Acidental escrita por Bella Cullen


Capítulo 2
Capítulo 2




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/178480/chapter/2

Passei o dia no quarto a noite quando papai chegou ele veio falar comigo, quando ele entrou no quarto corri para os seus braços e chorei.

Não fique assim filha, tudo vai ficar bem, conversei com a sua mãe e ela disse que vai apoiar você em qualquer decisão que você tomar – disse acariciando meu cabelo.

Sério, ela não vai tentar fazer nada contra a banda¿ – perguntei olhando em seus olhos azuis iguais aos meus.

Não filha – falou ele sorrindo – Ela disse que você está certa e que os outros garotos não tem culpa de nada.

Você não está desapontado comigo¿ - perguntei me afastando dele e voltando a deitar na cama olhando para o teto – O senhor estava tão animado que eu já vou terminar meus estudos e poderia ir pra faculade.

Ele sentou na cama, colocando minha cabeça em seu colo e me fazendo olhar pra ele.

Não querida não estou com raiva, claro que estou um pouco desanpontado, mais isso foi um imprevisto e é claro que assim que essa criança crescer um pouco você vai poder fazer faculdade – falou ele limpando as lágrimas do meu rosto, sentei de frente para o meu pai e o abraçei.

Eu estou com medo papai – falei.

De quê querida¿ - perguntou ele, me afastei e fui até a varanda e fiquei olhando a cidade de Berlim.

Da reação do Tom – suspirei e olhei para o meu pai – Apesar de ter sido só uma noite  eu ... e-e-eu acho que gosto dele.

Ele levantou e veio até e me abraçou, ficamos olhando a vista, os prédios gigantes, as ruas e casa já enfeitadas para o natal no próximos mês.

Não se preocupe querida se ele for a pessoa certa ele vai se sentir do mesmo jeito – falou rele.

Diga pra mamãe que assim que as aulas terminarem nos iremos para Leipzig se a história vazar na impresa não quero ningúem olhando torto pra mim na escola, vi uma entrevista da banda na internet e eles disseram que vão passar o natal com a mãe, passamos o natal em familia e no outro viajamos e que Deus me ajude – falei suspirando, meu pai me abraçou a saiu.

Os dias se passaram as unicas pessoas que sabiam da minha grávidez eram meus pais, minha avô, minhas melhores amigas, Bianca, Justine e sua irmã Layla, os pais delas, nossos pais são amigos e socios há 15 anos  e o médico da familia já que tive que começar a fazer pré-natal, com o tempo começei a usar roupas soltinha, mais não muito para não chamar a atenção, tinha alguns enjoos, mais nada muito exagerado.

Atodos se reuniram para o natal, seria no hotel Rynald, como meus  pais eram filhos unicos só vieram os pais do meu pai e a mãe da minha mãe, mamãe disse que seria melhor contar a todos a verdade para não ter confusões depois. Todos ficaram muito felizes com a noticia e queriam saber quem era o pai, mamãe explicou a todos a situação, só deixou de fora o nome, a única que ficou emburrada foi a vovô que disse que se soube que isso aconteceria não teria deixado eu sair aquela noite, mais depois acabou se rendendo a conversa sobre roupinhas, o sexo do bêbê essas coisa todas de mãe.

Depois de cinco horas de carro chegamos a Leipzig, eram nove da noite, então deixamos para ir a casa dos Kaulitz no outro dia, ficamos no hotel Pirelli que tinha na cidade, ficamos em um quarto simples,  o hotel estava lotado, sendo dono papai ficaria no melhor quarto  certo¿ Errado, nos sempre fomos muito humildes apesar de ter muito dinheiro, mais ser humildes não quer dizer que somos idiotas, papai só pediu para tirarem todas as coisas com cheiro de lavanda, por que me dava enjoos, naquela noite eu dormi com meus pais. Quando eu era pequena eu costumava dormir com meus pais as vezes, eu pensava que tinha um bicho embaixo da minha cama, depois que eu cresci eu parei com isso, mais uma vez ou outra bate uma saudade e eu vou ao quarto deles e deito no meio dos dois.

Tá pronta filha¿ - perguntou papai quando estacionou em frente  a casa dos kaulitz, a casa era cercada por um muro alto coberto de plantas e portões de ferro.

