Acidental escrita por Bella Cullen


Capítulo 25
Capítulo 26




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Eu não sabia como, mais eu dormi. Quando senti que estava acordada de novo a primeira coisa que eu tive consciência foi de um calor na minha mão ao que parecia, tentei abri os olhos mais parecia que estavam pregados, meu corpo estava dormente, o calor que vinha da minha mão direita era reconfortante, suave ... familiar.

Não sabia quanto tempo tinha passado, pareciam horas, dias e anos. Por curtos espeço de tempo o calor desaparecia. A primeira vez eu entrei em pânico, pude sentir meu coração correr mais rápido e ouvi um zumbido que eu nunca tinha percebido antes, mais então de repente tudo ficou escuro e eu não conseguia sentir nem a mim mesma, mais quando acordei o calor estava de volta.

Tempo passou e o calor sempre ia e voltava. Mais de repente alguma coisa começou a mudar, agora eu já não sentia o calor só na minha mão, mais no braço inteiro e ia subindo cada vez mais me deixando consciente de cada milímetro do meu corpo.

Não demorou muito pra eu perceber que o calor na minha mão era por que ela era segurada por outra mão, um toque forte e suave ao mesmo, um toque eu poderia reconhecer entre muitos outros. O toque da mão do Tom.

Com o máximo de esforço que uma pessoa possa ter, eu apertei a sua mão. Eu não podia ver, ouvi e nem sentir nada. Mais eu podia imaginar o sorriso em seus lábios carnudos, seus olhos brilhando mais que estrelas no céu na noite mais escura. Mais isso me esgotou mais do que eu pude aguentar e afundei na escuridão novamente.

Quando acordei de novo, senti uma grande mudança, eu já conseguia sentir, ouvir e com muito paciência eu consegui abri os olhos e ver as paredes brancas ao meu redor, uma televisão suspensa na parede, uma poltrona no meu lado e nela Tom estava sentado, dormindo com a cabeça escorada no meu quadril segurando a minha mão direita.

Abri a boca tentando chama-lo mais nada saia, eu tentava levantar mais nada parecia obedecer, e com a mesma técnica que eu usei para abrir os olhos conseguia mexer os dedos, mais mesmo assim ele não se mexeu.

Respirei fundo, mais isso foi uma péssima ideia por que parecia que eu estava me afogando, uma tosse seca escapou pelo meus lábios e eu gemi com a dor. Tom levantou assustado olhando pro lados em pânico, quando tossi de novo ele me olhou chocado e num impulso ele me abraçou apertado me soltando rapidamente como se eu queimasse sua pele.


– Meus deus ... Tessa – disse ele sem fôlego.


- Tom – tentei chama-lo mais ó consegui mais um ataque de tosse seca que fez meus olhos encherem de lágrima.


Tom correu até a porta gritando por um médico e logo o doutor Saul junto com o doutor Willian entraram correndo.


– Tessa calma – disse o doutor Willian – Respira e não tente falar.


Assenti devagar e respirei fundo. Um copo de água apareceu na minha frente e tomei um gole pequeno. A água aliviou a dor na minha garganta então continuei tomando.


– Minhas ... filhas – falei devagar.


– Elas estão bem amor – falou Tom numa voz cheia de adoração – São tão lindas.


– Eu quero ... vê-las – falei.


– Primeiro precisamos fazer alguns exames e depois você poderá vê-las – avisou o doutor Saul.


Tom sentou de volta na poltrona e segurou minha mão. Depois do que pareceu uma eternidade os exames acabaram.


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Notas finais do capítulo

Mereço reviews ... Hein.