Acidental escrita por Bella Cullen


Capítulo 5
Capítulo 5


Notas iniciais do capítulo

Nem tudo é um mar de rosas.



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Uma semana se passou, passamos a virada de ano na casa dos Kaulitz, Tom sempre carinhoso comigo, quando eu o acordava de madrugada com desejo ele  ia atrás do que quer que seja que eu pedisse,  e sempre depois de comer eu tinha desejo do corpo dele, minhas tonturas passaram, ainda ando vomitando algumas vezes, mais nada demais,   mamãe e papai vinham me visitar sempre, eu estava pensando em ficar aqui com o Tom e dizer para eles voltarem para Berlim , pelo menos eu tenho certeza dos meus sentimentos, apesar de ele não ser muito sentimental ele parecia gostar de mim também. O resto da banda vinha nos visitar às vezes e zoavam o Tom dizendo que iria ter que trocar muita fralda, ele só fazia uma careta de nojo, eu podia me acostumar com aquilo, ele do meu lado, nosso filho ou filha e uma casa só nossa.

Um dia acordei cedo e Tom não estava na cama, vesti uma roupa e desci para a cozinha e só estavam Bill e Simone tomando café.

- Bom dia – falei me sentando numa cadeira, Bill que estava de boca cheia só acenou com a cabeça.

- Bom dia querida, dormiu bem¿ - perguntou ela me servindo um suco de laranja.

- Obrigada – falei tomando um pouco – Sim só alguns desejos de madrugada.

- E você comeu o que desejou¿ Mulheres grávidas tem que comer tudo que desejar ou isso pode causar sangramentos e até o aborto espontâneo – falou ela preocupada.

- Eu comi sim não se preocupe, na verdade eu queria pedir desculpas por acabar seus morangos – falei corando, eu andava tendo desejos sempre de morango com alguma coisa, manteiga, pasta de amendoim, um dia tive desejo de morango com brigadeiro, mais não era qualquer brigadeiro, era aquele feito com Leite moça e Nescau, Tom ficou louco quando eu comecei a chorar pelo telefone quando ele disse que não achava isso em lugar nenhum, então disse pra ele achar o meu pai que ele dava um jeito e pronto 3 horas depois eu estava comendo meu brigadeiro com morangos, só não sei onde papai arranjou e eu nunca perguntei.

- Não tem problema, tudo o que você quiser é só pegar ou então manda o Tom comprar – falei ela sorrindo.

- Posso até imaginar a cara dele quando você acordar ele de madrugada para ir atrás de alguma coisa estranha pra você comer – falou Bill fazendo uma carranca sonolenta arrancando risadas de nós por que era assim mesmo, Bill estava sem maquiagem, uma blusa branca e uma calça moletom, se não fosse pelo cabelo, os piercing e as tatuagens eu poderia confundi-lo com o Tom e isso me lembrou do sumiço dele.

- Cadê o Tom¿ - perguntei enquanto mordia uma torrada, Bill engasgou com o café e Simone olhou pra mim com uma cara confusa.

- Ele não está dormindo¿ - perguntou ela.

- Não, eu acordei e ele não estava na cama – falei começando a ficar preocupada.

- Estranho, ele nunca foi de acordar cedo – falou Bill, o resto do café passou em silêncio, a manhã passou se arrastando e nada do Tom chegar.

Eu estava deitada na sua cama quando ele entrou no quarto, ele não me viu a passou direto pro banheiro, ouvi alguns barulhos e a descarga.

- Onde você estava¿ - perguntei quando ele saiu do banheiro pegou o violão e se sentou na poltrona e começou a tocar algumas notas, ele se assustou deixando de tocar.

- Há, eu não tinha visto você – evitando olhar pra mim – Fui resolver umas coisas.

Quando abri a boca para perguntar que tipo de coisa, entrou uma brisa pela janela trazendo o seu cheiro, mais tinha alguma coisa errada, tava misturado com algum perfume doce, perfume de ... mulher.

- A julgar pelo perfume era uma mulher – falei através da garganta fechada, meus olhos começaram a arder e senti meu coração se apertar.

- E se for¿ O que você tem haver com isso¿ - falou ele olhando pra mim com indiferença, arregalei os olhos chocada com a sua atitude – Vai dizer que você pensou só por que você está grávida de um filho meu e estamos transando  a uma semana você acha que seriamos uma família grande e feliz.

Fiquei paralisada, meus músculos se contraindo como se recebessem um impacto. O rasgo em meu peito começou a se abri e a dor me tirou o fôlego.

Peguei  meu celular em cima do criado mudo e sai do quarto, ele nem me deu atenção quando sai, as lágrimas embaçaram minha vista enquanto tentava digitar o numero do meu pai, por isso não vi quando cheguei ao primeiro  degrau da escada e acabei rolando até lá embaixo, senti uma dor forte na barriga, pude ouvir vozes ao meu redor, forcei meus olhos a se abrirem e quando consegui só pude ver Tom no alto da escada me olhando preocupado, aquela preocupação me fez esquecer um pouco a dor no meu peito, mais então me lembrei das suas palavras e a sua indiferença e a dor voltou mais forte então eu apaguei.


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