Não – suspirei - Provalvente nunca vou estar então é melhor acabar logo com isso.

Saimos do carro, papai sempre estava por perto, podia não ter muitos enjoos, mais tinha muita vertigem e poderia machucar o bêbê se caisse de mal jeito, eu estava com um vestidinho rosa bêbê com uma faixa vermelha embaixo dos seios, minha barriga já estava aparecendo um pouquinho e eu ganhei 2 quilos com a alimentação que o doutor recomendou, meios seios estavam começando a crescer e eu me cansava muito rápido.

Sim – falou uma voz gentil de mulher pelo interfone, quando mamãe tocou a campainha.

Boa tarde, eu sou Belinda Pirelli e gostaria de falar com Tom Kaulitz – falou mamãe.

Pirelli, Belinda Pirelli a advogada¿ - perguntou a voz nervosa.

Sim senhora, é um assunto urgente – falou ela.

Ai meus deus o que esse garoto fez¿ – falou ela, ouvi um clique e o portão se abriu – Entre.

Mamãe foi na frente, depois foi eu e por último papai, tinha um caminho cascalho até a porta de entrada da casa, ela era branca, enorme colunas , estilo a casa branca em Washington, a garagem era separada da casa, ficava ao lado esquerdo da casa onde tinha 3 carros de diferentes modelos  e no lado esquerdo ficava um jardim lindo.

Chegamos até a porta e ela se abriu, revelando uma mulher de aproximada mente uns 40 nos, cabelos louros curtos, olhos castanhos, pele branquinha, ela devia ter 1,60 por ai.

Olá, entre – falou ela dando espaço para nós, mamãe passou primeiro, mais quando chegou na minha vez senti uma tontura tão forte que vi pontos negros na minha frente, papai que vinha logo atrás de mim me aparou antes que eu rolasse os degraus que tinha acabado de subir.

Tessa, filha¿ – perguntou mamãe preocupada, senti alguma coisa fofa embaixo – Toma bebe um pouco de água.

Depois que bebi um pouco de água me senti melhor só um pouco enjoada, estava num sofá, mamãe estava ajoelhada na minha frente, papai estava com a minha cabeça no seu colo e  a mulher estava em pé me olhando com uma cara estranha.

Tá sentindo alguma coisa filha¿ - perguntou papai.

Só um pouco de enjoo, eu quero me sentar papai – falei já que eu tentei levantar duas vezes e ele não deixou.

Querida fica deitada é melhor – falou ele.

Mulher grávida não pode ficar muito tempo deitada – falou a mulher  que estava em pé.

O quê¿ - perguntei arregalando os olhos.

Eu sei que você tá grávida querida e é do Tom – falou ela sorrindo – Ainda bem que você não é nenhuma golpista que só está atrás do dinheiro dele.

Há obrigada, eu acho – eu não sabia se aquilo era bom ou era ruim, papai me ajudou a sentar, mamãe sentou ao meu lado e segurou minha mão.

Espere aqui que eu vou chamar os garotos, há e se você tiver vontade de vomitar a cozinha é ali – falou ela apontando para a um outro comodo a esquerda e subiu as escada, quando ela se foi ficamos em silêncio não havia muito a ser dito, olhei ao redor, a sala tinha uma decoração aconchegante, suas paredes pintados de um azul bem clarinho quase branco, os moveis era de madeira, tinha várias fotos dos gemêos nas estantes, nas paredes, os sofás eram azul escuro com detalhes brancos e tinha uma escada e forma de meia lua que dava para o andar de cima.

Ouvia passos vindo do andar de cima, meu coração parou, ao ar fugiram dos meus pulmões minhas mãos começaram a tremer, mamãe apertou minha mão, olhei pra ela.

Calma, assim vai fazer mal pro bêbê – disse ela, respirei fundo tentando me acalmar, inspira e expira.

Não consegui olhar para a escada, olhei pra baixo escondendo meu rosto com o cabelo, me foquei na aliança da minha, pude ver por canto de olho três pessoas se sentarem no sofá a nossa frente.

Olá – falou papai – Eu sou Robert , essa é minha mulher Belinda e essa é a minha filha Tessa, nos temos uma noticia para dar a vocês.

Eu ainda não conseguia olhar pra cima, o que será que ele vai pensar de mim¿ Que eu sou uma aproveitadora, uma fã maluca que enganou ele.

