai feder menos.” Cristian nos abraçou sorrindo.

Seguida veio Adrian. “ Vou te dizer  que você fica linda de rosa. Definitivamente é a sua cor. Uma criança, e a juventude enclausurada de um homem velho.” desconsiderei seu olhar vago e fiquei feliz pelo abraço.  

Meu pai parou na nossa frente e parecia muito sério e até um pouco aflito.  “ Rose. Como você pode estar grávida? Os dois são Dhampiers. É impossível. “ eu me aproximei e passei o braço por sua cintura, não avisa contado para ele tudo o que o Mason havia dito.“ Bom senhor Abe Mazur, foi um presente, dado a muito tempo por uma amiga.” eu sorri cúmplice para Lissa.

“ Está me dizendo que o bebê é realmente filho de dois Dhampirs?”

“ Sim. Eu estou grávida e Diminui é o pai. Vamos Abe, não pode ser tão difícil assim de acreditar já passamos por tantas outras coisas estranhas,.”

“ Mesmo assim. É incrível, mas  o que será essa criança?”

“ Ora pai. Será seu neto.” Ele aguardou pensativo por um instante, mas logo me abraçou. Se não fosse o Abe até poderia dizer que o vi emocionado.

Todos se juntaram a festa. Meu irmão pareceu contentíssimo com a ideia de um sobrinho, e já começou a traçar vários planos para quando a criança nascesse.

“ Ele vai ser o garotão mais forte que já existiu, vou leva lo para conhecer o mundo. E todos os tipos de garotas.”

“ E se for uma menina?” Provocou Cristian.

“ Bom.  Aí só vamos conhecer o mundo mesmo.”

“ Nada de garotos?” perguntei.

“NÃO” Responderam o tio e o pai.

A comemoração durou a noite inteira, todos estavam imensamente feliz. Mas uma coisa não saia da minha cabeça.

Meu filho seria de alguma forma diferente por nascido de dois Darmpirs? As preocupações do meu pai teriam fundamento? Resolvi esquecer isso por ora e curtir o momento tão feliz que nossa grande família vivia.  

 


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Notas finais do capítulo

Ainda vamos ter um epílogo. Pretendo continuat a estória em uma nova fic. Porém, mais para frente.



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