Esses saõ meus filhos Tom, Bill e eu sou Simone – disse ela com uma voz gentil.

Prazer – falaram todos, menos eu é claro.

Bom isso vai ser uma surpresa pra você Tom, mais espero que você aja com responsabiliadade e maturiade – falou mamãe em seu  modo advogada.

Sim senhora – Deus escutar aquela voz grosa, sexy, fez eu estremecer da cabeça aos pés lembrando dos nossos beijos naquele dia que eu fui embora, queria sentir seu gosto, sua boca, queria toca – lo de novo, mais acho que seria impossivel depois que mamãe liberasse a bomba.

Minha filha está grávida e o filha é seu – falou mamãe curta e grossa, a sala ficou em silêncio por tanto tempo que resolvi encarar logo aquilo de uma vez, levantei a cabeça devagar e olhei para as pessoas a minha frente, Simone estava sorrindo, Bill e Tom tinham  caras identicas de incredulidade, quando Tom me viu sua expessão passou de incredulidade para raiva.

Você – falou com tanto odio que me encolhi para mais perto do meu pai – SUA  ... SUA OPORTUNISTA, VOCÊ DISSE QUE NÃO QUERIA MEU DINHEIRO, DISSE QUE SÓ TINHA FICADO COmIGO POR QUE ESTAVA BEBADA E ME ACHAVA  GOSTOSO, SUA ... SUA VADIA.

OLHA LÁ ComO VOCÊ FALA DA MINHA FILHA mULEQUE, ELA NÃO PRESCISA DO SEU DINHEIRO E NUNCA VAI PRESCISAR – Gritou mamãe indo pra cima dele, segurei seu braço impedindo ela de fazer uma besteira, por que concerteza ela faria.

Como não¿ É isso que vocês vieram fazer aqui não foi, pedir dinheiro, dá o galpe da barriga e arrancar tudo que puderem de mim – falou ele nervoso.

Ela não quer seu dinheiro Tom – falou Bill que estava calado durante a gritaria.

O quê¿ - perguntou ele peturbado com a atitude do irmão.

Você sabe quem eles são¿ - falou Bill indicando nossa familia.

Oportunistas que só querem meu dinheiro – falou Tom revoltado.

Tá mais facil você ser acusado disso – falou Bill calmo – Eles são os Rynald Pirelli a familia mais rica de toda Alemanha.

O quê¿ - falou Tom espantado olhando de Bill pra nós.

Não estou certo¿ - falou Bill.

Sim meu rapaz está você está certo, nos só viemos aqui comunicar a vocês e independente do que você dizer minha filha não vai fazer um aborto, se você tiver maturidade para assumir com as suas ações bom, se não tiver bom também , nós saimos por essa porta e vamos fingir que vocês nunca se conheceram - Tom estava chocado com as palavras do meu pai, seus olhos se fixaram em mim, desviei os olhos olhando para a aliança da minha mãe, não queria ver seu olhar de raiva dirigido a mim de novo, eu não suportaria.

Papai eu quero ir embora – falei ainda de cabeça baixa.

Sim também acho, você não dormiu bem essa noite, parecia que estava sentindo dor e você prescisa descansar – levantei ainda de cabeça baixa e segurei o braço do meu pai quando vi pontos negros de novo, papai passou os braços pela minha cintura , mais me desvencilhei dos seus braços e corri para onde seria cozinha e vomitei na pia, segurei firme na bancada para não cair, minha pernas estavam fracas, senti braços fortes me segurarem quando estava despencando em direção ao chão, lavei a boca, levantei o cabeça e congelei, era o Tom, me olhando com preocupação, não sei por que mais isso me fez começar a chorar, me agarrei mais forte a ele assim como ele me apertou mais contra seu peito, ensopei sua camisa com minhas lágrimas, quando me afastei olhei ao redor procurando meus pais mais eles não estavam na cozinha.

Desculpe ter chamado você daquelas coisas – disse ele com a voz grossa, olhei pra cima encontrando seus olhos castanhos que encaravam de volta , ele levantou a mão limpando as lágrimas da minha bochecha – E não se preocupe eu não abandonar você, vou estar do seu lado pro que der e vier.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Acidental" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.